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O Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique, na província da Zambézia, Fabião Nhacololo, disse que aguarda mais informações para esclarecer as razões que levaram os membros da corporação no distrito do Gurué a disparar e ferir os membros da Renamo que participavam no domingo da marcha promovida pelo cabeça-de-lista e candidato a Governador.

 

Nhacololo falava à margem do Seminário de Capacitação em matérias de ilícitos e contenciosos eleitorais dirigido aos Magistrados Judiciais, do Ministério Público, órgãos eleitorais, agentes da PRM e do SERNIC, que decorre desde segunda-feira em Quelimane. Justificou que só com base da informação recolhida no terreno será possível saber se houve alguma intenção da PRM de impedir a passeata de Manuel de Araújo.

 

Contudo, o número um da PRM na Zambézia indicou que poderá não ter havido proibição de realização da marcha, mas de interdição de circulação de uma determinada rota. "Como disse, preciso de me informar melhor. Como vocês sabem, a realização de marchas sempre carece de uma autorização das autoridades administrativas", disse.

 

Este ano (2024), a província da Zambézia registou pelo menos três casos de intolerância política conhecida nos distritos de Mopeia, Mocuba e no último domingo na vila do Gúruè. (Carta)

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Supostos terroristas a bordo de uma embarcação a motor são acusados de ter raptado cerca de 60 pescadores e se apoderado de pelo menos três embarcações na região sul do distrito de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado.

 

O rapto ocorreu na noite da última sexta-feira, 9 de Agosto, enquanto os pescadores se encontravam em plena faina. Eles foram surpreendidos pelos terroristas que seguiam em duas embarcações a motor e, em seguida, cercados, enquanto disparavam para o ar.

 

"Uma embarcação chegou aqui na vila na sexta-feira à noite, mas as outras não chegaram. Não é possível dizer quantos pescadores foram raptados, mas em princípio são muitos. O número poderá chegar a 60 pescadores porque cada barco leva mais de 20", disse Abudo Hassan, residente de Milamba, apontando que os familiares dos pescadores raptados estão profundamente preocupados.

 

"Nos últimos tempos, com o regresso das famílias à vila de Mocímboa da Praia, os pescadores reintroduziram a pesca nocturna, localmente conhecida por "malhação" (peixe miúdo). Foi nesse período que foram capturados", referiu Bacar Nchamo, que tem um primo no grupo dos raptados. A pesca nocturna é o meio de sobrevivência de muitos jovens nativos e não nativos ao nível da vila de Mocímboa da Praia. "Carta" apurou que o incidente já foi reportado às autoridades administrativas e às Forças de Defesa e Segurança. (Carta)

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A União Africana declarou esta terça-feira uma emergência de saúde pública, devido ao crescente número de casos de mpox no continente, um vírus que afectou vários países africanos, com destaque para República Democrática do Congo, onde foi descoberto pela primeira vez em 1970.

 

De acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças em África, de quatro de Agosto, foram registados no continente 38.465 casos de mpox e 1.456 mortos desde Janeiro de 2022. Espera-se que a emergência ajude a mobilizar dinheiro e outros recursos como etapa inicial para ajudar a travar a propagação da doença.

 

O anúncio feito esta terça-feira surge antes da reunião do comité de emergência da Organização Mundial da Saúde marcada para esta quarta-feira (14). O encontro vai definir se deve ser declarada uma emergência de saúde pública de âmbito internacional, o maior alarme que a OMS pode lançar.

 

A mpox é transmitida por contacto próximo e causa sintomas semelhantes aos da gripe e lesões cheias de pus. A maioria dos casos é leve, mas pode matar. O surto começou no Congo com a disseminação de uma cepa endémica, conhecida como Clade I. Mas a nova variante, conhecida como Clade Ib, parece espalhar-se mais facilmente por meio de contacto próximo de rotina, principalmente, entre crianças.

