A Força Aérea de Moçambique foi o primeiro cliente de lançamento do Mwari, avião leve de ataque, vigilância, inteligência e reconhecimento (ISR), tendo já acumulado mais de 70 horas de voo neste tipo, que a Paramount espera vender a outros clientes africanos e europeus. A informação foi revelada pela Paramount Aerospace Industries (PAI) na exposição de Equipamento Internacional de Defesa e Segurança (DSEI na sigla em Inglês) 2023, actualmente a decorrer em Londres.
A empresa afirmou que, com as entregas em curso à Força Aérea de Moçambique, foi recentemente revelado que a República Democrática do Congo (RDC) encomendou várias plataformas Mwari. Moçambique encomendou três aeronaves e a RDC seis.
O Mwari foi desenvolvido pela empresa sul-africana Paramount Aerospace Industries e teria sido visto na região de Cabo Delgado. De acordo com o portal Defenceweb existem fotos de um Mwari voando em Cabo Delgado ostentando a matrícula militar moçambicana FA-402.
Por outro lado, há relatos segundo os quais a Paramount enviou em 2021 um dos seus protótipos de Mwari para Moçambique, possivelmente para voos de testes e demonstração para as autoridades locais.
A empresa procedeu a uma actualização do Mwari com a integração de sistemas de armas avançados. Espera-se que os testes e certificação de armas comecem no fim do quarto trimestre deste ano ou início do primeiro trimestre de 2024, a serem realizados pela Paramount Aerospace Industries, “garantindo a integração vertical e a fabricação da mais recente versão da propriedade intelectual da própria empresa (PI).” As especificidades dos sistemas de missão e armas recentemente adoptadas serão divulgadas posteriormente.
A Paramount disse que a integração adicional da moderna arquitectura de sistemas de base de comando, controlo e comunicações permite ainda que o Mwari sirva como um elo crítico entre aeronaves, forças terrestres e bases operacionais avançadas (FOBs). “Tecnologias avançadas são aproveitadas para transmitir inteligência e análise em tempo real, garantindo que o Mwari possa desempenhar um papel fundamental na coordenação de respostas, redefinindo a própria natureza do ataque de precisão”, disse a Paramount em comunicado.
Desenvolvido a partir do Ahrlac (Advanced High Perfomance Light Aircraft), o Mwari é um avião de pequeno porte, equipado com um motor turbo-hélice Pratt/Whitney PT6 montado na configuração ″Pusher″.
Projectado como uma plataforma para treino de pilotos e missões de vigilância, patrulha marítima e contra-inteligência, o Mwari opera em tecto máximo de 31.000 pés, velocidade máxima de cruzeiro de até 250 nós (463 km/h) e um alcance de 550 milhas náuticas (1.018 km) ou aproximadamente 6.5 horas de voo.
A aeronave tem capacidade de aterragem e descolagem curtos (STOL) com trem de aterragem retrátil optimizado para pistas que não estejam devidamente preparadas. Dependendo da missão, pode ser carregado com sistemas de inteligência electrónica, sinais e inteligência de comunicação, radar semi-activo, radiômetro infravermelho prospectivo e carga.
O Mwari foi projectado pensando na produção portátil. Para o efeito, a Paramount fornece o Mwari de acordo com as necessidades do comprador, inclusive despachando em kits que poderão ser montados pelo cliente no seu país e pode ser facilmente integrado em cadeias de abastecimento em todo o mundo, permitindo uma produção em massa escalonável.
Relatório de mercado de vigilância armada
No primeiro dia da exposição, a Paramount publicou um relatório de inteligência de mercado revelando que os gastos globais em capacidade aérea atingirão mais de US$ 476 biliões nos próximos cinco anos, com o mercado Armed Overwatch/ISR estimado em fornecer US$ 32,3 biliões em oportunidades.
“O relatório de mercado enfatiza ainda mais as mudanças nas percepções de ameaças na Europa continental e além. O aumento da prontidão contra cenários próximos sugere que os caças tradicionais de 4ª e 5ª geração terão aplicabilidade muito limitada às operações modernas de contra-insurgência”, afirmou a Paramount.
