“Esta é uma reflexão que deve ser feita de cabeça fria e com os pés no chão, para que seja tomada a decisão mais adequada para o nosso País”
“Sinto-me orgulhoso, de ser Moçambicano, mesmo em um contexto de muitas dificuldades, quer de natureza económica, quer de natureza social, se um Pais como a Rússia, gigante económico e militar nos procura, é porque temos valores a defender, se um Pais como a Ucrânia nos procura e quer nosso apoio é porque somos relevantes no contexto das Nações, pena que, a nossa oposição Parlamentar viva do passado, muita pena mesmo! O Embaixador Pedro Comissario, nas Nações Unidas, está a fazer a parte que lhe cabe, Moçambique chega la.”
AB
Moçambique, um País da região Austral de Africa, ladeado, nas suas fronteiras, por Países falantes do Inglês, o que, em outras palavras, Países que estiveram sob dominação Inglesa, enquanto Moçambique esteve sob dominação Portuguesa, isto é importante realçar porque, se formos a fazer a análise, é o Pais que, teve de se armar para lutar contra o seu colonizador, enquanto os restantes tiveram as suas independências em outros contextos.
Por exemplo, o Zimbabwe, lutou contra o Ian Smith, que dominava através de minoria racial, a Africa do Sul também, no entanto, estes Países estiveram sob dominação Inglesa, os opressores, com que o ANC e a ZANU tiveram de lutar, eram, igualmente, filhos da Africa do Sul e do Zimbabwe! Ou seja, outros interesses internos falaram mais alto porque, da Inglaterra estiveram todos livres e mantinham relações de cooperação com a antiga colonia.
Moçambique, que esteve sob dominação Portuguesa, no que se refere ao desenvolvimento, é o País mais pobre da região, apesar da sua dimensão territorial e as riquezas nela emprenhadas, quer no solo e no subsolo, isto porque, o colonizador, era ou é se quisermos, o pobre da Europa, parte do território Moçambicano foi usado a troca de favores pelos Ingleses, incluindo o cunho da moeda, ou seja, nesses locais de Moçambique, não era Moçambique porque hasteavam bandeira e moeda diferente da de Portugal.
Esta pobreza de Portugal, foi nos repassada e, Moçambique, depois da Independência, tornou-se dependente em vários domínios, talvez aqui reconhecer que, em muitas coisas também regredimos na pós-independência, não é fácil reconhecer mas é verdade isto, a nossa opção ideológica, não tínhamos outra opção, a nossa opção sobre o centralismo económico seguido do liberalismo, destruiu, parcialmente, os ganhos coloniais e os ganhos da revolução e, estamos numa espécie de um País a renascer, com todos os problemas que isso acarreta!
Moçambique, hoje, é um Pais com que se Dialoga.
Noto, hoje, com alguma satisfação, fruto do posicionamento estratégico de Moçambique, que muitos Países procuram-nos para dialogar, nos últimos dias, vimos emissários da Ucrânia e da Rússia a deslocarem-se a Maputo para influenciar a posição de Moçambique em relação a Guerra entre Rússia e a Ucrânia, isto, fruto da neutralidade de Moçambique em relação a esta Guerra. Engana-se quem pensa que esta procura de Moçambique para o diálogo é fruto do acaso, não senhor!
A procura de Moçambique para o diálogo é fruto de muita coisa que está acontecendo no nosso território nacional, é fruto da movimentação Diplomática de Moçambique no contexto das Nações, é fruto de exploração dos nossos recursos naturais e, poderia enumerar aqui uma serie de coisas que influenciam, o importante mesmo, é notar que, gigantes do mundo económico nos procuram e nos pedem audiência, isso é importante, na minha opinião.
Hoje falamos da carestia da vida em consequência da Guerra entre a Rússia e a Ucrânia, curiosamente, são estes dois Países que nos procuram para dialogar, nos procuram para saber se podem contar connosco, não é Moçambique que vai de joelhos pedir ajuda porque estamos com fome e a beira de uma catástrofe humanitário, notar que, a Guerra entre a Rússia e a Ucrânia levantou o velho problema das dependências Europeias, o Gás, os Cereais, tanto para os Europeus quanto para o resto do mundo e, sobretudo para a Africa.
