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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

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Os dados estatísticos nacionais indicam um aumento progressivo dos casos de trauma na última quadra festiva com um acréscimo de 3.3% do número de acidentes de viação, reportados pelos Hospitais públicos. Os Serviços de Urgência do Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária do país, indicam que foram assistidos, em média, cerca de 15 mil pacientes vítimas de trauma.

 

Dentre as causas de internamento nos serviços de ortopedia e traumatologia destacam-se a fractura dos membros inferiores e deformidades adquiridas dos membros.

 

Para inverter o cenário, o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, procedeu esta quinta-feira à entrega de diversos tipos de acessórios, que buscam não apenas o tratamento de lesões, mas também a prevenção e a correcção de deformidades estéticas, visando proporcionar uma melhoria na qualidade de vida durante o período de reabilitação, e reduzindo o período de permanência dos pacientes no leito hospitalar.

 

“Importante será salientar que o custo médio de assistência a um paciente de fórum ortopédico, internamento e tratamento cirúrgico é de cerca de 70 mil meticais”, frisou Tiago.

 

Segundo Tiago, o material é composto por Material de Osteosíntese, Sistemas de fixação DHS para cirurgia da Anca e Material de Cirurgia Reconstrutiva, orçado em quatro milhões, seiscentos e vinte e cinco mil dólares. (Marta Afonso)

Dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em Dezembro último, quando comparados com os do mês anterior, indicam que o país registou uma subida de preços na ordem de 1,29%, o que aumentou o custo de vida. A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a de maior destaque, ao contribuir no total da variação mensal com cerca de 1,15 pontos percentuais (pp) positivos.

 

Analisando a variação mensal por produto, a instituição destaca a subida de preços do tomate (9,8%), do peixe seco (6,6%), do milho em grão (9,3%), da alface (23,7%), das refeições completas em restaurantes (1,1%), do inhame (43,9%) e do feijão nhemba (8,5%). Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 1,00pp positivos.

 

“No entanto, alguns produtos com destaque para os ovos frescos de galinha (5,0%), o carapau (0,5%), o óleo alimentar (0,5%), as motorizadas (0,7%), a farinha de milho (0,9%), o limão (3,3%) e o peixe fresco (0,2%), contrariaram a tendência de subida de preços, ao contribuírem com cerca de 0,09pp negativos no total da variação mensal”, observou o INE. 

 

A Autoridade Estatística Nacional calculou que, durante o ano de 2023, o país registou uma subida do nível geral de preços na ordem de 5,30%, influenciada pela divisão de Alimentação e bebidas não alcoólicas ao contribuir com 3,34pp positivos.

 

“Relativamente à variação média de 12 meses, o país registou um aumento de preços na ordem de 7,13%. As divisões de Educação, de Bens e serviços diversos e de Alimentação e bebidas não alcoólicas foram as de maior destaque, ao variarem em cerca de 11,27%, 10,50% e 10,03%, respectivamente”, contou o INE.

 

Analisando a variação mensal pelos centros de recolha, o INE reporta que, em Dezembro findo, houve uma subida do nível geral de preços em todos os centros de recolha, com maior destaque para a Cidade de Chimoio (2,76%), seguida das Cidades de Quelimane (2,29%), da Beira (1,98%), de Tete (1,49%), da Província de Inhambane (1,45%), das Cidades de Xai-Xai (1,09%), de Nampula (0,55%) e de Maputo (0,46%). (Carta)

A SuperSport, através das plataformas DStv e GOtv Moçambique, vai transmitir integralmente o Campeonato Africano das Nações (CAN) TotalEnergies 2023.

 

A informação foi avançada aos meios de comunicação social depois da MultiChoice ter assegurado os direitos de transmissão de um universo de 52 jogos, em directo, do torneio que inicia este sábado, 13 de Janeiro, e prolonga-se até ao dia 11 de Fevereiro de 2024.

 

A MultiChoice chegou a um acordo comercial viável com os detentores dos direitos, a New World TV (NWTV), para transmitir a 34ª edição da principal competição africana de futebol masculino, que se realiza na Costa do Marfim.

