Os acidentes de viação causaram igualmente 12 feridos graves e 30 ligeiros para além de avultados danos. Os dados foram tornados públicos esta quarta-feira (13), pelo Departamento das Relações Públicas do Comando-Geral da PRM, num comunicado assinado pelo Superintendente Principal da Polícia, Orlando André Modumane.
A corporação diz que várias acções também foram levadas a cabo, tendo sido fiscalizadas 92.657 viaturas e aplicadas 3.552 multas. Foram apreendidos 37 veículos, 85 livretes e 494 cartas por diversas irregularidades, além da detenção de 21 indivíduos por condução ilegal e 37 condutores ficaram detidos por corrupção activa.
Informe semanal aponta números altos de violação das fronteiras
O Comando-Geral da Polícia anota que as fronteiras moçambicanas continuam a ser usadas para imigração ilegal. Neste período, em parceria com o SERNIC, as autoridades registaram 726 indivíduos que violaram a fronteira e 256 por imigração ilegal. No total, a PRM deteve 1.287 cidadãos em todo o país, a contar com 305 indivíduos detidos por prática de delitos comuns.
No período em referência, foram igualmente recuperadas três armas na cidade e província de Maputo e em Sofala, sendo uma pistola, outra de pressão e uma de caça com um total de 269 munições. (Carta)
Com vista a celebrar a música afro-urbana e a primeira edição dos prémios, Maputo acolheu o ֞Trace Awards Tour״.
Depois do anúncio das nomeações e dos espectáculos para a tão aguardada edição inaugural dos Trace Awards, a casa de entretenimento afro-urbana organizou uma festa de recepção para celebrar a nomeação do carismático artista luso-moçambicano, nascido em Portugal e filho de pais moçambicanos, Plutonio foi nomeado para os próximos ‘Trace Awards’, que terão lugar na BK Arena no Sábado, 21 de Outubro de 2023.
Na primeira edição do Trace Awards, Plutonio é o único artista seleccionado e que vai representar Moçambique. Homem, poeta, artista e rapper com sangue moçambicano. A sua música é um local de encontros. É a descoberta de um talento, com mensagens, palavras, música e histórias de vida.
Esta festa de recepção do nomeado é uma das nove (9) séries de eventos que estão a decorrer, até ao final de Setembro, noutros países africanos incluídos na lista de nomeações. Moçambique e Angola foram os únicos países falantes de língua portuguesa que foram contemplados no “Trace Awards Tour”.
A festa de recepção contou com a presença de músicos de todos os géneros da indústria moçambicana e teve lugar no South Beach, na Cidade de Maputo, no dia 9 de Setembro de 2023. O evento de confraternização contou com a presença de produtores e parceiros do Prémio.
Durante a festa de nomeação estarão presentes representantes de marcas e parceiros notáveis, como: Pernod Ricard e Martell, Visit Rwanda, Seven-Up Bottling Company, Audiomack, jornalistas e celebridades moçambicanas.
Os Prémios e Festival Trace são apresentados pela Visit Rwanda e Pernod Ricard (Bellé).
A Trace, uma potência da música global e um criador de talentos da música afro, vai organizar os Trace Awards no dia 21 de outubro de 2023 na BK Arena, em Kigali, num evento ao vivo e num espetáculo televisivo global que celebra a criatividade, o talento e a influência da música e dos artistas africanos e de inspiração afro. Para efectuar o pré-registo de bilhetes para o evento exclusivo, visite: https://bkarena.rw/trace-awards-preregistration/
Os “Trace Awards” apresentam a excelência e a diversidade da música afro-cêntrica em géneros como: Afrobeat, Dancehall, Hip-Hop, Afro-pop, Mbalax, Amapiano, Zouk, Kizomba, Genge, Coupé Décalé, Bongo Flava, Soukous, Gospel, Rap, Rai, Kompa, R&B e Rumba. O artista Plutonio está a concorrer para a categoria “Best Artist Africa – lusophone”, com os seguintes artistas: Gerilson Insrael (Angola), Lisandro Cuxi (Cabo Verde), Pérola (Angola) e Soraia Ramos (Cabo Verde). Para obter uma lista completa das nomeações, clique aqui.
