Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

Redacção

segunda-feira, 30 setembro 2019 10:13

Exposição / “Aquilo que o corpo já esqueceu”

Aquilo que o corpo já esqueceu é a primeira exposição individual do artista moçambicano Luís Santos. Numa constante exploração de formas e linhas, influenciado pelos elementos naturais e arquitectónicos que o rodeiam, Luís Santos constrói organismos complexos que se estendem, cruzam, multiplicam, fecham e pulsam. Impressionantes pelo detalhe e pela agilidade técnica que entrelaça madeira com palha e ferro com cimento, as esculturas olham-nos como criaturas de um mundo fantástico e selvagem. Confrontam-nos com um sentimento de familiaridade e estranheza e, pedem pela nossa interação e pelo nosso olhar curioso.

 

(01 de Setembro, às 19Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)

segunda-feira, 30 setembro 2019 10:11

Performance / "Mabizana"

Performance de Idio Chichava com participação de Nandele Maguni e Enia Lipanga. Trata-se de uma proposta para portadores de deficiência visual.

 

(02 de Outubro, às 18:30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

segunda-feira, 30 setembro 2019 10:10

Cinema / L’effect Aquatique

Samir um dia fica loucamente apaixonado por Agathe, um salva-vidas. Para se aproximar dela, ele decide fazer aulas de natação. Mas a jovem percebe rapidamente que ele já sabe nadar e está perdendo o interesse por ele. Quando ela voa a Islândia para participar do Congresso Internacional de Nadadores Mestres, ele decidiu se juntar a ela, ainda cheio de esperança e amor. Duração: 83 minutos, Idioma: Francês com legendas em Português.

 

(30 de Setembro, às 19Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)

O Director-Executivo da Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS), Edson Chichongue, desafia os representantes do sector privado da União Europeia a apostarem na disseminação do Acordo de Parceria Económica (APE) com os países da África Austral, de modo a que os envolvidos tirem maior proveito, no processo de importação e exportação de produtos.

 

Intervindo na passada quinta-feira, na cidade alemã de Frankfurt, no Fórum de Troca de Experiências entre organizações da União Europeia e representantes do sector privado, a nível dos países da África Austral, no âmbito do APE, Edson Chichongue disse ser importante que todos estejam esclarecidos sobre os pressupostos da implementação do acordo.

 

“A disseminação deste acordo permitirá que os empresários não apenas saibam da sua existência, mas o apliquem na íntegra. Não queremos que seja mais um acordo, como tantos outros que já foram rubricados, sem que se traduzissem em benefícios para o empresariado, mais pela deficiência de informação que tanto o Sector Privado como os Agentes do Estado possuem. Portanto, é importante assegurar esta realização e encontrar, a nível dos Estados, um mecanismo de monitoria do funcionamento deste acordo, que é tão importante para empresários africanos interessados em colocar os seus produtos no mercado da União Europeia, assim como para os países da União Europeia que queiram colocar os seus produtos nos mercados da SADC”, frisou.

 

No evento, que decorre em simultâneo com o Fórum do Caribe (CARIFORUM), Chichongue ressalvou, ainda, que para o sucesso do acordo, os empresários devem elevar a qualidade dos produtos que colocam ao dispor, para que as trocas comerciais ocorram no nível desejado.

 

“É importante que, nesta abertura de importação e exportação de produtos, se criem capacidades para que os nossos produtos sejam competitivos, porque nem tudo aquilo que produzimos conseguimos esgotar no mercado nacional. Assim sendo, há sectores que podem ficar sufocados, portanto, é preciso ter algum cuidado”, advertiu.

 

Para elevar os mecanismos e a capacidade de produção global, o Director-Executivo da ACIS instou ao Sector Privado empresarial da União Europeia a fortalecer parcerias empresariais com os produtores nacionais.

 

“Foi importante referir que o nosso país tem um grande potencial para o crescimento das trocas comerciais entre a União Europeia e a SADC, temos portos para escoamento de vários produtos para muitos países abrangidos pelo APE, para além de que neste momento a nossa economia está numa boa fase de recuperação”, finalizou.

 

Refira-se que a ACIS participa no evento, na qualidade de maior associação empresarial em Moçambique, que representa os sectores Industrial, de Comércio e de Serviços. O Fórum terminou no passado sábado. (Carta)

Os utentes dos serviços de Identificação Civil passam a receber, a partir de amanhã, uma notificação por SMS para poderem efectuar o levantamento dos seus Bilhetes de Identidade (BI).

 

A novidade foi avançada, esta sexta-feira, pelo porta-voz da Direcção Nacional de Identificação Civil (DNIC), Alberto Sumbane, durante o habitual briefing semanal com a comunicação social. Na ocasião, Sumbane não revelou o valor investido e nem o nome das operadoras a serem usadas para a prestação dos serviços.