 

“Estamos muito satisfeitos por poder mostrar o melhor do futebol africano, em directo aos nossos telespectadores”, disse Agnelo Laice, Director Geral da MultiChoice Moçambique.

 

Como parte deste acordo, Nimonka Kolani, Director Executivo da NWTV, declarou que “ao garantir os direitos do CAN 2023 sob a liderança de Patrice Motsepe, a SuperSport e a NWTV provam que nada é mais importante do que a felicidade dos africanos que desejam acompanhar as realizações da sua equipa favorita durante a maior competição de futebol em África.”

 

A SuperSport, líder em transmissões desportivas no continente, vai trazer uma cobertura inigualável para todos os jogos, através da DStv e Gotv, provando, mais uma vez, o empenho da MultiChoice em continuar a garantir que os fãs de futebol continuem a desfrutar de uma gama e profundidade de acção que nenhum outro concorrente pode igualar – é literalmente “Futebol Imbatível”.

O Access Bank finalizou recentemente a aquisição do African Banking Corporation Zambia Limited, que ainda actua como Atlas Mara Zâmbia, consolidando a sua posição como um dos cinco maiores Bancos daquele país africano. A operação foi concluída após a aprovação regulatória e o cumprimento de todas as condições contratuais e permite que, desde já, o Atlas Mara seja completamente uma filial do Access Bank Zâmbia.

Nos termos acordados, os dois bancos vão continuar a operar separadamente até que   todos   os   processos   relacionados   com   a   integração   estejam   concluídos. Terminado o processo de fusão, as entidades combinadas vão tornar-se num dos cinco maiores bancos da Zâmbia na arrecadação de receitas, com perspectivas de se encontrarem entre os três maiores até 2027.

Esta transacção estratégica permitirá ao Access Bank expandir as suas operações, oferecendo uma série de serviços financeiros e fortalecendo o seu compromisso com o desenvolvimento económico da Zâmbia. Nos últimos dois anos, o Access Bank tem vindo a reforçar a sua presença global em África com a aquisição, no segundo semestre de 2023, de participações de dois bancos em Angola, e a aquisição do Standard Chartered noutros  países   como Camarões, Gâmbia e Serra Leoa. 

A instituição financeira consumou ainda o negócio de Consumer, Private & Business Banking, na Tanzânia. O  Administrador-Delegado   do   Access   Bank   Mozambique,   Marco   Abalroado, expressou satisfação, considerando que  “esta aquisição representa um marco  importante para a nossa estratégia de expansão e de crescimento contínuo, sendo que só no último ano realizámos novas aquisições em quatro países”.

E acrescentou: “Estamos   melhor   posicionados   para   atender   às  necessidades financeiras dos nossos clientes em Moçambique e na região da  SADC   e   acreditamos   que   esta   integração   proporcionará   sinergias  operacionais e estratégicas, permitindo a optimização de recursos e a oferta  de serviços financeiros inovadores e eficientes".(Carta)

Um grupo de empresas moçambicanas, composto pelo Banco Nacional de Investimento (BNI), Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique, E.P (CFM), Construções Karina, Cornelder de Moçambique (CdM), Electricidade de Moçambique (EDM), EMOSE, Grindrod, Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), Manica, Mota-Engil, Petromoc e a  Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC), uniu-se com um propósito nobre: apoiar a participação da Selecção Moçambicana de Futebol "Mambas" no Campeonato Africano das Nações (CAN-2023). O prestigiado torneio acontecerá na Costa do Marfim, em Janeiro e Fevereiro de 2024.

 

“Carta de Mocambique” apurou que a colecta resultou num montante de 20 milhões de Meticais, canalizados através do Fundo de Promoção Desportiva (FPD). O fundo é destinado, entre outros, para cobrir despesas associadas ao recente estágio na África do Sul, equipamento e estampagem do mesmo e despesas de alojamento, alimentação e transporte durante o campeonato na Costa do Marfim.

 

Ao contribuírem para a participação dos Mambas no CAN 2023, estas empresas destacam a convicção de que esta iniciativa não apenas "enaltece o desporto nacional, mas também servirá como um veículo para elevar o nome de Moçambique a níveis internacionais, promovendo o sentimento colectivo de orgulho nacional".