Aqui, os nossos dirigentes, devem saber capitalizar isto, não e todos os dias que Países com a dimensão da Rússia nos procuram para dialogar e, aqui, abro um parenteses para dizer que, a nossa oposição Parlamentar não soube capitalizar a presença da delegação Russa na Assembleia da Republica, independentemente do passado, sabemos que a Rússia esteve sempre a favor do nosso Governo e a Renamo, na sua qualidade de Guerrilha, tinha apoio do outro lado mas, hoje, a Renamo é uma força politica de relevo na vida de Moçambique, na se deve perder pelo passado atualize a sua politica externa, bom, não é sobre a Renamo que faço esta reflexão.
Sinto-me orgulhoso de ser Moçambicano nesta fase da vida, sinto-me orgulhoso porque, caso a nossa Diplomacia saiba seguir as tendências, Moçambique poderá demarcar-se e se tornar em um País definitivamente com quem se dialoga e não continuar como um simples recetor das decisões de outras nações do mundo, neste contexto, faço votos que seja eleito membro não permanente da Nações Unidas e para isso o nosso Diplomata Residente, Pedro Comissario, muito tem feito, obrigado Moçambique “quem te conhece não te esquece jamais”.
Adelino Buque
Nas últimas duas semanas, este espaço foi dedicado ao sector de transportes no nosso solo pátrio. É que o assunto não é para menos: os transportes são nevrálgicos para o desenvolvimento de qualquer economia, de qualquer nação. A incidência do nosso posicionamento é que o nosso Sector dos Transportes e Comunicação não está à altura dos desafios do país, particularmente o de transportes. Há muitas coisas que não faz e que são de capital importância para o desenvolvimento da nossa querida nação. Não conhecemos, do nosso Sector de Transportes, nenhuma política, nem estratégia do sector. Não lhe conhecemos nenhum documento orientador, com abordagem clara e indicadora do caminho a seguir no desenvolvimento destas infra-estruturas; um plano director para qualquer das áreas (rodoviária, ferroviária e marítima). Nada. Se existe, não é de domínio público!
No entanto, não se abrem novas estradas nem ferrovias. Não se desenvolvem, nem se consolidam as rodovias existentes que precisam de mais trabalho, como as muitíssimas não asfaltadas e nem registadas pelo país adentro. Não se faz manutenção necessária e satisfatória das existentes. Idem para as pontes, muito pouca manutenção! Está num sono muito profundo, sob a alegação de que não há recursos, especialmente financeiros!
Para quem não está bem informado e não tem a possibilidade de viajar pelo interior do país, dá a ideia de que Moçambique não tem vias alternativas à Estrada Nacional no. 1. Para se chegar ao centro e ao norte do país, tem que ser só por intermédio da EN1. Pura falta de informação. Ou, é uma narrativa que se tem estado a encubar por muito tempo; que não está a ser desconstruída até pelas autoridades do Sector, para despertarem os moçambicanos para saberem e entenderem que, afinal, temos alternativas de circulação no nosso Moçambique!
Esta semana, tive a primeira oportunidade de voltar de Inhambane sem usar a EN1, só apanhando esta em Chissano, perto da Macia… Saímos, eu e os meus dois colegas de serviço e de viagem, da Maxixe, picamos para o distrito de Panda, atravessando o distrito de Homoine, província de Inhambane. Estrada muito bem asfaltada de Homoine até Panda, foi inaugurada após reabilitação, em 2020. Daqui onde termina a asfaltagem, nasce uma picada, recta, sempre em frente… até… Mawayela, cerca de 85 quilómetros. Uma picada em que se anda razoavelmente, nalgumas partes, pode-se conseguir andar a 80, 90 km/hora; noutras, nem tanto.
