Dulce Maria Passades Pereira
Moçambique pode ser pensado como sendo uma bela donzela ou um belo adolescente na fase da puberdade, com todas as suas mutações lógicas e (i)lógicas, conscientes e inconscientes, ou melhor, na fase da adolescência, diríamos que a donzela e o adolescente estão numa fase (i)rracional, com várias nuances e desempenhando vários papéis no seu quotidiano rumo a uma identidade que naturalmente não se quer linear e vertical, mas sim, complexa, curiosa, flexível, elástica, horizontal e diferente na sua diversidade.
Moçambique actual é palco e laboratório social à moda da Chicago School, isto é, é a grande peça teatral onde várias personagens desempenham os seus papéis, mascarados e mascaradas. Esta radiogradia não deve ser percebida e analisada fora do ethos comportamental e percepcional dos grupos. Ou melhor, o que significa para os grupos o que consumimos diariamente através das redes sociais?