A Superbrands Moçambique, que distingue as marcas de referência do país, reconheceu a PHC Software como uma das marcas de prestígio, cimentando a posição da software-house como uma referência no desenvolvimento tecnológico e da gestão empresarial do País.
Rogério Canhoto, Chief Business Officer da PHC, refere que: “Moçambique é uma aposta forte da PHC. Sempre foi. Os nossos parceiros e os nossos clientes têm sido fundamentais neste caminho de sucesso, a quem agradecemos. Este prémio é o reconhecimento do nosso trabalho conjunto e do valor que as empresas tiram do nosso software. Todos os dias milhares de pessoas em Moçambique conseguem trabalhar de forma mais rápida e produtiva, contribuindo para que as empresas sirvam melhor os clientes, tenham mais vendas e cresçam os seus resultados. Mas ser uma Superbrand moçambicana é também uma responsabilidade e fica aqui o nosso compromisso de que vamos continuar a inovar e a trazer as melhores ferramentas de gestão para os nossos clientes.”
A Superbrands é uma iniciativa independente e internacional que avalia e reconhece as marcas de excelência, estando presente em 89 países. E que nesta 6º edição procura apostar no reconhecimento das marcas excecionais presentes em Moçambique, contribuindo para o sucesso das mesmas, de uma forma isenta, responsável, credível e transparente.(Carta)
“Moçambique tem o desafio de modernizar a agricultura, para garantir a segurança alimentar e um desenvolvimento mais inclusivo e a Gapi assumiu este desafio como uma prioridade nos programas que realiza”, considerou Adolfo Muholove, Presidente da Comissão Executiva (PCE) da Gapi, à margem do concurso ao prémio de Melhor Agre empreendedor do Ano, do Future Agro Challenge (FAC) 2019.
O grande vencedor do prémio foi Mathária Empreendimentos, um empresa sediada na província de Nampula e que se dedica à produção e processamento da moringa oleifera. Na fase inicial de lançamento comercial, esta empresa foi financiada pela Gapi, no âmbito do Fundo para Iniciativas de Desenvolvimento Prosavana.
No acto da entrega do prémio, o Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, Higino Marule, disse ser com “inovação, trabalho duro e perseverança que se consegue alcançar o objectivo da fome zero”.
Por seu turno, Alexandre Santos, representante da Mathária Empreendimentos, disse que “este prémio reflecte a nossa perseverança, não só no trabalho que temos vindo a desenvolver, como na participação neste concurso. Com este prémio, temos a oportunidade de alargarmos os nossos horizontes em busca de melhores parcerias, tecnologia e, quiçá, novos mercados”.
Muholove realçou ainda que a sua instituição está empenhada na promoção do surgimento de uma nova geração empresarial, através de programas que estimulam a modernização e inovação em sectores estratégicos como o do Agronegócio.
Uma das iniciativas que a Gapi tem vindo a apoiar, nos últimos quatro anos, é o FAC - Programa de aceleração, promoção e ligações de cadeias de valor do agronegócio, promovido em parceria com a Mozambique Innovation Lab.
Nesta 4ª edição, o concurso foi muito mais abrangente, não apenas em termos de identificação e selecção das candidaturas por todas as províncias do país, mas principalmente pela preparação técnica dos concorrentes, através de acções formativas levadas a cabo nas três regiões (norte, centro e sul) juntando cerca de 200 empresas ligadas à área do Agronegócio.
A Gapi esteve envolvida em todas as fases deste processo, tendo acolhido na sua sede a última acção de formação. Nessa ocasião, Aurora Psico, da Direcção Executiva da Gapi, reafirmou o compromisso desta instituição financeira de apoiar eventos desta natureza, tendo deixando aos participantes o apelo para que “não desistam. É preciso que sejam determinados, persistentes e disciplinados. Isso é a chave do sucesso”.
O vencedor desta edição vai beneficiar de apoio e assistência técnica para os seus negócios e uma passagem para o concurso mundial que vai decorrer na Grécia, em Setembro de 2020. De recordar que, desde a primeira edição, os vencedores têm tido a oportunidade de concorrer a nível internacional. Antes da Grécia, África do Sul e Turquia acolheram eventos similares.(FDS)
O bairro Acordos de Lusaka, na cidade de Quelimane, província da Zambézia, viveu momentos de tensão, nesta terça-feira, 19 de Novembro, com os moradores a quererem queimar a casa e bens do suposto assassino do menor de oito anos de idade, encontrado morte na noite de sábado, 16 de Novembro, 09 dias depois de ter sido dado como desaparecido.
