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sexta-feira, 04 junho 2021 06:48

A epidemia do desligamento dos espíritos

Este ano completam-se os 102 anos desde o começo da Primeira Guerra Mundial, a única na qual Moçambique participou, directamente, por intermédio da intervenção portuguesa. O livro A Guerra que Portugal quis esquecer, de Manuel de Carvalho, jornalista português, recorda essa desastrosa campanha. Dos cerca de 20.000 soldados portugueses enviados para Moçambique e Angola, com o intuito de precaverem-se dos ataques alemães, aliados aos mais de 50.000 soldados moçambicanos, trazidos dos designados Prazos da Coroa, Niassa, Zambézia e Moçambique, mais de 2/3 pereceram. Portugueses e moçambicanos sucumbiram na frente de combate, sem sequer terem disparado alguma bala. As fatalidades ocorreram devido ao despreparo, ausência de logística, fome, malária, sede e disenteria, e até à própria incúria.

 

Tudo isto aconteceu na Baía de Tungue, no triângulo de Quionga, actual vila de Palma, que herdou o nome de um Administrador colonial, em Negomano, Namoto e Mocímboa da Praia. Portanto, Cabo Delgado, hoje, a braços com uma nova guerra, tem sido palco de outras tantas desgraças. Esta província, de incontestável mixagem cultural, vive predestinada a sofrer os efeitos da barbárie, chacina e infindáveis traumas humanos. Por estes distritos, se mistura, ao longo de décadas, o sangue de europeus, africanos e asiáticos, numa espécie de cemitério a céu aberto. A saga do desligamento dos espíritos que vagueiam errantes por todos os cantos, procurando uma oportunidade para um dia poderem repousar, tornou-se cíclica, dolorosa e ortodoxamente preocupante.

 

Se a entrada de Portugal para a primeira Guerra Mundial significou uma oportunidade para os grupos étnicos mais organizados de Moçambique, em busca de mais direitos humanos e sociais, o custo social e familiar foi abismal e inqualificável. A descida dos alemães às margens do Rio Licungo permitiu várias revoltas. A mais significava foi a de Barué. Ao reivindicarem seus direitos e liberdades, contra o domínio português, estes povos sofreram um extermínio.

 

A história é repleta de exemplos de guerras, negação da soberania, da harmonia societária e paz, aliadas à fragmentação política, a exclusão das identidades e a expurgação do mal, em oposição aos direitos fundamentais dos povos. Hannah Arendt, no seu livro A Condição Humana, aborda o conceito “solução final” de Adolf Eichmann. Esta teoria serviu de substrato para o extermínio de milhões de judeus, ciganos e homossexuais, nos célebres campos de concentração nazis. Era a Europa a negar a liberdade que defendia para dentro dela mesma, atirando violência para fora.

 

Ela explorou essa brutalidade do mal, associada ao facto de, ao longo da história, as guerras que sempre tiveram a anexação de territórios como substrato, usarem as pessoas mais mesquinhas e ambiciosas para cometerem atrocidades. Humanos que se convertem em selvagens, displicentes e sanguinários. Personificados em sádicos monstros e desrespeitando a vida e sentimentos humanos. Para a guerra no Noroeste de Cabo Delgado, nem as vinganças, ganância, fortalecimento de seu próprio poder, ou visões messiânicas do mundo, podem explicar esta forma atroz, maligna e sevícia de matar seus concidadãos.

 

Relendo estas obras para contextualizar o descaso de Cabo Delgado, num período de neoliberalismo, mais do que as causas, procuramos entender o sentido da morte violenta e a pós-morte. A morte continua uma temática antropológica por excelência. Quando pensamos no teatro operacional Norte, não ficamos indiferentes à selvageria truculenta pela qual a população tem sucumbido. Nem conseguiremos entender como foi que se criaram os espaços para desenfreada e atroz crueldade, ruindade e falta de esperança e fé que se apossaram desta região.

 

Quando um ser vivo morre, não morre completamente, porque a sua forma, seu espírito, permanece vivo nos outros seres da sua espécie. Eles se tornam errantes, procurando um espaço definitivo para repousarem. Como dizia Darwin, o evolucionista, a morte de um ser vivo é uma continuidade interrompida e não representa o fim. Acontece, porém, que, com o ser humano, essa complexidade é ainda maior do que com os outros animais.

 

Vários escritores e teólogos versam sobre a necessidade de os espíritos poderem repousar quando se desligam dos corpos físicos. Por isso, os rituais consagrados a dar eterno descanso às almas e aos espíritos se revestem de muito simbolismo e santidade. De Mia Couto, no seu livro de ficção Terra Sonâmbula, a Paulina Chiziane, Calane da Silva e tantos outros, concordamos, sem excepção, no poder da comunicação entre vivos e mortos e na influência que os espíritos exercem sobre o bem-estar social e moral dos vivos.

