Já se encontra em Maputo, desde a noite desta quarta-feira, o Papa Francisco, o líder máximo da Igreja Católica Apostólica Romana. Eram 18 horas e 27 minutos (menos três minutos que a hora marcada), quando o Sumo Pontífice desembarcou no Terminal Presidencial do Aeroporto Internacional de Maputo para uma visita de três dias à República de Moçambique. O avião que transporta o Papa de Roma a Maputo aterrou, na pista do maior aeroporto do país, às 18 horas e 08 minutos, depois de quase 10 horas de voo.
À sua chegada, após sobrevoar o espaço aéreo nacional por quase duas horas (foi registada a sua entrada pelas 16:40 horas, através da província de Tete), o também Chefe de Estado do Vaticano foi recibo pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, depois de o Arcebispo da Beira, Dom Cláudio Dalla Zuanna, o ter buscado dentro da aeronave. De seguida, o Santo Padre acompanhou a entoação dos hinos nacionais do Vaticano e Moçambique, respectivamente, antes da habitual revista à guarda de honra.
Finda revista à guarda de honra, o Líder da Igreja Católica saudou as personalidades moçambicanas, com destaque para os titulares dos órgãos de soberania e do antigo Presidente da República, Joaquim Chissano. Depois acompanhou o momento cultural que sempre marca a recepção e despedida de qualquer Estadista que visita a denominada Pérola do Índico.
Terminado o protocolo do Estado, o 266º Papa da Igreja Católica entrou no Papa Móvel preparado para a deslocação na capital moçambicana, de marca Toyota, modelo Hilux, iniciando, desta forma, a sua “passeata” pelas artérias da cidade de Maputo. O percurso de 7 Km, que começou às 18 horas e 55 minutos e terminou às 19 horas e 27 minutos, quando chegou à Nunciatura Apostólica, contou com a guarda de honra, constituída por nove motorizadas e quatro viaturas da Casa Militar moçambicana.
Alguns voluntários foram mobilizados para algumas esquinas da capital do país, de modo a saudar o Sumo Pontífice. Alguns residentes das proximidades das avenidas escolhidas para o trajecto do Santo Padre também saíram para saudar o religioso mais influente do mundo.
Quem não teve a oportunidade de se deslocar aos pontos por onde o Papa Móvel ia passar, acompanhou a cerimónia através da televisão. As televisões moçambicanas TVM e STV e a portuguesa RTP África transmitiram em directo a chegada do segundo Papa a Moçambique, depois de João Paulo II, em 1988.
Cerca de 600 profissionais da comunicação social, entre nacionais e estrangeiros, foram credenciados para a cobertura das actividades da 31ª missão apostólica do Papa Francisco, eleito a 13 de Março de 2013, depois da renúncia do Papa Bento VI. Lembre-se que a visita do Papa Francisco surge na sequência do convite formulado pelo Presidente da República, em Setembro de 2018 e tem como lema “Esperança, Paz e Reconciliação". (Carta)
Tal como o Ministério da Saúde (MISAU) divulgou as precauções a serem tomadas pelos peregrinos que se farão ao Estádio Nacional do Zimpeto esta sexta-feira para acompanhar a missa a ser dirigida pelo Papa Francisco, o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) também divulgou a previsão meteorologia para a cidade de Maputo durante os três dias da visita do Sumo Pontífice.
De acordo com um comunicado partilhado pelo INAM, datado de 03 de Setembro, na próxima sexta-feira, 06 de Setembro, a cidade de Maputo, irá registar uma temperatura amena, no período da manhã, com céu muito nublado, prevendo-se a ocorrência de chuvas fracas locais, sendo que o vento irá soprar de sueste a sudeste moderado e com rajadas fortes (20 a 40 Km/h) no final da noite. Nesse período, a temperatura será de 23°C.
Estas condições meteorológicas irão se mantar até o período da tarde, alterando apenas a temperatura que será de 26º C. Nessa altura, o Papa estará a cruzar o Canal de Moçambique em direcção a capital malgaxe, Antananarivo.
Para a noite desta quarta-feira, data da chegada do Santo Padre à Moçambique, o INAM prevê um tempo fresco com céu pouco nublado, vento de nordeste moderado, acompanhado de rajadas entre 10 a 40 Km/h e uma temperatura de 24°C.