Destinados aos amantes da música e da cultura africanas e de inspiração afro, os Prémios Trace serão transmitidos em directo no dia 21 de Outubro de 2023 na Trace TV, na rádio e nos canais digitais, bem como nas plataformas globais de streaming, na televisão terrestre nacional e nos canais por satélite. Prevê-se que a audiência e a interação social ultrapassem os 500 milhões de fãs em 190 países.
A criatividade e a excelência do Ruanda são representadas pelo envolvimento da BK Arena, da RwandAir e da RBA como parceiros dos Prémios e Festival Trace.
Para votar no seu artista favorito, visite: https://trace.plus/awards.
Para mais informações sobre os prémios, siga o Trace no: Facebook, Instagram, Twitter, YouTube ou TikTok.
Para participar na conversa sobre os prémios, utilize as hashtags: #TraceAwardsRwanda2023, #TraceAwardsandFestival e #TraceAwardsTour.
SINOPSE
Thandi ama sua vida. Ela ama seu lindo filho Hintsa, seu espirituoso marido Mandla, seu trabalho confortavelmente desafiador com o conselho de turismo e suas melhores amigas Nosizwe e Lauren. Mas ela tem que admitir que é difícil ser a Supermulher na África do Sul hoje. Ela tenta ser a esposa tradicional perfeita e a mãe africana em casa, a mulher negra que pode ser promovida no trabalho e o contraponto perfeito para seus amigos! Thandi admite a derrota e decide que precisa daquele grande acessório burguês sul-africano: uma empregada doméstica. E como ela não tem coragem de mandar numa irmã em sua própria casa, ela decide que deve ser uma empregada branca.
(15 de Setembro, às 18h00 no Centro Cultural Universitário)
Acompanhado por Ivan Barros (vídeo) e Fu da Siderurgia (som), Pak Ndjamena apresenta a performance “Introo”, inserida no programa da 4ª edição do Festival Gala-Gala.
"Introo" é um convite à introspecção sobre as experiências profundas da vida. Qual é a localização espacial do corpo? O quão conectados ou desconectados estamos com a vida como um todo.
(13 de Setembro, às 18h30min no Centro Cultural Franco – Moçambicano)
Regina dos Santos e Nelson Nhachungue apresentam o concerto “Amor e Música” na 4ª edição do Festival Gala-Gala.
Através de sons actuais e modernos de "Rhythm & Blues", os artistas pretendem transportar para um mundo em que só o amor reina e transmitir a felicidade, a dor e a esperança que o mesmo engloba.
(16 de Setembro, às 20h00 no Centro Cultural Franco – Moçambicano)
Dois indivíduos que se faziam passar por agentes da Polícia da República de Moçambique foram apresentados na segunda-feira (11) à imprensa na cidade de Chimoio, acusados de uso de falsas qualidades para roubar dinheiro a cidadãos na província de Manica, região centro de Moçambique. O porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) em Manica, Paulo Candeeiro, disse que os indivíduos usavam as falsas qualidades para ganhar vantagens pessoais. "Trata-se de dois indivíduos detidos por falsas qualidades e os mesmos teriam burlado cidadãos e também usavam dólar zimbabueano falso e cartões de memória. Depois de burlar as pessoas corriam para um certo ponto onde trocavam de roupa para não serem reconhecidos e acto contínuo usavam insígnias da PRM, em que se faziam passar por membros da corporação", contou Candeeiro.
Ainda na província de Manica, as entradas ilegais de estrangeiros caracterizaram o último fim-de-semana, tendo as autoridades abortado uma tentativa de uso do território moçambicano para atingir a vizinha República da África do sul.
Em conexão com o caso, seis cidadãos malawianos foram neutralizados pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) de Manica. No entanto, alguns puseram-se em fuga, incluindo o condutor de nacionalidade moçambicana que facilitava a entrada dos ilegais através da sua viatura de 15 lugares.
Em Nampula também houve detenções
Na cidade de Nampula, o SERNIC apresentou dois indivíduos, acusados de roubo de arames num armazém duma empresa privada. A sua detenção, segundo as autoridades, foi graças a uma denúncia popular.
Segundo o porta-voz do SERNIC, Sualete Mocímboa, um dos envolvidos no roubo, cujo prejuízo está avaliado em 30 mil meticais, é um guarda da mesma empresa, que supostamente convidou os seus comparsas para o saque do arame. Já a Polícia da República de Moçambique apresentou a jornalistas três indivíduos, parte das quadrilhas que nos últimos dias assaltam e ferem suas vítimas em diferentes bairros da cidade de Nampula.