De Mawayela, logo no fim da sede da localidade - Mawayela é, ela própria, uma localidade com o mesmo nome - virando à esquerda, a picada leva a Mandlakazi!… e, depois, a todos os destinos na província de Gaza. Seguindo para a direita, para o norte, vai-se até à berma do rio Changane, do outro lado do qual é a localidade de Lhanganine… na província de Gaza. Ou seja, se vira para a esquerda vem para o sentido sul do país; e se vai à direita, vai no sentido norte.
Portanto e por conseguinte, compatriotas, é possível sem ser pela Estrada Nacional no. 1 galgar o país de lês-a-lês. Podemos partir de Moamba, atravessar Magude, cruzar Chókwè, Guijá, Chicualacuala até ir dar à Espungabeira, em Manica. É possível.
Agora, o problema que se põe é que estas vias não estão em condições de serem percorridas por uma viatura ligeira, normal. Tem que ser com uma viatura bem potente, com tracção em dia, o que nem todos os moçambicanos têm capacidade de ter. E a questão que nos intriga é: por quê não desenvolvemos estas alternativas de circulação do país? Por quê o Sector de Obras Públicas está tão dorminhoca assim? Só e só falta de recursos financeiros? É isso? Então estamos condenados a um desenvolvimento não célere nem robusto devido a estes constrangimentos na circulação de pessoas e bens. Sem circulação fluida de mercadoria, nossa economia não irá longe!
Não quero com este artigo proceder à Revisão pontual ou errata dos livros da 6.ª Classe do nosso ensino. Deixemos essa tarefa para quem de direito. O que me faz redigir este artigo é a aparente certa falta de humildade mostrada pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano no que se refere às suas atribuições concernente à produção de livros escolares para o ensino básico.
Cria-me grande desconforto quando me apercebo que os livros que os nossos filhos estão a usar para a sua educação estão repletos de erros, imprecisões, desconexões e, ainda, com falhas sem tamanho.
Um livro escolar é uma ferramenta de importância sem tamanho para a educação dos nossos mais novos. A escolaridade e a educação são a base do desenvolvimento. Daí que o Ministério que tutela a componente educacional deixou de ser simplesmente Ministério da Educação, passando a chamar-se igualmente Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. É desta premissa que todo o enredo de descontentamento com a conduta deste Ministério começa.
Ainda ontem assistimos a uma Conferência de Imprensa convocada por este Ministério em que, após reconhecerem as gralhas dos livros (um pouco tarde, claro), vieram anunciar a produção de ERRATAS para todos os livros e, ainda, a criação de uma Comissão de Revisão para todos os livros de distribuição.
Até aí tudo bem!
Mas o que me perturba o sono é saber que um Ministério daquela dimensão (dimensão educacional, diga-se) não conseguiu proceder com a revisão de um livro(inho) de pouquíssimas páginas (se compararmos com o número de páginas de um simples romance).
Será que era tão difícil para este Ministério criar uma Comissão de Revisão antes da impressão do livro?
Qual, então, seria a responsabilidade jurídica do Ministério perante os alunos (e não só) que foram mal informados ou, então, puramente desenformados?
Não é admissível que os nossos petizes andem por aí a aprender matérias escolares com base em erros crassos.
Mais ainda, engana-se o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano se pensa que as crianças e jovens de hoje sofram de alguma “miopia académica”.
Os tempos mudaram. A juventude de hoje tem acesso a telemóveis com internet. Isto é, ao invés de convocar Comissões de Revisão para analisarem os erros dos livros, o Ministério deve, pelo contrário, convocar os próprios alunos (crianças e jovens) a proceder a tal revisão, pois que, só com os seus telemóveis e com acesso ao Google ou Wikipedia, qualquer estudante ou aluno é capaz de proceder com a revisão e a contra-prova das informações contidas em qualquer livro ou manual académico.
