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quinta-feira, 20 fevereiro 2020 07:33

António Frangoulis no Djambo*

Numa altura em que as pessoas sugeriam, por zombaria, um megafone para António Frangoulis amplificar a voz, definhada por uma infecção que parecia determinada a apagar  de vez a alma do criminalista, a qual residia exactamente na laringe, eis que ele decide enfrentar a faca do otorrinolaringologista. E o resultado da intervenção ciríurgica é esse:  a vocalização das palavras regressou com alguma limpidez.

O homem estava no auge, desdenhando os detractores do seu palmarés, e de peito aberto, predispôs-se para todas as batalhas, sem disfarce, enfrentando os gurus da Frelimo que tremiam perante um camarada que os desafiava. Frangoulis sabia que a eles não convinha ter um inimigo da sua magnitude, um indivíduo que se metamorfoseava em direcção ao livre arbítrio da sua consciência. Tinha certeza, absoluta, de que naquele tapete rolante onde todos giravam, corria riscos. Enormes. Mesmo assim, talvez com grande dose de arrogância, decidiu avançar como os gnus, cuja marcha pode ser interrompida para sempre na travessia do rio dos crocodilos.

 

Foi isso que Frangoulis, tornado personagem, um actor de topo, fez. Atirou-se ao rio traiçoeiro para nadar, em determinados momentos, de mariposa. Noutros momentos, de bruços, e nas etapas cruciais convocava todas as suas energias para nadar de livre. Aliás,  pode ter sido esta ousadia, este desprezo pelos algozes, o fundamento para o túnel escuro que o vai levar ao pricipício, até prova em contrário, sabido que estamos perante alguém que tem demonstrado uma grande capacidade de refocilar. Quer dizer,  você  enterra um gato vivo a vários metros de profundidade, e ele refocila. Ou seja, volta à superfície. E António Frangoulis parece ser um gato.

 

Encontrei-o no Djambo, sentado numa das mesas da esplanada, com os dois braços suportando o queixo por via das mãos coladas uma sobre a outra. Reparei que dançava com as pernas, provavelmente para espevitar os pensamentos. Olhava aparentemente para o vácuo, quando no fundo podia estar a vigiar todos os movimentos do lugar, sabido que uma pessoa do porte de António Frangoulis, está proibida de se distraiar. Qualquer movimento para ele é suspeito. E a mão direita está em permanente comunicação silenciosa com o revólver dessimulado.

 

Há uma azáfama na baixa da cidade de Maputo, os vendedores ambulantes misturam os apelos ao negócio, com as buzinadelas dos automóveis que não cessam de nos fustigar os tímpanos. Os camiões monstruosos invadem a “25 de Setembro”, como se fosse normal andarem na cidade, descarregando os compressores como sempre o fazem na auto-estrada, brrrrôôôôôôoooooo! O Djambo torna-se inóspito, desvalorizando o grande simbolismo que ele carrega, na longa história de uma cidade cosmopolita, que vai caminhando irreversivelmente em direcção ao caos.

 

Frangoulis faz parte deste drama, nunca fugirá dele, e é mentira que não tenha medo. Quem não tem medo não anda com um revólver furtivo por debaixo da axila. Mas eu estou curioso, o que é que este homem está a fazer aqui? Beber whisky pode ser um pretexto. E ele bebe em doses cavalares, sem ninguém por perto para conversar. Até porque eu o conheço, podia estar ali com ele, porém escolhi recolher ao interior do bar, de onde podia controlar em pleno os movimentos do “bufo” mais mediático de Moçambique. Temido pelos bandidos e por outros “bufos”.

 

Desde que eu cheguei, já bebeu quatro duplos – pode ter vertido goela abaixo outros antes -  e ainda não notei qualquer alteração no seu comportamento. Tirou as mãos por debaixo do queixo. Tem agora os braços cruzados por cima da mesa, onde o copo de whisky funciona como uma lamparina para iluminar as ideias. Ele continua a dançar com as pernas, e parece alheio a vozearia dos bebedores entusiasmados que enchem o Djambo. Engajados na conversa.