Já para a quinta-feira, dia em que o líder da Igreja Católica irá cumprir a maior parte da sua agenda política e religiosa no país, os serviços meteorológicos preveem, para o período da manhã, tempo fresco, com céu pouco nublado, vento de nordeste a leste fraco a moderado por vezes com rajadas entre 10 a 30 Km/h e uma temperatura de 21° C. Para o período, a previsão é que o tempo esteja quente, mas com céu pouco nublado e vento de nordeste a sueste moderado, com rajadas de 20 a 50 Km/h e a temperatura seja de 32°C. No final do dia, o tempo estará ameno, com céu muito nublado, com possibilidade de ocorrência de chuvas fracas locais, vento de sueste a sudeste moderado e rajadas de 20 a 40Km/h, sendo que a temperatura será de 23°C.
Lembrar que o Ministério da Saúde, nos cartazes sobre dicas de saúde que tem vindo a partilhar, no âmbito da visita do Papa, recomenda os peregrinos a não levarem objectos perfurantes ao Estádio Nacional do Zimpeto, entre eles, guarda-chuvas ou sombrinhas. (Marta Afonso)
Sizodivana Masx 20 é um concerto musical que vai levar uma diversidade musical em representação de quase do todo país. Ritmos como Mandoa, Kete Kete, Nhambaro, Xigubo, Nsiripwite, Ngalanga, Mapiko e outros farão parte do repertório. Um dos objectivos do concerto é a promoção do intercâmbio Cultural Internacional denominado Mozambique Afro Swing Exchange que na sua 5ª edição irá decorrer em Maputo de 9 a 15 de Março de 2020, envolvendo 70 participantes internacionais e 70 artistas nacionais. Sizodivana é uma palavra em línguas Rhonga, Changana e Zulu que significa “Iremos encontrar”. Na vida existem várias situações que nos roubam nossas identidades, que nos afastam das pessoas que mais amamos, que nos fazem viver longe dos que mais perto queremos. Diante de todas as circunstâncias nunca devemos desistir, pois enquanto ainda em vida sempre iremos nos reencontrar em algum lugar. Sizodivana Masx 20 é uma mistura de várias expressões artístico-culturais desde a música, à dança, passando pela poesia. O concerto contará com a participação do trio irmãos Beirenses que vão trazer o ritmo e a dança Utse para abertura do evento. Irmãos Beirenses é um grupo composto por 3 elementos pertencentes à Companhia de dança e ritmos tradicionais da Cidade da Beira de nome Malelambeu.
(05 de Setembro, às 10Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)
É uma obra de artes cénicas (teatro), onde a representação, o canto e a dança, assim como a percussão corporal, o equilíbrio acrobático e a poesia num estilo contemporâneo moçambicano retractam a vida de Jotamo, um jovem de 25 anos, recém-licenciado pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM), curso de medicina. Ele perde seu pai (Fred) vítima de assassinato, na sua festa de graduação. O desejo de vingança, paixão e admiração pela actividade praticada pelo pai em vida (jornalismo) fazem com que Jotamo abandone a medicina e trabalhe no mesmo posto que o pai, como meio para investigar o assassinato do pai. Quem matou o jornalista Fred? Por que o mataram?
(05 de Setembro, às 18:30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Instalação - performance "DES.PEDIDA" seguida de conversa com a artista portuguesa Rita Rainho. O trabalho resulta de 5 anos de pesquisa e vivência do meu corpo-mente - gravitando em torno do ventre que gera novos corpos, novas pessoas e delas se despede com o nascimento. A placenta, entidade por mim muito desconhecida, serve-me enquanto corpo de transição, contribuindo para a representação dessas despedidas entre a vida, e nova vida, a vida e outras vidas.
(04 de Stembro, às 18:30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
A Ministra da Saúde, Nazira Abdula, revelou que, em Moçambique, por cada 1000 nados vivos, 30 morrem por ano nos primeiros 28 dias de vida e 4,6 milhões morrem em África antes de completar os cinco anos de idade, devido a problemas pré-natais, durante o parto e pós-parto, como também por práticas costumeiras pouco apropriadas.
Falando na abertura da Vª Conferência Nacional de Pediatria, realizada esta terça-feira (03 de Setembro), em Maputo, organizada pelo Ministério da Saúde (MISAU), que decorre sob o lema “Pediatria na sua diversidade rumo ao futuro”, Abdula disse que o acompanhamento da gravidez e parto, por pessoal de saúde qualificado e responsável, é de importância vital para se poder detectar, tratar ou referir atempadamente qualquer complicação que possa ocorrer durante a gravidez, evitando assim tanto a morte da mulher ou um parto pré-termo.
Na sua dissertação, a Ministra referiu que não se pode perder de vista que existe um número ainda significativo de partos que ocorrem ao nível comunitário e que entre os neonatos (criança recém nascida) que morrem um número significativo acontece nas residências.
