Um corpo sem vida, de um indivíduo do sexo masculino, foi localizado na passada terça-feira (09) por pescadores que frequentam o Centro de Pesca de Lukaledi, na localidade de Miangalewa, distrito de Muidumbe, em Cabo Delgado.
Fontes disseram à "Carta" que se presume que a vítima, comerciante informal, tenha sido morta por um grupo de terroristas que circulou naquela zona, vindo de Litamanda-Velha, no vizinho posto administrativo de Chai, distrito de Macomia.
"Achamos que são malfeitores que mataram a pessoa, porque lá costumam ir pescadores e comerciantes para comprar peixe makambale", contou uma das fontes a partir da aldeia Miangalewa.
Outro residente da mesma aldeia referiu que a vítima era natural da vila de Mueda e esteve na zona de Lukaledi para comprar peixe a fim de ir revender na sua zona de origem. Na semana passada, de acordo com residentes de Miangalewa, foram ouvidos vários tiros na região do Primeiro de Maio, supondo tratar-se de confrontos entre terroristas e FDS. (Carta)
O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) abortou, na terça-feira (09), mais um negócio ilícito na cidade de Pemba, capital provincial de Cabo Delgado. Trata-se da venda de duas pontas de marfim correspondentes a 29 quilogramas.
A Porta-Voz do SERNIC na província de Cabo Delgado, Noémia João, explicou a jornalistas, esta quarta-feira (10), que as duas pontas de elefante, de 14 e 15 Kg respectivamente, estavam à venda no valor de 88 mil meticais, a razão de três mil por cada quilograma, no bairro Ingonane.
A fonte acrescentou, sem apontar onde foi abatido o elefante do qual foram extraídas as pontas, que chegaram à cidade de Pemba vindas do distrito de Palma. Assegurou que um processo-crime no qual são acusados dois indivíduos já foi remetido ao Ministério Público.
Um dos indiciados confirmou à imprensa que foi ele próprio quem transportou as duas pontas de marfim, do distrito de Palma à cidade de Pemba, para comercialização. (Carta)
Mais de 125 mil pessoas necessitam de assistência alimentar urgente no distrito de Caia, província de Sofala, centro de Moçambique, devido à devastação de culturas agrícolas provocada pela seca causada pelo fenómeno 'El Niño', disseram hoje as autoridades locais.
“A situação é preocupante para as nossas comunidades, estima-se que mais de 125 mil pessoas estão a precisar de ajuda urgente em alimentos, a situação resulta da seca causada pelo fenómeno 'El Niño'” disse Nobre dos Santos, administrador de Caia, em declarações aos jornalistas.
Santos avançou que a seca destruiu milhares de hectares de culturas de milho, arroz, feijões e gergelim, comprometendo a atual campanha agrícola.
“Das cerca de 800 mil toneladas de produtos diversos, que o distrito esperava produzir, apena obteve pouco mais de duzentas mil”, frisou.
O administrador de Caia apelou aos camponeses para apostarem no cultivo em zonas baixas, onde a água não secou toda, e evitar vender toda a produção agrícola, para não enfrentarem fome.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) de Moçambique disse recentemente que o 'El Niño' poderá agravar a falta de chuva que já se verifica no país.
No final de setembro passado, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, apelou para a preparação da população e das entidades para os previsíveis efeitos do fenómeno 'El Niño' no país nos meses seguintes, com previsões de chuvas acima do normal e focos de seca.
Já no primeiro trimestre do ano passado, as chuvas intensas e a passagem do ciclone Freddy provocaram 306 mortos, afetaram no país mais de 1,3 milhões de pessoas, destruíram 236 mil casas e 3.200 salas de aula, segundo dados oficiais do Governo.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas dos ciclones Idai e Kenneth, dois dos maiores de sempre a atingir o país.(Lusa)
Continua instalado o suspense sobre a admissão ou não da candidatura da CAD (Coligação Aliança Democrática), o único concorrente que ainda não viu suas listas publicadas pela CNE (Comissão Nacional de Eleições), apesar de ter submetido os processos dentro dos prazos estabelecidos.
Em conversa com “Carta”, Elvino Dias, mandatário da CAD, mostrou-se, mais uma vez, confiante na admissão da candidatura daquela coligação, reiterando não haver quaisquer irregularidades que possam deitar abaixo o sonho da coligação em fazer parte da próxima legislatura.