“Feito para produção portátil, o Mwari cria uma solução de segurança sustentável para qualquer nação, não mais dependente de potências estrangeiras. Temos o prazer de mostrar na exposição 2023 o papel crítico do Mwari num campo de batalha interconectado, fornecendo às forças terrestres e aéreas uma vantagem competitiva multiplicadora de força”, disse Steve Griessel, CEO da Paramount Global.
Falando no certame, o fundador da Paramount, Ivor Ichikowtiz, disse que a Paramount pretende vender o Mwari para países europeus. “Acreditamos absolutamente que muitos países da OTAN terão requisitos operacionais para esta classe de aeronave”, disse Ichikowitz. “Sabemos que Portugal [tem um ataque ligeiro e requisitos de ISR] e estamos a falar com vários países mais pequenos da NATO que têm capacidades de força aérea limitadas. Há muitos países que têm requisitos para aeronaves como o Super Tucano [da Embraer/Sierra Nevada Corporation], mas querem uma capacidade mais ampla.”
O Mwari é a primeira aeronave militar tripulada nova na África do Sul desde o helicóptero de ataque Rooivalk. O primeiro voo do Demonstrador Experimental (XDM) foi em Julho de 2014, seguido pelo Demonstrador Avançado (ADM), que foi construído para testar armas e sistemas de missão.
O avião é comercializado como uma alternativa relativamente barata às aeronaves militares de última geração para vigilância, patrulha marítima e operações de contra-insurgência. Também pode ser usado para treino. O Mwari foi projectado para executar facilmente múltiplas missões graças a um inovador Interchangeable Mission Systems Bay (IMSB), localizado na barriga da aeronave, fornecendo opções quase infinitas de sensores e carga útil que podem ser integradas e trocadas em menos de duas horas. A arquitectura aberta e os sistemas flexíveis permitem a integração rápida de carga, equipamentos de missão especial, armas e sensores.
Os sensores e equipamentos instalados na aeronave incluem o gimbal electro-óptico Argos II da Hensoldt, a bola sensora 420 da Paramount Advanced Technologies, o sistema de reconhecimento térmico Avni da Thales, o receptor de alerta de radar MiniRaven da Sysdel e o rádio ACR510 da Reutech, entre outros. As opções futuras poderiam incluir um radar de abertura sintética (SAR). (Defenceweb)
A Porta-voz da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), Rosana Zunguze, disse que está em curso a simulação de possíveis salários, consoante a disponibilidade financeira do governo. A medida surge em resposta aos progressos alcançados nas negociações entre a associação e o governo, no que tange à justiça salarial.
Falando ao Observatório Cidadão para Saúde (OCS), Zunguze explicou que, apesar de a proposta não ser ideal, a associação acolhe-a tendo em conta que o objectivo não é fazer greve, mas alcançar consenso em relação às preocupações da classe e lutar por um salário que dignifica o profissional de saúde.
“Na verdade, o nosso objectivo não é fazer greve. Acabamos optando por essa via, como forma de chamar a atenção do Governo à necessidade de criar as mínimas condições para o nosso trabalho e atendimento aos nossos pacientes”, frisou.
Segundo a porta-voz da APSUSM, o Governo garantiu que, a partir do mês corrente, haverá melhoria salarial.
“Esperamos que não passe de uma mera promessa para beliscar o curso saudável que as negociações estão a conhecer”, disse.
Em relação às condições de trabalho, Zunguze garantiu que parte do material já começou a ser disponibilizado, sendo que, nesta primeira fase, a prioridade vai para hospitais de referência para depois abranger os centros de saúde e unidades sanitárias nas zonas mais recônditas.
A título de exemplo, o Governo, através do Ministério da Saúde, procedeu no passado dia 5 do mês em curso à entrega de diversos equipamentos ao Hospital Central de Maputo (HCM).
O HCM recebeu igualmente diversos kits cirúrgicos para casos de amputação, cesariana, herniorrafia, laparotomia e histerectomia. No entanto, a APSUSM afirma que ainda há muito por se fazer para melhorar as condições de trabalho, sendo crucial que o executivo cumpra cabalmente com os compromissos assumidos.