Zacarias Nacute, porta-voz da PRM em Nampula, disse que os detidos são parte de um grupo que há dias, usando objectos contundentes, desferiu golpes às suas vítimas no bairro Murrapaniua, resultando em feridos graves e ligeiros.
Há bastante tempo que os residentes dos bairros da cidade de Nampula se queixam de serem vítimas dos criminosos, sobretudo de um grupo denominado "na quinze" constituído por quinze ou mais integrantes que, além de roubo e agressão, também recorre à violação sexual.
Entretanto, eles negam todas as acusações e apontam a Polícia da República de Moçambique de agir de má-fé. (Carta)
Há alguns anos dois jornalistas dum canal televisivo foram agredidos por militares que estavam a fazer reportagem sobre uma disputa de terrenos entre a população e um quartel do exército. Os dois jornalistas, que estavam simplesmente a fazer o seu trabalho de reportagem, foram espancados até ficarem inconscientes. Na altura, o então Ministro de Defesa, actual Presidente, entrevistado pelos órgãos de informação, declarou: “era preciso saber em que circunstâncias a agressão teria acontecido”. Uma declaração que indignou muitos, já que o que se esperava era que dissesse algo como “em circunstância alguma se admite tal atitude”. Infelizmente não foi essa a declaração.
Esta situação de abuso de autoridade e mesmo a atitude ilegal das forças de segurança, com particular incidência na Polícia, tornou-se um quotidiano. O cidadão já se habituou a achar normal ser abordado pela Polícia sem qualquer motivo para ser incomodado. A situação generalizou-se ao ponto de, ao contrário do que seria desejável, ao ver um polícia, o cidadão fica com medo. São jovens interpelados de forma intimidatória, são polícias em viaturas que mandam parar carros sem razão aparente, actuando intimidatoriamente, muitas vezes a troco de subornos. Para não falar dos turistas que enchem as redes sociais com relatos de situações grotescas. São as escoltas agressivas que proliferam pela cidade ameaçando automobilistas.
A polícia é uma instituição essencial a quem não podemos negar a sua utilidade. Temos também de reconhecer a ingratidão da sua tarefa, os riscos que correm e a seriedade com que muitos levam a sua profissão. Mas ao não condenar veementemente qualquer atitude agressiva, o Presidente da República, como o fez quando Ministro da Defesa, não cumpre o seu papel no que respeita à garantia da tranquilidade pública e dos direitos do cidadão. Pelo contrário, encoraja as atitudes agressivas das autoridades que deveriam, sim, proteger os cidadãos. Justifica-se assim um conceito claro de autoridade repressiva ao invés de protectora.
Estes episódios podem, contudo, servir de pretexto para uma correcção do rumo que as coisas tomaram. As forças de segurança têm de assumir que existem para nos proteger e não agredir. O uso da força sobre um jornalista que usava um celular revela uma impreparação assustadora ou um treino baseado na violência. Ou as duas coisas. Esperemos, pois, que os jornalistas, ao sentirem na pele esta agressividade, se possam aliar aos cidadãos que o sentem todos os dias. De uma vez por todas há que mudar este conceito. A Polícia não pode agir arbitrariamente, incomodar cidadãos que estão apenas a viver a sua vida.
Este conceito policial revela-se particularmente preocupante no medo generalizado com que os cidadãos circulam na via pública. Hoje, sobretudo nos jovens, existe o medo de circular porque Polícias interpelam os cidadãos, questionando, revistando e, muitas vezes, inventando ilegalidade. Há que de uma vez por todas proibir a interpelação de um cidadão que não está a prevaricar. Isto é, a Polícia só deveria interpelar um cidadão quando este está a cometer um crime ou quando existem fortes evidências de que o vai cometer. Igualmente tem de se corrigir o fenómeno dos postos de controlo nas estradas que, tendo proliferado, desencorajaram totalmente o turismo nacional e internacional. Ninguém quer passar férias num local onde a cada 20 Km o mandam parar para intimidar.
A agressão do jornalista é apenas um caso em muitos. Espera-se das autoridades, e obviamente do seu chefe máximo, uma atitude de condenação de qualquer atitude que encoraje as pessoas que são pagas para nos proteger não para nos agredir.