 

Os Centros Africanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África) alertaram na semana passada que a taxa de propagação da infecção viral era alarmante. O relatório afirmou que, só neste ano, mais de 15.000 casos de mpox e 461 mortes foram relatados no continente, o que representa um aumento de 160% em relação ao mesmo período do ano passado. (Sowetan)

 

Tribunal mantém 38 moçambicanos detidos por tráfico humano na África do Sul.jpg

Um tribunal na província sul-africana de Mpumalanga, que faz fronteira com Moçambique, manteve detidos sob custódia policial 38 moçambicanos ilegais, incluindo 16 mulheres com 10 crianças, por alegado tráfico humano, anunciou ontem a polícia sul-africana.

 

“Foram detidos na sexta-feira, 08 de agosto de 2024, por volta das 20:00, em Kaapmuiden”, disse em comunicado a porta-voz da unidade de investigação criminal (HAWKS, na sigla em inglês) da Polícia Sul-Africana (SAPS), Sekgotodi Dineo. “Dois miniautocarros transportavam as pessoas indocumentadas de Moçambique para Joanesburgo, na República da África do Sul”, precisou.

 

A porta-voz da polícia referiu que “dois condutores de miniautocarros, o condutor de uma carrinha de caixa aberta, e mais 38 passageiros moçambicanos indocumentados, com idade entre 17 e 40 anos” compareceram ontem no Tribunal de Magistrados da cidade de Barbeton, a cerca de 113 quilómetros da fronteira de Koomatipoort com o vizinho Moçambique.

 

“Durante a operação [policial], identificou-se um total de 16 mulheres que viajavam com 10 crianças pequenas, quatro raparigas adolescentes, e 15 homens, sem a devida documentação”, afirmou Sekgotodi Dineo.

 

“Os suspeitos foram detidos e acusados de rapto, auxílio, cumplicidade e violação da Lei da Imigração, respetivamente”, salientou. O tribunal decidiu adiar para os próximos dias 13 e 20 deste mês a apreciação do caso, indicou a porta-voz da polícia sul-africana. (Lusa)

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A modelo Chidimma Adetshina, de origem nigeriana e moçambicana, desistiu na última quinta-feira do concurso de beleza após uma polémica sem precedentes, à mistura com intimidação e questões de identidade e xenofobia contra estrangeiros negros, destacando o absurdo e o preconceito inerentes à definição do valor de uma pessoa com base no seu local de nascimento.

 

A retirada da concorrente do concurso Miss África do Sul destapou a dinâmica complexa de identidade, raça e imigração na África do Sul, 30 anos após o fim do regime racista do apartheid.

 

A participação de Chidimma Adetshina, de 23 anos de idade, no concurso nacional de beleza gerou polémica na África do Sul, assim que foi revelado que o seu pai é nigeriano e sua mãe tem raízes em Moçambique.

 

Alguns sul-africanos argumentaram que ela não deveria representar o país internacionalmente, já que as regras do concurso determinam que os concorrentes devem ter cidadania sul-africana. Isso implica ter nascido na África do Sul e pelo menos um dos pais ser cidadão sul-africano ou residente permanente.

 

Rumores maldosos acusaram Adetshina de não ser elegível para participar da competição, alegando que ela é nigeriana e não sul-africana. Imagens dela ao lado de outras pessoas vestidas com trajes tradicionais nigerianos que circularam nas redes sociais só pioraram o abuso.

 

Adetshina revelou no seu vídeo de inscrição que os seus pais não são da África do Sul, o que deu início ao debate sobre a sua elegibilidade para competir. Nascida e criada em Joanesburgo, agora é estudante de direito no Varsity College, e jogadora de netball. Ela foi uma das dez finalistas da Miss África do Sul, cuja vencedora foi anunciada no último sábado em Pretória.

 

Mas desde que Adetshina foi revelada como finalista em julho, ela foi alvo de insultos cruéis nas redes sociais e a Miss África do Sul e o governo foram instados a proibi-la de competir.