A disponibilidade de medicamentos, outro problema que levou a classe a reivindicar, tem vindo a melhorar nas unidades sanitárias. O facto foi constatado durante as visitas efectuadas pelo Observatório Cidadão para Saúde (OCS) às principais unidades hospitalares na capital do país, logo após a suspensão da greve naquele sector. Entretanto, a APSUSM ameaça retomar a greve, caso o Governo não cumpra com os acordos. (Carta)
A Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, diz que existem regras que devem ser seguidas para a cobertura de qualquer evento e estas devem ser cumpridas.
“Digo isto porque não sei exactamente o que ditou esta agressão ao jornalista e acho que, havendo regras, há sempre uma chamada de atenção para evitar que determinado comportamento que viole as regras estabelecidas cesse”.
Kida falava nesta quinta-feira (14), à imprensa, durante a abertura da conferência nacional sobre o acesso à justiça e ao direito. Para a governante, é necessário que se perceba se houve desobediência por parte dos jornalistas que resultou na violência.
“Naturalmente que nós condenamos a agressão e violência, mas, como devemos saber, algumas entidades têm esta faculdade de “violência consentida” que é constitucional e muitas vezes nós não sabemos muito bem do uso que é feito por estes telemóveis usados para filmar ou gravar”, frisou Kida.
Reagindo em torno da agressão a um jornalista, perpetrada pela segurança do Presidente da República, no último sábado, pouco depois do jogo da selecção nacional de futebol, os “Mambas”, e sem tomar partido, a governante repisou que prefere ser cautelosa no seu pronunciamento e garantiu não saber exactamente o que ditou aquele tipo de reacção. (Marta Afonso)
Quando faltam menos de 30 dias para a realização das VI Eleições Autárquicas, a terem lugar em 65 municípios do país, o Consórcio Eleitoral “Mais Integridade”, constituído por sete organizações da sociedade civil, publicou o seu relatório de observação do recenseamento eleitoral, decorrido entre os dias 20 de Abril e 03 de Junho do ano corrente, no qual reitera que o processo foi marcado por algumas irregularidades e ilícitos eleitorais.
De acordo com o documento publicado na passada terça-feira, a natureza, duração, extensão e localização de alguns ilícitos eleitorais apontam para um esforço “organizado e premeditado de influenciar indevidamente o processo de recenseamento e os seus resultados”.
Em causa, lembre-se, está o uso de listas ilegais de prioridades para inscrição dos eleitores; a inscrição de eleitores e impressão de cartões de eleitor fora dos postos de recenseamento e das horas normais de funcionamento; o funcionamento de postos em locais ilegais; armazenamento de equipamento e material em residências privadas; transporte de cidadãos de fora das áreas municipais para se recensear dentro das áreas municipais; e a conspiração para cometer ilícitos eleitorais, como é o famoso caso do Grupo de WhatsApp, criado na cidade da Beira.
Para os observadores, é preciso reforçar os mecanismos de fiscalização e controle da actuação das brigadas e imprimir maior celeridade de intervenção perante denúncias de ilícitos e irregularidades.
Segundo o Consórcio Eleitoral “Mais Integridade”, o recenseamento eleitoral deste ano foi menos transparente que o de 2018, em que o STAE (Secretariado Técnico da Administração Eleitoral) publicou e disseminou, de forma ampla e sistemática, dados preliminares semanais. No caso de 2023, os dados preliminares foram partilhados em intervalos irregulares, de forma ad hoc, restrita e desagregados apenas por género e província.
“Os dados cumulativos preliminares dos 45 dias do recenseamento, compilados a 4 de Junho pelo STAE, incluem a desagregação até ao nível municipal, mas sem desagregação por género a este nível. Estes dados também não foram amplamente publicados”, defende a plataforma, indicando, detalhadamente, que 21 distritos (cerca de 1/3 das unidades geográficas cobertas pelo recenseamento) superaram as suas previsões (em mais de 100%), excepto os distritos das províncias de Sofala e Inhambane.
“Já os números desagregados por município mostram que 40 dos 65 municípios (61,5% dos municípios) superaram as suas previsões em graus variados (de 100,3% a 196,4%). Estes 40 municípios estão em todas as províncias. O total de pessoas inscritas acima das previsões nesses 40 municípios é de cerca de 257.000”, revela a fonte.
