A moçambicana Sónia Sultuane e a brasileira Socorro Acioli vão proferir uma palestra com o tema “Escrita e Criação Literária: uma discussão sobre a formação do escritor”. Socorro Acioli nasceu em Fortaleza, em fevereiro de 1975. É Doutora em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense em 2010, Mestre em Literatura pela Universidade Federal do Ceará em 2004 e Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal.
(25 de Outubro, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
O Ministério da Defesa Nacional (MDN) celebrou mais uma vitória contra os insurgentes que, desde 05 de Outubro de 2017, vêm “atazanado” as populações nos distritos de Mocímboa da Praia, Macomia, Palma, Muidumbe e Nangade. Os ataques que ocorrem em aldeias e Postos Administrativos destes distritos já provocaram vários mortos e deslocados.
Entretanto, dois anos depois, o governo moçambicano, em colaboração com os "irmãos russos", vem bombardeando bases dos insurgentes e impondo golpes de artilharias de ataque em ataque. Nesta terça-feira, em mais uma propaganda, o MDN disse ter derrotado, uma vez mais, o grupo, em Muidumbe.
No comunicado, o MDN diz: "no seguimento do plano Operacional na zona norte do país, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) assestaram, nesta terça-feira, 22 de Outubro de 2019, mais um golpe de artilharia, aplicado com uma Bateria Mista de Canhão B11-P de 122,4 milímetros e morteiros 120mm, contra um local de refúgio dos malfeitores, na região de Miangalewa, distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado".
A instituição garante ainda que "durante a operação, vários malfeitores foram neutralizados” e que “as operações prosseguem e as Forças de Defesa e Segurança continuam em perseguição aos insurgentes que se encontram fugitivos". (Carta)
O Banco Único acredita que as Pequenas e Médias Empresas (PME) são a solução para um crescimento económico inclusivo e sustentável e que serão elas que terão a capacidade de criar emprego numa proporção capaz de absorver o crescente número de jovens que chegam à idade adulta, todos os anos.
São também as PME, por via da criação deste emprego, que serão uma peça-chave na geração de uma procura capaz de dinamizar o mercado e gerar um crescimento inclusivo e sustentado em todo o país, e assim promover uma crescente inclusão financeira de toda a população moçambicana.
É por isso que a estratégia PME+, que o Banco Único definiu para este segmento, tem como objectivo acrescentar valor real e contribuir de forma tangível e eficaz para ajudá-las a vencer com sucesso estes desafios, e assim criar uma maior inclusão financeira e construção de uma economia mais sólida e robusta.
Com este projecto, o Único quer ter um papel chave no fortalecimento e robustez do segmento de PME, com a criação de um mercado e ambiente de negócios alicerçado nas melhores práticas de gestão e de negócios, criando oportunidades de crescimento sustentável para todo o mercado e para o país.
O projecto PME+, agora premiado pelo portal internacional britânico Global Business Outlook, encontra-se alicerçado em cinco grandes pilares: Programa de TV – PME+; Balcão PME, na Rua José Mateus, em Maputo; Produtos e Serviços criados especificamente para este segmento, como por exemplo, a linha PME+ e a linha PME+ Comerciante, entre outros; a Assessoria PME+ e a Academia PME+, uma iniciativa de formação para gestores executivos de PME, desenvolvida em parceria e com o apoio do FSD Moçambique e ministrada pela Nova School of Business & Economics de Lisboa.
António Correia, CEO do Banco, disse a propósito deste prémio: “porque temos esta convicção e somos um Banco que nasceu com a ambição e compromisso de fazer a diferença no mercado e no país, contribuindo de forma relevante para acrescentar valor na vida de todos os seus stakeholders, temos investido fortemente numa estratégia de apoio e parceria com as PME no sentido de as tornar mais robustas e preparadas para enfrentar os desafios do mercado e do país, assim como fazer a diferença na economia e desenvolvimento de Moçambique, através do nosso projecto PME+. Receber agora este prémio internacional é a confirmação de que estamos a fazer a aposta certa. E isso deixa-nos sempre satisfeitos!”.
O Banco Único conta com um portfólio de mais de 40 prémios internacionais, tendo o Serviço de Internet Banking mais premiado do país e tendo sido eleito duas vezes o Melhor Banco de Moçambique pela Revista The Banker, do grupo Financial Times em 2016 e 2018.
