Ontem, o Banco de Moçambique anunciou que decidiu aplicar sanções a Paulo Alexandre Duarte de Sousa, por infracções contravencionais: uma multa de 200.000,00 Mts; inibição do exercício de cargos sociais e de funções de gestão em instituições de crédito e sociedades financeiras, por 3 (três) anos; e publicação, pelo Banco de Moçambique, da punição definitiva, às custas do condenado.
O projecto teve início em 2017, no âmbito das colaborações artísticas que têm sido levadas a cabo pelo Festival Raiz, onde se juntam artistas com estilos musicais diferentes para criar mais agrupamentos com uma proposta artística mais complexa. O projecto integra quatro artistas bem distintos na vertente tradicional, que constituem uma simbiose de vários ritmos com instrumentos provenientes de etnias do centro e sul de Moçambique. As letras das suas músicas são cantadas em Nhúngue, Echuabo e Changana, onde predominam mensagens que exprimem questões sociais e políticas.
(31 de Agosto, às 19Hrs em Maputo)
Vem conhecer e descobrir o Sujeito desta noite a partir da sua obra, Cristina Moura é uma conceituada diretora de espetáculos de teatro e dança contemporânea, coreógrafa e intérprete que vem do Brasil. Cristina esteve por aproximadamente duas semanas em Maputo como uma das mentoras do programa LAB 2019, um programa de aperfeiçoamento a jovens criadores de Angola, Moçambique e São Tomé no âmbito da RIR PALOP – Rede Internacional de Residências artísticas nos PALOP.
(30 de Agosto, às 19Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
RIR PALOP: Rede Internacional de Residências Artísticas nos PALOP é uma iniciativa da CulturArte, conta com o Financiamento principal da Fundação Calouste Gulbenkian e com apoio do Instituto de Camões em parceria com o Ballet Kilandukilu (Luanda), Espaço CACAU (São Tomé e Príncipe) e a Fundação Fernando Leite Couto (Maputo). O evento conta com a participação de 10 jovens criadores e bailarinos de Angola, Moçambique e São Tomé.
(29 de Agosto, às 19Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
Em concurso público internacional, a empresa estatal Electricidade de Moçambique (EDM) busca entidade para fornecer 3.600 Transformadores de Distribuição, no âmbito do Projecto Energia para Todos (ProEnergia) financiado pelo Banco Mundial.
“A Electricidade de Moçambique (…) agora solicita ofertas fechadas de concorrentes elegíveis para o fornecimento de 3.600 Transformadores de Distribuição para o Projecto, divididos em três lotes a distribuir em 16 locais em Moçambique”, lê-se num anúncio da empresa, publicado no jornal “Notícias”.
No anúncio, a EDM explica que o concurso será por meio dos procedimentos de Concurso Público Internacional conforme especificado nas directrizes do Banco Mundial e está aberto a todos os concorrentes elegíveis, conforme definido nas Directrizes de Licitação.
“Os documentos de concurso, em inglês, poderão ser adquiridos por concorrentes (…), mediante pagamento de uma taxa não reembolsável de 100 USD”, conclui a EDM. Este anúncio segue-se a outro lançado há dias pela EDM, solicitando no mesmo âmbito, 300 mil Contadores de Energia. (Evaristo Chilingue)
O sangue continua a jorrar nas estradas nacionais. Durante a semana passada, concretamente, entre os dias 17 e 23 de Agosto, 16 pessoas morreram em 19 acidentes de viação ocorridos nas estradas de todo o país, com destaque para 10 atropelamentos e quatro despistes e capotamento. Dos acidentes, resultaram também 15 feridos graves e 10 feridos ligeiros.
De acordo com informações avançadas pela Polícia da República de Moçambique, no seu balanço semanal, a condução sob efeito de álcool, má travessia de peões e velocidade excessiva são as causas que provocaram a maioria dos acidentes, que teimam em ceifar vidas humanas.
No comunicado enviado à nossa Redacção, a corporação disse ainda que, dos resultados operativos realizados no mesmo período, foram detidos, em todo o país, 1.347 indivíduos, sendo 1.145 por violação de fronteiras e 202 por práticas de outros crimes.
Foram também fiscalizadas 110.783 viaturas, das quais 67 foram aprendidas, 234 cartas e 87 livretes apreendidos, mais de 4000 multas aplicadas, quatro cidadãos detidos por condução ilegal e cinco condutores por corrupção. Também foram apreendidas seis armas de fogo. (Marta Afonso)
A localização estratégica de Moçambique permite obter dividendos com a importação de produtos da China e a exportação de mercadorias dos países vizinhos sem acesso ao mar, disse segunda-feira em Pequim um quadro da Universidade Eduardo Mondlane.
