Director: Marcelo Mosse

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Actualizado de Segunda a Sexta

BCI

Empresas, Marcas e Pessoas

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A Hollard Moçambique, através das suas duas licenças de seguros – a Hollard Seguros para o ramo Não Vida e a Hollard Vida para o ramo Vida – apresentou sólidos resultados financeiros no exercício de 2024, reforçando a sua posição no mercado e a contínua expansão do negócio, apesar dos desafios no ambiente económico.

 

O grupo registou um lucro líquido total de 337,4 milhões de Meticais, com a Hollard Seguros a contribuir com 284,7 milhões de Meticais, e a Hollard Vida com 52,7 milhões de Meticais. Este desempenho foi impulsionado por uma gestão eficiente e operações bem estruturadas. Em 2024, as restrições macro-económicas afectaram os rendimentos de investimento devido à redução das taxas de juro e ao aumento das reservas obrigatórias impostas pelo Comité de Política Monetária do Banco Central.

 

A empresa explica que o efeito das decisões do Banco Central foi particularmente evidente na Hollard Vida, em que a baixa capacidade de concessão de crédito influenciou o desempenho dos produtos ligados a empréstimos bancários. Adicionalmente, as reservas para sinistros impactaram os resultados técnicos, como parte de uma gestão de risco prudente e em conformidade com os requisitos regulamentares.

 

A Hollard Seguros alcançou Prémios Brutos Emitidos no valor de 4,17 mil milhões de Meticais, enquanto a Hollard Vida registou 599,2 milhões de Meticais, o que representou um aumento de 17% em relação ao ano anterior para ambas as entidades. Da mesma forma, o grupo demonstrou uma sólida saúde financeira, com rácios de solvência de 309% para a Hollard Seguros e 356% para a Hollard Vida, ambos acima dos requisitos regulamentares.

 

O Rácio Combinado para ambas as entidades se situou entre 92% e 94%, reflectindo uma forte disciplina de subscrição e eficiência operacional. No que respeita aos resultados de subscrição de seguros do período, a Hollard Seguros reportou 133,7 milhões de MZN e a Hollard Vida 21,5 milhões de MZN, totalizando 155,2 milhões de MZN. Estes valores demonstram a capacidade do grupo de gerar rentabilidade sustentável através de práticas sólidas de negócio.

 

Segundo o CEO da Hollard Moçambique, Henri Mittermayer, os resultados sólidos alcançados em 2024 destacam a resiliência, eficiência operacional e o compromisso inabalável da companhia em fornecer soluções de seguro de qualidade aos clientes, num contexto de crescente complexidade no mercado moçambicano, marcado por eventos climáticos e sócio-económicos frequentes e severos.

 

Apesar da redução dos lucros líquidos em comparação com o ano anterior, Mittermayer diz que a Hollard Vida mantém-se financeiramente sólida, conforme demonstrado pelo seu forte rácio de solvência e crescimento sustentado dos prémios, pelo que a empresa continua a dar prioridade à eficiência operacional e à gestão prudente de risco, garantindo sustentabilidade a longo prazo e criação de valor para os seus stakeholders.

 

“O nosso desempenho evidencia a nossa resiliência e capacidade de adaptação num mercado dinâmico. Embora os retornos de investimento tenham sofrido pressão, o nosso forte crescimento dos prémios e a sólida posição de solvência reflectem a confiança que os nossos clientes depositam em nós”, defende o CEO da Hollard Moçambique. Futuramente, o gestor garante que a empresa continuará focada em entregar valor aos stakeholders e assegurar um crescimento sustentável no mercado segurador moçambicano.

 

A Hollard Moçambique é uma das três principais seguradoras de Moçambique, oferecendo seguros não-vida, vida e produtos de investimento. A empresa está comprometida com a criação de valor sustentável, proporcionando soluções que asseguram um futuro melhor para pessoas e empresas. Liderando a inovação no sector dos seguros, a Hollard Moçambique possui uma rede nacional de agências estrategicamente localizadas em Maputo, Nacala, Tete e Beira. Promove parcerias estratégicas e uma abordagem de benefício mútuo, gerando vantagens para clientes, parceiros e comunidades.