Entretanto, a titular da pasta da Saúde disse ainda que estes dados remetem também a uma reflexão sobre como abordar a questão do parto pré-termo e prematuridade ao nível da comunidade, isto é, como envolver a comunidade na resolução deste problema.
“As estratégias para a Redução da Mortalidade em Prematuros incluem a melhoria dos Cuidados Obstétricos e Pré-natais para detecção precoce dos factores de risco, bem como a promoção dos cuidados básicos ao recém-nascido e o envolvimento comunitário na prestação contínua de cuidados”, explicou a Ministra.
Dados do MISAU apontam que só em 2018 a taxa de natimortalidade situou-se em cerca de 14 para cada 1000 nascimentos e as províncias com alta taxa de natimortalidade (nascidos mortos) foram Niassa 20, Cabo Delgado 18 e Cidade de Maputo 21. Para todo o país, registou-se 1.089.401 nados vivos, 15.189 nasceram mortos.
Por outro lado, as principais causas de morte em crianças antes de completar cinco anos, apontadas pelo Ministério da Saúde, são a Malária com 16.2 por cento, HIV-Sida 12.4, infecções respiratórias com 12.2 entre outras doenças. (Marta Afonso)
Em Julho, o indicador de confiança do sector de produção industrial, electricidade e água sofreu uma ligeira quebra, facto que interrompe a trajectória ascendente que registava desde o mês de Abril do corrente ano, anunciou segunda-feira (02) o Instituto Nacional de Estatística (INE) no boletim mensal sobre “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” em Moçambique.
No mês em análise, o nível de confiança dos produtores industriais foi de 93.6, contra 108.5 registado em Junho, 98.6 em Maio e em 94.2 no mês de Abril.
De acordo com o relatório do referido inquérito do INE, a interrupção do ciclo de ascensão da confiança neste sector foi influenciada pela queda de todos os componentes do indicador síntese do sector, com maior realce para as perspectivas muito pessimistas da procura que atingiu um novo mínimo da respectiva série cronológica.
“Contrariamente ao indicador síntese do sector, os stocks nos armazéns industriais apresentaram-se ligeiramente acima do normal, o que deu azo à diminuição do volume de negócios no mesmo mês de análise, num clima de aumento da perspectiva de preços no mesmo período de análise”, observou o estudo do INE.
Em termos de constrangimentos, a fonte refere que cerca de 34 por cento das empresas deste sector teve constrangimentos no período em análise, o que representou uma redução de 5 por cento de empresas com dificuldades no desempenho das suas actividades face ao mês anterior.
Para o INE, vários factores continuaram a afectar o sector de produção industrial, de electricidade e água, destacando-se, a concorrência (26 por cento), a falta de acesso ao crédito (20 por cento), a falta de matéria-prima (19 por cento) e os outros factores não especificados (13 por cento), como obstáculos mais importantes.
Produzida pelo INE, “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” é uma publicação mensal sobre a conjuntura económica de Moçambique. O inquérito respondido por uma média de 690 empresas, compreendendo uma amostra de 1270 firmas, desde micro até grandes, localizadas em diferentes zonas do país, expressa opinião dos agentes económicos (gestores das empresas) acerca da evolução e perspectiva da sua actividade, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações de actividade. (Evaristo Chilingue)
O Instituto Nacional de Estatística (INE) diz que o Indicador de Clima Económico (ICE) no inquérito sobre “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” abrandou no mês de Julho, ao registar uma ligeira quebra do seu saldo, interrompendo o perfil favorável que vinha registando nos últimos três meses, facto que continuou a dever-se à deterioração da perspectiva de emprego e pela queda das perspectivas da procura no mês de referência.
De acordo com o relatório do inquérito enviado esta segunda-feira (02) pelo INE, o ICE situava-se em 99.7 no mês de Junho, mas em Julho passado caiu para 98.2. “A avaliação desfavorável da conjuntura no mês de Julho deveu-se, sectorialmente, à apreciação negativa dos ramos empresariais da produção industrial, transportes e de alojamento incluindo a restauração, o que suplantou as apreciações positivas registadas nos sectores dos outros serviços não financeiros, de comércio e de construção”, explica a autoridade estatística nacional.
Segundo o INE, “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” constitui uma publicação mensal sobre a conjuntura económica de Moçambique. O inquérito respondido por uma média de 690 empresas, compreendendo uma amostra de 1270 firmas, desde micro até grandes, localizadas em diferentes zonas do país, expressa opinião dos agentes económicos (gestores das empresas) acerca da evolução e perspectiva da sua actividade, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações de actividade.