Familiares e vizinhos do menor, identificado por Gil Almeida, e demais residentes do bairro tentaram, esta terça-feira, sem sucesso, incendiar a casa e os bens de Elias Durão, principal suspeito de ter raptado e assassinado aquele menor, numa clara tentativa de querer fazer justiça com as própria mãos.
O ambiente, que se viveu naquele bairro da capital provincial da Zambézia, levou a Polícia da República de Moçambique (PRM) a recorrer às balas de borracha e gás lacrimogénio, de modo a acalmar os ânimos da população. Devido a situação, algumas pessoas, asseguram as fontes, tiveram de recorrer ao hospital, com ferimentos na cabeça.
Professor, na Escola Primária de Magegua, em Namacata, no distrito de Nicoadala, província da Zambézia, Elias Durão é o principal suspeito de ter raptado e assassinado o menor, que frequentava 2ª Classe, na EPC Acordos de Lusaka, em Quelimane.
Em entrevista aos órgãos de comunicação social, na última segunda-feira, 18 de Novembro, em Quelimane, o indiciado, que se encontra detido, negou seu envolvimento no crime, tendo afirmado que sua riqueza é fruto de “negócios limpos” e que nunca envolvera-se em crimes de rapto e tráfico de órgãos humanos.
Polícia detém mais um suspeito
Entretanto, nesta terça-feira, o Porta-voz da Polícia, na província da Zambézia, Sidner Londzo, revelou que a corporação deteve mais um suspeito, o segundo, de estar envolvido neste crime. Sem revelar o nome, Londzo garantiu que o indivíduo é amigo pessoal de Elias Durão. No entanto, “Carta” sabe que o segundo indiciado, que se encontra na 3ª esquadra daquela cidade, responde pelo nome de Floriano e é funcionário da Secretaria da Escola Secundária Geral 07 de Abril, na Localidade de Maquival, naquele Município.
De acordo com a Corporação, os dois suspeitos terão efectuado uma viagem à cidade de Maputo, na semana passada, onde terão comprado uma viatura.
Informações em poder da “Carta” dão conta de que o crime terá sido despoletado por um jovem que terá sido encontrado, semana finda, pelas autoridades policiais, na posse de órgãos humanos, tendo dito, após interrogatório, que o proprietário do pacote era Elias Durão, um cidadão que, segundo fontes, tem um processo, na Procuradoria Provincial da Zambézia, relacionado ao mesmo tipo legal de crime. (Omardine Omar)
O Executivo moçambicano tem orçado pouco mais de 25 milhões de USD para investir, durante os próximos cinco anos, na plantação de viveiros comunitários para produção de plântulas para vários fins, melhoramento dos solos, prestação de serviços na cadeia de foragem, assim como para os sistemas agro-silviculturais e apiculturais.
A informação foi revelada esta terça-feira, em Maputo, pelo Director Nacional de Agricultura e Silvicultura, Pedro Zucula, durante a entrevista concebida a jornalistas a margem do Encontro Anual da Plataforma New Generation Plantions (NGP), organizado pela WWF-Moçambique e a Portucel Moçambique.
Segundo Zucula, que representava o Governo, no evento, as zonas costeiras precisam de mais reflorestamento, de modo a combater-se a erosão costeira, assim como as regiões interiores de Niassa, Nampula e Zambézia, que precisam ser reflorestadas para fins energéticos, industriais e comerciais.
Segundo a Directora Fundo Mundial para Natureza (WWF, em inglês), em Moçambique, Anabela Rodrigues, “Moçambique faz parte das onze frentes globais, onde o risco de desflorestamento é maior, e que tudo deve ser feito para não atingir os 3.9 milhões de hectares de florestas devastadas”, limite máximo definido no mundo.
Sem avançar quais as regiões mais afectadas, Anabela Rodrigues defende que o país precisa trabalhar conjuntamente para que não se atinja a meta acima citada.
Falando durante a abertura daquele evento, Anabela Rodrigues afirmou que “as plantações florestais, em Moçambique, serão melhores quando melhor for a nossa governação, quando melhor a nossa capacidade de planificar o uso da terra e de respeitar os interesses colectivos acima dos interesses privados, que muitas vezes apropriam o Estado”.