“Estamos esperançados que o bom censo irá prevalecer, porque não existem motivos para que se rejeite a nossa candidatura”, afirmou Dias, momentos antes de a CNE anunciar a prorrogação do prazo para deliberar sobre as candidaturas que deverão concorrer para as VII Eleições Gerais e Provinciais, que decorrem a 09 de Outubro próximo.
Um mês depois do encerramento do processo de entrega das candidaturas ao Parlamento e às Assembleias Provinciais, a CAD continua a ser, entre os que cumpriram com os prazos (de 13 de Maio a 10 de Junho), o único concorrente que não tem as listas publicadas pela CNE.
Ontem, o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, reiterou que o órgão gestor do processo eleitoral no país ainda está a trabalhar em todas as candidaturas, incluindo da CAD, e que no devido momento irá dar resposta às perguntas dos jornalistas.
Lembre-se que a CAD acusa a CNE de querer boicotar a sua candidatura pelo facto de estar a suportar a candidatura de Venâncio Mondlane à Presidência da República, um dos mais recentes dissidentes da Renamo.
A coligação defende que o órgão liderado pelo Bispo Carlos Matsinhe continua a exigir processos de actos já vencidos e que não encontram qualquer amparo legal e acusa os vogais eleitos pela Renamo de ser os principais carrascos da sua candidatura.
Refira-se que a CNE anunciou ontem que não conseguiu concluir o trabalho de verificação das candidaturas dentro do prazo estabelecido por lei, pelo que só deverá anunciar as candidaturas admitidas na próxima quarta-feira, 17 de Julho. (Carta)
O dinheiro físico a circular em Moçambique voltou a aumentar em maio, 8,5% face ao mês anterior, para 62.782 milhões de meticais (906,8 milhões de euros), indicam dados de um relatório oficial compilados hoje pela agência Lusa.
As notas e moedas em circulação no país no final de maio comparam com os 57.855 milhões de meticais (835,7 milhões de euros) a circular em abril, de acordo com um relatório estatístico do Banco de Moçambique, antecedendo a entrada em circulação de uma nova série.
Desde janeiro, o dinheiro a circular em Moçambique cresceu 10%, atingindo em maio o valor mais elevado do ano.
A retirada de dinheiro de circulação é uma prática habitual da política monetária contracionista, de redução da oferta de moeda, normalmente utilizada pelos bancos centrais para conter a subida de preços. Contudo, neste período, ainda foram relatados vários problemas no novo sistema interbancário moçambicano, cuja migração se iniciou em 2023, com recorrentes dificuldades em pagamentos e levantamentos de numerário em caixas ATM.
Entretanto, Moçambique introduziu em 16 de junho uma nova série de notas e moedas de metical, que vão substituir progressivamente as que circulam desde 2006, anunciou o governador do banco central.
“Os bancos centrais tendem a fazer a revisão das suas notas e moedas em circulação a cada cinco anos, por forma a adequá-las às novas tendências de design, segurança e outros elementos contextuais”, explicou em maio Rogério Zandamela, justificando que a instituição “decidiu pela revisão das notas e moedas do metical”.
“A temática das notas e moedas do metical da série 2024 conserva presente a tradição do enaltecimento dos valores do nosso património cultural, histórico e faunístico”, afirmou.
Numa declaração a que assistiram os administradores dos bancos comerciais que operam no país, o governador acrescentou que a nova série, lançada no dia do metical – moeda moçambicana foi lançada em 16 de junho de 1975 -, mantém as atuais seis notas bancárias.
“As denominações de 1.000, 500 e 200 meticais em substrato de papel, e as denominações de 100, 50 e 20 meticais em substrato de polímero”, explicou Rogério Zandamela.
Já nas moedas serão retiradas na nova série as de 20 e cinco centavos, “mantendo-se as denominações de 10, cinco, dois e um metical, e as de 50, dez e um centavo”.