 

Quando a empregada de mesa movia-se para depositar o sexto duplo na mesa do “meu” personagem, ouviu-se uma explosão que parecia de uma arma. Muitos atiraram-se para debaixo das mesas. Outros, terrivelmente assustados, perderam o descernimento e correram para a estrada onde podiam ser atropelados, outros ainda foram se apertar na casa de banho. Mas António Frangoulis manteve-se tranquilo no seu lugar, brincando com o copo vazio. O estoiro era de um pneu.

  •  Texto de imaginação
quinta-feira, 20 fevereiro 2020 06:02

O Credit Suisse e o Hospital Provincial de Matola

Há dias fui ao Hospital Provincial de Matola para sondar a qualidade do serviço público. Tinha uma pequena queimadura, que já infectara. Eu podia ter ido a uma clínica privada, ao 222 ou ao Hospital Privado. Mas preferi ir onde vai a maioria do povo. E lá fui eu, ali para os arrabaldes da cidade da Matola, nas margens verdejantes do rio.

 

Dei de caras com o edifício recente, mas já desbotado. No guiché, quatro assistentes solícitas. Na sala de espera do SUR, uma fila enorme de espera. Meu problema estava identificado. Eu procurava uma pequena cirurgia. Entreguei meus dados e apontaram-me logo a porta.

 

Lá entrei. A equipa, médico e assistentes, estava a postos, mas seus semblantes mostravam rostos carcomidos por uma tamanha falta de motivação. Durante o tratamento, perfeito, percebi uma coisa: uma tremenda falta de materiais. Não tem agua oxigenada! Mas isso eu já sabia. Até o Hospital Central de Maputo não tem. Os materiais de limpeza, como anti-sépticos, eram dados a conta-gotas. As compressas foram pedir esmola a uma sala ao lado. Grosso modo, os hospitais em Moçambique vivem assim. Uma tamanha falta de meios de tratamento. Minha experiência capta apenas uma pequena amostra.

 

E isto começou quando os doadores cortaram a ajuda por causa da dívida oculta.

 

O efeito do endividamento oculto é sentido em toda a sociedade, sobretudo pelos mais pobres. Os doadores suspenderam o financiamento e o governo ficou sem dinheiro para pagar fornecedores ou financiar totalmente os serviços sociais - o que levou a danos directos a muitos cidadãos, que, por exemplo, não têm serviços de saúde ou cujos negócios faliram.

 

O governo já processou judicialmente parte dos implicados locais (os 20 arguidos) e intentou acções em Londres contra o Credit Suisse e companhia. Mas esses são expedientes da política e das elites, os quais não carregam a imagem do rosto humano prejudicado pela crise. Como diz o advogado anti-corrupcão, Rick Messick, os cidadãos moçambicanos podem também processar essa escumalha do grande capital, incluindo a Privinvest, que nos colocou nesta armadilha de pobreza. Um tal procedimento da sociedade civil complementaria as acções do Governo e, eventualmente, evitaria longos anos de litigação entre as partes. O Credit Suisse evitaria uma grande exposição mediática se o processo viesse da sociedade civil.

 

Faz sentido! Agora, a questão é: que sociedade civil pode avançar? O FMO já tem uma experiência acumulada no caso e pode usar disso e seus contactos para engendrar a acção. Urgente! As igrejas podiam fazer a sua parte. Mãos à obra?

quarta-feira, 19 fevereiro 2020 07:41

A etiqueta do racismo

Os especialistas em postura pública do racismo dizem que o jogador Moussa Marega não devia ter abandonado o jogo. Dizem que devia ter ficado para marcar mais um golo e, no final da partida, lançar a sua camisola à bancada onde estavam os brancos racistas, fazer gesto de macaco e sair. Dizem esses peritos que isso chama-se sair em grande estilo. Dizem que é a melhor resposta aos actos racistas.

