O Partido Povo Optimista para Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) formaliza, hoje (sexta-feira), junto do Conselho Constitucional (CC), a candidatura de Hélder Luís Paulo Mendoça, mais conhecido por Dinho XS, para as eleições presidenciais agendadas para 15 de Outubro próximo.
As eleições presidenciais vão decorrer, em simultâneo, com a dos deputados da Assembleia da República e dos membros das Assembleias Provinciais, donde o “Cabeça” da lista vencedora do escrutínio será eleito Governador de Província.
A formalização da candidatura de Hélder Mendonça tem lugar dias depois de alguns membros, incluindo o mandatário do partido, Ernesto Estefane, terem renunciado à qualidade de membros daquela agremiação político-partidária.
Fonte do partido assegurou à “Carta” que, salvo situação extraordinária, o acto de entrega do expediente ao CC contará com a presença do candidato, no caso o promotor musical, empreendedor e empresário Dinho XS.
Até ao momento, inscreveram-se para as presidenciais de Outubro Filipe Nyusi (actual Presidente da República e candidato da Frelimo), Ossufo Momade (Renamo) e Daviz Simango (Movimento Democrático de Moçambique).
Dentre os três candidatos, apenas Ossufo Momade não foi assistir, de perto, à entrega da sua candidatura para o pleito eleitoral que se avizinha, alegadamente, por ausência de condições de segurança para se descolocar da Serra da Gorongosa, onde fixou residência.
Filipe Nyusi e Daviz Simango acompanharam os respectivos mandatários do partido e depois da formalização fizeram os seus discursos de ocasião, em que, cada um, garantiu ser escolha certa para a condução dos destinos do país pelos próximos cinco anos. (Carta)
O caso do baleamento dos dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), da especialidade de Guarda Fronteira, entra, esta sexta-feira, para o décimo nono dia. Com intuito de inteirar-se sobre o andamento das investigações iniciadas imediatamente após o sucedido, “Carta” chegou, na manhã de quarta-feira (17º dia), à fala com o porta-voz da PRM, Orlando Mudumane.
Uma análise executiva sobre o Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP) 2019-21 do Governo, elaborada pelo economista Roberto Tibana e publicada, esta semana, pelo Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), sob responsabilidade do Observatório do Meio Rural (OMR), defende que aquele instrumento de planificação e orçamentação está aquém de constituir uma estratégia efectiva de estabilização macro-económica e promoção da recuperação da economia moçambicana.
A conclusão, segundo o autor, deve-se ao facto de, entre outras razões, o CFMP 2019-21 não apresentar o quadro macro-económico completo que sirva de pressuposto ao cenário fiscal; usar valores do PIB (Produto Interno Bruto) que variam de capítulo em capítulo, significando haver inconsistência interna nos cálculos das grandezas macro fiscais num mesmo cenário; e a existência, no texto, de passagens contraditórias com os elementos quantitativos apresentados nas suas tabelas e gráficos.
As mesquitas de Maputo estão sob intensa monitoria da secreta americana em Moçambique, soube “Carta” de fontes ligadas à “inteligência” de Washington. O recente pedido de mapeamento das mesquitas de Maputo insere-se nesse projecto. O assunto tem a ver com a detenção de Manuel Chang na RAS. “Carta” sabe que a justiça americana decidiu não recorrer da decisão do ex-Ministro sul-africano da justiça Michael Masutha, de extraditar o antigo Ministro Chang para Maputo.
Em contrapartida, disse a fonte, Whashington chegou a um acordo com Maputo: autorização para uma monitoria minuciosa das actividades das mesquitas de Maputo, no quadro de uma alegada busca de informação sobre o financiamento da insurgência no norte de Moçambique. Quanto a Manuel Chang, havia a indicação de que sua extradição para Maputo seria efectuada hoje, sexta-feira. “Carta” sabe que o regresso de Chang está iminente. Mas na RAS organizações da sociedade civil estão a realizar as derradeiras démarches junto da justiça sul-africana para que isso não aconteça. (Carta)
Lúcia da Luz Ribeiro, a mais “frelimista” juíza do Conselho Constitucional (CC), actualmente a primeira figura do órgão em termos de longevidade (depois do adoentado juiz-conselheiro João Gwenha), deverá ser apontada dentro de semanas como a Presidente do órgão, sucedendo a Hermenegildo Gamito, que recentemente deixou o lugar alegando razões pessoais e a proximidade da sua idade de reforma.
