O “Coro e Percussão Xiquitsi” é uma parte icônica e clássica da Festa da Música do CCFM. Eles encantam o público há anos e trazem consigo a autenticidade e a tradição que tornam a Festa da Música um evento tão especial e não há dúvida de que não vais querer perder este momento!
(17 de Junho, às 14:30 Min no Centro Cultural Franco - Moçambicano)
Uma vez mais, o projecto "VASIKATE: trilhas afro-atlânticas" vai participar na Festa da Música, desta vez com Karyna Gomes, de Guiné-Bissau, e Bela Zango, de Moçambique. Este projecto busca promover a colaboração e o diálogo entre artistas, explorando as ricas sonoridades e culturas presentes nos países de língua portuguesa.
Neste encontro especial, Karyna e Bela irão nos encantar com suas vozes e talento musical. Será uma fusão de sonoridades afro-atlânticas, com influências das culturas dos dois países os quais representam.
(17 de Junho, às 20:30 Min no Centro Cultural Franco - Moçambicano)
A oficina de pintura infantil será sob a orientação da artista Lica Sebastião. Irá trabalhar com crianças dos 6 aos 12 anos de idade.
Esta oficina tem como objectivo levar as crianças ao mundo das artes plásticas, desenvolvendo a sua técnica, sensibilidade, criatividade, concentração e o gosto pelas artes e cultura.
(17 de Junho, às 10:00 horas no Centro Cultural Brasil - Moçambique)
O Orçamento do Estado moçambicano vai passar a receber 72% da taxa de concessão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), 9,5 pontos percentuais acima do que estava definido até agora, anunciou o Governo.
A medida “visa atualizar as instituições beneficiárias”, sem alterar “o valor nominal atualmente consignado”, explicou na terça-feira o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze.
O Fundo de Energia que começou por receber 35% passa a receber 25% e o restante passa a ser repartido pelas agências de desenvolvimento (2%) e pela Autoridade Reguladora de Energia (1%).
A HCB é maioritariamente detida pelo Estado moçambicano e tem sido classificada como a empresa pública moçambicana com melhor saúde financeira – a única de ‘categoria 1’, ou seja, com “muito baixo risco” de falhar compromissos, segundo uma análise do Centro de Integridade Pública (CIP), organização não-governamental moçambicana, de outubro de 2022.
De acordo com as demonstrações financeiras, a HCB entregou ao Estado cerca de 239 milhões de meticais (3,4 milhões de euros) de taxa de concessão em 2022.(Lusa)
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, vão encerrar na quinta-feira a última base do braço armado do partido, uma herança da guerra civil que terminou em 1992.
A última base da Renamo fica em Vunduzi, distrito de Gorongosa, na província central de Sofala, indica um comunicado da Presidência da República.
Depois do fim da guerra civil, que matou mais de um milhão de pessoas, Moçambique conheceu vários períodos de confronto armado até às tréguas declaradas por Afonso Dhlakama, líder da Renamo, em dezembro de 2016.
Dhlakama e Nyusi iniciaram um diálogo que acabaria por tornar as tréguas definitivas.
Um total de 5.221 guerrilheiros permanecia nas bases em zonas remotas do centro do país, e começaram a entregar as armas em 2019, depois de assinado o Acordo de Paz entre Nyusi e Momade, novo presidente da Renamo após a morte de Dhlakama, por doença, em 2018.
O encerramento desta quinta-feira “marca o fim da fase de desarmamento e desmobilização”, seguindo-se a fase de reintegração, anuncia a Presidência da República.
Entre as medidas de reintegração, inclui-se o pagamento de pensões aos desmobilizados.(Lusa)
Será um momento de poesia para reflectirmos sobre as liberdades e as limitações condicionadas ao "ser mulher". A incrível Beauty Sitoe é a minha convidada especial.
Énia Wa Ka Lipanga é como é conhecida. É um pseudónimo. Na verdade é como quem diz Énia de Lipanga. “Wa Ka” é XiChangana, uma das mais de 20 línguas bantu existentes em Moçambique, e significa “pertence a” ou “de”. Contudo, seu nome é Énia Stela Lipanga.
A poetisa nasceu em Maputo e cresceu no bairro Luís Cabral, ao lado da sua mãe Cacilda Guibunda e seus sete irmãos. Seu pai Armindo Maurício passava mais tempo na África do Sul, onde trabalhava.
(21 de Junho, às 18:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
O estudo sobre efeitos sócio-económicos das Taxas do Usuário no Sector da Saúde, em Moçambique foi divulgado nesta terça-feira (13) pelo Observatório Cidadão para Saúde (OCS), uma organização da sociedade civil. A pesquisa foi realizada no ano passado em cerca de 400 unidades sanitárias das províncias de Maputo, Zambézia, Nampula, Tete e Sofala.
No essencial, o estudo descreve que, nas unidades sanitárias onde são aplicadas taxas de usuários, os utentes estão a ser prejudicados no acesso e também demonstra que o custo de cobrança do usuário é maior do que o benefício, o que significa que o Estado gasta mais pagando as pessoas por cobrar a taxa do usuário, em vez de ser uma fonte de renda para aumentar os recursos do hospital.
Segundo o Director Executivo do OCS, Jorge Matine, é preciso que se perceba que estas taxas de usuário são mais aplicadas nos hospitais quaternários, os hospitais centrais e gerais. Em termos de centros de saúde não são reconhecidas como taxa do usuário, mas sim como contribuições dos utentes para a oferta de serviços.
Entretanto, estas taxas são também cobradas em espécie e não só em dinheiro, por exemplo houve casos de maternidades onde os utentes tiveram de levar consigo material como velas, água e outro tipo.