 

Insultos como makwerekwere, um nome depreciativo para estrangeiros, começaram a aparecer nas mídias sociais. A xenofobia foi exacerbada quando rumores começaram a circular de que a mãe de Adetshina tinha documentação falsa, levando a Aliança Patriótica, partido liderado pelo Ministro da Cultura Gayton McKenzie, a anunciar que tomará medidas legais contra ela.

 

O Ministério do Interior da África do Sul iniciou uma investigação, a pedido dos organizadores da Miss África do Sul, para verificar a nacionalidade de Adetshina e prontamente informou que existem razões “prima facie” para acreditar que a mãe de Adetshina cometeu crimes de "fraude e roubo de identidade", complicando ainda mais a situação legal da modelo.

 

Mas Julius Malema, líder dos Economic Freedom Fighters, saiu em sua defesa durante uma entrevista em podcast.

 

“Não podemos punir as pessoas com base na origem dos seus pais... A sua cidadania é determinada pelo local onde você nasceu, então se ela nasceu aqui, ela é sul-africana. Então por que dizer que ela é da Nigéria ou de Moçambique? Ela nasceu aqui”.

 

Pouco depois, a modelo anunciou no Instagram que iria retirar-se do concurso Miss África do Sul. “Após muita ponderação cuidadosa, tomei a difícil decisão de me retirar da competição pela segurança e bem-estar da minha família”, disse na sua declaração.

 

A controvérsia sobre a nacionalidade de Adetshina destacou um racismo latente contra sul-africanos de pele mais escura de outras partes do país onde a população branca é de cerca de 7%.

 

Adetshina quebrou o silêncio sobre o assunto quando deu uma entrevista ao site da mídia sul-africana Sowetan Live em meados de Julho: “Eu simplesmente sinto que tudo isso é ódio de negros contra negros, já que não sou a única nesta competição que tem um sobrenome que não é sul-africano. Eu simplesmente sinto que a atenção está em mim por causa da minha cor de pele, o que eu acho que é uma desvantagem... também foi algo que eu tive que superar enquanto crescia.”

 

"Os ataques a Chidimma Adetshina não se originaram de questões sobre a sua elegibilidade como cidadã, mas sobre sua aparência, sua suposta estrangeirice, a etnia de seus pais”, diz Michael Morris, porta-voz do Instituto de Relações Raciais (IRR) na África do Sul.

 

Nombulelo Shange, um sociólogo da Free State University, enfatiza o aspecto racial dessa controvérsia: “Ainda existe uma mentalidade de apartheid em que a negritude é considerada feia, inferior e ruim. Até mesmo os negros assumiram essa forma de pensar. Adetshina está sob os holofotes por causa da cor da sua pele”, diz Shange. 

 

Hostilidade em relação aos migrantes

 

De acordo com especialistas como Shange, a África do Sul está a viver uma hostilidade crescente em relação aos imigrantes [2,4 milhões num país de 60 milhões de habitantes], embora números não oficiais sejam provavelmente maiores. Esse é o caso, especialmente se esses migrantes não forem brancos. “Outros cidadãos africanos estão a ser usados como bodes expiatórios para as dificuldades que o país enfrenta”, afirma.

 

A África do Sul assiste nos últimos anos a um aumento de casos de xenofobia, com incidentes frequentemente envolvendo membros da chamada Operação Dudula, um grupo violento que ataca empresas de estrangeiros. O número de estrangeiros vivendo na África do Sul mais que duplicou desde 1996, quando havia apenas um milhão de estrangeiros registados, de acordo com o South African Human Sciences Research Council.

 

Ayanda Sishi-Wigzell, analista política e jornalista, relembra como ela vivenciou o racismo que surge de tempos em tempos na África do Sul. Aos 17 anos, ela foi interrogada na rua pela polícia, que perguntou a ela em zulu como dizer “cotovelo” para ver se ela conhecia a palavra — uma técnica comum para identificar estrangeiros. “Há uma afrofobia profundamente arraigada, um certo ódio por outras pessoas que também são negras, mas não sul-africanas [...] que parece estar conectado a um certo senso de superioridade porque o nosso país tem infra-estruturas que outros não têm”, conta Sishi-Wigzell.