 

Sem veleidades, os africanos são fervorosos e afectivos à paz dos seus espíritos. Em todas as gerações e épocas históricas, às famílias comunicam e recebem bênçãos dos espíritos dos antepassados. A eles são consagradas as homenagens que desencarnavam e transcenderam os espíritos dos organismos físicos. Esta transcendência, não importa o tempo que ocorre, tem um potencial de influência no estado psicológico e de tranquilidade, da esperança e da fé. Por isso, os rituais ancestrais representam uma irradiação mental e um conjunto de vibrações positivas significativas para quem continua na sua peregrinação na terra.

 

Moçambique e Cabo Delgado, de alguma forma, têm sido espaço para estes conflitos violentos, irracionais, inaceitáveis e de inimaginável perversidade. Os estudos que agora se multiplicam, apontam múltiplas razões. Ainda assim, há uma razão que continua a ser-nos negada historicamente. Naquele espaço do território, continuam vagueando demasiados espíritos, que carecem de tranquilidade e enterro condigno e encarecem a nossa reconciliação como nação. Eles procuram, como cada um de nós, dignidade, respeito e paz. Querem desligar-se do corpo físico, propiciando tranquilidade espiritual a comunidade, trazendo de volta a fé, a razão e a tolerância à diversidade. Em fim, a reconciliação connosco mesmos.

 

O impacto desta incapacidade de propiciar eterno repouso às vítimas cristaliza um sentimento de banalidade para com a vida e morte, e um desrespeito aos rituais essenciais. Estas adversidades fazem com que os espíritos procurem suas sepulturas, um pouco por todo este país. Esta é a nossa epidemia da descrença e do desligamento físico dos nossos espíritos. Precisaremos de fazer de tudo para salvar as vidas. Ter a capacidade para prover humanismo e conforto que merecem os que partem deste mundo. A espiritualidade e a fé, não podem ser negligenciadas. Essa fé começa por um desligamento dos espíritos dos seus entes queridos. 

 

Nas várias guerras que o mundo testemunhou, se criaram as praças ao soldado desconhecido. Nós precisaremos de fazer a praça do cidadão desconhecido, do pescador desconhecido, do camponês desconhecido. Onde o religamento colectivo com o transcendente seja possível. São desconhecidos e nem se quer culpados por ter vivido no triângulo da riqueza e da morte. (X)

quinta-feira, 03 junho 2021 07:10

Libertem Barrabás!

Tenho um vizinho que entra todos os dias na minha casa e pede um copo de água gelada. Nunca me pediu comida, jamais mostrou qualquer interesse nesse sentido, mesmo que me encontre à mesa, na varanda, onde gosto de estar sozinho, em silêncio, olhando para a natureza e a degustar de alguma iguaria. É um homem resoluto que tem sempre a bíblia debaixo do braço onde quer que esteja, com certeza o livro Divino será o talismã desta figura a quem todos chamam Barrabás.

 

É um celibatário como eu,  porém não há nada de profundo que nos liga para além da proximidade geográfica e do ritual do copo de água, somos muito diferentes e ele deve ter percebido que não tenho capacidade de levitar na órbita em que ele gravita, por isso não me dá cavaco. Já conversamos em poucos momentos, mas esses encontros eram afinal  um ensaio que acabou não dando em  em nada, Barrabás desistiu da minha companhia.

 

Barrabás fala em parábolas, busca incessantemente os sentidos escondidos do Génesis ao Apocalipse, passando pelos Provérbios onde a Sabedoria de Deus eleva-se e depois espalha-se sem perder fulgor, por todos os rios abudantes da bíblia. E toda esta avalanche parece, aos olhos da sociedade, ser o motivo da louura deste indivíduo com verbo afinado e infinito vocabulário. Diz-se em todo o lado que Barrabás é um demente, eu nunca acreditei nessa afirmação sem qualquer base científica.

 

Chamam Barrabás ao meu vizinho, eu também o chamo assim, pois em momentos de aparente raiva, ele cerra os punhos e grita, libertem Barrabás! Grita assim também quando entra na minha casa, e eu adoro ouvir esse refrão que me dá um terramoto por dentro, libertem Barrabás!

 

Posso estar no quarto a descansar, mas quando oiço o grito de guerra do personagem que mora aqui ao lado, salto logo da cama porque Barrabás quer um copo de água geleda para matar a sede. Nunca o recusei e jamais quis imaginar o que aconteceria se um dia eu dissesse a ele que estou cansado de te dar de beber. Se calhar nesse dia estaria a perder um guia.

