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Redacção

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O surto do Covid-19, como é designado o coronavírus, uma doença que teve seu epicentro na cidade chinesa de Wuhan, em Dezembro último, continua a espalhar-se pelo mundo, com maior incidência para a Coreia do Sul, Irão e Itália, onde, neste último país, já se confirmou, até terça-feira, a morte de 11 pessoas.

 

A situação está a criar, cada vez mais, preocupação das autoridades de saúde, com o Chefe que a China e o mundo devem reforçar a vigilância contra a nova cepa do coronavírus.

 

Até esta quarta-feira, 80.239 pacientes foram identificados com o vírus, em todo o mundo e 2.700 pessoas tinham perdido a vida. Afeganistão, Bahrein, Iraque e Omã entraram, até esta quarta-feira, na lista dos países que já registaram casos do Covid-19.

 

Aylward citou desafios, como a mudança de mentalidade em relação ao vírus, a abertura de comunidades à quarentena e ao isolamento, além de questões materiais para evitar a transmissão do coronavírus.

 

De acordo com a Agência de Informação das Nações Unidas, ONU News, Aylmard explicou tratar-se de um agente infeccioso, contra o qual ainda não existe vacina, pelo que “é preciso aumentar a vigilância e a prevenção para evitar mais contaminações”.

 

O médico, que liderou o grupo de técnicos do país e da agência da ONU que, nas últimas duas semanas, esteve na China, revelou que mais de 50 mil pessoas estão recuperando da doença, naquele país asiático, pelo que elogiou o esforço das autoridades chinesas.

 

Abordando a questão dos meios, o responsável destacou que as autoridades nacionais devem preparar leitos hospitalares, zonas de isolamento e respiradores para casos graves, facto que a China soube fazer durante todo este período.

 

Refira-se que a vacina contra o coronavírus só estará disponível em 18 meses, segundo garantias dadas, há dias, pelo Director-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. (Carta)

quinta-feira, 27 fevereiro 2020 08:01

Ameaça de fome em Manica

Mais de três mil pessoas estão em risco de fome na província de Manica, segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). Por um lado, a culpa é das chuvas fortes que têm caído este mês e devastaram plantações nos distritos de Mossurize, Sussundenga e Tambara. No distrito de Machaze, o cenário é completamente diferente: quase não chove desde o final do ano passado, e esta é uma época crucial para a produção agrícola.

 

Pita Muthisse, um camponês do distrito de Machaze, confirma que este ano "há muita fome".

 

Para já, só lhe resta aguardar pelas chuvas: "Para ver se as culturas lançadas podem reflorescer. Mas não sabemos se isso poderá acontecer". Uma medida tomada por este camponês é usar novas variedades de sementes "para ver se conseguimos alguma coisa", disse à DW África.

 

Sementes mais resistentes às intempéries

 

Telma Vilanculos, técnica distrital do sector agrícola, tem incentivado os camponeses a usarem sementes melhoradas para suprir a produção queimada pela seca ou engolida pelas chuvas.

 

"Estamos a ensinar os produtores a usar as sementes melhoradas, pois é de um curto ciclo e pode ajudar-nos. Daqui a três meses poderemos colher. Esta variedade também é tolerante à seca", afirma.

 

As famílias afectadas estão a recorrer à ajuda do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, que providenciou arroz, feijão, cereais, óleo alimentar e sementes.

 

Cremildo Quembo, porta-voz do INGC em Manica, diz que o governo da província alocou também bens não-alimentares e encomendou sementes para os camponeses que viram as suas colheitas destruídas, de modo a que não passem fome: "Os bens foram alocados aos distritos de Gondola, Mossurize, Tambara, Sussundenga e Machaze", disse.

 

A governadora de Manica, Francisca Domingos Tomás, apela à população para não baixar os braços e lançar as sementes, para combater a fome. "A nossa província tem condições climatéricas próprias para nós podermos produzir", garante Tomás. (D.W.)