“As novas notas e moedas de metical circularão em simultâneo com as séries de notas e moedas emitidas desde 01 de julho de 2006, que continua igualmente a ter o curso legal obrigatório e poder liberatório pleno e ilimitado dentro do território nacional”, acrescentou o governador.(Lusa)
A Autoridade Tributária de Moçambique apreendeu, na última segunda-feira, um total de 1.181 caixas de bebidas alcoólicas, contrabandeadas a partir da vizinha África do Sul. Avaliadas em mais de 1 milhão de Meticais, as bebidas alcoólicas vinham sendo transportadas em um camião de transporte de minérios, um disfarce recorrente nos últimos meses.
De acordo com a nota emitida pela Autoridade Tributária, a apreensão acontece dias depois de as linhas operativas da instituição terem frustrado, na Estrada Nacional Nº 4, outros três camiões de transporte de minérios, carregados de quantidades consideráveis de bebidas alcoólicas e cigarros contrabandeados.
A apreensão, defende a Autoridade Tributária, aumenta a preocupação da instituição em torno do uso recorrente de camiões destinados ao transporte de minérios para a introdução, no país, de mercadorias sem observância dos preceitos legais.
Segundo a Autoridade Tributária, as alfandegas já realizaram, nos primeiros seis meses do ano, 513 apreensões, das quais 302 por contrabando, 96 por descaminho e 115 por transgressão. A mercadoria apreendida está avaliada em pouco mais de 318 milhões de Meticais e os direitos e demais imposições aduaneiras avaliados em mais de 110 milhões de meticais.
“Do rol das apreensões, no período em referência, para além de bebidas alcoólicas, destaque vai para três contentores, contendo 5.250 caixas de tabaco para cachimbo de água, avaliados em 44.389.678,99 MT, devendo de direitos e demais imposições aduaneiras o valor de 71.077.045,91 MT”, detalha a fonte, sublinhando ter havido um decréscimo de 142 processos no número de apreensões, em comparação com o primeiro semestre de 2023.
“Todavia, no que diz respeito aos valores cobrados, o valor cresceu em 19.596.928,27 MT, o que corresponde a 40.04 %. Tal facto deve-se, sobretudo, ao reforço da fiscalização junto às linhas de fronteira”, afirma, garantindo que continuará firme nas suas acções, com vista a desmantelar tentativas de contrabando e outras formas de sofisticação de crime aduaneiro e fiscal, com forma de proteger a economia nacional. (Carta)
Contra o calendário eleitoral e o estabelecido na Lei n°2/2019, de 31 de Maio, atinente à eleição do Presidente da República e dos deputados da Assembleia da República, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ainda não deliberou sobre as candidaturas admitidas e/ou rejeitadas para às VII Eleições Legislativas, que decorrerem no dia 09 de Outubro próximo.
De acordo com o calendário eleitoral de 2024, aprovado pela Deliberação nº 7/CNE/2024, de 01 de Fevereiro, o órgão gestor dos processos eleitorais tinha até ao dia 10 de Julho, o prazo para comunicar o país acerca das candidaturas aprovadas e/ou rejeitadas para o escrutínio de 09 de Outubro.
Hoje, quando o país esperava ter os resultados da verificação das candidaturas submetidas pelos partidos políticos, o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, veio à público dizer que os órgãos eleitorais não conseguiram cumprir com os prazos fixados pela Lei Eleitoral, atirando a culpa ao Partido RD (Revolução Democrática), por ter submetido a sua candidatura no dia 5 de Julho, após o Conselho Constitucional dar provimento ao seu recurso, depois de a CNE ter-se recusado as listas daquele partido, alegadamente por as ter submetido tardiamente.
“A recepção e análise das candidaturas do Partido RD teve um impacto perverso nos prazos do calendário do sufrágio de 9 de Outubro”, afirmou Cuinica, assumindo que “a CNE só estará em condições de reunir e deliberar sobre as listas até à próxima quarta-feira, 17 de Julho”. “Isto resulta do facto de as listas de RD terem de ser cruzadas com as listas que já se encontram na CNE” sublinha.
Segundo Cuinica, durante a análise das candidaturas, a CNE constatou a existência de nomes que constavam mais de uma vez em uma lista, outros que constavam em diferentes círculos eleitorais (mas pertencendo ao mesmo partido político) e outros em diferentes partidos políticos.