 

A sua actuação cria valor partilhado em áreas como a inclusão financeira, o desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas e a Agricultura, destacando-se o Hollard-Agri como um dos seus produtos principais. Com acesso à rede internacional do Grupo Hollard, a empresa opera de forma independente, beneficiando ao mesmo tempo do suporte e experiência do grupo.

 

Fundada em 2001, a Hollard Moçambique alcançou um rápido crescimento, diversificando as operações em 2008 com seguros de vida. Actualmente, conta com 97 colaboradores e um historial sólido de crescimento. Integrando um dos maiores grupos seguradores privados em África, a Hollard Moçambique beneficia do apoio estratégico da Tokio Marine, reforçando a sua posição no mercado. (Carta)

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O relatório de 2024 da multinacional CARMA, especialista em Media Intelligence, revela que o Chief Executive Officer (CEO) do Acess Bank, Marco Abalroado, foi o líder que maior visibilidade teve na mídia nacional. A análise da CARMA concluiu que Marco Abalroado foi o CEO com o maior volume de artigos e apresentou a quinta melhor favorabilidade (70,7) no ranking notoriedade sustentada em iniciativas no âmbito da Responsabilidade Social. Contudo, foi Agostinho Langa Júnior, CEO dos Caminhos de Ferro de Moçambique, o líder com o índice de favorabilidade mais elevado (73,8) nos media.

 

“CEO Media Report Moçambique 2024”, elaborado com base em informação publicada entre 01 de Janeiro e 30 de Setembro de 2024, tem em conta o número de notícias publicadas e respectiva favorabilidade, bem como a análise de reputação dos principais CEOs / PCAs / PCEs / Directores Executivos de Empresas nos meios de comunicação social em Moçambique.

 

De acordo com o Managing Director da CARMA CPLP, Filipe Manuel Pereira, “este relatório testemunha a forma como os quadros executivos das maiores empresas e marcas moçambicanas se destacaram num ano particularmente desafiante. Ao recorrer a alguns dos elementos da Análise Reputacional da CARMA, este relatório apresenta indicadores estratégicos relevantes, para que as organizações operem num ambiente concorrencial, em que, cada vez mais, se tornam necessárias ferramentas e metodologias para a gestão adequada do risco e da comunicação de crise”.

 

Outros resultados deste Relatório de Análise Qualitativa de Media:

 

  • Francisco Costa, CEO do BCI, é o segundo da tabela em volume de artigos e apresenta a segunda melhor favorabilidade, liderando a favorabilidade entre os CEO do sector financeiro.
  • Osório Lucas, CEO da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo, é o terceiro em volume de artigos e ocupa a nona posição no ranking de favorabilidade.
  • Tomás Matola, PCA da Hidroeléctrica Cahora Bassa, ocupa o quarto lugar em volume de artigos e a décima posição no índice de favorabilidade.
  • Manuel Soares, CEO da Moza Banco, figura na quinta posição em volume de artigos e na quarta posição no índice de favorabilidade.
  • Bernardo Aparício, CEO do Standard Bank, surge na sexta posição, tanto em termos de volume de artigos, como em favorabilidade.
  • Amélia Muendane, PCA dos Aeroportos de Moçambique, a primeira das duas entradas femininas no ranking em 2024, é a oitava em volume de artigos, ocupando a mesma posição no que respeita à favorabilidade.
  • Pedro Carvalho, CEO do Absa Bank, ocupa o nono lugar do ranking em volume de artigos e o sétimo lugar no índice de favorabilidade.
  • Por fim, Rui Maximino do Millennium Bim e Ludovina Bernardo da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos partilham a décima posição do ranking com o mesmo volume de artigos. Já no que respeita à favorabilidade, Rui Maximino ocupa o terceiro lugar no ranking, enquanto Ludovina Bernardo, a segunda presença feminina em 2024, ficou-se pelo décimo lugar.