 

Provavelmente esteja na casa dos sessenta, transborda saúde. O cabelo, revolto com o de Sansão em fúria, não está propriamente limpo. Ele também não é uma pessoa propriamente cuidada, contudo, no seu interior, existe uma alma ardente, acesa por cima de extensas fogueiras. Há quem diz que não, que Barrabás está apagado por dentro, ele é a sobra das cinzas, senão não gritaria com raiva ordenando a libertação de um ladrão perigoso que é o próprio Barrabás.

 

O real Barrabás já esteve na eminência da morte, pendurado na cruz ao lado de Jesus Cristo que era vaiado, humilhado. E uma voz ressurgiu perguntando, destes dois aqui, um será libertado, qual deles é que vós quereis que seja poupado? E a multidão respondeu, libertem Barrabás! Libertem Barrabás! Libertem Barrabás!

 

E hoje o meu vizinho não se cansa de repetir aquele turbilhão de vozes, libertem Barrabás! Libertem Barrabás! Libertem Barrabás! Faz isso nas ruas, nos labirintos dos subúrbios onde vive, e também quando vem à minha casa pedir um copo de água gelada, num gesto que ultrapassa todo o meu entendimento.

quarta-feira, 02 junho 2021 10:44

"Porra, isto é que é unidade nacional!”

Assim, e com tamanha firmeza conclusiva, gritara o barman enquanto desligava a chamada que acabara de receber. O grito fora de tal ordem, que cada um dos presentes, no lobby bar do hotel, pensara que o grito fosse para ele ainda que soubessem, suponho, o endereço de um provável destinatário. Até ao momento da chamada, a conversa, à mesa do bar, girava em torno da possibilidade de integração dos barmen e dos taxistas no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Para sustentar a posição, o barman contara que já impedira, e não uma e nem duas vezes, que alguns clientes dessem por terminado as respectivas vidas. A bebida certa e o papo adequado constavam do ritual de medicação para os problemas bem patentes no rosto de cada paciente, digo cliente. O mesmo, com uma e outra diferença, acontece com os taxistas, que até encaminham os pacientes para o barman mais próximo, e este, dependendo do diagnóstico, procede em conformidade com o protocolo.

 

Lembro-me deste episódio porque acabo de receber uma encomenda de Tete, remetida por um colega ocasional de um seminário nacional realizado, há alguns anos, por coincidência, no mesmo hotel do barman, então um conclave de cidadania e da diversidade nacional em plena da capital do país. Na verdade, lembro-me do barman, um natural da fronteira entre as províncias de Gaza e Inhambane, que se juntara a um dos taxistas da praça do hotel em prol de uma campanha de sensibilização do MISAU (Ministério da Saúde) para que este integre, no SNS, as respectivas profissões. É pena que agora, em tempos de pandemia, o dito hotel encontra-se encerrado e, por conseguinte, não se tenha notícias do barman e nem do estágio real da campanha, embora, por estes dias, tenha circulado, nas redes sociais, de que a mesma não fora por aí além por conta de um lobby, e muito forte, vindo da baixa da cidade, no sentido de constar, no caderno reivindicativo, a mais velha profissão do mundo.

 

Certamente que o leitor esteja curioso quanto eu estivera logo que ouvira o grito do barman bem como a razão da lembrança. Já conto. O barman, notando a acirrada curiosidade que me abatera, diz baixinho: “Era um hóspede que esteve cá na semana passada. Uma das noites tive que o socorrer como tenho sempre feito”. E mais adiante, já com a voz acima do baixinho, acrescenta: “Ele é um natural de Niassa, vive e ligou-me de Lichinga, informando de que virá alguém deixar uns quilos de feijão para mim”. No final, e novamente baixinho e com a voz enrugada, desabafa: “Esta é que é a verdadeira unidade nacional, promovida pelo povo e não a dos políticos”.

 

P.S: Do barman a lição de que a almejada unidade nacional é feita de “detalhes tão pequenos da nossa vida” e que passam despercebidos, mas que fazem uma tremenda diferença. E fora a lição, é também importante que se retenha o propósito da citada campanha do barman. Oxalá, perspectivo, que a cobertura total e o acesso universal ao SNS sejam, finalmente, uma realidade e de que, uma vez alcançados, não se aconselha que os diversos serviços sejam gratuitos, em nome e defesa da resiliência de um dos subsistemas mais pressionados do SNS da Pérola do Índico.

quarta-feira, 02 junho 2021 06:07

Black Bulls from Tchumene, Matola

Caros. O que vamos fazer do Black Bulls? Em Londres, as equipas de futebol têm nomes dos bairros... Fulham, West Ham. Os bairros nasceram primeiro. Depois surgiram as equipas de dentro do seu seio.

 

Nosso caso é distinto. Os Black Bulls nasceram na carolice individual de um grupo empresarial e veio se hospedar no nosso bairro por força das circunstâncias.

 

Acontece que muitos dos que cá vivem já tínhamos nossas equipas. Entretanto, o Black Bulls está aqui. Tem infraestrutura e uma equipa ganhadora. E aposta na formação.