 

Quer dizer, já começaram a aparecer compatriotas nossos "ekspertis" em etiqueta do racismo. Daqui a pouco, vão começar a fazer "cotxingui" sobre métodos de resposta ao racismo. Vamos ter "workshops" sobre etiqueta do racismo. Vão nos ensinar técnicas de auto-defesa contra o racismo assim tipo taekwondo. Racismo vai ter ritos de iniciação. Vão produzir manuais de resposta contra o racismo para o ensino primário e secundário.

 

Para o bem da humanidade haverá um guia do racismo. Haverá um tratado do racismo que deverá ser ratificado por todas as nações. O objectivo é não perder a elegância quando estiver a sofrer racismo. Do tipo, não pode perder a postura. Não pode ser boçal. Tem de manter a classe quando estiver a ser insultado. Pode doer, pode-se sentir humilhado, pode ficar chateado, mas, faz favor, não mostre. Mantenha a pose.

 

Os entendidos na matéria dizem que a melhor forma de reagir ao racismo é não reagir. Não ligar. Mandar passear. Ficar tipo nada aconteceu. Procurar a tia Verô para te relaxar como fez com a imunidade de Chopstick. Dizem que os pretos devem estar psicologicamente preparados para sofrerem racismo, principalmente quando estiverem a viver na Europa. Preto não deve ter frescura.

 

Assim, estamos a desenvolver um código de conduta para convivemos pacificamente com o racismo. Infelizmente, é assim que vamos fabricando almofadas mornas para acomodar cobardias. Vamos tratando romanticamente a estupidez. Vamos protocolando o racismo, assim como fazemos com o estupro, com a violência doméstica, com o casamento prématuro, com os gatunos, com a homofobia, etecetera, onde a vítima é treinada a agir politicamente correto. Onde a vítima, antes de reagir, deve pensar na imagem e no bom-nome do seu agressor. Onde a vítima deve ser civilizada. Ser "polaiti". Vai que o agressor fique traumatizado!

 

Nesses moldes, o Marega devia ter permanecido no rectângulo do jogo para manter a harmonia no estádio. Foi constrangedor. Havia crianças e idosos ali. De acordo com o novo código, o Marega foi ríspido e selvático. Quem assim procede precisa de uma indução comportamental muito séria. Essa cena de racismo e não-racismo, o Marega não entende patavina.

 

Eu: aos especialistas, vai aquele inglês de Doppaz para vocês.

 

- Co'licença!

terça-feira, 18 fevereiro 2020 08:50

Até quando vão durar?

Vezes sem conta, ao volante do meu carro ou então em caminhadas para execucação das minhas tarefas do dia-a-dia, encontro-me a observar minuciosamente para as rachas dos edifícios da nossa capital, Maputo. Pergunto-me até quando irão resisitir as estruturas dos nossos edificios, que ja não são recentes e para piorar, apresentam rachas, infiltrações, reabilitações que além de desordenadas e fora de hora, danificam as estruturas da maioria dos edifícos da cidade de Maputo. Será preciso que um desastre aconteça para que os de direito reajam a este fenómeno? Eu sou suspeito a falar, porque resido num prédio de 16 andares, cuja degradação assume cada vez mais cenarios preocuopantes, feliz ou infelizmente, o edificio onde vivo, esta melhor que alguns que vejo. Pensemos! Um edificio de 16 andares tem 32 flats e vivem aproximadamente 200 pessoas, se julgarmos que cada família seja composta por 5 pessoas. Quantas “vidas”, quantas crianças, quantos sonhos, que podem acabar em edificios que podem desabar a qualquer momento. E os impostos prediais pagos a direcção da cidade? Até hoje, nunca me deparei com algum técnico ou engenheiro que fosse avaliar o estado dos edifícios. Quererá isso dizer que o município não está preocupado com a condição e segurança de vida dos municípes? Eu espero, porque confio no seu bom trabalho, que Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hidrícos, Osvaldo Machatine, tenha um plano para esta situação porque como se diz, “é melhor prevenir do que remediar”. E para que não me acusem e nem eu mesmo me sinta culpado por apresentar apenas problemas e não soluções, deixarei ficar algumas das minhas opiniões para possivel resolução ou minimização deste problema:

 

  • Muitos moradores, apesar da existência de um núcleo de comissão de moradores, não contribuem para a resolução de pequenos problemas do condominio, então sugeria eu que fosse imposta a obrigação de cada morador contribuir para a (reabilitação, substituição, reparação) de elementos cruciais ao edifício.
  • Embora pareça tarde, devido ao avançado estado de degradação do prédios, necessidade de os prédios terem contratos com seguradoras.
segunda-feira, 17 fevereiro 2020 06:16

Paulo Vahanle: uma fraude legitimamente nossa

Afinal, tio Vahanle existe!? Vive aqui mesmo na cidade de Nampula!? E tem ido ao seu gabinete trabalhar!? Tem equipa de trabalho!? Recebe salário pelo trabalho que faz!? Quer dizer, assim como a cidade está tem um Presidente que ganhou eleições para gerí-la!? E esse Presidente tem a sua equipa de assessores, directores, vereadores, técnicos, etecetera!? Verdade...!? Juuuuura!!!

 

Custa-me acreditar que a cidade de Nampula tem um gestor. Se isto é gerir, então, podemos assumir que Nhongo também está a gerir a região Centro. Na verdade, a diferença entre Nhongo e Vahanle é que o primeiro se esconde no mato e o segundo, na casa protocolar. Nampula está chamuscada. É buraco, é lixo, é cheiro, é vendedor no passeio - aliás, na estrada. As medidas tomadas são "paracetamólicas" para a imprensa registar. Aqueles jardins que Amurane reabilitou e brilhavam já ruíram. Aquelas flores que Amurane plantou morreram de tédio. Até as flores que estavam no próprio edifício do Município murcharam. É uma cidade esquecida. Acho que sem nenhum gestor a cidade podia estar melhor do que está hoje.

 

Assim, quando ouço que o edil Paulo Vahanle está vivinho-da-silva com sua equipa a trabalharem, fico assarapantado. Estão a trabalhar em quê concretamente!? Afinal, o trabalho deles não é gerir a cidade!? Não é cuidar dela!? Andam pelos bairros urbanos e suburbanos!? Vêem as estradas!? Falam com os munícipes!? Ou pensam que o seu trabalho se circunscreve apenas ao ar condicionado do gabinete e do "fô-bai-fô" protocolar!?

 

Não é este Paulo Vahanle que sonhamos. Venderam-nos galinha por perdiz. De resto, se estivesse disposto em chamar os bois pelos nomes, diria que Vahanle é a maior burla democrática que já vi. Uma fraude monumental. É lerdo demais. Não vê, não ouve, não fala e não anda. Só respira, come e caga. É com muita tristeza que digo isso. Infelizmente! E parece que os seus assessores viraram acessórios. Os serviços municipais, hoje, são catacumbas de funcionários esfomeados ávidos em encher os seus próprios bolsos.

 

Ainda não vimos nada que seja trabalho de Paulo Vahanle. Eu, que fui observador eleitoral nas eleições que levaram o Vahanle ao trono, sinto-me triplamente defraudado. Também estou a sofrer "trêji-veji", como Mazamera. Querer que tio Vahanle seja como Amurane é pedir demais. Amurane também exagerava na qualidade. Mas é imperioso saber onde anda a "fórmula do sucesso de Mahamudo Amurane". O que fizeram com a "receita mágica de Amurane"? Deitaram fora!?

 

Paulo Vahanle entrou no Município com largas vantagens em relação aos demais edis. Ele já tinha a "receita mágica" deixada pelo falecido. Cabia ao tio Vahanle trazer os ingredientes (até porque muitos já estavam lá) e montar o fogão. Podia não inovar mais, mas, ao menos, manter o que já tinha sido alcançado. Não precisava ser inteligente como Amurane, mas também não precisava ser pior que Tocova. E, honestamente falando, ser pior que Tocova é uma classificação que desportivamente não existe. Se tiver que existir, vai merecer um prémio. É do tipo ficar atrás do último classificado... perder com quem sequer competiu.