“Cerca de 60 mil estão em seis municípios da Zambézia; cerca de 53 mil em seis municípios de Cabo Delgado; quase 33 mil em cinco municípios de Gaza; outros 25 mil em três municípios da província de Maputo; mais de 20 mil em cinco municípios de Nampula e outros 20 mil em três municípios de Inhambane; e um pouco mais de 18 mil em quatro municípios de Tete”, detalha.
A análise acrescenta ainda que, em 25 municípios de todas as províncias, o recenseamento ficou abaixo do previsto, num total de 709 mil pessoas. “Mais de 153 mil estão em três municípios da província de Maputo; 134 mil em três municípios de Nampula; quase 94 mil na cidade de Maputo; 93 mil em três municípios do Niassa; 81 mil em quatro municípios de Sofala; 77 mil na cidade de Tete; e 36 mil em dois municípios de Manica”.
O Relatório de Observação do Recenseamento Eleitoral, refira-se, baseia-se na apreciação do quadro legal que rege o processo, a sua metodologia, tecnologia e na observação directa das operações de recenseamento eleitoral durante 45 dias, em 27 municípios. A observação foi realizada por 68 observadores, que testemunharam cerca de 62 mil actos de inscrição de cidadãos nos cadernos de eleitores, através de 4.200 visitas efectuadas a 918 postos de recenseamento.
CNE ignorou algumas recomendações do fabricante dos equipamentos de recenseamento
O documento revela ainda que parte dos problemas verificados nos equipamentos (falhas na impressão dos cartões de eleitor e dificuldades para captação de fotografias dos idosos) tinha sido detectada durante a fase-piloto do recenseamento, que decorreu de 01 a 20 de Fevereiro do ano corrente, em nove distritos das províncias de Maputo, Manica e Nampula. Mas não foram corrigidos.
“O relatório da CNE [Comissão Nacional de Eleições] sobre o recenseamento-piloto já tinha indicado que a sujidade dos canais das impressoras tinha levado à interrupção da impressão dos cartões de eleitor naquele período e, por isso, alertara para a necessidade de haver kits de limpeza das impressoras em quantidade suficiente, para garantir que as impressoras fossem limpas ao fim de cada 400 impressões, conforme é recomendado pelo fabricante do equipamento”, revela o documento.
“A falta de observância deste procedimento de limpeza a cada 400 impressões talvez tenha sido uma das causas destas interrupções, que fizeram com que 11% dos cidadãos inscritos durante as visitas dos observadores não recebessem os seus cartões no dia da inscrição”, diz o Consórcio.
“Embora a esmagadora maioria das visitas efectuadas pelos observadores (99,9%) tenha encontrado os postos de recenseamento abertos, cerca de 20% das visitas encontraram postos com equipamento avariado ou com falta de material. Mais de metade destes casos (56%) deveu-se à avaria da impressora dos cartões de eleitor”, sublinha.
Refira-se que o Consórcio Eleitoral “Mais Integridade” foi constituído em 2022, com objectivo de contribuir para a transparência e integridade do ciclo eleitoral 2023-2024, avaliando, de forma objectiva e isenta, o seu desenrolar, produzindo informação e análise públicas e credíveis sobre as várias fases do processo. (Carta)
Os acidentes de viação causaram igualmente 12 feridos graves e 30 ligeiros para além de avultados danos. Os dados foram tornados públicos esta quarta-feira (13), pelo Departamento das Relações Públicas do Comando-Geral da PRM, num comunicado assinado pelo Superintendente Principal da Polícia, Orlando André Modumane.
A corporação diz que várias acções também foram levadas a cabo, tendo sido fiscalizadas 92.657 viaturas e aplicadas 3.552 multas. Foram apreendidos 37 veículos, 85 livretes e 494 cartas por diversas irregularidades, além da detenção de 21 indivíduos por condução ilegal e 37 condutores ficaram detidos por corrupção activa.
Informe semanal aponta números altos de violação das fronteiras
O Comando-Geral da Polícia anota que as fronteiras moçambicanas continuam a ser usadas para imigração ilegal. Neste período, em parceria com o SERNIC, as autoridades registaram 726 indivíduos que violaram a fronteira e 256 por imigração ilegal. No total, a PRM deteve 1.287 cidadãos em todo o país, a contar com 305 indivíduos detidos por prática de delitos comuns.