O Presidente da República de Moçambique disse hoje, em Cascais, que "muitos dos apoios anunciados" para apoiar as vítimas dos ciclones ainda não chegaram ao país, mas sem precisar o montante.
Numa conversa com o Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, durante o Eurafrican Fórum, que decorre hoje e na sexta-feira em Carcavelos, Cascais, Filipe Nyusi afirmou que as ajudas "têm de chegar para se começar a reconstruir o país, para não ficar por anúncios bombásticos e bonitos que não chegam".
"Precisamos de acomodação para as pessoas que perderam as suas casas, estamos a reassentar em zonas diferentes para puxar mais para cima", referiu, como exemplos de trabalhos que têm de ser feitos na fase de reconstrução, referindo que isso exige a chegada de mais apoios ao país.
Para o Presidente de Moçambique, a população afetada "não precisa muito de comida, precisa de enxada, precisa de semente. O pescador precisa de anzol, não precisa do peixe".
Filipe Nyusi reafirmou também o seu empenho em que todo o processo de utilização dos apoios chegados ao país seja transparente.
"Queremos mostrar grande transparência e, isso, podem ir ver ao INGC para onde foram distribuídos", afirmou Nyusi.
O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em março e provocou 604 mortos, afetando cerca de 1,8 milhões de pessoas.
Pouco tempo depois, Moçambique voltou a ser atingido por um ciclone, o Kenneth, que se abateu sobre o norte do país em abril, matando 45 pessoas e afetando outras 250.000.
No primeiro dia do Euroafrican Fórum, que se realiza no 'campus' de Carcavelos da School of Business and Economics (SBE), os presidentes da República de Portugal e de Moçambique participaram numa conversa sobre o futuro das relações entre a Europa e África.
Estão previstas ainda intervenções do ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, do diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), António Vitorino, que abordará a questão dos fluxos migratórios, e de Durão Barroso, presidente do Fórum e ex-presidente da Comissão Europeia.
No primeiro dia do Fórum Europa-África estão também previstas quatro sessões especiais paralelas sobre os temas: "Reconstruir Moçambique", "Segurança, Migração e Talento", "Ferramentas e Estratégias para a capacitação de Mulheres e Jovens" e "A Integração Económica Europa-África e as infraestruturas digitais para África". (Lusa)
A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), detida pelo Governo moçambicano, recorreu a bancos públicos estrangeiros para contrair empréstimos que vão permitir à companhia entrar na produção de gás natural na bacia do Rovuma, anunciou a empresa.
"A nossa aposta não foi para os bancos comerciais, mas sim para as agências de exportação de crédito, que são patrocinadas por governos", declarou o presidente da ENH, Omar Mithá, citado hoje pelo diário Notícias.
Omar Mithá não adiantou o montante que a empresa solicitou junto dos bancos, mas frisou que equivale a 15% da sua participação nos consórcios de gás natural na bacia do Rovuma.
A ENH, prosseguiu, aguarda o desembolso dos empréstimos que pediu para poder realizar capital no investimento de 25 mil milhões de dólares (22,2 mil milhões de euros), anunciados no dia 18 do mês passado em Maputo pelo consórcio liderado pela petrolífera norte-americana Anadarko.
"Não tendo liquidez, fomos obrigados a recorrer a empréstimos como forma de garantir a nossa participação neste importante projeto", declarou Omar Mithá. O responsável assinalou que a ENH vai reembolsar o crédito à medida que os projetos de produção de gás se forem desenvolvendo.
"Vamos poder pagar esta dívida e acredito que eles também estão bastante sensibilizados, a julgar pelos últimos desenvolvimentos", frisou Mithá.
Além da Decisão Final de Investimento (DFI) anunciada pela Anadarko para a Área 1 do Rovuma, um consórcio liderado pela italiana ENI vai também anunciar o seu investimento, no final deste ano, para a Área 4. (Lusa)
O WhatsApp deu um ultimato nesta semana aos que não compraram um celular novo ou não actualizaram seu sistema operacional em mais de seis anos: o aplicativo de mensagens deixará de funcionar em breve em modelos de smartphone que a empresa não considera mais interessantes para hospedar sua plataforma.
A lista é ampla e afecta os telefones da Apple e de outras marcas.
Caso você tenha um celular Android, todos aqueles com o sistema operacional 2.3.7 ou anterior serão afetados. Se tiver um iPhone, aqueles com o iOS 7 ou versão anterior sofrerão com a decisão do WhatsApp.
"Nas seguintes plataformas, não é possível criar novas contas ou reverificar contas existentes", disse a empresa num artigo actualizado do seu site de perguntas e respostas. "No entanto, se você já usa o WhatsApp, pode continuar usando-o até Fevereiro de 2020."