 

“Ao unir esforços, o BNI, CFM, Construções Karina, Cornelder, EDM, EMOSE, Grindrod, HCB, Manica, Mota-Engil, MPDC e a Petromoc, reforçam o seu compromisso com o desenvolvimento integral de Moçambique, usando o desporto como uma ferramenta de coesão e projecção positiva a nível internacional. Este apoio colectivo destaca a importância da colaboração entre sectores e empresas para impulsionar iniciativas desportivas de grande significado nacional, demonstrando que, quando unimos forças, conseguimos alcançar feitos notáveis“, lê-se num comunicado recebido na “Carta”.(Carta)

 

  • Era um grande sofrimento para sair de Marracuene. Levávamos mais de uma hora, pior nos dias chuvosos - residente na Macaneta
  • O turismo está num nível muito alto depois da construção da estrada. Com a estrada, conseguimos ter o maior número de clientes – operador turístico

 

Operadores turísticos e residentes da localidade de Macaneta, em Marracuene, província de Maputo, afirmam que a estrada Marracuene – Macaneta, inaugurada em Novembro de 2022, trouxe melhores condições de circulação, o que facilitou a vida da comunidade e fez crescer os negócios.

 

Antes da nova estrada, uma estrutura de pavês de cerca de dez quilómetros, a travessia Marracuene - Macaneta e vice-versa era feita através de embarcações, muitas delas, limitadas em termos de espaço, principalmente para viaturas. Em períodos de alta procura de turismo, as filas de viaturas chegavam a levar vários horas, devido à falta de espaço nas embarcações.    

 

Samuel Tinga instalou-se com a família há dez anos na localidade de Macaneta e hoje nota as mudanças trazidas pela estrada: “era um grande sofrimento para sair de Marracuene. Levávamos mais de uma hora, pior nos dias chuvosos. Agora, Macaneta, para mim, está melhor. A via está boa a ponto de entrarem agentes de trânsito, para fiscalização”, disse.

 

De acordo com as autoridades distritais, Marracuene recebeu perto de 60 mil turistas durante as festas de natal e fim-de-ano, entre nacionais e estrangeiros. Bartolomeu Romane é um deles e não esconde o antes e o depois. “A estrada trouxe um grande impacto ao nível da Macaneta. Não cresceu apenas o turismo, cresceram também as infra-estruturas. Estamos a falar de três mil viaturas nas festas, é um número enorme. Temos muitos turistas”, disse.

 

Do grupo de turistas estrangeiros, maior parte são sul-africanos. Operadores da área dizem que tiveram acomodação esgotada, o que não acontecia antes da construção da via. “A estrada trouxe muita ajuda. Primeiramente, é que o turismo está num nível muito alto depois da construção da estrada. Com ela (a estrada), conseguimos ter o maior número de clientes”, disse o gestor de um dos estabelecimentos hoteleiros mais requisitados na Macaneta.  

 

Secundando a ideia, outros operadores explicaram que receberam clientes de diferentes partes, entre Europa, África do Sul e Moçambique, e que têm as reservas paras as festas de natal e fim-de-ano de 2023 e 2024 preenchidas. “O turismo dá-nos movimento. Os nossos trabalhamos estão a decorrer da maneira certa. Estamos a ganhar o pão pela estrada”, frisou um operador.

 

A estrada Marracuene – Macaneta, com portagem, tem uma extensão de aproximadamente dez quilómetros e custou cerca de 462 milhões de meticais, financiados pela Rede Viária de Moçambique (REVIMO), concessionária da via.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apontou hoje a segurança como condição para a atração de investimento para o país, considerando que estabilidade é uma prioridade no seu executivo.

 

“Onde não há segurança ninguém investe”, declarou Filipe Nyusi, durante uma reunião com o empresariado moçambicano que o acompanha na visita de trabalho de quatro dias à Índia.

 

Para Filipe Nyusi, embora o terrorismo em Cabo Delgado seja um dos principais desafios, Moçambique precisa criar condições de segurança contra todo o tipo de ameaças, condição para criação de um bom ambiente de negócios.