Sediado em Moçambique e liderado por António Correia, o Banco Único é um banco universal, com forte vocação de retalho, inaugurado a 22 de Agosto de 2011, estando já entre os maiores Bancos do Sistema Financeiro Nacional e contando com presença nas oito cidades economicamente mais importantes do país. (Carta)
Na semana passada, na zona da Ponta do Ouro, ao largo do Oceano Índico, no sul do país, foram fotografadas, com recurso a uma câmara telefoto 800mm, dezenas de navios de pesca industrial supostamente chineses do modelo Longliners, retirando, do alto mar, elevadas quantidades de peixe, o que suscitou vários debates sobre a delapidação chinesa dos mares moçambicanos.
Depois de dois anos de intensa batalha, a Mineradora brasileira Vale e o Estado moçambicano foram condenados pelo Tribunal Administrativo da Província de Tete (TAPT), respectivamente, a construir casas modelos, previamente acordadas; e a canalizar as receitas geradas pela extracção do carvão mineral às comunidades daquele ponto do país, tal como define o artigo 20 da Lei nº 20/2014, de 18 de Agosto, denominada Lei de Minas, e pela circular n° 01/MPD/2013, exarada pelo então Ministério da Planificação e Desenvolvimento.
A decisão consta do Acórdão nº 09/TAPT/19, divulgado semana finda por aquela instância judiciária, em resposta ao processo movido pela Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), em 2017, visando o respeito das comunidades locais no acesso à terra produtiva, segurança alimentar, dignidade humana, habitação condigna e indemnizações a que as famílias afectadas pelo projecto de mineração têm direito.
A Constituição da República de Moçambique, no seu artigo nº 73, define que “o povo moçambicano exerce o poder político através do sufrágio universal, directo, igual, secreto e periódico para a escolha dos seus representantes, por referendo sobre as grandes questões nacionais e pela permanente participação democrática dos cidadãos na vida da Nação”. Entretanto, nem todos os moçambicanos com idade eleitoral podem o fazer de forma “igual e secreta”, tal como emana a “Lei mãe”.
O arguido Andrew Pearse, que se declarou culpado de fraude monetária eletrónica no caso das dívidas ocultas de Moçambique e está a colaborar com a Justiça dos Estados Unidos, disse ontem que não acreditava que vai evitar pena de prisão.
Andrew Pearse foi banqueiro do Credit Suisse e está acusado de se ter envolvido num esquema de corrupção, fraude monetária, fraude no investimento e subornos a autoridades.
A empresa financeira Palomar, consultora do Ministério das Finanças de Moçambique em 2016, recebeu 3,8 milhões de dólares num esquema de fraude que provocou ‘dívidas ocultas’ de mais de 2,2 mil milhões em Moçambique, disse hoje um dos acusados.
No esquema de fraude, o principal representante da Palomar era Dominic Schultens, que mantinha os negociadores informados das decisões do Governo e dos resultados dos encontros com o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou ainda das avaliações da agência Standard & Poor’s (SP) sobre a economia moçambicana.
A empresa Aeroportos de Moçambique (AdM) está a ser alvo de uma investigação judicial no âmbito da qual várias viaturas adquiridas pela empresa e atribuídas a gestores foram apreendidas nos últimos dias. A investigação visa gestores de topo da empresa e decorre dentro de enorme sigilo. Um autocarro que servia para o transporte dos trabalhadores também foi apreendido. A empresa vive momentos de pânico. Os trabalhadores estão atónitos. Uma fonte disse que aos trabalhadores foi dada a instrução para não comentarem sobre o assunto na praça pública nem postarem imagens das apreensões nas redes sociais. A empresa é um dos elefantes brancos do espetro empresarial do Estado. Um auditor externo declarou recentemente que a AdM não tinha condições para continuar a operar como empresa de forma sã. No passado, um antigo Presidente do Conselho de Administração (CA), Diodino Cambaza, do condenado por corrupção. Ele cumpriu metade da pena e obteve liberdade condicional. Depois foi reintegrado na empresa como “assessor” do CA. (Carta)
O antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano exortou hoje o país a seguir uma "cultura de paz" para que as futuras gerações vivam em prosperidade, ao celebrar 80 anos com uma visita ao principal hospital da capital.