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Guy Mosse

Guy Mosse

domingo, 08 julho 2018 12:53

La dérive du Mounsier Faustino

Quando o calar das armas esbarra na cacofonia das vozes dissonantes na Frelimo, há um homem que ergue alto seu estandarte de violência. Agora que Nyusi e a Renamo abriram fendas numa ferida cuja cura observava os derradeiros procedimentos clínicos, lá veio ele colocar nessa ferida não o dedo da panaceia mas o veneno da odisseia.

A odisseia da dor. Fernando Faustino, o líder dos veteranos de guerra da Frelimo, acusou ontem a Alta Comissária do Reino Unido, Joanna Kuenssberg, já em fim de missão, e o representante da União Europeia Sven Kuhn Von Burgdsdorff, como sendo as principais forças por detrás da recusa da Renamo em desmilitazar antes do processo eleitoral autárquico. “Eles usam e abusam da Renamo para obstruir a Governação em Moçambique, encorajando este partido para se manter armado”.

No meio da crise, o Banco Mundial dá uma nota positiva ao ambiente de negócios local. Três reformas contribuíram para isso, nomeadamente nas áreas de Obtenção de Electricidade, Comércio Além-Fronteiras e Pagamento de Impostos. Este ano, Moçambique encontra-se em 135º lugar tendo alcançado uma pequena melhoria, de cerca de 1.53%, na métrica que compara as várias economias relativamente às melhores práticas a nível global, a ‘distância até à fronteira’. Estes dados constam da 16º edição do “Doing Business”, o relatório anual do Grupo Banco Mundial, que analisa a facilidade de fazer negócios para as pequenas e médias empresas a nível global. O documento foi divulgado há poucas horas em Washington.

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