É inaceitável que, neste século XXI em que nos encontramos, ainda existam livros para estudantes e de consulta obrigatória para o ensino geral que venham repletos de erros e de matérias duvidosas ou não socialmente aceitáveis (como o caso da educação sexual dos livros da 3.ª classe).
Os tempos são outros.
Quando anos atrás nos queixávamos da falta de informação, em que a informação era apenas transmitida por via dos livros e acessível apenas às pequenas elites, hoje a problemática é bem diferente: assistimos à democratização e excesso de informação ou informação em excesso (se assim se preferir).
Os telemóveis das crianças e jovens estão repletos de vária informação, o que faz com que, hoje, o que se necessite ter é a capacidade de apreensão de informação útil e a rejeição das “fake-news”.
Hoje em dia existem até aplicativos em telemóveis que permitem fazer o que se designa “checkagem” da informação, onde qualquer pessoa pode, em fracção de segundos, verificar a veracidade de uma informação somente apontando a câmara do seu “smartphone” para a informação duvidosa.
O Ministério da Educação de hoje não se compara ao de ontem a que, essencialmente, competia apenas imprimir livros com informação sedimentada e não sujeita ao contraditório. Os livros de hoje são sujeitos à actualização dia após dia, mês após mês e ano após ano. As informações variam recorrentemente, daí que se mostra necessário que o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano se redimensione e se adapte ao fenómeno das novas tecnologias que trazem consigo novos desafios e responsabilidades.
Mais ainda, é preciso ter-se em conta que a própria sociedade sofreu significativa alteração evolutiva. Quando antes um simples pedido de desculpas nas câmaras de televisão numa Conferência de Imprensa resolvia o problema, hoje, com uma sociedade juridicamente educada, não basta aparecer na televisão, rádio ou jornal e proceder a pedidos de desculpas. Pode ainda esta sociedade exigir alguma quota de indemnização pelos danos causados na componente educacional. Fiquem espertos senhores do Ministério, as coisas mudaram e…
…Cabeças podem rolar!
Sabemos que sabem, e muito bem, que o crescimento e desenvolvimento económico das nações dependem grandemente de caminhos de ferro. Quanto mais expandidos e extensos, mais desenvolvidos são esses países, econômica e socialmente. Sabemos que sabem que o comboio esteve na base das revoluções industriais que fizeram da Europa o que é hoje. Sabemos que sabem muito bem tudo isto.
Sabemos que sabem, e muito bem, que o crescimento e desenvolvimento económico das nações dependem grandemente de caminhos de ferro. Quanto mais expandidos e extensos, mais desenvolvidos são esses países, econômica e socialmente. Sabemos que sabem que o comboio esteve na base das revoluções industriais que fizeram da Europa o que é hoje. Sabemos que sabem muito bem tudo isto.
O transporte ferroviário leva primazia sobre todos os outros porque leva muito mais mercadoria do que qualquer outro, só competindo com os navios colossais, que chegam a transportar mais de mil contentores equiparáveis a vagões. Os comboios transportam muito mais passageiros de uma só vez do que qualquer outro meio… só competindo, uma vez mais, com os navios de grande calibre!
Diríamos que o transporte ferroviário concorre com o marítimo. No entanto, o primeiro ganha ascendência. O transporte ferroviário leva muita quantidade de mercadoria (ainda que nalguns casos seja menor que a de navio) que pode ser descarregada em qualquer estação/paragem; é comparativamente mais fácil estabelecer uma estação de comboio - ao contrário, os navios não podem descarregar mercadorias em “qualquer” paragem; aliás, os navios não têm nem podem estabelecer “quaisquer paragens” em qualquer sítio. Os comboios podem transportar demasiados passageiros, imensos mesmo, seguindo para diferentes destinos, desde que na trajectória da linha, mas também ligações são possíveis. Os navios podem, sim, levar muitíssimos passageiros; todavia, não podem descer em “qualquer” paragem/estação.