Segundo Rodrigues, a maior preocupação existente, a nível das Organizações da Sociedade Civil, prende-se com a preservação da floresta nativa e que estas lutam para que a mesma não seja destruída a todo custo, porém, nem sempre tem sido possível, porque o desenvolvimento representa “trocar, as vezes, alguma coisa pela natureza”.
Para a Directora da WWF, em Moçambique, preservar a floresta é o mesmo que preservar a água, pois, “o corte de florestas nas margens dos rios tem contribuído para que as cheias tenham impactos negativos mais sério, o mesmo com mangal que é uma floresta”.
O mangal, se estiver saudável e vivo, protege-nos de ciclones e entrada massiva de águas de mar (…). A floresta é a possibilidade de mantermos a qualidade do solo. A floresta é um conjunto de produtos, nos quais a população sobrevive, produtos silvestres, raízes, etc. A floresta representa uma economia que nem sempre está valorizada no nosso produto interno bruto (PIB) ”, afirmou a ambientalista.
Anabela Rodrigues explicou que a população está crescer e que vai atingir 9 biliões de pessoas no mundo, até 2050, e em Moçambique 60 milhões de pessoas, o que irá intensificar a procura de alguns produtos, como combustível, madeira e, posterior, o papel. Por isso, entende que a situação exige que as plantações aconteçam dentro de padrões, devidamente estabelecidos e que respeitem aos direitos das comunidades.
Já o representante da Portucel Moçambique, João Lé, disse que no nosso dia-a-dia usamos material usado na base de madeira e que estamos numa fase da “bio-economia”, que se baseia no uso integral da árvore, onde aproveita-se tudo dela, uma tendência que permite mitigar as alterações climáticas que são sobejamente conhecidas, no país.
João Lé defende a necessidade de se adoptar melhores práticas de exploração sustentável e que devem incluir as comunidades, com plantações sustentáveis. O representante da Portucel acrescentou que Moçambique pode ser muito competitivo neste sector, contudo, é importante que haja compromisso entre todas as partes envolvidas no sector. (Omardine Omar)
O Governo de ESWATINI introduziu, desde o dia 1 de Novembro deste ano, uma taxa fronteiriça de circulação rodoviária fixada em 100 dólares americanos por cada veículo que entra naquele país vizinho, uma medida que encontrou em contrapé os transportadores moçambicanos de passageiros, escreve uma publicação da Federação Moçambicana de Transportadores (Fematro).
A publicação cita Ambrósio Lopes, Presidente da MOSATA, associação cujos membros transportam para aquele país, a dizer que a taxa é “insustentável e proibitiva para os transportadores moçambicanos”, e que, por isso, decidiram suspender suas operações para aquele país.
Lopes anotou com preocupação o facto de os transportadores de ESWATINI continuarem a entrar em Moçambique sem pagar nenhuma taxa. Outro aspecto é a existência de veículos particulares de Marca Noah, do lado de ESWATINI, não licenciados e não adequados para o serviço de transporte público de passageiros, a operar no mercado.
Com vista a resolver o problema do lado de Moçambique, a MOSATA reuniu-se, recentemente, em Maputo, com a sua congénere de ESWATINI, a Interstat, para em conjunto encontrarem um “ponto de equilíbrio”. Na sequência, as duas associações chegaram a um acordo, que estabelece reciprocidade entre as partes. No quadro do acordo, os transportadores de ESWATINI vão fazer o transbordo de passageiros na fronteira de Goba, e os transportadores nacionais levarão os passageiros para seus destinos domésticos, e vice-versa. As duas organizações apelam aos Governos de Moçambique e de ESWATINI para resolverem o problema, que está a afectar o transporte passageiro entre os dois países. (Carta)
O Banco Mundial vai financiar a construção de uma linha férrea de 27 quilômetros entre as estações ferroviárias Matola Gare e Albazine, na área metropolitana do Grande Maputo. Na primeira fase, 130 milhões de USD serão gastos na construção de estações ferroviárias, electrificação de linhas, treinamento e alocação de locomotivas elétricas. O Presidente da Metrobus, Amade Camal, disse que o projeto se integrará ao sistema de transporte intermodal, Metrobus, tornando o transporte de passageiros na região metropolitana ainda mais flexível. (Carta)
O presidente da Portucel Moçambique defendeu ontem que o país tem potencial para responder à forte procura de madeira e papel por parte da Ásia, através dos projetos de plantação florestal em curso no país. "Moçambique pode ter um lugar muito especial e muito relevante na exportação para a Ásia, uma região que tem défice de madeira e défice de fibra", frisou João Lé.