 

Segundo a fonte, a iniciativa visa reduzir o número de pessoas nas filas-de-espera e irá funcionar em todo o país. Entretanto, para o funcionamento pleno do aplicativo, Alberto Sumbane apela aos utentes a prestarem informações fiáveis. Explicou ainda que, neste momento, o sistema está na sua fase experimental. (Marta Afonso)

O Sistema Nacional de Educação revela-se ainda estar muito longe de incluir pessoas com deficiência. No entanto, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) diz estar a implementar algumas acções como é o caso da formação de alguns professores para reduzir o rácio professor/aluno para ultrapassar o problema, mas garante haver falta de fundos no momento.

 

Falando sexta-feira (27 de Setembro), em Maputo, durante o workshop sobre as alternativas para o financiamento na educação para pessoas com deficiência, organizado pelo Movimento Educação para Todos, a Chefe do Departamento de Educação Especial no MINEDH, Maria Maguan, garantiu que estão em curso preparativos para que nas turmas onde há alunos com deficiência haja no máximo 30 alunos e que os alunos especiais sejam no máximo em 16 por cento para dar tempo ao professor de interagir com aqueles que precisam de uma atenção mais especializada.

 

Entretanto, a activista Farida Gulamo garante que uma das formas eficazes para a integração da pessoa com deficiência no Sistema Nacional de Educação é a intervenção de toda a sociedade, incluindo o Estado e os parceiros de cooperação, tendo em conta que a educação para pessoas com deficiência abre as portas para a emancipação e inclusão destas na sociedade.

 

Porém, na óptica da activista social, estamos longe de implementar a educação para pessoas com deficiência, visto que o novo curriculum de formação de professores leva três anos, pelo que “só daqui a três anos o Sistema terá minimamente alguns professores em condições, pois, só agora é que os professores começaram a ser formados para educação inclusiva”.

 

Refira-se que, de acordo com o Relatório do Balanço Quinquenal do MINEDH, no ano lectivo de 2019 foram matriculados 76.843 alunos com vários tipos de deficiência no ensino primário e secundário, o que representa um crescimento em 19,8 por cento, pois em 2015 existiam 64.129 alunos. (Marta Afonso)

Dois mil e dezoito fica registado nos anais da história da estatal Empresa Nacional de Parques de Ciência e Tecnologias de Maluana (ENPCT) como mais um ano improdutivo. As demonstrações financeiras referentes ao ano findo, em 31 de Dezembro 2018, recentemente publicadas, revelam que a ENPCT registou 18 milhões de Meticais (Mts) negativos de lucro, contra 31 milhões de Mts também negativos do ano anterior, 2017, representando uma melhoria na ordem de 13 milhões de Mts.

 

Significa que depois de considerados vários custos, desde operacionais, financiamento, extraordinários, até aos impostos sobre o rendimento, a ENPCT ficou com uma receita negativa de 18 milhões de Mts, facto que denigre a performance económico-financeira da empresa.

 

Nas mesmas demonstrações, o Conselho Fiscal da empresa afirma que a ENPCT não apresenta uma estrutura económica e financeira adequada por não dispor de uma boa capacidade para uma possível liquidação das suas obrigações de curto prazo, pois, apenas consegue cobrir 77 por cento das mesmas.

 

Outrossim, “aproximadamente 96 por cento dos activos totais são financiados pelos capitais próprios, o que significa que a organização depende excessivamente dos capitais próprios para desenvolvimento das suas actividades. Todavia, a rendibilidade dos capitais próprios não está ao nível expectável do investidor, pois, em cada metical de capital próprio investido, os accionistas perdem quatro por cento, ou seja, a empresa não tem um elevado potencial de crescimento e de criação de valor acrescentado”, acrescenta o Conselho Fiscal da ENPCT.

 

Perante as constatações, o mesmo Conselho recomenda a empresa a identificar acções que garantam aumento das suas receitas para fazer face, no mínimo, aos custos operacionais. Recomenda também que a ENPCT processe os salários a partir de um sistema informático adequado e não por via de uma folha de cálculo Excel.

 

“Enveredar para reversão do cenário actual da entidade e elaborar um Plano de Negócios para servir de orientação no desenvolvimento das actividades planificadas”, conclui o Conselho Fiscal, presidido por Bruce Rodrigues.

 

Em balanço, consta das demonstrações financeiras da ENPCT que, no exercício findo a 31 de Dezembro de 2019, a entidade possuía um capital próprio de 407 milhões de Mts, contra 425 milhões de Mts registados no ano anterior. Consta também do balanço que a organização tinha no ano passado um total de activos de 423 milhões de Mts, contra 439 milhões referentes a 2017. Até ao fecho de 2018, a ENPCT detinha um total de passivos de 15 milhões de Mts, contra 14 milhões do ano transacto.