No período em referência, foram igualmente recuperadas três armas na cidade e província de Maputo e em Sofala, sendo uma pistola, outra de pressão e uma de caça com um total de 269 munições. (Carta)
Com vista a celebrar a música afro-urbana e a primeira edição dos prémios, Maputo acolheu o ֞Trace Awards Tour״.
Depois do anúncio das nomeações e dos espectáculos para a tão aguardada edição inaugural dos Trace Awards, a casa de entretenimento afro-urbana organizou uma festa de recepção para celebrar a nomeação do carismático artista luso-moçambicano, nascido em Portugal e filho de pais moçambicanos, Plutonio foi nomeado para os próximos ‘Trace Awards’, que terão lugar na BK Arena no Sábado, 21 de Outubro de 2023.
Na primeira edição do Trace Awards, Plutonio é o único artista seleccionado e que vai representar Moçambique. Homem, poeta, artista e rapper com sangue moçambicano. A sua música é um local de encontros. É a descoberta de um talento, com mensagens, palavras, música e histórias de vida.
Esta festa de recepção do nomeado é uma das nove (9) séries de eventos que estão a decorrer, até ao final de Setembro, noutros países africanos incluídos na lista de nomeações. Moçambique e Angola foram os únicos países falantes de língua portuguesa que foram contemplados no “Trace Awards Tour”.
A festa de recepção contou com a presença de músicos de todos os géneros da indústria moçambicana e teve lugar no South Beach, na Cidade de Maputo, no dia 9 de Setembro de 2023. O evento de confraternização contou com a presença de produtores e parceiros do Prémio.
Durante a festa de nomeação estarão presentes representantes de marcas e parceiros notáveis, como: Pernod Ricard e Martell, Visit Rwanda, Seven-Up Bottling Company, Audiomack, jornalistas e celebridades moçambicanas.
Os Prémios e Festival Trace são apresentados pela Visit Rwanda e Pernod Ricard (Bellé).
A Trace, uma potência da música global e um criador de talentos da música afro, vai organizar os Trace Awards no dia 21 de outubro de 2023 na BK Arena, em Kigali, num evento ao vivo e num espetáculo televisivo global que celebra a criatividade, o talento e a influência da música e dos artistas africanos e de inspiração afro. Para efectuar o pré-registo de bilhetes para o evento exclusivo, visite: https://bkarena.rw/trace-awards-preregistration/
Os “Trace Awards” apresentam a excelência e a diversidade da música afro-cêntrica em géneros como: Afrobeat, Dancehall, Hip-Hop, Afro-pop, Mbalax, Amapiano, Zouk, Kizomba, Genge, Coupé Décalé, Bongo Flava, Soukous, Gospel, Rap, Rai, Kompa, R&B e Rumba. O artista Plutonio está a concorrer para a categoria “Best Artist Africa – lusophone”, com os seguintes artistas: Gerilson Insrael (Angola), Lisandro Cuxi (Cabo Verde), Pérola (Angola) e Soraia Ramos (Cabo Verde). Para obter uma lista completa das nomeações, clique aqui.
Destinados aos amantes da música e da cultura africanas e de inspiração afro, os Prémios Trace serão transmitidos em directo no dia 21 de Outubro de 2023 na Trace TV, na rádio e nos canais digitais, bem como nas plataformas globais de streaming, na televisão terrestre nacional e nos canais por satélite. Prevê-se que a audiência e a interação social ultrapassem os 500 milhões de fãs em 190 países.
A criatividade e a excelência do Ruanda são representadas pelo envolvimento da BK Arena, da RwandAir e da RBA como parceiros dos Prémios e Festival Trace.
Para votar no seu artista favorito, visite: https://trace.plus/awards.
Para mais informações sobre os prémios, siga o Trace no: Facebook, Instagram, Twitter, YouTube ou TikTok.
Para participar na conversa sobre os prémios, utilize as hashtags: #TraceAwardsRwanda2023, #TraceAwardsandFestival e #TraceAwardsTour.