Os Emirados Árabes Unidos ocupam a quinta posição dos maiores parceiros comerciais de Moçambique. Nesse contexto, dados divulgados ontem, pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), reportam que o volume de comércio externo entre o nosso país e aquele Estado asiático avaliou-se em 626 milhões de USD, em 2019.

 

Discursando durante o seminário de preparação da EXPO-DUBAI 2020, o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, foi omisso em relação ao volume registado ano antepassado, mas assegurou que a cifra reportada, em 2019, pode vir a crescer nos próximos anos.

 

Segundo o Presidente da CTA, do volume comercial registado no ano passado, o nível de importações foi de cerca de 551.8 milhões de USD, contra exportações no valor de 74.2 milhões de USD, resultando num défice comercial de cerca de 448 milhões de dólares, ou seja, que as importações são seis vezes maiores do que as exportações.

 

“Importa destacar também que os Emirados Árabes Unidos apresentam maior volume de Investimento Directo Estrangeiro em Moçambique, sendo que, em 2019, este ascendeu a aproximadamente 980 milhões de Dólares, o correspondente a cerca de 49% do total”, realçou Vuma.

 

Dirigindo-se à nova Ministra da Cultura e Turismo de Moçambique, Eldevina Materula, aos representantes do Governo dos Emirados Árabes Unidos no país, empresários, entre outros, o dirigente da CTA destacou que a Expo Dubai 2020, é uma inigualável oportunidade para a promoção de investimentos e parcerias em prol do desenvolvimento económico e da melhoria das trocas comerciais entre Moçambique e os Emirados Árabes Unidos.

 

Durante a exposição, Vuma apontou que o maior desafio que se coloca ao sector privado nacional é o aproveitamento das oportunidades que se irão criar para expandir as nossas exportações, principalmente dos produtos emergentes do rico potencial que o país pode oferecer àquela região.

 

“Da nossa participação, na Expo Dubai 2020, esperamos colher o benefício do incremento de parcerias empresariais e a promoção de Moçambique como destino privilegiado de negócios e melhorar a partilha das riquezas existentes entre os nossos países”, assinalou Vuma.

 

O sector privado moçambicano anseia também, pelo aumento do fluxo de comércio e negócios com os Emirados Árabes Unidos, incentivando maior aproveitamento das facilidades criadas no âmbito do acordo de dupla tributação existente entre os nossos dois países.

 

A Expo Dubai 2020 é uma exposição mundial que irá decorrer na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, no período de seis meses, a partir de 20 de Outubro de 2020. O evento realiza-se sob lema “Conectando Mentes, Criando Futuro”. (E.C.)

O início de produção e liquefacção do Gás Natural Liquefeito (GNL), na Bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado, arranca dentro de 24 meses, enquanto o Instituto Nacional de Petróleos (INP), que regula, fiscaliza e administra a indústria do sector desafia-se em vários domínios, desde técnicos até humanos.

 

Conferenciando, recentemente, em Maputo, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do INP, Carlos Zacarias, explicou que após o lançamento, em Janeiro passado, na Coreia do Sul, do casco da Plataforma Flutuante do GNL do consórcio liderado pela italiana ENI, na Área 4, segue-se o início da montagem dos módulos de superfície do empreendimento para o projecto Coral Sul FLNG.

 

Finda a montagem, “esperamos que no próximo ano a Plataforma seja rebocada para Moçambique, instalada e, em seguida, aconteçam os testes para que entre finais de 2021 e princípios de 2022, comecemos a ter a produção de gás e sua liquefacção”, acrescentou Zacarias.

 

Com o início de produção do projecto Coral Sul FLNG, com uma capacidade de liquefacção de gás natural de 3,4 milhões de toneladas por ano (MTPA) e cujo investimento é 7 mil milhões de USD, Zacarias reafirmou, na ocasião, o impacto económico do empreendimento para o país.

 

“Nessa altura, nós passaremos praticamente de um país pequeno produtor a nível regional, para entrar na lista dos grandes produtores e exportadores de gás natural. Isso a partir de 2022”, destacou.