Aquele responsável abordou o projeto da Portucel (parte da portuguesa Navigator) em Moçambique, quando falava no encontro anual da plataforma New Generation Plantation (NGP), que termina hoje em Maputo, sob o lema "Prosperidade Social e Gestão Sustentável da Paisagem Rural".
A plataforma é uma iniciativa do WWF em parceria com governos e empresas em busca de formas de gestão sustentável de florestas. Para aproveitar a disponibilidade de madeira que será criada pelas plantações florestais em curso, o país tem de ultrapassar os constrangimentos de ordem logística, principalmente o défice de infraestruturas de comunicação e transportes.
"Sem logística, não há transporte nem acesso às áreas de produção. É fundamental que o país desenvolva a logística", reiterou João Lé.
O presidente da comissão executiva da Portucel Moçambique referiu que a companhia já investiu 120 milhões de dólares (108,3 milhões de euros) no seu projeto florestal de eucalipto na região Centro do país africano para alimentar uma futura fábrica de estilha de madeira, numa primeira fase, e pasta de papel posteriormente.
Até ao final da segunda fase do projeto, serão aplicados 2,5 mil milhões de dólares (2,25 mil milhões de euros), acrescentou João Lé, sem definir prazos. O desenvolvimento do projeto florestal da Portucel em Moçambique resultou na plantação de 13.500 hectares de eucalipto, estando prevista a criação de dois mil empregos diretos e indiretos, até ao final da primeira fase e de oito mil, até ao final da segunda fase.
De acordo com os organizadores, o encontro anual da plataforma New Generation Plantation (NGP) visa reunir contributos de diversos participantes nacionais e internacionais e das partes interessadas, para promover um desenvolvimento florestal sustentável", refere o comunicado. (Lusa)
O Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo negou dar provimento à queixa apresentada pelo candidato excluído às eleições na Ordem dos Advogado de Moçambique, André Paulino Júnior. A decisão faz ruir o sonho de André Júnior de concorrer ao cargo de bastonário. Essencialmente, André Júnior solicitou, junto do TA, a suspensão da eficácia das decisões tomadas pela Comissão Eleitoral (CE) através das deliberações 11/CE/2019, de 14 de Setembro, 13 /CE/2019, de 18 de Setembro, 15/CE/2019, de 18 de Setembro de 2019 e 16/CE/2019, de 20 de Setembro, da Comissão Eleitoral, que, como se sabe, culminaram com a rejeição da candidatura da lista encabeçada por André Júnior.
A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) de Moçambique deverá obter os fundos necessários para financiar a sua participação de 15% no projecto de gás natural do bloco Área 1 da bacia do Rovuma, norte de Moçambique, segundo o mais recente relatório sobre o país da Economist Intelligence Unit (EIU). Os relatores do documento escreveram que o projecto é sólido em termos financeiros, tem o apoio de grupos petrolíferos internacionais com créditos estabelecidos, é transparente e foi aprovado pelo parlamento de Moçambique, “pelo que a ENH não deverá ter dificuldade em angariar os fundos necessários.”
O documento recorda ter a empresa estatal adiado já por duas vezes a ida aos mercados, com o argumento de que pretende obter melhores condições, sendo que o seu presidente, Omar Mithá, anunciou recentemente um novo adiamento, desta vez para Dezembro ou mesmo Janeiro, atendendo ao período de férias natalício.
Quando John Gartner, um ex-soldado rodesiano que agora chefia a empresa de segurança OAM, foi abordado por um governante moçambicano para ajudar a combater a insurgência islâmica no norte do país, ele pensou que estava prestes a ganhar um contrato lucrativo. “Apresentamos uma proposta de primeira classe no início de Agosto. Temos muita experiência em operar em Moçambique e conhecemos muito bem o ambiente difícil. Confie em mim, teríamos feito um excelente trabalho”, disse ele ao The Moscow Times.
Dolf Dorfling, ex-coronel do exército sul-africano e fundador do grupo militar privado Black Hawk, também apresentou uma proposta "forte" para um país que ele conhece "com a palma da mão".