Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI
Redacção

Redacção

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) publicou hoje (27 de Outubro) os resultados oficiais das eleições de 15 de Outubro e cometeu um erro básico. Isto não altera a vitória com maioria qualificada da Frelimo, mas altera todos os totais. Por exemplo, a CNE deixou de lado 131 593 votos a favor de Nyusi.

 

 O erro é que o número total de eleitores inscritos é atribuído a todos os círculos eleitorais, mas todos outros números apresentados pela CNE excluem os círculos de Africa e Europa. Apenas as 11 províncias de Moçambique estão incluídas. Assim, a afluência e eleitores às urnas foi de 51, 8% e não 50, 7 % como foi anunciado, e o total dos votos para Filipe Nyusi foi de 4 639 015 e não 4 507 422 conforme foi reportado na cerimónia oficial de divulgação dos resultados e nos documentos fornecidos pela CNE. (CIP)

Um novo ataque de um grupo armado no centro de Moçambique provocou ontem três mortos e vários feridos junto à estrada nacional 1 (EN1), principal via que liga o centro e norte do país, disseram testemunhas e autoridades. Um camião de carga e uma outra viatura ligeira foram atingidos por uma "rajada de balas", disparadas de uma colina, por homens armados ainda desconhecidos, em Ziro, entre os distritos de Nhamatanda e Gorongosa.

 

O ataque aconteceu numa zona próxima do local onde um polícia foi abatido, outros três amarrados e uma viatura de patrulha incendiada na última semana. Com as baixas registadas hoje sobe para sete o número de mortos em ataques na zona centro de Moçambique desde agosto.

 

domingo, 27 outubro 2019 17:35

CNE dá vitória a Filipe Nyusi

Confirmado. Filipe Nyusi é o vencedor das Vl Eleições Gerais. Filipe Nyusi venceu o escrutínio com um total de 4.507. 422 votos validamente expressos, o que corresponde, em termos percentuais, a 73 por cento.

 

A confirmação da vitória de Filipe Nyusi foi dada, na tarde deste domingo, pelo Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo Sau.

 

Esta conversa surge no âmbito do Festival de Teatro de Rua “Ku Phanda” que inaugura a 29 de Outubro. Com o apoio da embaixada de Espanha em Moçambique, a companhia de teatro “Fadunito” vem directamente da Espanha desenvolver uma parceria com o festival através de uma oficina, a apresentação de um espetáculo e uma conversa. A ideia de criar este festival surge da necessidade de se desenvolver actividades teatrais numa cidade onde as salas de teatro são poucas e não acessíveis para a população do subúrbio, criar empatia teatral na comunidade e gerar intercâmbio entre os grupos teatrais (nacionais e estrangeiros).

 

(28 de Outubro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)

sexta-feira, 25 outubro 2019 10:30

Música / Tributo a Djavan e Jorge Vercillo

Djavan, um dos mais aclamados músicos brasileiros será homenageado nesta apresentação. Das músicas mais conhecidas àquelas que fazem parte de sua história e repertório, onde clássicos como "Oceano", "Flor de Liz" e "Um Dia Frio" farão parte deste tributo que emocionará a todos que amam este grande poeta da música brasileira e ainda mais, os amantes dos ritmos latinos e do romantismo. Assim como Jorge Vercillo, grande nome da actual música popular brasileira com seus sucessos Monaliza e Final Feliz, dentre outras. Com o músico moçambicano Jesse Malunguissa e participação especial do actor brasileiro Expedito Araujo que ilustrará curiosidades, histórias e contará a poesia de suas composições criando um aspecto de interação ainda maior.

 

(29 de Outubro, às 18:30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

sexta-feira, 25 outubro 2019 10:24

Tertúlia / Cabeça do Santo: Como Nasce um Livro

Socorro Acioli nasceu em Fortaleza, a 24 de fevereiro de 1975. É Doutora em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense em 2010, Mestre em Literatura pela Universidade Federal do Ceará em 2004 e Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo. Seu primeiro experimento na literatura foi o livro "O Pipoqueiro João". O trabalho foi escrito e publicado quando tinha ainda oito anos de idade, pela Nação Cariry Editora, do cineasta Rosemberg Cariry.

