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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

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Já passa mais de um mês. No passado dia 8 de Abril, o Tribunal Supremo debateu três pedidos de “Habeas Corpus” dos arguidos detidos no quadro do processo 1/PGR/2015.  Ndambi, Rosário e Leão requereram sua soltura pelo mecanismo do “habeas corpus”, usando o argumento de que são membros do SISE (Serviço de Informação e Segurança do Estado).

 

Um padre católico de 47 anos foi assassinado em casa, no domingo, na cidade da Beira, divulgou hoje a polícia moçambicana. Landry Ikwel, de nacionalidade congolesa, exercia atividade na Diocese da Beira há 10 anos e foi esfaqueado por desconhecidos na sua residência, no Bairro da Manga.

 

Apesar de ainda ter sido transportado com vida para o hospital central da cidade, o sacerdote acabaria por sucumbir aos ferimentos na barriga e pescoço, suspeitando-se que os agressores também o tenham envenenado, acrescentou fonte policial.

 

Landry Ikwel foi promotor de ações de combate à corrupção no âmbito da Comunidade de Santo Egídio, instituição dedicada à caridade, evangelização e promoção da paz. (Lusa)

O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), através da Inspecção Geral do Trabalho (IGT), na sequência de denúncias efectuadas pelas empresas Ourivesaria Kawaai e Gozo Azul, sedeadas na Ponta de Ouro, distrito de Matutuine, reportando um caso de corrupção, iniciou um processo de averiguação, tendo para o efeito deslocado uma equipa àquele distrito, com vista à audição dos representantes das empresas denunciantes, do inspector chefe da delegação da IGT da província de Maputo e de outros intervenientes no processo.

 

Tendo em conta a legitimidade da denúncia, bem como os fundamentos arrolados, a Inspecção Geral do Trabalho decidiu instaurar processos disciplinares contra dois inspectores da delegação da província de Maputo, para a sua responsabilização. (FDS)

O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), Salim Cripton Valá, defendeu na semana finda a necessidade de se aumentar o número de empresas cotadas e que usam a Bolsa e de investidores que apostem em títulos cotados, bem como a diversificação de produtos e serviços disponibilizados pela BVM, para tornar mais dinâmico e vibrante o mercado de capitais em Moçambique.

 

Uma ex-banqueira do Credit Suisse Group confessou-se culpada, na segunda-feira, na acusação norte-americana de branqueamento de capitais, no quadro das dívidas ilegais de mais de 2 mil milhões de USD, contraídas por Moçambique. Parte do dinheiro foi investido por cidadãos americanos. Detelina Subeva, de 37 anos, declarou-se culpada de uma acusação de conspiração para lavagem de dinheiro, perante o juiz distrital dos EUA, William Kuntz, de Brooklyn, Nova York. Subeva é um dos três banqueiros do Credit Suisse acusados ​​pelos promotores norte-americanos.

 

Subeva, uma cidadã búlgara, disse que em 2013, o seu chefe, Andrew Pearse, informou-lhe que havia recebido uma recompensa de 1 milhão de USD em conexão com um empréstimo de 372 milhões de USD para uma empresa moçambicana. Ela disse que o suborno veio da Privinvest, uma empresa sediada em Abu Dhabi. Subeva disse que Pearse transferiu cerca de 200.000 USD para uma sua conta bancária.

 

As autoridades do Malawi proibiram o recenseamento eleitoral de moçambicanos que vivem no Malawi. O Malawi é um dos nove países onde os moçambicanos que vivem na diáspora têm direito a votar nas eleições gerais em Moçambique. O recenseamento no Malawi, como nos outros oito países, começara no passado dia 1 de Maio e deve terminar no final deste mês (30 de Maio). Mas, sem aviso prévio, na semana passada as autoridades do Malawi interromperam o recenseamento e decretaram que ele só poderá ser retomado após as eleições no próprio Malawi, que serão realizadas na hoje, terça-feira. “A decisão é, até certo ponto, embaraçosa”, admitiu o Alto Comissário moçambicano no Malawi, Jorge Gune, citado pela Rádio Moçambique.

 

Mas ele minimizou o problema, mesmo considerando-o “muito normal, já que os dois processos eleitorais se sobrepõem. Os malawianos consideram as eleições de terça-feira (hoje) as mais disputadas desde a introdução de um sistema multipartidário no Malawi”.

 

“A decisão é normal e pacífica, tendo em conta que as autoridades do Malawi pretendem controlar o seu processo”, afirmou Gune. O desafio agora, disse ele, será "redobrar nossos esforços no período restante, para que possamos cumprir as metas". De acordo com as estatísticas publicadas pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), o número total de moçambicanos em idade de votar e residentes no Malawi é de 11.408. Entre 1 e 12 de Maio, 1.262 eleitores já haviam sido recenseados como eleitores. Os moçambicanos que vivem no estrangeiro têm direito a votar nas eleições presidenciais e parlamentares desde 2004. Dois dos 250 assentos na Assembleia da República representam os eleitores na diáspora. (AIM)

O aluguer de armas da polícia para assaltos foi um dos crimes que levou ao afastamento de 251 agentes desde 2017, anunciou ontem o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM). "Temos estado atentos a comportamentos desviantes de agentes nocivos à corporação", disse Bernardino Rafael, ao revelar os dados na cidade de Chimoio, centro de Moçambique.

 

O Presidente Filipe Nyusi disse no sábado que o Governo não pode incluir na Polícia da República de Moçambique (PRM) oficiais do antigo movimento rebelde Renamo que já foram desmobilizados das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Falando numa cerimónia de graduação na Academia de Ciências Policiais de Maputo (ACIPOL), Nyusi disse que os homens da Renamo a serem incluídos no Comando Geral da Polícia devem ser aqueles que estão actualmente em serviço activo na guerrilha da Renamo, e isto tinha sido decidido durante o seu diálogo com o falecido líder da Renamo Afonso Dhlakama (falecido em Maio de 2018). 

 

Quando o Google lançar a próxima versão do Android, ainda este ano, muitos aplicativos podem não estar mais disponíveis para aparelhos da marca chinesa Huawei. E os novos Huawei muito provavelmente não terão acesso a serviços populares do Google, como o YouTube e o Maps.

 

O Google decidiu restringir o acesso da Huawei a algumas atualizações do sistema operacional Android depois que o governo Donald Trump incluiu a gigante chinesa numa lista de empresas com as quais as companhias americanas não podem negociar, a menos que tenham uma licença. Ao anunciar a decisão, o Google disse que estava "cumprindo a ordem e revendo as implicações". A Huawei, por sua vez, diz que vai continuar oferecendo atualizações de segurança e serviços pós-vendas para todos os produtos existentes para smartphones e tablets Huawei e Honor, tanto para os aparelhos que já foram vendidos ou ainda estão em stock global.

 

segunda-feira, 20 maio 2019 15:04

Mais um ataque em Cabo Delgado neste domingo

Os insurgentes que aterrorizam a província nortenha de Cabo Delgado continuam a seu bel-prazer a levar a cabo incursões armadas naquele ponto do país. Depois de algumas semanas sem ataques no distrito de Nangade, eis que neste domingo (19 de Maio) os insurgentes surpreenderam os residentes da aldeia Ngalonga naquele distrito, onde terão morto duas pessoas e incendiado mais de 100 palhotas.