 

Antes de falar dos desafios do INP, Zacarias lembrou que em implementação na Bacia do Rovuma estão também outros dois projectos, nomeadamente o projecto Mozambique LNG, liderado pela francesa Total. Esse projecto, que prevê arrancar em 2023, conta produzir 12,8 MTPA por ano, num investimento global de 23 mil milhões de USD. Na Bacia do Rovuma, está também o projecto Rovuma LNG, liderado pela americana ExxoMobil e ENI, com um investimento estimado em 23.6 mil milhões de USD e, a partir de 2024, prevê produzir anualmente 15.2 MTPA.

 

Perante esses projectos, dos quais um está quase a iniciar, Zacarias apontou que o principal desafio do INP, entidade governamental que regula, fiscaliza e administra a indústria é assegurar a sua implementação de acordo com cronograma e orçamento previsto.

 

“Nós não queremos passar por uma situação em que um determinado projecto prevê um orçamento total de cinco milhões de USD, por exemplo, mas devido a vários factores passa para 20 milhões de USD. Portanto, no final do dia, todos nós acabamos perdendo”, clarificou Zacarias.

 

Outro desafio que o INP enfrenta nas vésperas do início da produção dos projectos da Bacia do Rovuma é a capacitação dos recursos humanos afectos à instituição. “Com cerca de 80 colaboradores, maioritariamente jovens, é necessário treinar as pessoas, enquadrá-las devidamente, possibilitando a instituição que seja de facto um regulador com a competência necessária”, disse o PCA do INP.

 

Do rol dos desafios, Zacarias mencionou a necessidade de a instituição que dirige garantir que os projectos em referência contribuam social e economicamente para o desenvolvimento do país, para além dos quase 100 mil milhões de USD de receitas ao Estado previstas durante a vida de todos os três projectos.

 

“Temos o grande desafio de fazer com que esses projectos tragam uma mais-valia para o país, em termos de formação, emprego, envolvimento das empresas nacionais no fornecimento de serviços e bens”, afirmou a fonte.

 

Mesmo sem mencionar, o PCA do INP está ciente de que outro desafio é o Governo acabar com a insegurança protagonizada por insurgentes desde Outubro de 2017 em Cabo Delgado, o que leva as multinacionais a contratar seguranças privadas, facto que em última análise irá acarretar custos incalculáveis ao Estado.(Evaristo Chilingue)

O Comandante-Geral da Polícia, Bernadino Rafael, garantiu nesta terça-feira que as Forças de Defesa e Segurança estão “trabalhando duro” para restaurar a ordem pública e a tranquilidade em Cabo Delgado.

 

Ele garantiu isso quando falava para a imprensa em Nampula, com líderes da comunidade local, a quem apelou para dissuadirem os jovens de se juntarem aos insurgentes em Cabo Delgado, que aterrorizam distritos no  desde outubro de 2017.

 

"As nossas forças estão a para melhorar a ordem pública e a segurança em Cabo Delgado", enfatizou Rafael. "Pedimos às comunidades que avisem os jovens para não serem recrutados para as fileiras dos criminosos".

 

A Polícia acredita que os terroristas de Cabo Delgado, que são inspirados pelo fundamentalismo islâmico, estão secretamente recrutando membros nas províncias vizinhas. Rafael disse que "até agora pelo menos 250 jovens em Nampula foram neutralizados quando estavam a caminho de Cabo Delgado para se juntar aos insurgentes". (Carta)

quinta-feira, 27 fevereiro 2020 04:42

Raptores de Manish Cantilal no silêncio

O grupo de quatro desconhecidos que raptaram o empresário moçambicano, Manish Cantilal, há dez dias, no bairro Alto-Maé, ainda não se manifestou. Fonte próxima de Manish disse à “Carta” que a família e associados ainda não receberam qualquer exigência de valores em troca da sua libertação. Imagens de vídeo-vigilância captando o momento do rapto foram entregues às autoridades policiais. A família espera que as mesmas imagens podem ajudar na busca de pistas.