 

(26 de Outubro, às 13Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

O Porta-Voz do Comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Sofala, Daniel Macuácua confirmou, nesta quinta-feira, 24, na cidade da Beira, o ataque protagonizado por homens armados na manhã da última quarta-feira, na região de Siró, na localidade de Matengo, no distrito de Nhamatanda, ao longo da Estrada Nacional número 1, onde há sensivelmente duas semanas ocorreu mais um ataque a uma viatura da transportadora Nagi Investment, que saía de Maputo com destino a Nampula.

 

Segundo Daniel Macúacua, homens armados que a polícia presume pertencerem à Junta Militar da Renamo (JMR), liderada pelo General Mariano Nhongo, é que terão atacado a viatura da marca Mahindra, que, na altura, era ocupada por quatro agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) que efectuavam patrulha.

 

Os sete dias do ex-banqueiro do Credit Suisse Group AG, Andrew Pearse, no “stand” no julgamento de Jean Boustani nos EUA concluíram com um ataque devastador à sua credibilidade.

 

Pearse é uma testemunha importante do governo contra Jean Boustani, acusado de pagar milhões de dólares em subornos vinculadas a 2 bilhões de USD em empréstimos a empresas pertencente ao Estado de Moçambique.

 

O Conselho Autárquico de Maputo prevê entregar, até Dezembro do ano prestes a findar, cerca de 10 mil Títulos de Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT). A medida visa, por um lado, conferir maior segurança na posse da terras às famílias beneficiárias e, por outro, minimizar as possíveis situações de conflito.

 

A informação foi tornada pública, esta quarta-feira, em Maputo, por Eneas Comiche, Presidente do Conselho Autárquico, durante a abertura da V Sessão Ordinária da Assembleia Municipal. De acordo com Comiche, já foram entregues, até ao momento, mais de três mil DUAT a igual número de munícipes dos Distritos de KaMavota, KaTembe, KaMubukwana e KaMaxaquene.

 

O mayor da Cidade de Maputo garante que pretendem, com a medida, reconhecer, formalmente, as ocupações existentes em áreas cobertas por instrumentos de ordenamento territorial, para o alcance do objectivo estratégico de melhorar a gestão do solo urbano, o ambiente e a qualidade de vida dos munícipes.

 

Sobre a gestão de resíduos sólidos, Comiche admitiu que o município continua a enfrentar constrangimentos de vária ordem, visto que existem munícipes e catadores que retiram o lixo dos contentores, espalhando-o na via pública, dando mau aspecto à cidade.

 

Por outro lado, Samuel Mudumela, Presidente da Assembleia Municipal, centrou a sua abordagem no velho problema da comercialização nos passeios. Sobre o assunto, Mudumela garantiu que se está ainda na fase da auscultação pública, garantido, no entanto, que já foram identificados 5.000 espaços nos mercados dos distritos municipais para albergar os vendedores informais. (Marta Afonso)

sexta-feira, 25 outubro 2019 07:07

Moçambique cai três lugares do Doing Business

Moçambique caiu três lugares no relatório Doing Business (2020) do Banco Mundial. A Guiné-Bissau é o único país de língua portuguesa que melhorou sua posição. São Tomé e Príncipe manteve sua posição, enquanto o resto caiu na classificação.  De acordo com o índice divulgado ontem (24) pelo Banco Mundial, a que "Carta" teve acesso, Guiné-Bissau melhorou sua posição no ranking do ano passado de 175 para 174, mas ainda permanece entre os 20 piores países para fazer negócios.

 

O índice atribuiu posições com base em indicadores como o tempo necessário para a criação de uma empresa ou a apresentação de declarações fiscais, a facilidade de garantir o fornecimento de electricidade e as reformas económicas lançadas no país. Entre os países de língua portuguesa, Portugal lidera a lista em 39º lugar, tendo caído 5 posições este ano, apesar de manter seus 76,5 pontos.

 

O próximo país lusófono mais bem colocado é o Brasil na 124ª colocação, 16 posições abaixo do ano passado, seguido por Cabo Verde, que caiu seis posições de 131 para 137. Logo depois chega Moçambique, em 138º lugar, três posições abaixo da 135ª posição que ocupava no ano passado.

 

Os restantes países lusófonos estão entre os 20 primeiros, com excepção de São Tomé e Príncipe, que ocupa o 21º pior lugar em 170º lugar (igual ao do ano passado). Angola, em 177º lugar (173º em 2019), Guiné Equatorial, que caiu de 177º para 178º, e Timor-Leste, em 181º lugar (178º em 2019) são os únicos lusófonos entre os dez países mais difíceis de fazer negócios, e complete a lista de países de língua portuguesa. (Carta)