Em Julho passado, o estudo concluiu ainda que, em média, 28 por cento das empresas inquiridas enfrentaram algum obstáculo no mês em análise, o que representou uma diminuição de 6 por cento face ao mês anterior.
“Essa redução foi influenciada, principalmente, pela diminuição da frequência relativa de empresas com constrangimentos em todos os sectores”, justifica o INE.
No entanto, observou a instituição, os sectores da produção industrial (34 por cento), de alojamento e restauração (32 por cento) e dos serviços de transportes (31 por cento), registam mais de 30 por cento de empresas com dificuldades no seu funcionamento se comparados com o mês anterior. (Evaristo Chilingue)
Circula desde o passado fim-de-semana uma suposta carta do grupo extremista Ahl Sunat Wal Jhamah, com operações terroristas na Somália e Paquistão, convidando a comunidade islâmica baseada em Moçambique a não participar da recepção e muito menos da missa a ser orientada pelo Papa Francisco na próxima sexta-feira (06), no Estado Nacional do Zimpeto.
O Papa Francisco aterra no Aeroporto Internacional de Maputo, tal como está previsto no programa da visita, quando forem pontualmente 18 horas e 30 minutos, donde seguirá para a Nunciatura.
Esta terça-feira, “Carta” procurou ouvir o Conselho Islâmico de Moçambique (CISLAMO). Na pessoa do Sheik Aminuddin Muhammad, este órgão foi categórico: “O Conselho Islâmico condena e não se revê nos dizeres que vêm vertidos na carta. Nós nos distanciamos deste grupo sem rosto”.
Em conversa com o nosso jornal, contrariando a narrativa da suposta missiva dos Ahl Sunat Wal Jhamah, Sheik Aminuddin Muhammad assegurou que a comunidade islâmica vai sim participar da missa a ser orientada pelo Sumo Pontífice. Aliás, fez questão de recordar que um grupo de jovens que professa a religião islâmica estava, desde a primeira hora, envolvido nos ensaios alusivos à visita da mais alta figura da Igreja Católica Apostólica Romana.
A suposta carta aponta numa das páginas, isto no que respeita à figura do Papa perante Allah: “o Papa perante Allah é um inimigo decretado, ou seja, o líder da descrença e saibam mais meus queridos irmãos, cada adoração que se presta fora de Allah por qualquer pessoa, o Papa contribui nesse pecado porque ele do momento é quem incentiva as pessoas na adoração do Profeta Issa (Jesus) e o que deve ser feito ao líder máximo dos descrentes?”. Seguidamente aponta “Combateis os líderes da descrença”, cap. 9 vers, 12 (do livro sagrado).
Sobre estes dizeres, Aminuddin Muhammad disse que não são e estão longe de serem os preceitos que norteiam o islamismo. Anotou que a religião islâmica respeita as outras religiões e não é apologista da difusão do ódio entre irmãos.
Muhammad disse que a carta está inclinada para um trabalho de agitadores preocupados em criar agitação.
“A religião Islâmica respeita as outras religiões. É um trabalho de quem tem o objectivo de criar agitação. Apenas isso. Nós não comungamos com estes dizeres. A religião não dá direito de classificar o outro. É tudo interpretação de quem escreve. O Alcorão (livro sagrado para os muçulmanos) não diz isso”, atirou Sheik Aminuddin Muhammad.
O grupo prossegue, sobre a forma como os muçulmanos devem olhar para o Santo Padre: “Papa perante muçulmanos verídicos é injusto,… um ofensor de Allah… Renegador da vida após a morte… E este tipo de pessoa não merece nenhuma honra de quem se prostra perante Allah”. (Carta)
Inicia, na noite de hoje, a segunda visita apostólica à República de Moçambique. Quando forem 18:30 horas, hora moçambicana, o Papa Francisco começa uma visita à cidade de Maputo, capital do país, que se irá prolongar até às 12:40 horas da sexta-feira, 06 de Setembro, momento em que o voo da empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) irá levá-lo até Antananarivo, capital da República do Madagáscar.
A peregrinação do Santo Padre, que começa pelas 8:00 horas, na capital italiana (Roma), quando o avião papal decolar do Aeroporto Internacional daquela cidade e que surge na sequência do convite formulado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, aquando da sua visita ao Vaticano, em Setembro do ano passado, irá condicionar algumas vias da capital do país, por onde o Sumo Pontífice se irá movimentar.