 

“Nós temos de ver todo o tipo de segurança até ao detalhe, não só quanto ao terrorismo”, frisou o chefe de Estado moçambicano, que destacou as “potencialidades económicas” de Moçambique para investimentos.

 

“Temos de ser mais agressivos economicamente ou comercialmente. Procurar soluções e, em cada momento ou em que há obstáculos, ser perseverantes e resilientes”, acrescentou o chefe de Estado moçambicano.

 

Desde 2017, grupos rebeldes aterrorizam a província Cabo Delgado, norte de Moçambique, um conflito que já deixou um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

 

A reunião do chefe de Estado moçambicano com o empresariado moçambicano na Índia antecede um fórum de negócios entre Moçambique e Índia, no âmbito da 10.ª edição da Cimeira Global de Gujarat, que decorre naquele país asiático.

 

A visita de Filipe Nyusi à Índia resulta de um convite do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, com quem Filipe Nyusi esteve, primeiro, na cerimónia inaugural da Cimeira e, depois, numa reunião bilateral.

 

Filipe Nyusi visita a Índia num momento em que um diferendo, em tribunal, entre duas empresas sobre a liberalização das exportações de feijão bóer para a Índia levou ao bloqueio de dezenas de toneladas deste produto em portos moçambicanos.

 

Em finais de dezembro, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique - CTA esclareceu que o feijão bóer que estava retido já está a ser exportado para a Índia, reiterando o “livre acesso ao mercado” como a melhor opção para evitar problemas similares.

 

A exportação de feijão bóer para a Índia, que é o principal mercado deste produto, resulta de um memorando de entendimento com Moçambique, assinado em 2016, prevendo a isenção de direitos aduaneiros para os importadores indianos.

 

A Índia é o maior produtor e consumidor de feijão bóer, com a imprensa indiana a indicar a subida de 10% no preço do produto no país em dois meses, precisamente devido às dificuldades de importação a partir de Moçambique.(Lusa)

O Governo do Japão atribuiu três milhões de dólares (2,1 milhões de euros) para apoiar o regresso à escola de milhares de crianças moçambicanas afetadas pelo ciclone Freddy em 2023, anunciou hoje a Parceria Global para a Educação (GPE, na sigla em inglês).

 

De acordo com informação daquela organização, o apoio do Japão irá servir para “ajudar as crianças afetadas pelo ciclone em Moçambique a regressar à escola e para aumentar a resiliência da educação às alterações climáticas”.

 

“As alterações climáticas já ameaçam o direito das crianças à educação. À medida que a frequência e a intensidade dos fenómenos meteorológicos extremos aumentam em todo o mundo, quase mil milhões de raparigas e rapazes – aproximadamente metade das crianças do planeta – vivem em países que correm um risco extremamente elevado dos impactos das alterações climáticas, tais como secas, ciclones e inundações”, recorda a GPE.

 

O ciclone Freddy, o mais duradouro já registado, atingiu Moçambique duas vezes, entre 24 de fevereiro e 11 de março de 2023, afetando 1,2 milhões de pessoas “e perturbando a educação de milhares de crianças” - nomeadamente pela destruição de centenas de salas de aula já precárias -, sublinha a organização.

 

A GPE apresenta-se como um “compromisso partilhado para acabar” com a “crise mundial” no ensino e educação, mobilizando parceiros e fundos para apoiar quase 90 países de rendimentos mais baixos na transformação dos seus sistemas educativos através de organizações no terreno.

 

“Para que todas as raparigas e rapazes possam obter a educação de qualidade de que necessitam para libertar todo o seu potencial e contribuir para a construção de um mundo melhor”, descreve a GPE.

 

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.

 

O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas dos ciclones Idai e Kenneth, dois dos maiores de sempre a atingir o país.