Vamos imaginar que tivéssemos uma linha férrea saindo de Maputo passando entre Gaza e Inhambane e entre Sofala e Manica, entre Tete e Zambézia, depois cruzar Nampula e terminando num ponto a determinar na fronteira entre Cabo Delgado e Niassa. Uma linha férrea em linha recta, não passando propriamente por nenhuma capital provincial, que seria uma grande complexidade, dada a disparidade e distanciamento da sua localização em relação à hipotética linha dividindo o país ao meio. Pode, mais tarde, haver derivações da linha férrea recta para cada uma das capitais provinciais.
Seria uma maravilha termos uma infra-estrutura desta envergadura. Uma autêntica maravilha. Um sonho maravilhoso. Moçambique dar-se-ia ao luxo de se considerar um país desenvolvido. Teríamos mercadoria de todos os cantos do país a circular por todo o país - de norte para centro e sul e de sul para o centro e norte, ou do centro para sul ou norte! Teríamos passageiros viajando de todo o lado para todo o lado de Moçambique, fazendo negócios, levando mercadoria de um para outro ponto; visitando ou indo trabalhar lá ou acolá. E é isto que faz uma economia, que desenvolve um país: o movimento de pessoas e bens para todo o lado. Dinâmica!
Além de crescimento e desenvolvimento econômico, muitas outras vantagens adviriam. A primeira seria a redução da grande pressão sobre a nossa estrada nacional. Neste momento, toda e qualquer mercadoria de Maputo para o norte e vice-versa circula de camião na estrada nacional número um (EN1)! Camiões de e para o hinterland estão nas nossas estradas. É tanto, tanto e tanto camião a galgar a nossa EN1. Todos carregadíssimos. Cheios e bem cheios de toneladas de diversos produtos! Não há nenhuma estrada que possa aguentar a tanto camião carregado como os muitos que passam pelas nossas estradas. Passamos a vida a reabilitar a nossa sempre degradada EN1 e enquanto não reduzirmos esta demanda, nada estaremos a fazer. Vamos reabilitar… passados menos de quatro a cinco anos no máximo, voltarmos a reabilitar, a reabilitar e a reabilitar.
A outra vantagem é que, com o transporte ferroviário de passageiros, reduzíamos também a pressão de viagens de autocarro pelo país. Hoje, também, qualquer que seja o percurso é, sempre e sempre, de viaturas particulares, ou de autocarro ou de “chapas” (minibuses). É, também, tanto e tanto autocarro/minibus na estrada! Não há destino entre nós que alguém possa optar por ir de comboio! Nada. Tudo pela estrada - ou pelo caríssimo avião! Daí em parte a pressão que temos nas nossas estradas!
E a outra vantagem da linha férrea é que muito provavelmente ia diminuir o índice de acidentes de viação, justamente com a redução da pressão nas estradas. Volta e meia, temos acidentes aparatosos e mortais nas nossas rodovias em parte devido à pressão que os automobilistas vivem nas rodovias.
Sabemos que os compatriotas da empresa CFM sabem, e muito bem, de tudo isto.
O pedido que nós, moçambicanos, fazemos é tão somente que nos digam quando é que vão começar a expandir a rede ferroviária no país. Não nos alegra, nem conforta que em 47 anos de independência a empresa CFM não tenha expandido absolutamente nada da linha férrea do país; pelo contrário, só regrediu… extinguiu a linha Quelimane-Mocuba; extinguiu a linha Xai-Xai-Mawayela, não sei mais qual… transporte de passageiros está a minguar… a Ressano Garcia, Manhiça, Chókwè e Chicualacuala ia-se de comboio… hoje…
O argumento de que a construção de uma linha férrea é onerosa não é procedente. A construção de linhas de energia é também muito onerosa. Mas a EDM conseguiu 1.1 biliões de dólares e está aí a construir a central termoeléctrica de Temane, assim como a linha de alta tensão Temane-Maputo. Consegue onde o dinheiro?
Pedimos que nos digam, compatriotas dos CFM, quando é que teremos linha férrea para desenvolvermos o nosso Moçambique! E estamos com pressa, já perdemos muito tempo.
ME Mabunda