 

Isso criou uma certa percepção de que [migrantes, refugiados e requerentes a asilo] estão vindo para tirar recursos. Ela culpa especialmente as redes sociais por alimentar o discurso de ódio. “À medida que o uso das redes sociais aumenta, há uma crescente desinformação em línguas nacionais, não apenas em inglês.” E a desinformação acaba se movendo para sites que são mais difíceis de monitorar, como os grupos do WhatsApp.

 

A saída de Adetshina do concurso de beleza parece ser uma vitória para aqueles que deram apoio à xenofobia, como o usuário X que escreveu: “Os nigerianos são cidadãos terríveis em qualquer país, e eles sempre acabam nos dando razão.”

 

De acordo com Michael Morris, “os chauvinistas e xenófobos se sentirão justificados e a causa do nacionalismo tacanho parecerá mais forte.” Enquanto isso, Shange acrescenta: “Não somos um país racista, somos hospitaleiros, mas as vozes do ódio acabam sendo ouvidas mais claramente.”

 

Em resposta à onda de ódio contra Adetshina e imigrantes, um jovem usuário do TikTok disse: “Quero dizer a todos os africanos que não somos todos assim [na África do Sul]”. Na semana passada, depois que o Ministério de Assuntos Internos da África do Sul anunciou a investigação sobre a questão da nacionalidade da jovem, este usuário acrescentou: “Você está feliz agora que arruinou a vida desta menina? Isso vai-lhe trazer mais empregos, mais terras, isso vai tornar suas comunidades mais seguras?”

 

Xenofobia na África do Sul

 

A África do Sul hoje é conhecida como a "Nação Arco-Íris", mas a xenofobia ainda persiste após o apartheid.

 

Geralmente, a xenofobia tem como alvo pessoas vindas de Moçambique do Zimbabwe, Nigéria e Somália, que são usadas como bodes expiatórios para "tirar empregos" e causar altos níveis de drogas e criminalidade.

 

Isso levou ao surgimento de movimentos xenófobos e partidos políticos, incluindo a Aliança Patriótica de extrema direita liderada por Gayton McKenzie, que obteve dois por cento dos votos nas eleições de maio.

 

McKenzie, que também é Ministro da Cultura, escreveu na semana passada no Twitter: 'Nós realmente não podemos ter nigerianos competindo na Miss SA. Quero obter todos os factos antes de comentar, mas isso já dá uma sensação engraçada.

 

As questões de nacionalidade e identidade continuam a alimentar a xenofobia na África do Sul, realçando as complexidades das leis de imigração e os preconceitos.

 

Como escreveu a advogada de imigração Stefanie de Saude-Darbandi neste fim-de-semana, houve muitos casos em que as autoridades deram conselhos errados aos requerentes de cidadania. Ela salientou que seria impossível para qualquer cidadão estrangeiro infringir a lei sem a conivência de um funcionário sul-africano dos Assuntos Internos.

 

Muito antes da era colonial, as pessoas deslocavam-se pela África Austral. A descoberta de diamantes no que hoje é Kimberley e depois a corrida do ouro no que hoje é Gauteng levaram a um enorme movimento de pessoas para o que hoje é a África do Sul.

 

O resultado foi que algumas pessoas que nasceram noutros países desempenharam um papel imenso na nossa história e algumas pessoas nascidas aqui desempenharam papéis importantes na história de outros países.

 

Por exemplo, o líder do ANC e vencedor do Prémio Nobel da Paz, Albert Luthuli, nasceu no Zimbabwe; o fundador do Sindicato Nacional dos Mineiros, James Motlatsi, era do Lesoto;  e a esposa do falecido presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, Grace Mugabe, nasceu em Benoni, assim como a actriz vencedora do Oscar Charlize Theron. 