A medida inclui, entre outros, modelos que usam sistemas Android desatualizados, como o Samsung Galaxy S3, o Galaxy Nexus do Google ou o Sony Xperia S. No caso do iPhone, serão afetados o iPhone 3G, 3GS ou iPhone 4. O mesmo vale para o Nokia S40, Windows Phone com sistema operacional 8.0 e Blackberry 10.
Mas se você é um dos poucos que usa o sistema operacional Windows Phone, o prazo final é 31 de Dezembro, quando o aplicativo não estará mais disponível na loja online do Windows, a Microsoft Store, "e é possível que já não esteja disponível a partir de 1 de Julho de 2019 ", alertam os responsáveis pelo WhatsApp.
A Microsoft lançou o Windows Phone em 2010, mas não teve muito sucesso com o aparelho. Apenas 0,24% dos telefones do mundo o usam, de acordo com o site de análise de tráfego Statcounter.
"Como não estamos mais desenvolvendo o aplicativo para esses sistemas operacionais, algumas das funções podem parar de funcionar a qualquer momento", explica a empresa.
Como saber se seu celular será afetado?
O WhatsApp não listou os modelos de celular afectados, mas os sistemas operacionais, que é o que o usuário deve verificar. Se você usa Android, acesse o menu "Configurações" do seu aparelho e procure a secção "Sobre o dispositivo" e depois "Info.software", onde encontrará a versão do sistema operacional que está instalada.
Se tiver um iPhone, procure a opção "Geral" no menu "Ajustes" e clique em "Sobre" para verificar sua versão do iOS. Você pode tentar atualizar o sistema, embora isso não seja possível em todos os casos. (BBC)
A Agência Metropolitana de Maputo (AMT) conta a partir desta quarta-feira, 3 de Julho, com novas instalações e mais de 100 novos autocarros do Governo a serem entregues nos próximos dias, para o transporte público urbano, dos quais 60 para a zona metropolitana de Maputo e 40, para as cidades e vilas do país.
Trata-se de uma medida de estruturação no sector dos transportes em implementação desde 2015, que prevê a aquisição de 1.000 autocarros (Plano 1.000), uma iniciativa lançada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
Falando à margem da cerimónia de inauguração das novas instalações da AMT, a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, disse que a medida de estruturação tem por objectivo a alocação de autocarros aos operadores públicos, privados e cooperativas, visando a melhoria no sistema de transporte urbano e peri urbano.
Na ocasião, Manuela Rebelo referiu-se igualmente a algumas inovações implementadas no âmbito do “Plano 1000”: “A título de exemplo, nós vamos implementar, ainda este mês, uma plataforma electrónica para a localização e gestão da frota de autocarros denominada Txapita”.
A implementação desta iniciativa visa absorver a procura de forma mais rápida, fornecendo aos utentes a informação em tempo real sobre as rotas disponíveis, fluxo de cidadãos, em função da disponibilidade.
Por seu turno o presidente do Conselho de Administração (PCA) da AMT, António Matos, referiu que para além da plataforma Txapita, está igualmente prevista para este mês a introdução da viatura mista, que é uma solução local direcionada às áreas peri-urbanas e rurais com estradas de difícil acesso. “A mesma é projectada para acoplar a um chassis mais robusto, adaptado às condições dos nossos passageiros”, afirmou.
Em Agosto, segundo acrescentou o PCA, será introduzido o bilhete electrónico. Este modelo enquadra-se nos diversos conceitos de mobilidade com a introdução de cenários de interoperabilidade alargada onde haverá o autocarro, o comboio e o barco em simultâneo. “Em termos práticos deixaremos de ter um papel e passamos a ter um cartão electrónico, que armazena a informação automaticamente”.
Importa referir que o cartão integral de transporte público vai integrar serviços financeiros como Mpesa e Ponto24, permitindo o pagamento de serviços e a transferência de valores, podendo viajar com mesmo cartão em comboio, transporte rodoviário e de barco.(FDS)
O retorno da cantora moçambicana Chude Mondlane com o novo ″EP″ ao vivo onde retrata o amor, a paixão, a memória e a família. O espectáculo é uma mistura de gêneros e rítmicos musicais da diáspora moçambicana e africana tais como a Marrabenta, o Xigubo, o Jazz, a Salsa e o Afrobeat que se mistura á Bossa Nova em torno de uma só criação.
(05 de Julho, às 18 Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)