João Mavimbe, coordenador do Centro de Pesquisa Científica da Iniciativa Faixa e Rota daquela universidade, prestava declarações à margem da cerimónia de abertura do oitavo “China-Africa Think Tanks Forum”, um evento de dois dias a decorrer na capital chinesa.
“Podemos servir de caminho para os países do interior, podendo canalizar tanto produtos para essa zona como para a China, pois estamos estrategicamente localizados”, referiu, citado pela agência noticiosa AIM.
João Mavimbe disse ainda acreditar que a construção do aeroporto em Xai-Xai, na província meridional de Gaza, em Moçambique, vai constituir uma mais-valia no âmbito da iniciativa Faixa e Rota, pois irá facilitar a deslocação de empresários chineses àquela província.
O coordenador daquele centro de pesquisa, que é igualmente docente universitário, acrescentou que Moçambique é um dos países estrategicamente localizados e que pode, a nível da região da África Austral, servir de referência.
O Conselho de Ministros indicou a Universidade Eduardo Mondlane para Centro de Pesquisa Científica da Iniciativa Faixa e Rota através de um decreto aprovado em 2018. A capital da China acolheu em Abril passado o segundo Fórum “Faixa e Rota” para a Cooperação Internacional, de 25 a 27 de Abril e que reuniu um total de 153 países e organizações internacionais. (Macauhub)
A juíza portuguesa Helena Susano poderá testemunhar como perita legal ao lado dos procuradores federais dos Estados Unidos da América (EUA) no caso das “dívidas ocultas” de Moçambique, em Nova Iorque. Helena Susano deverá ser chamada pelos procuradores norte-americanos a testemunhar no tribunal de Brooklyn, Nova Iorque, sobre legislação moçambicana relativa a corrupção e subornos, antes do início do julgamento, a 07 de outubro.
A exoneração, na passada terça-feira, pelo Presidente da República, de Rosário Fernandes, da direcção máxima do Instituto Nacional de Estatística (INE), continua a causar indignação. Uns reagem em surdina e outros preferem dar a cara, em nome do que chamam de injustiça em relação à justiça.
Dos que criticam, publicamente, a decisão está a plataforma das Organizações da Sociedade Civil, denominada Votar Moçambique, que nesta quarta-feira emitiu uma nota de imprensa, afirmando solidarizar-se com o ex-Presidente do INE, assim como disse regozijar-se pela sua postura íntegra como servidor público.
Segundo o consórcio, constituído por seis organizações da Sociedade Civil, com a saída de Fernandes, a administração pública moçambicana “perde um líder comprometido e exemplar na construção do país”. Aliás, o consórcio entende ter sido um bom exemplo de idoneidade, ética, integridade e cometimento com a causa pública, o pedido de demissão apresentado pelo gestor, “depois de ter sido, publicamente, enxovalhado pelo Presidente da República, ao referir que quem não andasse em consonância com ditames da hierarquia seria ‘tirado como capim’”.
A plataforma, criada ano passado para fiscalizar as eleições autárquicas de 2018 e gerais de 2019, reitera ainda a necessidade de um esclarecimento aos polémicos números do recenseamento eleitoral, na província de Gaza. “É que os dados apresentados pelo STAE [Secretariado Técnico da Administração Eleitoral] continuam envoltos em suspeições, nada dignos aos desígnios de transparência requeridos, o que em si atenta contra a integridade e a credibilidade de todo o processo eleitoral. Igualmente, lamentam a recusa, pelos órgãos eleitorais, da realização de uma auditoria aos resultados do censo eleitoral em Gaza, crucial para o esclarecimento da opinião pública em relação a esta matéria”, sentencia o documento.
Referir que fazem parte da plataforma Votar Moçambique o Centro de Integridade Pública (CIP), Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), Fundação MASC (Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil), Fórum Nacional das Rádios Comunitárias, Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil e a WLSA Moçambique. (Carta)
Vinte e quatro horas depois do presidente da autoproclamada "Junta Militar da RENAMO”, Mariano Nhongo, ter ameaçado, em entrevista à DW África, inviabilizar a realização das eleições gerais de 15 de Outubro, em Moçambique, a Resistência Nacional Moçambicana [RENAMO], através do seu porta-voz, José Manteigas, diz que esta ameaça configura um crime.