 

Já no primeiro trimestre do ano passado, as chuvas intensas e a passagem do ciclone Freddy pelo país provocaram 306 mortos, afetaram mais de 1,3 milhões de pessoas e destruíram 236 mil casas e 3.200 salas de aula, segundo dados oficiais do Governo.(Lusa)

Um estudo levado a cabo pelo Standard Bank Moçambique concluiu que a actividade económica do sector privado abrandou em Dezembro de 2023 e, consequentemente, em todo o último trimestre do ano. O principal valor calculado pelo inquérito Purchasing Managers’ Index (PMI) caiu para 48,8 pontos em Dezembro, contra 49,6 em Novembro, tendo como metodologia que valores abaixo de 50 pontos significam queda e acima de 50 pontos apontam para uma melhoria nas condições das empresas.

 

O relatório do estudo refere que a queda do PMI colocou o sector privado moçambicano em zona de contracção pelo segundo mês consecutivo em Dezembro, atingindo o indicador mais baixo dos últimos 11 meses. Comentando os resultados do estudo, o Economista-chefe do Standard Bank Moçambique, Fáusio Mussá, explica que a queda do PMI reflectiu principalmente contracções na produção, nas novas encomendas, nos stocks de aquisições e na quantidade de aquisições, o que aponta para uma procura agregada moderada.

 

Segundo Mussá, as empresas enfrentaram custos de aquisição mais elevados em Dezembro, mas não conseguiram aumentar os preços de venda na mesma magnitude, devido à fraca procura.

 

“O PIB para os três trimestres até Setembro de 2023 registou um crescimento médio de 4,9% em termos homólogos, apoiados pelo aumento da produção na plataforma Coral Sul, que fez com que o PIB [Produto Interno Bruto] do sector extractivo crescesse 39,5% em termos homólogos. O crescimento do PIB do sector não extractivo foi mais suave, situando-se em 2,7% em termos homólogos”, acrescentou o economista.

 

Para 2024, Mussá diz que o Standard Bank mantém a sua previsão de crescimento do PIB de 5,1% em termos homólogos, mesmo considerando que o crescimento pode abrandar no sector extractivo, apesar do esperado apoio da provável retoma do investimento do gás natural em Cabo Delgado, bem como do aumento das despesas de investimento do Estado, num ano com eleições gerais marcadas para Outubro de 2024.

 

“A inflação, que se situou em 5,4% em termos homólogos em Novembro de 2023, deverá continuar a aumentar, reflectindo sobretudo as pressões sobre os preços dos produtos alimentares. Mantemos a nossa previsão de inflação no fim do ano em 5,9% em termos homólogos para 2024”, assinalou o Economista-chefe do Standard Bank.

 

O PMI do Standard Bank Moçambique é compilado mensalmente, desde Março de 2015, a partir das respostas aos questionários enviados aos directores de compras de um painel de cerca de 400 empresas do sector privado. O painel é estratificado por sector específico e dimensão das empresas em termos de número de colaboradores, com base nas contribuições para o PIB. Os sectores abrangidos pelo inquérito incluem a agricultura, a mineração, o sector manufatureiro, a construção, o comércio a grosso e a retalho e os serviços. (Carta)

As forças conjuntas moçambicanas e ruandesas desmantelaram, na última segunda-feira (08), um esconderijo de terroristas, na região de Naquitengue, extremo sul do distrito de Mocímboa da Praia.

 

Um comunicado do Gabinete de Comunicação e Imagem do Governo de Mocímboa da Praia indica que, durante a operação, foi possível recuperar dos terroristas parte de bens pilhados e as armas usadas durante os ataques às aldeias Ntotwe e Chimbanga, nos dias 3 e 5 de Janeiro corrente.

 

De acordo com a nota, parte dos bens recuperados foram devolvidos à população de Ntotwe e Chimbanga, numa cerimónia orientada pelo administrador de Mocímboa da Praia, Sérgio Cipriano.

 

Entretanto, os terroristas atacaram, esta quarta-feira (10), a aldeia Nachiji, onde mataram uma pessoa, segundo fontes locais, que não avançaram mais detalhes. Outro ataque foi registado na terça-feira (09), no distrito de Macomia, na aldeia Litamanda, posto administrativo de Chai. Este episódio foi esta quarta-feira (10) reivindicado pelo Estado Islâmico, apontando um morto e dez casas queimadas. (Carta)

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