 

Após auditar a Infinity Consulting é da opinião que as demonstrações financeiras anexas reflectem, de forma apropriada em todos os aspectos materiais, a posição financeira da empresa.

 

Declarando responsabilidade, o Conselho de Administração da empresa composto por Flávia Edite e Manuel Dzimba diz no relatório, por seu turno, que com base em previsões e recursos disponíveis, a administração não tem conhecimento de qualquer razão que possa pôr em causa a continuidade da empresa num futuro possível. (Evaristo Chilingue)

Não há, para já, qualquer data para realização de eleições na Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM). O escrutínio tem por fito a eleição do novo líder máximo, bem como dos órgãos sociais da agremiação.

 

A confirmação deste facto foi dada na última sexta-feira (27) por Flávio Menete, actual Bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique, um dia antes da realização das eleições. O facto é que, no último sábado (28), os membros com a sua situação devidamente regularizada iriam, caso as eleições não tivessem sido adiadas, às urnas para escolher o novo Bastonário, assim como os novos órgãos sociais.

 

segunda-feira, 30 setembro 2019 06:49

FMF com prejuízo de 18 milhões de Mts em 2018

A Federação Moçambicana de Futebol (FMF), entidade reitora do desporto-rei no país, terminou o seu exercício económico de 2018 com um resultado negativo de 18.397.150,94 Mts, depois de, em 2017, ter encerrado as suas contas com um rendimento positivo de 7.067.142,93 Mts.

 

Os dados constam do Relatório e Contas da agremiação, apresentado na sexta-feira passada (27 de Setembro), durante a última Assembleia-Geral Ordinária do actual elenco, liderado por Alberto Simango Júnior.

 

Segundo a vice-Presidente da área da Administração e Finanças da FMF, Marta Mapilele, o resultado deveu-se à sobrecarga da agenda da organização durante o ano passado, em que se destacam os compromissos das selecções nacionais, em particular os “Mambas”.

 

De acordo com o Relatório e Contas referente ao ano económico de 2018, a que “Carta” teve acesso, concorreram para este desempenho da FMF os custos com o pessoal, que se fixaram acima dos 45.1 milhões de Mts negativos, o fornecimento de bens e serviços de terceiros no valor negativo de 76.6 milhões de Mts, as amortizações que chegaram ao valor negativo de 7 milhões de Mts e os gastos financeiros na ordem dos 2.3 milhões de Mts também negativos.

 

Curiosamente, os dados partilhados pela entidade reitora do futebol nacional revelam uma melhoria em alguns indicadores, comparativamente ao ano de 2017, destacando-se os gastos com pessoal e o fornecimento de bens e serviços de terceiros que saíram de 53.3 para 45.1 milhões de Mts negativos e de 81.08 para 76.6 milhões de Mts negativos, respectivamente. Aliás, o documento realça que houve uma redução de gastos e perdas na ordem dos 7 por cento, ao sair de 142.202.295,74 Mts para 131.566.882,21 Mts.

 

Também houve melhorias na venda de bens e serviços, em que a FMF conseguiu amealhar 3.4 milhões de Mts contra 1.3 milhão de Mts do ano anterior. Entretanto, comparativamente ao exercício económico anterior, a FMF não registou nenhum rendimento financeiro (em 2017 rendeu 32.6 mil Mts); viu as amortizações crescerem de 6.3 milhões de Mts negativos para 7.03 milhões de Mts negativos; os custos dos inventários vendidos ou consumidos afundaram até aos 177.100 Mts negativos; e os gastos financeiros saíram de 1.1 milhão de Mts negativos para 2.3 milhões de Mts negativos. No geral, o documento sublinha que os rendimentos e ganhos decresceram em ordem de 24 por cento de 2017 para 2018, tendo saído de um total de 149.269.437,67 Mts negativos para os 113.169.732,27 Mts.

 

Dívida cresce 174 por cento e FIFA reduz sua ajuda em quase 50 por cento

 

O Relatório e Contas apresentado na última sexta-feira revela que, até 31 de Dezembro de 2018, a “casa do futebol” tinha uma dívida de 25.962.047,05 Mts contra os 9.466.088,79 de Mts que a instituição tinha até 31 de Dezembro de 2017, representando um crescimento de 174 por cento. Do total da dívida, que inclui valores a receber, destaque vai para os 216.200 Mts que a FMF deverá receber dos seus devedores.