SINOPSE
Thandi ama sua vida. Ela ama seu lindo filho Hintsa, seu espirituoso marido Mandla, seu trabalho confortavelmente desafiador com o conselho de turismo e suas melhores amigas Nosizwe e Lauren. Mas ela tem que admitir que é difícil ser a Supermulher na África do Sul hoje. Ela tenta ser a esposa tradicional perfeita e a mãe africana em casa, a mulher negra que pode ser promovida no trabalho e o contraponto perfeito para seus amigos! Thandi admite a derrota e decide que precisa daquele grande acessório burguês sul-africano: uma empregada doméstica. E como ela não tem coragem de mandar numa irmã em sua própria casa, ela decide que deve ser uma empregada branca.
(15 de Setembro, às 18h00 no Centro Cultural Universitário)
Acompanhado por Ivan Barros (vídeo) e Fu da Siderurgia (som), Pak Ndjamena apresenta a performance “Introo”, inserida no programa da 4ª edição do Festival Gala-Gala.
"Introo" é um convite à introspecção sobre as experiências profundas da vida. Qual é a localização espacial do corpo? O quão conectados ou desconectados estamos com a vida como um todo.
(13 de Setembro, às 18h30min no Centro Cultural Franco – Moçambicano)
Regina dos Santos e Nelson Nhachungue apresentam o concerto “Amor e Música” na 4ª edição do Festival Gala-Gala.
Através de sons actuais e modernos de "Rhythm & Blues", os artistas pretendem transportar para um mundo em que só o amor reina e transmitir a felicidade, a dor e a esperança que o mesmo engloba.
(16 de Setembro, às 20h00 no Centro Cultural Franco – Moçambicano)
Dois indivíduos que se faziam passar por agentes da Polícia da República de Moçambique foram apresentados na segunda-feira (11) à imprensa na cidade de Chimoio, acusados de uso de falsas qualidades para roubar dinheiro a cidadãos na província de Manica, região centro de Moçambique. O porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) em Manica, Paulo Candeeiro, disse que os indivíduos usavam as falsas qualidades para ganhar vantagens pessoais. "Trata-se de dois indivíduos detidos por falsas qualidades e os mesmos teriam burlado cidadãos e também usavam dólar zimbabueano falso e cartões de memória. Depois de burlar as pessoas corriam para um certo ponto onde trocavam de roupa para não serem reconhecidos e acto contínuo usavam insígnias da PRM, em que se faziam passar por membros da corporação", contou Candeeiro.
Ainda na província de Manica, as entradas ilegais de estrangeiros caracterizaram o último fim-de-semana, tendo as autoridades abortado uma tentativa de uso do território moçambicano para atingir a vizinha República da África do sul.
Em conexão com o caso, seis cidadãos malawianos foram neutralizados pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) de Manica. No entanto, alguns puseram-se em fuga, incluindo o condutor de nacionalidade moçambicana que facilitava a entrada dos ilegais através da sua viatura de 15 lugares.
Em Nampula também houve detenções
Na cidade de Nampula, o SERNIC apresentou dois indivíduos, acusados de roubo de arames num armazém duma empresa privada. A sua detenção, segundo as autoridades, foi graças a uma denúncia popular.
Segundo o porta-voz do SERNIC, Sualete Mocímboa, um dos envolvidos no roubo, cujo prejuízo está avaliado em 30 mil meticais, é um guarda da mesma empresa, que supostamente convidou os seus comparsas para o saque do arame. Já a Polícia da República de Moçambique apresentou a jornalistas três indivíduos, parte das quadrilhas que nos últimos dias assaltam e ferem suas vítimas em diferentes bairros da cidade de Nampula.
Zacarias Nacute, porta-voz da PRM em Nampula, disse que os detidos são parte de um grupo que há dias, usando objectos contundentes, desferiu golpes às suas vítimas no bairro Murrapaniua, resultando em feridos graves e ligeiros.
Há bastante tempo que os residentes dos bairros da cidade de Nampula se queixam de serem vítimas dos criminosos, sobretudo de um grupo denominado "na quinze" constituído por quinze ou mais integrantes que, além de roubo e agressão, também recorre à violação sexual.
Entretanto, eles negam todas as acusações e apontam a Polícia da República de Moçambique de agir de má-fé. (Carta)