 

Quem estiver perto do Paulo Vahanle deite-lhe um pouco de água fria à cabeça, e grite: acorda, tio Vahanle!... só tens mais dois anos.

 

- Co'licença!

quinta-feira, 13 fevereiro 2020 06:23

A descoberta

Finalmente! Depois de um trabalho aturado, usando as mais recentes tecnologias de ponta, um grupo de cientistas de um consórcio das melhores universidades de Moçambique, descobriu que, afinal de contas, quem anda a destruir Moçambique são as Redes Sociais. A boa nova foi dada a conhecer em primeira mão pelo Chefe de Estado depois de dois dias de Conselho de Ministros ALA(r)GADO que decorreu em Pemba.

 

Infelizmente, os cientistas não especificaram, concretamente, qual é a plataforma que tem sido obstáculo ao desenvolvimento do país. Não disseram ao Chefe de Estado qual tem sido a rede social vilã do processo de crescimento do país. Não foram precisos nesse ponto. Não foram claros. Mas a verdade é que não são os gatunos, a corrupção, a má gestão, etecetera, que estão a destruir este nosso Moçambique. Não! São as redes sociais... vagamente.

 

Seja como for, de certeza que não é o "Feicibuque" o mau da fita. É que o Chefe de Estado tem uma página no "feici" que ele usa para interagir com o povo. Um espaço onde ele partilha as suas ideias e realizações esperando colher sensibilidades. E tem recebido muito "fidi-bequi", pelo menos que se saiba.

 

Aliás, é no "Feicibuque" que o Chefe de Estado encontra os melhores quadros deste país. A título de exemplo, foi aqui onde o Chefe de Estado encontrou um professor e coreógrafo da arte da malcriadez e o nomeou Pê-Cê-A de um parque que se dedica (melhor, devia-se dedicar) à ciência e tecnologia.

 

De resto, o tal "Pê-Aga-Dê" está a fazer um grande trabalho científico e tecnológico lá. Ele também fez o seu estudo a solo onde concluiu que o jornal "Carta" devia ser encerrado e os seus colaboradores, fuzilados em leilão por estarem a retratar a realidade miserabilista da guerra em Cabo Delgado. De acordo com o seu comunicado de imprensa científico e tecnológico, as Forças de Defesa e Segurança "devem conjugar inteligência e acções enérgicas---mesmo as extra-legais!" contra o jornal e seus profissionais. Só que ninguém entende por que raio a tal "inteligência e acções enérgicas" não são convocadas para acabar com o terrorismo no terreno de uma vez por todas. Parvoíces!

 

Definitivamente, se o país está a ter problemas, não estão a sair daqui. Aqui no "Feicibuque" não há nenhum stress. Aqui estamos muito bem. Estamos a conviver com os acólitos do sistema de forma muito civilizada como mandam os bons costumes. Aqui debate-se com muita etiqueta. Só as vezes as pessoas se insultam... as vezes mesmo... muito raramente. No "Wati-Sapi" também creio que também não haja problemas relevantes.

 

Eu acho que, se existe uma rede social onde o governo e o povo não têm interagido bem é no "Eme-Pesa". Esta tem sido, até agora, a única plataforma, ao meu ver, que o governo não tem dado o devido valor para se comunicar com os cidadãos. Há que melhorar muito. Se o governo usasse o "Eme-Pesa" como tem usado o "Feicibuque" para interagir com o povo, hoje nem estaríamos a falar nesse assunto. Se os acólitos do sistema estivessem de plantão no "Eme-Pesa" a exibir a sua estupidez como têm estado no "feici", seria uma harmonia total.

 

O problema é que na rede social "Eme-Pesa" só conversam entre eles. Depois de trocarem ideias no "Eme-Pesa" aportam no "Feicibuque" para guengarem o povo. E é aqui onde o povo manda os gajos pentearem macacos. Acrobacias aqui, não!

 

- Co'licença!