 

A análise efectuada pela multinacional de Media Intelligence, com presença em Moçambique desde 2015, tem em consideração os principais meios de comunicação de imprensa e online nacionais no período compreendido entre 01 Janeiro e 30 Setembro de 2024, recorrendo a análises e indicadores criados pela CARMA, nomeadamente, o Sistema de Classificação de Favorabilidade da CARMA (Favourability Rating). Para além disso, a CARMA incluiu na sua análise uma breve abordagem aos vectores de reputação mais presentes na comunicação de cada executivo e a forma como cada um se expressa perante os stakeholders.

 

A CARMA presta serviços de monitorização e análise de informação em todas as fontes nacionais e internacionais, seja imprensa, audiovisuais (TV & rádio), online ou redes sociais. Actuando nas áreas da gestão de informação noticiosa, análise de media tradicionais e redes sociais, gestão da reputação, gestão de risco e gestão de crise, a CARMA é reconhecida internacionalmente como empresa líder na área de Media Intelligence com projectos, anualmente premiados nos AMEC Awards. (Carta)

UBA

 

A United Bank for Africa, através da Fundação Tony Elumelu (TEF), uma organização filantrópica dedicada ao empoderamento de empreendedores africanos assinou, há dias, durante a Cimeira Mundial dos Governos, um acordo de parceria estratégica no valor de 6 milhões de USD com o Gabinete de Assuntos de Desenvolvimento dos Emirados Árabes Unidos e a Fundação Khalifa Bin Zayed Al Nahyan (afiliada à Erth Zayed).

 

Uma nota da UBA explica que a iniciativa tem como objectivo, proporcionar formação empresarial, orientação, acesso a redes de contactos e capital inicial não reembolsável de 5.000 USD, a mais 1.000 jovens empresários africanos. O acordo foi assinado na Cimeira Mundial dos Governos pelo fundador da TEF, Tony Elumelu, e pelo Diretor-Geral da Fundação Khalifa Bin Zayed Al Nahyan, Mohamed Al Khoori.

 

A parceria reforça o compromisso mútuo das instituições em promover o empoderamento econômico e o empreendedorismo em todo o continente Africano. Através desta parceria, a Fundação Khalifa Bin Zayed Al Nahyan irá tirar partido da experiência e da capacidade de execução da Fundação Tony Elumelu para catalisar o empreendedorismo através do Programa de Empreendedorismo Tony Elumelu.

 

“Empoderar empreendedores não é apenas uma obrigação moral, mas um investimento estratégico no futuro da África. Ao oferecer acesso a capital, mentoria e recursos, estamos a desbloquear o potencial do talento africano, eliminando a pobreza, promovendo a autossuficiência e impulsionando o crescimento inclusivo e a prosperidade no continente. Esta parceria não só reflecte nossa visão comum de formar a próxima geração de líderes empresariais da África, mas, também, criará um efeito multiplicador de transformação econômica”, afirmou Tony Elumelu, citado pela nota.

 

Por sua vez, o Diretor-Geral da Fundação Khalifa Bin Zayed Al Nahyan destacou que a missão da instituição que dirige é “fomentar parcerias de impacto que impulsionem o progresso humanitário e o desenvolvimento sustentável. Apoiar jovens empreendedores africanos está alinhado com nosso objectivo de fortalecer economias e construir negócios sustentáveis que beneficiem as comunidades”.