 

O grupo de quatro raptores, armados com uma pistola, intercetou Manish Cantilal momentos após estacionar na garagem da habitação e "de forma violenta" colocaram-no numa outra viatura", de acordo com as imagens de videovigilância.



Em 2014, o empresário foi detido por suspeita de envolvimento em raptos ocorridos nas cidades de Maputo e Matola. Acabaria por ser libertado sob caução cerca de um mês depois. Manish Cantial é sócio de um espaço de restauração inaugurado recentemente, o El Patron, na avenida Julius Nyerere. (Carta)

A Directora do Consórcio de Pesquisa e Análise de Terrorismo, a nível de África, Jasmine Opperman, revelou, na passada segunda-feira, 24 de Fevereiro, que o Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP), uma facção do grupo jihadista nigeriano Boko Haram, afiliado ao Estado Islâmico, voltou a reivindicar a autoria de mais um ataque na província de Cabo Delgado.

 

De acordo com a analista da Teologia Islâmica do Contra Terrorismo, esta foi a 25ª reivindicação a ser levada a cabo pelo grupo, que actua na zona ocidental do continente africano, concretamente no Burquina Faso, onde já reivindicou diversos ataques, sendo o último a 27 de Dezembro passado, relacionado a um ataque à base militar de Arbinda, no Burkina Faso, em que morreram sete soldados.

 

Embora mostre reservas em torno do comunicado emitido pelo ISWAP, Jasmine Opperman afirmou, numa publicação feita na sua conta da rede social Facebook, que a reivindicação pode estar relacionada a um ataque ocorrido no passado dia 19 de Fevereiro, na aldeia Chiculua, no distrito de Palma, que dista a cerca de 40 Km do sudoeste da vila-sede daquele distrito.

 

A especialista refere que, no referido ataque, o grupo que protagoniza desmandos em nove distritos do centro e norte de Cabo Delgado, há mais de dois anos, matou quatro soldados, para além de ter queimado casas e saqueado estabelecimentos comerciais locais.

 

Refira-se que, no passado dia 03 de Fevereiro, durante as comemorações do Dia dos Heróis Moçambicanos, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, admitiu haver financiamento externo ao grupo que protagoniza os ataques na província de Cabo Delgado, tendo pedido apoio da população para resolver a situação.

 

Na semana finda, durante a inauguração da linha de energia de alta-tensão Cuamba-Marrupa e da subestação de Marrupa, na província do Niassa, Nyusi disse haver “sinais claros” para identificar-se os mandantes dos ataques e que os interrogatórios a alguns malfeitores decorrem a “bom ritmo”, pelo que, “serão conhecidos em breve”.

 

Os ataques que se verificam na província de Cabo Delgado, desde 05 de Outubro de 2017, já provocaram a morte de cerca de 500 pessoas, entre civis, militares e integrantes do referido grupo (ainda não identificado), tendo já afectado mais de 153 mil pessoas. (Carta)

Circulam mensagens ridículas sobre um navio cruzeiro com passageiros com corona vírus a caminho de Maputo, nos próximos dias. Fonte portuária disse à “Carta” que não há nenhum navio cruzeiro planeado a caminho de Maputo. “Nem sequer nas proximidades das águas nacionais com passageiros”.

 

De acordo com a fonte, o próximo navio de passageiros a escalar Maputo está previsto para o dia 16 de Abril e chama-se MS Amsterdam. A fonte revelou que um navio cruzeiro, Sun Princess, largou de Durban há dias com destino a Point des Gallettes, nas Ilhas Reunião, mas não passará por Maputo. O Porto de Maputo, assegurou a fonte, tem, em coordenação com o Ministério da Saúde, medidas cautelares para tripulações que apresentem sinais de risco, o que ainda não aconteceu. (Carta)

quarta-feira, 26 fevereiro 2020 06:28

LAM retoma voos Maputo-Lisboa em Junho próximo

A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) reinicia, a 02 de Junho de 2020, a operação de voos da rota Maputo-Lisboa-Maputo, informou, na manhã de ontem, em Maputo, o Director-geral daquela companhia pública, João Pó George.