 

Por sua vez, o investimento de capital registou uma ligeira redução de 2 por cento, ao passar de 553.101.268 Mts, em 2017, para 544.680.571 Mts, em 2018. Os capitais próprios quase que não se alteraram ao registarem um valor de 539.293.345 Mts contra os anteriores 538.376.203 Mts de 2017. Mesma situação verificou-se nos meios circulantes que financeiros que saíram de 1.808.165,79 Mts, em 2017, para um saldo de 1.809.814,51 Mts.

 

Relativamente às comparticipações e patrocínios, o Relatório revela a redução dos patrocínios da Hidroeléctrica de Cahora Bassa de 22.7 milhões em 2017 para 21.6 milhões em 2018; do Fundo de Promoção Desportiva de 6 milhões, em 2017 para 4 milhões, em 2018; e da FIFA (Federação Internacional de Futebol) de 88.8 milhões de Mts para 46.4 milhões de Mts.

 

Auditor regista “desaparecimento” de 13 milhões da CAF

 

O auditor externo das contas da FMF, BDO, revelou, no seu parecer, que faltava a confirmação da CAF (Confederação Africana de Futebol) do montante de 13.061.940 Mts que enviou à FMF, em 2018; a certidão de quitação da Administração Fiscal e INSS sobre entrega do Imposto sobre o Rendimento da Pessoa Singular (IRPS) e contribuições da segurança social; e a falta de documentos de suporte do registo do valor de 229.250 Mts, referente ao capital social da FMF. Sublinhar que a CAF foi a única entidade que dobrou a sua comparticipação, tendo saído dos 6.3 milhões de Mts para os 13 milhões.

 

Marta Mapilele afirma que a confirmação do valor da CAF foi feita ao auditor, porém, na altura este já tinha fechado o seu Relatório, que devia ser enviado à FIFA. Diz ainda que aquando da chegada do novo elenco naquela casa, em meados de 2015, os trabalhadores não descontavam para a segurança social e nem pagavam ao fisco nacional, pelo que o auditor pediu a regularização da situação. Justificou ainda que a falta de documentos relacionados ao capital social deveu-se ao facto de a FMF ter sido criada, através de um Decreto, pelo que não foi apresentado o seu capital social. (Abílio Maolela)

Apesar da falta de confirmação por parte das autoridades moçambicanas e russas, fontes não autorizadas a nível das Forças de Defesa e Segurança (FDS), assim como pesquisadores independentes sobre a matéria, confidenciaram à “Carta” que Moçambique recebeu diverso material bélico para fazer face aos ataques que ocorrem na província de Cabo Delgado, desde o passado dia 05 de Outubro de 2017, tendo já produzido um número indeterminado de vítimas humanas, entre insurgentes, civis e militares.

 

As fontes ouvidas pelo nosso jornal revelaram-nos que o Antonov An-124, pertencente a Russian Air Force, com o registo RA-82038, saiu no passado dia 24 de Setembro da Síria com destino a Moçambique, tendo aterrado no Aeroporto Militar de Nampula no passado dia 25 de Setembro. Aliás, contrariamente ao que “Carta” e outros órgãos de comunicação social avançaram, a descarga do material aconteceu no Aeroporto Militar de Nampula e não Internacional de Nacala. Também está em curso um exercício titânico da inteligência para descobrir quem difundiu as imagens.

 

Entretanto, nossas fontes revelaram-nos que o Antonov An-124 transportava três helicópteros russos do tipo MI-17, que foram prontamente distribuídos por algumas áreas estratégicas para o controlo e combate aos insurgentes. De acordo com a fonte, um helicóptero foi destinado ao distrito de Palma, onde se encontram os mega-projectos de gás e uma das mais afectadas pela insurgência. Outro foi alocado à base militar de Mueda, onde estão concentradas as operações militares. O terceiro está no Quartel Regional de Nacala-Porto.

 

 

Refira-se que o material chega num período em que o governo moçambicano endurece o discurso em relação ao combate a este fenómeno, com o Presidente da República a pedir o ponto final à situação e o Ministro da Defesa Nacional a falar da eliminação do grupo, que só no presente mês já realizou mais de 10 incursões, em distritos como Macomia, Palma, Muidumbe e Mocímboa da Praia, tendo assassinado mais de 30 civis e militares.

 

Embora haja cepticismo quanto à intervenção do Estado Islâmico nos ataques, o facto é que a organização terrorista tem emitido comunicados em algumas plataformas, Twitter e Telegram, reivindicando os ataques e exibindo armamento bélico supostamente roubado às FADM.

 

Sublinhar que as aldeias Milamba, Pequeue, Natugo 2, Gaza, Namaneco e Mitacata, no Posto Administrativo de Quiterajo, Nagulue, Simbolongo e Nambija 2, no Posto Administrativo de Mucojo, todas localizadas no distrito de Macomia, aos poucos vão se tornando zonas fantasmas, devido à retirada da população. (Carta)