 

Desde o lançamento do Programa de Empreendedorismo TEF em 2015, a organização já capacitou 2,5 milhões de jovens africanos por meio da plataforma digital TEF Connect e destinou mais de 100 milhões de USD em financiamento direto a mais de 21 mil empreendedores, que juntos criaram mais de 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos. Com suas iniciativas, a Fundação retirou dois milhões de africanos da pobreza. Além dos programas próprios, a TEF trabalha com parceiros internacionais como a União Europeia, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a Fundação Ikea. (Carta)

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Tive, há pouco mais de 20 anos, o privilégio de ser convidado pelo Prof. Bernhard Weimer (BW) para assisti-lo numa missão a Pemba, capital da província de Cabo Delgado. Claro que aceitei o convite, não apenas pelo que ganharia pela assistência, mas sobretudo pela oportunidade que teria de aprender questões teóricas e práticas de descentralização, de gestão pública, de um galáctico, de verdade e não ‘fake’.  

 

Nessa missão a Pemba, o nosso trabalho começou com um ‘almoço a dois’, ocasião na qual reiterou, detalhadamente, o que esperava de mim. E para acompanhar esse almoço o Prof. BW pediu uma cerveja 2M, das pequenas, e dois copos. Ele próprio serviu, de forma equilibrada e justa.

 

Claro que isso foi como que uma violência, em pleno fim-de-semana, para um jovem jornalista que já frequentava algumas fartas recepções…  

Da comitiva, mas com estatuto naturalmente diverso, estavam outros dois “pesos pesados”, nomeadamente Aguiar Mazula (antigo ministro da Defesa, do Trabalho e da Administração Estatal, de quem ando a aprender há dois anos, primeiro na CRED e agora na CREMOD, de que ele é Coordenador Técnico) e Máximo Dias, político e advogado, já falecido, com quem mantive uns tantos saudáveis contactos profissionais, primeiro como jornalista e depois como seu par na advocacia. 

 

Com o Professor BW tivera o primeiro contacto 1-2 anos antes da ‘Operação Pemba’, quando ele coordenava o Projecto de Desenvolvimento Municipal (PADEM), na Cooperação Suíça. Desde então, nunca mais nos desligamos, já que fomos cruzando caminhos e falando habitualmente, mesmo quando o Prof. BW decidiu fixar a sua residência em Vilankulo, na província de Inhambane. 

Em 2014/2015, o Prof. BW foi consultor sénior da IBIS, hoje Oxfam IBIS, no processo de desenho do Programa Acesso à Informação e Engajamento dos Cidadãos (AICE), desta vez sendo eu…Chefe da Equipa. E, próprio de gente grande, o Prof. BW fazia sempre questão de me chamar “Chefe Ericino”. Era, de facto, “Chefe Ericino”, uma vez que era Director do Programa Acesso à Informação, sucedido pelo Programa AICE, de que também fui Director nos seus primeiros 3.5 anos. 

 

Ou seja, o acidental estatuto de chefia era por inerência de funções, mas quem comandava o barco, de facto, era o Prof. BW. Não é, pois, por acaso que o Programa AICE tinha indicadores qualitativos e quantitativos de outra galáxia, como gostava de dizer o Eng. Paulo Brito, um dos membros da equipa do Programa AICE. Recordo-me que quando a pessoa que tinha que fazer a aprovação final do Programa AICE demorava a fazê-lo por conta de questionamentos que não cabem nestas linhas, o Prof. BW “matou o assunto” com um longo e-mail agridoce, qual aula sobre a essência da teoria de mudança. 

Em 2024, em particular, foram tantos os momentos de qualidade intelectual com o Prof. BW, ao nível da CREMOD, com a qual ele interagia ora como perito convidado, ora como consultor-especialista de Finanças Públicas sob a égide do Banco Mundial. E, quando ele se achava em Maputo, continuávamos com as nossas conversas, enquanto tomávamos um cafezinho.

No meu inbox, tantos artigos, análises e estudos do Prof. BW, muito deles não publicados, incluindo o Peace Component que idealizáramos, sem sucesso, para o Programa AICE. Claro que Markus, seu filho, saberá como dar melhor destino ao acervo do Prof. BW. 