 

Jean Ping, que tinha pai chinês, era o presidente da Comissão da União Africana. No Reino Unido, o facto de um antigo primeiro-ministro, o actual presidente da Câmara de Londres e o antigo líder imediato do Partido Nacional Escocês serem todos de ascendência asiática foi justamente celebrado como prova de que a identidade étnica não deve ser um factor na vida de ninguém.

 

Tais são os caprichos da legalidade da cidadania que pelo menos seis duplas de irmãos jogaram futebol em seleções de diferentes países. Infelizmente, os políticos não são os únicos hipócritas no desastre da Miss África do Sul.

 

Os organizadores da Miss África do Sul foram um dos grupos que primeiro abordaram o Departamento de Assuntos Internos pedindo clareza sobre a cidadania de Adetshina. Embora pudessem dizer que isto era uma preocupação ou porque estavam determinados a garantir que nenhuma lei fosse violada, deveriam saber que a controvérsia traria muito mais atenção ao seu evento. Tal como a xenofobia, este desastre não tem nada de valor para ninguém. (DM/El País)

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O Secretário Executivo do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ), Faruco Sadique, apela aos profissionais da comunicação social a continuarem firmes no exercício da sua actividade de cobertura jornalística das diferentes fases eleitorais, recusando ceder a pressões externas ou a envolver-se em actos que se traduzam na troca de favores de qualquer espécie.

 

Sadique falava ontem na Macaneta, na província de Maputo, na abertura do seminário de formação de formadores em matéria de ética e responsabilidade na cobertura dos actos eleitorais na era digital, promovido em parceria com a UNESCO e o PNUD.

 

“Aos órgãos de comunicação social e aos jornalistas pedimos para adoptarem e respeitarem o Código de Conduta de Cobertura Eleitoral, produzido conjuntamente pelo SNJ e pelo MISA Moçambique, com o envolvimento de editores de diferentes órgãos de comunicação social nacionais”, disse Sadique.

 

À população, Sadique apelou a respeitar o direito constitucional de os profissionais da comunicação social, enquanto cidadãos nacionais, filiarem-se a determinadas formações políticas, observando, contudo, a premência de solicitarem aos seus órgãos as necessárias e atempadas dispensas para esse efeito.

 

Na ocasião, a fonte disse que está expectante que os partidos políticos, grupos de cidadãos e candidatos disponibilizem as suas agendas de campanha em tempo útil, de forma a facilitarem a programação atempada do trabalho dos jornalistas.

 

Mais adiante, o Secretário Executivo do Sindicato Nacional de Jornalistas instou os órgãos de comunicação social a disponibilizarem os recursos necessários, na medida das suas capacidades, como forma de permitir que os seus profissionais possam exercer a actividade de cobertura eleitoral com a dignidade recomendável.

 

Por outro lado, o Representante da UNESCO em Moçambique, Paul Gomis, disse que a formação é bastante importante na medida em que os jornalistas poderão informar com ética sobre aspectos ligados às eleições na era digital e em tempo real.

 

Já o Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Carlos Matsinhe, afirmou que neste momento aquele órgão está a preparar todas as condições logísticas e todo o sistema de apoio ao processo de votação.

 

“Apelo aos jornalistas que informem aos cidadãos sobre a importância de eleições e da sua participação responsável, sobre o valor e significado de eleger os seus representantes. Uma comunicação de boa qualidade e unificadora é necessária para motivar os eleitores a contribuírem no sentido de tornarem estas eleições num verdadeiro exemplo de democracia”, disse.

 

Matsinhe sublinhou ainda que os jornalistas devem escrever e comunicar sempre com objectivo de “Paz em Moçambique”.

 

Refira-se que a formação decorre até amanhã, quarta-feira, e junta cerca de 40 jornalistas. (M.A.)

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