De acordo com o itinerário partilhado pela Comissão Interministerial para Grandes Eventos Nacionais e Internacionais, a partir das 17:30 horas desta quarta-feira, as avenidas 19 de Outubro (que liga a EN1 ao Largo da DETA, passando pela Base Aérea), o Largo da DETA, Rua de Sacadura Cabral, Acordos de Lusaka, Guerra Popular, Eduardo Mondlane, Julius Nyerere e Kwame Nkrumah estão bloqueadas para permitir a deslocação do Cortejo do Papa do Terminal Presidencial do Aeroporto Internacional de Maputo até a Nunciatura, onde se irá hospedar. O plano não indica a que horas as vias estarão novamente abertas ao trânsito.
O Conselho Municipal da cidade de Maputo ainda não apresentou o plano alternativo para a movimentação de pessoas e bens durante esse período, que coincide com a hora de ponta. Residentes dos bairros suburbanos da cidade de Maputo, utentes dessas vias, sobretudo das Avenidas Acordos de Lusaka e Guerra Popular, poderão ficar afectados.
No dia 05 de Setembro, quinta-feira, a Polícia de Trânsito irá bloquear, a partir das 08:30 horas, as avenidas Kwame Nkrumah, Armando Tivane, Mao Tse Tung, Julius Nyerere, Farol e Mártires de Mueda para permitir a saída do Papa da Nunciatura até ao Palácio da Ponta Vermelha, onde será recebido pelo Presidente da República e manter encontro com as autoridades, sociedade civil e corpo diplomático.
Terminada a agenda no Palácio Presidencial, o Líder da Igreja Católica irá deslocar-se ao Pavilhão do Maxaquene, onde irá manter um encontro inter-religioso com jovens. Para tal, a partir das 09:45 horas, estarão bloqueadas as Avenidas Mártires de Mueda, Farol, Julius Nyerere, 24 de Julho, Vladimir Lenine e Zedequias Manganhela.
Quando forem 11 horas, a Polícia de Trânsito volta à acção para encerrar a Rua Belmiro Muianga, as Avenidas 25 de Setembro, Alcântara Santos, Farol, Julius Nyerere, Kwame Nkrumah para permitir a saída do Papa do Pavilhão do Maxaquene até a Nunciatura, onde vai passar a sua refeição.
Concluída a “passeata” do Pavilhão do Maxaquene à Nunciatura, também são interrompidas as restrições de circulação de viaturas, que só voltam às 15 horas, quando forem encerradas as Avenidas Kwame Nkrumah, Kim Il Sung, Mao Tse Tung, Vladimir Lenine, 24 de Julho e Olof Palm para permitir a deslocação do “peregrino” daquela zona nobre da cidade de Maputo até à Catedral da Imaculada Conceição, onde irá manter encontro com os Bispos, Sacerdotes, Religiosos, Consagrados e Seminaristas, Catequistas e Animadores.
As 16:15 horas será a vez da Rua da Rádio, Avenidas Patrice Lumumba, Crisanto Castiano Mitema, Amílcar Cabral, Samuel Dabula, Keneth Kaunda, Joaquim Chissano e Milagre Mabote serem bloqueadas para permitir a deslocação do Papa da Sé Catedral para a Casa Mateus 25, onde efectuará uma visita privada. Para regressar à Nunciatura, para o descanso, serão encerradas, a partir das 17 horas, as avenidas Milagre Mabote, Marian Nguambi, Vladimir Lenine, Mao Tse Tung, Julius Nyerere e Kwame Nkrumah.
Já no último dia da visita, a Polícia de Trânsito irá encerrar, a partir das 07 horas, as Avenidas Kwame Nkrumah, Julius Nyerere, Keneth Kaunda, Joaquim Chissano, Av. Moçambique e Nelson Mandela para sair da Nunciatura até ao Centro de Saúde de Zimpeto. O bloqueio continua pelas 10 horas, quando o Papa sair daquele Centro de Saúde para o Estádio Nacional do Zimpeto, onde irá orientar a aguardada Missa.
A partir das 11 horas, a maior avenida do país (em termos de extensão), também conhecida como EN1, voltará a ser bloqueada para permitir a saída do Papa do Estádio até ao Terminal Presidencial do Aeroporto Internacional de Maputo. Nesse último passeio pela capital moçambicana, o Sumo Pontífice irá percorrer também as avenidas Joaquim Chissano, Acordos de Lusaka, Sacadura Cabral e 19 de Outubro.
Não está disponível o plano alternativo para a mobilidade em todas estas vias, sobretudo as avenidas Acordos de Lusaka, no final da tarde de quarta-feira e na Avenida de Moçambique, do bairro do Jardim até ao Estádio Nacional do Zimpeto. Como qualquer Chefe de Estado, o Papa será acompanhado pelo Protocolo de Estado e seguranças do Vaticano que já se encontram na capital do país. (Carta)