E, corrigindo uma imprecisão, registada acima, acabámos, na verdade, nos desligando formalmente no último sábado, 15, quando o Prof. BW partiu deste mundo, na sua amada Vilankulo. Mas, materialmente, quem bebeu do “poço” que ele era jamais dele se desliga em absoluto. 

Prof. BW, claro que vamos, um dia, colocar em dia a conversa sobre estabilidade social e política de Moçambique, ainda que sejam adoptados modelos diferentes daqueles que defendias. 

Esta manhã, os restos mortais do distinto economista e cientista político alemão, que escolheu Moçambique como sua segunda pátria, foram a enterrar em Vilankulo. 

Rest in Power, Professor Bernhard Weimer!!! 

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Anabela Rungo, mãe da Miss Universo África e Oceania, Chidimma Adetshina, foi detida no sábado (15) na Cidade do Cabo, por suposta residência ilegal na África do Sul. Os seus documentos sul-africanos foram confiscados no ano passado, alegadamente por terem sido obtidos de forma fraudulenta. No momento da sua detenção, Rungo estava com o filho menor de Adetshina, o que levou as autoridades a envolver o Departamento de Desenvolvimento Social e os Serviços de Protecção Infantil da Polícia para garantir o bem-estar da criança.

 

O Departamento de Assuntos Internos confirmou que Rungo, de nacionalidade moçambicana, foi detida no sábado numa residência na Cidade do Cabo, numa operação conjunta de investigadores de Assuntos Internos e da Polícia Sul-Africana, por alegações de obtenção fraudulenta de um documento de identidade sul-africana.

 

Anabela Rungo foi considerada inelegível em Setembro do ano passado para continuar a viver na África do Sul, depois que foi descoberto que ela teria cometido fraude de identidade para obter a cidadania. O estatuto de Rungo foi posto em causa no ano passado após a polémica em torno da participação da filha Chidimma Adetshina, no concurso de beleza Miss África do Sul.

 

Mais tarde, foi revelado que Adetshina não era elegível para concorrer, uma vez que não era cidadã sul-africana. A cidadania de Adetshina ganhou destaque o ano passado quando ela ficou entre as dez primeiras do concurso Miss África do Sul, com muitos questionando a sua nacionalidade devido ao seu nome.

 

A rainha da beleza explicou na altura que nasceu de um pai nigeriano e de uma mãe sul-africana de ascendência moçambicana. No entanto, uma investigação do Departamento de Assuntos Internos encontrou evidências de possível fraude de identidade supostamente cometida por sua mãe.

 

A participação de Chidimma Adetshina, agora com 24 anos de idade, no concurso nacional de beleza criou no ano passado uma polémica na África do Sul, assim que foi revelado que o seu pai é nigeriano e sua mãe tem raízes em Moçambique.

 

Adetshina desistiu do concurso, mas aceitou uma oferta para competir no Miss Universo Nigéria, onde foi coroada vencedora, e também foi coroada a segunda colocada no Concurso Miss Universo de 2024, além de ganhar o título de Miss Universo África e Oceania, representando todas as mulheres africanas no cenário global.

 

Desde que participou do concurso de beleza sul-africano, Chidimma enfrentou constantemente a questão da identidade, principalmente por causa do seu nome, que não tem origem na África do Sul, mas sim na Nigéria.

 

A porta-voz do Departamento dos Assuntos, Siya Qoza, acusou Adelina Rungo de desafiar deliberadamente as leis de imigração da África do Sul, apesar de ter sido declarada indesejável.

 

“Parece que Rungo desafiou o seu estatuto de ‘indesejável’ através do seu passaporte moçambicano.  Estão em curso investigações sobre outras possíveis declarações falsas e conduta fraudulenta. Depois de ser processada pelo Departamento de Assuntos Internos por causa da sua residência ilegal continuada na África do Sul, será entregue à Polícia, uma vez que também é objecto de uma investigação dos Hawks [Direcção de Investigação de Crimes Prioritários]”, acrescentou.