 

Creio que falta uma identificação dos que cá assentaram raízes com o clube...um sentimento partilhado de pertença. E o campo do Black Bulls nos jogos do Moçambola está vazios. Triste ne? Mas o nome Tchumene está sempre nas rádios e jornais por causa do futebol dos Bulls. Um dia vai chegar além fronteiras.

 

Então, o que fazer? O que fazemos? Creio que da parte dos Black Bulls deve haver uma acção de marketing para buscar adeptos, mostrando-se no bairro e abrindo as portas dos jogos para as gentes locais. Quem sabe... nasceria uma sinergia win win a muitos níveis, incluindo instalações para desporto de salão e modalidades. Penso eu de que...se conseguimos repartir nossos corações com Benficas e fauna acompanhante porque não metemos os Black Bulls dentro deles. Eu sou Black Bulls.

terça-feira, 01 junho 2021 07:08

Çinçeramente

"A Carta que eu Nunca te escrevi", grande êxito, é um tema do "rapper" lusófono, Boss Ac. "A Carta que eu nunca recebi ", é um triste êxito dos Correios de Moçambique. É, vão mesmo encerrar a empresa cujo o vestígio de  existência que se tem em memória, são as caixas vermelhas espalhadas um pouco por toda cidade. Sou de 89, e não me lembro de ter visto, um dia, um anúncio publicitário dessa instituição, que, com certeza, deve ter um departamento de Marketing. Çinçeramente!

 

"Mozão", a sério que é a primeira vez que uso o termo. Mas assumo que sempre gostei dele, coloca - nos mais próximos ao nosso líder. Nunca vi uma geração tão engajada, a escutar e debater aquilo que o presidente aborda. A malta pode até não ler e "xkrever"  mal, mas curtimos aos comunicados do "Mozão", finalmente começamos a perceber o que um presidente fala porque, "Mozão" usa uma linguagem Sustenta, entenda - se, "terra-terra". Botle Stores abertos das "8:00 - 17:00", OK "Mozão", restaurantes até as 21, lindo "Mozão", recolher obrigatório às 23? "Mozão", quem manda em casa é a secretária de Estado, recolher obrigatório sempre será as 20:00, e ninguém irá a praia e piscina com este frio todo, "Mozão". Não ande a dar trabalho mano Carlos, Çinçeramente

 

Acho que é chegado o momento do rapper Big L fazer um Remix daquele "beat" dele, " Polícia Camarária". Aquela música foi um hit, é um clássico do Hip Hop Moçambicano por reflictr tão bem a nossa polícia camarária. O vídeo que anda pelas redes sociais é de dar nojo. Sabe, Comiche, nutro imensa simpatia pela sua pessoa, mas por vezes me parece que ao invés de "xongar" Maputo, está interessado num cargo nas Águas de Moçambique. Ponha ordem na sua casa. Aquele cidadão sendo brutalmente arrastado para baixo dos bancos do Mahindra, enquanto nem eram 0:00, não há justificação para tal atitude, não precisamos de mais violência gratuita... "Polícia Camarária vohhitekela mintxumu hiku dumba ku hikwapaaaaa…" Çinçeramente.

 

Reinildo, "Est-ce que ça va"?. O puto está nas nuvens, teve até um encontro com "Mozão". Penso que Reinildo é o único cidadão Moçambicano autorizado a voltar para casa de madrugada,  " Mozão " deu - lhe um  passaporte diplomático, não há secretária de Estado e nem polícia camarária que lhe pode tocar... É nosso campeão, mesmo que o Lile lhe atribua um salário muito baixo para o seu rendimento em campo. O Se o puto fosse politico seria o mano Celso, não, esse  não. É  o Dominguez . Çinçeramente

 

Quando o Bono dos U2 esteve em Maputo, teve um encontro com um grupo de mulheres, antes do Show onde conheceu aquele preto com tiques de branco, o Xavier da vida de cão que não dá tesão (gajo porreiro). Nesse encontro o vocalista dos U2 conheceu mana Lulu, que deu nas vistas pelo seu palavreado inteligente e, seus penteados. Bono disse que a mana Lulu parecia personagem dos Star Wars e partiu... Nas redes sociais um perfil tem pipocado vertiginosamente, é a amiga do Bono. Mana Lulu partilha sempre dizeres motivaciobais, inteligentes e, de Bono(s), com uma foto onde aparece sempre com um penteado diferente. Parece que ela vai estar na Guerra das Estrelas em 2024. Çinçeramente.

 

Palavras chave: Mozão, Bono, Campeão, Lulu, Guerra das Estrelas, Çinçeramente, Comiche, Reinildo, Est - que çe vá?

 

Até para semana. Lembre - se, sortudo é o Reinildo, não você!

 

Çinçeramente