 

Falando em conferência de imprensa sobre a operação, Pó George explicou que, com a retoma, por semana, serão realizados três voos nocturnos em cada percurso, sendo às segundas, quartas e sextas-feiras de Maputo para Lisboa e às terças e quintas-feiras e aos sábados, de Lisboa para Maputo.

 

“Com estas ligações, pretendemos oferecer um serviço personalizado que responde às necessidades de viagens de negócios, actividades académicas, de turismo e lazer que incluem a envolvente desportiva, o intercâmbio histórico-cultural, o reencontro entre famílias, amigos, colegas ou, simplesmente, uma visita a Moçambique ou Portugal”, afirmou Pó George.

 

Em verdade, três meses após anúncio pelo Presidente da República, Filipe Nysui, durante uma visita a Portugal – efectuada em Julho passado – em Outubro, a LAM marcara para 31 de Março de 2020 o regresso de voos da companhia para Lisboa, oito anos depois de ter sido banida do espaço europeu, junto de outras companhias moçambicanas.

 

Durante a conferência, Pó George explicou que o adiamento se deveu à consecução tardia (há quatro dias), da permissão para aterragem no aeroporto de Lisboa, devido ao maior tráfego. “Conseguimos [a permissão] há cerca de quatro dias e, por isso, nós não vamos começar em Março, senão em Junho para darmos tempo de vender confortavelmente [os bilhetes] com vista a ter os voos com a ocupação que nós desejamos”, afirmou Pó George.

 

Conforme o Chefe do Departamento de Marketing da LAM, Adil Ginabay, explicou aquando do anúncio em Outubro passado, a companhia de bandeira regressa à Europa, em parceria com a Hi Fly, uma empresa aérea privada portuguesa, que tem a sua base operacional no Aeroporto de Beja.

 

Nesta parceria, a Hi Fly deverá disponibilizar uma aeronave Airbus A330-200, com capacidade de 269 lugares, sendo 251 na classe económica e 18 na executiva e a sua respectiva tripulação técnica (Piloto e Co-Piloto), enquanto a LAM irá oferecer, na totalidade, os seus serviços de bordo. No que toca à tripulação de cabine, as duas companhias terão 50 por cento cada dos seus operadores.

 

Embora a sustentabilidade da operação seja questionada, Pó George reafirmou, na ocasião, que a LAM entra no negócio segura do sucesso, devido à demanda. (Evaristo Chilingue)

É já quinta-feira, 27 de Fevereiro, que a Sétima Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) irá acolher a sessão de leitura da sentença do caso da cidadã brasileira, de nome Ariane Monteiro Aragão, de 24 anos de idade, detida no passado dia 26 de Junho, no Aeroporto Internacional de Maputo, na posse de 5,4 kg de cocaína.

 

A brasileira foi interceptada pela Polícia moçambicana, quando acabava de desembarcar do voo ET819, da companhia etíope Ethiopian Airlines, proveniente de Adis Abeba, que seguia a rota Brasília-Adis Abeba-Maputo, tendo-se instruído o Processo nº 80/2019/7a-B, em que é acusada de cometimento do crime de tráfico de drogas, cujas penas variam entre 16 a 20 anos de prisão.

 

Lembre-se que, na quinta-feira passada, 20 de Fevereiro, a Sexta Secção do TJCM condenou um cidadão norte-americano de 66 anos de idade, de nome Rodney Willord Baulds, a 18 anos de prisão pelo mesmo tipo de crime. O cidadão norte-americano foi detido também no dia 26 de Junho de 2019, no Aeroporto Internacional de Maputo, na posse de 4.6 Kg de heroína, quando pretendia embarcar no voo da companhia sul-africana South African Airlines, com destino para Itália. (Carta)