A EIU menciona a questão das dívidas ocultas para recordar ter o primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário afirmado que o Governo pagaria apenas uma parte, sendo que o pagamento da parcela restante seria da responsabilidade das empresas públicas que as contraíram, casos da ProIndicus e da Mozambique Assett Management (MAM).
“A parcela a ser paga pelo Governo está ainda por definir”, pode ler-se no relatório, que menciona o intenso debate político interno sobre se Moçambique poderá ser obrigado a pagar as dívidas que receberam o aval do Estado uma vez que foram aprovadas de forma ilegítima.
O documento volta a mencionar os dois ciclones que atingiram Moçambique este ano para afirmar que, na sequência dos danos causados em infra-estruturas, edifícios, portos e campos agrícolas, a economia do país deverá crescer este ano à taxa de 1,0%, crescimento que será fundamentalmente devido aos esforços de reconstrução. A partir de 2020 a economia moçambicana tenderá a acelerar, para uma média de 7,16% ao ano no período de 2020 a 2024, sendo que no último ano do intervalo dever’s estar a crescer à taxa de 9,9%, empurrada pelo início da exploração de depósitos de gás natural na bacia do Rovuma, o que deverá ter acontecido já em 2023 no campo Coral. (Macauhub)