 

Em Setembro de 2024, os documentos oficiais sul-africanos de Anabela Rungo foram revogados devido a uma alegação de fraude de identidade na obtenção da cidadania, tornando-a inelegível para residir no país. Desrespeitando a ordem das autoridades, Rungo estaria a residir na Cidade do Cabo com a irmã de Chidimma, usando o seu passaporte moçambicano. (Times live)

segunda-feira, 17 fevereiro 2025 08:41

Txuna M-Pesa atinge 2.5 milhões de clientes

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O serviço de contratação instantânea de crédito, Txuna M-Pesa da Vodacom em Moçambique, já beneficiou mais de 2.5 milhões de clientes nos últimos 4 anos, reforçando o compromisso da empresa com a inclusão financeira e a pretensão de proporcionar a melhor experiência aos utilizadores da carteira móvel, M-Pesa.

 

O Txuna foi lançado no final de 2020, como a primeira solução inovadora no acesso rápido e seguro a crédito instantâneo concedido por uma instituição bancária. Até actualmente continua sendo o único na sua categoria.

 

Dados indicam que os mutuários do M-Pesa acedem ao serviço Txuna para suprir várias necessidades, incluindo o investimento nos seus negócios, pagamento de propinas, cobertura de despesas de saúde e de outra natureza. O Txuna M-Pesa tem sido um aliado de confiança, sempre disponível quando os clientes da Vodacom e do M-pesa mais precisam.

 

Nos últimos cinco anos, o M-Pesa introduziu várias melhorias no serviço para continuar a oferecer a melhor experiência possível, garantindo um serviço estável e confiável para os seus clientes, pelo que fazer um Txuna ficou ainda mais simples e acessível.

 

Como forma de ajudar os seus clientes a gerirem melhor os seus empréstimos e finanças pessoais, o M-Pesa tem vindo a lançar iniciativas de educação financeira.

 

Além disso, como forma de aliviar os clientes com dificuldades financeiras foram introduzidas facilidades de reembolso, permitindo a regularização das suas dívidas e a continuidade do acesso à plataforma.

 

No âmbito da provisão dessas facilidades, recentemente foram adicionadas funcionalidades que ampliaram controlo sobre a gestão dos empréstimos. Agora, além de escolherem o prazo de pagamento, os mutuários do M-Pesa também podem definir a frequência de pagamento que melhor se encaixa na sua realidade, ajudando-os a gerir melhor o orçamento. Outra grande melhoria foi a optimização do processo de acesso ao serviço, tornando-o mais flexível e adaptado ao comportamento financeiro do cliente.

 

Contudo, como parte do processo natural de qualquer inovação tecnológica, podem surgir desafios operacionais. No entanto, a prioridade do M-Pesa é garantir uma resolução rápida e eficaz de qualquer questão, assegurando que o serviço permaneça estável e confiável.

 

Adoptamos uma abordagem proactiva, antecipando e minimizando possíveis dificuldades para proporcionar uma melhor experiência do serviço aos nossos clientes. Comprometemo-nos a cumprir rigorosamente os prazos regulamentares de resolução de problemas, com um histórico de solucionar a maioria das ocorrências muito antes das metas internas estabelecidas”, explicou Sérgio Gomes, director executivo da Vodacom M-Pesa. 

 

O compromisso do M-Pesa com os seus clientes é sólido e contínuo e serviço Txuna desempenha um papel crucial na vida dos moçambicanos, proporcionando acesso ao crédito de forma rápida, transparente e acessível, pelo que a empresa se compromete a continuar a investir na melhoria contínua do serviço, garantindo que cada vez mais moçambicanos tenham acesso a soluções financeiras inovadoras, seguras e inclusivas.

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