*Leitor devidamente identificado
O atraso no pagamento dos salários dos membros da Polícia de Moçambique (PRM) e das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) ainda persiste. Em causa está o facto de uma vez mais os ordenados terem sido lançados para alguns, com várias irregularidades, enquanto outros, até hoje, não receberam o salário do mês de Agosto, numa altura em que se caminha para meados de Setembro.
Nesta segunda-feira (11), a Associação de Polícias revelou que, mesmo depois de o Presidente da República ter ordenado, no mês de Agosto, o pagamento imediato de salários aos membros das Forças de Defesa e Segurança, através do sistema antigo, o problema persiste e a situação está cada vez pior.
“Os salários do mês de Agosto voltaram a cair de uma forma que não conseguimos entender. Alguns colegas receberam e outros não. Quem recebeu voltou a ter descontos inexplicáveis e muitos não sabem se se trata de um processo normal da Tabela Salarial Única ou se ainda são as falhas deste novo sistema, sendo que ninguém diz nada se teremos ou não de volta o que estão a retirar. Nós gostaríamos que alguém nos pudesse explicar o que está a acontecer em concreto porque até aqui ninguém diz nada”, disse o presidente da Associação Moçambicana dos Polícias, Nazário Muanambane.
Já em relação aos militares, a situação não foge à regra. Fontes da “Carta” contaram que os salários de Agosto estão a cair a conta-gotas desde há dias, com alguma sorte para alguns e azar para outros, ou seja, quem sofreu descontos nos meses de Junho e Julho teve o seu salário reposto e recebeu com retroactivos, mas os azarados tiveram mais um corte neste mês de Agosto.
As fontes reportaram ainda casos de muitos militares que ainda não receberam salários de Agosto e quando procuram saber o que está a acontecer, só lhes mandam aguardar e ninguém sabe dizer até quando.
No caso dos polícias, decorre neste momento o cadastro daqueles que sofreram cortes no salário dos meses passados para que se possa regularizar a situação. Mas o mesmo não acontece com membros das FADM.
“Por exemplo, os militares licenciados têm vindo a sofrer cortes, até aqui continuam a enfrentar problemas salariais e exigem que os mesmos sejam pagos com base na Tabela Salarial Antiga (TSA) porque a Tabela Salarial Única (TSU) tende a reduzir os salários e o actual sistema não está a conseguir enquadrar parte deste grupo”, frisaram as fontes.
“O estatuto militar permite que a gente estude e somos autorizados para tal, entretanto, nós recebíamos como técnicos superiores e não fomos beneficiados pela TSU e agora cortam-nos o nosso salário, pedimos que devolvam o que é nosso ou que sejam promovidos todos os sargentos a alferes”, referiu o grupo. (Marta Afonso)
“ESG – Tendências e Desafios na Diversidade Geográfica” é o tema da conferência internacional que abordará a responsabilidade das empresas no tocante às métricas de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiente, Sociedade e Governação). A referida conferência tem lugar já amanhã, quinta-feira, 14 de Setembro, em Maputo, sob a égide da MDR Advogados, em parceria com o Ministério da Terra e Ambiente.
A conferência em perspectiva realiza-se num contexto em que o tecido empresarial moçambicano, marcado, de entre outros, por uma considerável diversidade, é corporizado por empresas nacionais possuidoras de práticas e actuações diferentes, pelo que um dos primeiros passos para o cumprimento das métricas do ESG é discutir a temática em fórum público e aberto, envolvendo vários intervenientes nacionais e internacionais.
Os promotores da conferência têm estado atentos às iniciativas e desenvolvimentos dos factores ambientais, sociais e de governação ao redor do mundo e entendem que a imposição e a aplicação das métricas de ESG às empresas internacionais tem um efeito, ou consequência, em toda a cadeia de valor envolvida em cada actividade desenvolvida por essas empresas, sendo por isso inquestionável que empresas locais envolvidas em negócios com entidades internacionais sujeitas a regulamentos ESG deparar-se-ão com obrigações e políticas ESG que terão de ser adaptadas em conformidade.