De acordo com a pesquisa, as taxas variam de 500 a 1500, mas formalmente as taxas começam de 50, 100, 150 ou 200. Estas taxas não são só cobradas à entrada do hospital, são também cobradas pelos serviços existentes no hospital e chegam até 1500.
No entanto, o estudo sugere que estas taxas sejam eliminadas porque existem outras fontes de financiamento para o sistema de saúde. Por exemplo, o Estado pode começar a cobrar pelos seguros que muitas vezes não são aplicados nos hospitais. Por outro lado, Edmilson Mavie, afecto ao Departamento de Gestão de Qualidade e Humanização do Hospital Central de Maputo, diz que as taxas do usuário não representam uma barreira.
“A barreira não é tão significativa para um acesso a serviços de saúde, primeiro porque a política é que o utente vai ao Centro de Saúde e vai ao hospital quaternário com uma guia de transferência e, neste âmbito, ele não é cobrado nada, mas o que acontece é que as pessoas vão directo aos hospitais centrais e acabam sendo cobradas esta taxa moderadora que é interpretada como barreira”, explicou Mavie. (Marta Afonso)
O governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, escalou esta terça-feira (13 de Junho) a sede da localidade Pangane, posto administrativo de Mucojo, região visitada várias vezes pelos grupos terroristas, que ainda circulam no distrito de Macomia, centro de Cabo Delgado.
Valige Tauabo entregou aos pescadores retornados àquela região kits e insumos de pesca para melhorar os resultados e conservação dos produtos pesqueiros, um gesto que mostra que, apesar de o governo não ter declarado o regresso, concorda com a permanência das pessoas, mesmo que a situação de segurança esteja a ser caracterizada pela frequente circulação de terroristas. A maioria dos beneficiários são jovens e a oferta resulta de uma política de ocupação daquela camada social para que não seja aliciada para as fileiras terroristas.
Entretanto, "Carta" soube de fontes locais que a deslocação do governador de Cabo Delgado a Pangane aconteceu 48 horas depois de um grupo terrorista ter solicitado no domingo o título de propriedade de uma viatura Mahindra, pertencente a um comerciante da vila de Macomia.
Nos últimos dias, a viatura tem se deslocado àquela aldeia fazendo "chapa-cem", mas no domingo, os terroristas interpelaram o veículo solicitando documentos e a respectiva chave, para verificar se pertencia ou não às FDS, as quais declararam serem seus inimigos. Depois de certificar que aquele meio de transporte não era das FDS, os terroristas devolveram os documentos e respectivas chaves ao motorista que seguiu viagem. (Carta)
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, quer reverter o desinteresse por África e planeia duas visitas ao continente, que incluirão, entre outros, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, noticia a imprensa.
De acordo com o jornal brasileiro O Globo, que cita fontes diplomáticas, o objectivo das duas visitas em preparação é não só reverter o desinteresse diplomático do Governo anterior pelo Brasil, mas também fomentar as trocas comerciais entre o 'gigante' sul-americano e o continente africano.
"O Presidente brasileiro quer mudar a estratégia da sua política externa para englobar as nações da África, com um misto de assistência e foco económico", escreve o Globo, notando que nas duas últimas presidências de Lula, o chefe de Estado visitou 23 países africanos em 12 viagens à região.
Entre os oito países identificados pelo jornal estão Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, a que se juntam Senegal, Gana, Etiópia e Nigéria, além da reabertura da embaixada na Serra Leoa e a criação de uma representação diplomática adicional no Ruanda.
O afastamento decretado pelo anterior Governo liderado por Jair Bolsonaro fez com que o Brasil privilegiasse as relações com a China, Espanha, Índia, Rússia e Turquia, mas na agenda de Lula da Silva a cooperação sul-sul é mais importante, explica o diplomata citado pelo Globo.
No ano passado, as exportações brasileiras bateram o recorde de 12,75 mil milhões de dólares, ficando apenas ligeiramente acima dos 12,2 mil milhões de dólares registados em 2011, no primeiro ano do Governo de Dilma Rousseff. De África, o Brasil importou produtos e serviços no valor de 8,5 mil milhões de dólares.
O Brasil exporta principalmente açúcar, carnes de frango e bovina, óleos e combustíveis, milho e soja, importando fertilizantes, petróleo, metais como prata e platina, químicos e insumos industriais, de acordo com o Globo.
A África do Sul é o principal cliente do Brasil, comprando bens no valor de 1,7 mil milhões de dólares, seguida da Nigéria, com 875 milhões de dólares, e Angola, com 640 milhões de dólares.
Em sentido inverso, os principais fornecedores do Brasil são a África do Sul, com 908 milhões de dólares em vendas para o Brasil, e Angola, com 766 milhões de dólares, de acordo com os dados apresentados pelo jornal brasileiro. África representa 3,5 por cento das trocas comerciais brasileiras, o que representa uma queda face aos 5,9 por cento de 2014, nota ainda o Globo. (Lusa)
A inflação homóloga em Moçambique voltou a desacelerar em maio para o valor mais baixo em 13 meses, anunciou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A inflação fixou-se em 8,23% durante o mês de maio, menos 1,38 pontos percentuais do que em abril.
Este foi o segundo mês consecutivo de desaceleração da subida de preços.
A descida do preço da gasolina contribuiu para a tendência, a par da redução de preço de alguns alimentos, como o tomate, coco, milho em grão, couve e repolho, assinalou o INE no boletim do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Somando os valores mensais, os primeiros cinco meses do ano fecharam com uma inflação acumulada de 3,16%.
O boletim IPC recolhe dados para cálculo da inflação em oito cidades moçambicanas: Maputo, Beira, Nampula, Quelimane, Tete, Chimoio, Xai-xai e Inhambane.(Lusa)