Tiago Arouca Mendes, administrador da MDR Advogados, defendeu, anteontem e ontem, em entrevistas concedidas à STV e à Rádio Moçambique, respectivamente, que Moçambique deve, urgentemente, começar a utilizar as três métricas do ESG para avaliar as organizações, em geral, e as empresas, em particular, quanto a esses três domínios, para que, posteriormente, seja possível ajudá-las a determinar os seus planos de investimento, tal como acontece noutros quadrantes.
“Há cada vez mais pressão das empresas na geração de lucros, mas isso não as impede que tenham impacto mais positivo na sua actuação, mormente sob o ponto de vista ambiental, social e de governação”, sublinhou Tiago Arouca Mendes.
Nos termos dos princípios ESG, todas as empresas enfrentam uma crescente pressão para assumiram a sua responsabilidade pelo impacto ao meio ambiente, à sociedade e à governação.
No que diz respeito ao ambiente, as empresas são cada vez mais pressionadas, por exemplo, a minimizar a emissão de dióxido de carbono para combater as alterações climáticas, bem assim reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
Quanto à dimensão social, os exemplos de boas práticas incluem retribuir a exploração dos recursos nas comunidades em que se opera, bem como criar um ambiente de trabalho equitativo e seguro, bem como o dever de tratar os clientes e consumidores com dignidade e respeito.
No tocante à governação, as empresas devem, por exemplo, adoptar princípios de transparência e ética e anti-corrupção.
Na óptica dos organizadores da conferência sobre ESG desta quinta-feira, 14 de Setembro, Moçambique possui vários instrumentos e entidades legais em prol da protecção do meio ambiente, dos aspectos sociais e de governação, mas estes não actuam de forma integrada, termos em que as métricas do ESG são vistas como uma solução que vai permitir sistematizar estes e outros instrumentos de tutela, supervisão e de avaliação, permitindo-se, com isso, exigir que as empresas que queiram abrir capital para obter financiamento estrangeiro primeiro forneçam todos os dados sobre a sua actuação em relação às três componentes do ESG.
Tiago Arouca Mendes disse que as empresas ou organizações nacionais não podem olhar para o cumprimento das métricas do ESG como um custo, mas como um investimento, uma vez que “as empresas vão ser cada vez mais chamadas a cumprir com as métricas e a ser socialmente mais responsáveis, até porque com quem quer que façam o negócio ou tenham relações comerciais serão exigidos isso, exactamente pela regulação que já vai acontecendo à volta do mundo. As empresas que melhor se posicionarem em relação a estes requisitos mais facilmente atrairão investimento estrangeiro”.
Nas entrevistas acima referidas, Tiago Arouca Mendes disse que Moçambique ainda tem um caminho longo por percorrer no que diz respeito à sustentabilidade das empresas, sendo possuidor de uma diversidade de recursos, ainda em fase embrionária de exploração.
“Todas as empresas são chamadas a adoptar práticas mais sustentáveis e responsáveis de exploração dos recursos naturais, incluindo as empresas que têm projectos de exploração de minérios com impacto mais forte no meio ambiente”, frisou.
Além de oradores nacionais, tomarão parte da conferência especialistas provindos doutros países, a exemplo de África do Sul, Angola, Cabo-Verde e Portugal. Domesticamente, tomarão parte do evento, além de representantes de empresas e do Governo, associações empresariais como a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Câmara de Comércio de Moçambique (CCM) e Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS), bem assim parceiros de cooperação, com destaque para a União Europeia.(Carta)
A comunidade internacional apressou-se a oferecer ajuda para as operações de resgate, mas o governo marroquino apenas aceitou a ajuda da Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos. De acordo com Rabat, ″a melhor ajuda não é uma ajuda maciça, mas sim uma ajuda coordenada e eficaz″, justificando assim a recusa a países como a França, Israel ou Turquia.
O terramoto mais devastador dos últimos sessenta anos no país provocou pelo menos 2100 mortes e deixou mais de 2400 feridos, mais de 1400 em estado grave, pelo que as autoridades locais apelam à doação de sangue.
O cenário é desolador, mas a esperança persiste enquanto prossegue a corrida contra o tempo para encontrar sobreviventes debaixo dos escombros em Marrocos. A operação tem sido dificultada pelas réplicas e pelo difícil acesso nas zonas montanhosas no sul do país, as mais afectadas pelo terramoto de sexta-feira (08). (Euronews)