Na sua curta interação com os jornalistas, Cuinica não deu quaisquer explicações sobre o ponto de situação da candidatura da Coligação Aliança Democrática (CAD), o único concorrente que até hoje não tem as suas listas divulgadas, apesar de ter submetido a candidatura dentro dos prazos estabelecidos por Lei. (Carta)
O Millennium bim e o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) assinaram, hoje, um Memorando de Entendimento para desenvolver e promover diversas iniciativas culturais ao longo da vigência da parceria
Este acordo com o CCFM sublinha o compromisso contínuo do Millennium bim no apoio ao desenvolvimento das artes e cultura moçambicanas, o qual constitui um dos pilares fundamentais do seu programa de Responsabilidade Social “Mais Moçambique Pra Mim”, ao mesmo tempo que amplia a oferta de eventos culturais acessíveis a todos.
“O Millennium bim sempre se destacou pelo seu compromisso com as comunidades que serve e com o desenvolvimento sustentável de Moçambique e esta parceria é mais um passo significativo para consolidar esse compromisso, demonstrando que acreditamos no poder transformador da cultura e na importância de apoiar as nossas comunidades”, disse Moisés Jorge, PCA do Millennium bim, durante a cerimónia de assinatura do Memorando de Entendimento com o CCFM. “Estamos convictos que esta iniciativa não só celebra a riqueza artística de Moçambique, como também promove a preservação e valorização do património cultural do País”, acrescentou.
Na mesma ocasião, o Director do CCFM também sublinhou os benefícios da parceria com o Millennium bim: “Esta parceria chega num momento especial para nós, pois o CCFM celebrará 30 anos de existência no próximo ano. Desde a sua criação, o CCFM tem sido um pilar no apoio à arte contemporânea em Moçambique. Com o apoio do Millennium bim, poderemos reforçar nossa missão de apoiar os artistas moçambicanos e garantir que o CCFM continue a ser um espaço inclusivo e acolhedor para todos. Estamos entusiasmados com as possibilidades que esta colaboração trará para a nossa comunidade artística”, afirmou Vincent Frontczyk.
O Memorando de Entendimento rubricado com o CCFM ocorre no âmbito do programa de Responsabilidade Social “Mais Moçambique pra Mim”, designadamente num dos seus pilares fundamentais, que a é a promoção das artes e cultura moçambicanas, cujas actividades são, muitas vezes, desenvolvidas em parceria com entidades locais, da sociedade civil, governamentais e internacionais.
Os dados constam de um relatório demográfico e de saúde de 2022/2023, divulgado esta segunda-feira (08), na província de Nampula. Partilhado pela Rádio Moçambique, emissora pública, o documento aponta que as seis províncias com situação caótica de desnutrição crónica são Niassa, Tete, Manica, Nampula, Cabo Delgado e Zambézia, onde os dados apontam para 47 por cento em média.
O relatório final do Instituto Nacional de Saúde (INS) aponta ainda que o inquérito demográfico de saúde tem por objectivo fornecer estimativas actualizadas de indicadores básicos que permitam monitorar e avaliar o desempenho da implementação das políticas básicas e o alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentável.
Entretanto, dados do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) indicam que a taxa de desnutrição crónica em Moçambique é de 37% em menores de cinco anos de idade. Em todo o território moçambicano, a prevalência combinada da desnutrição aguda é de 5,2 por cento e a grave de 4,0 por cento, segundo dados do Sector da Saúde divulgados em março último. (M.A)
A falta de recolha do lixo tem-se mostrado cada vez mais caótica na cidade de Maputo, sobretudo nas zonas suburbanas onde não é recolhido há mais de um mês. A situação atenta contra a saúde pública, uma vez que, em vários casos, os munícipes são obrigados a passar por cima do lixo, porque algumas vias encontram-se obstruídas.
Em conversa com a “Carta”, Laurinda Fumo, vendedora do Mercado Carimbo, na cidade de Maputo, lançou um grito de socorro para que se resolva o mais urgente possível a situação do lixo.
“Nós estamos a sofrer e não percebemos o que está por detrás da falta da recolha do lixo. Nos bairros da Maxaquene e Polana-Caniço, o lixo até invade as estradas e o mesmo está a ser fonte de doenças”, disse a entrevistada.
“Nós já não podemos vender comida aqui no Mercado Carimbo porque o contentor de lixo está bem ao lado, o que faz com que os clientes não entrem mais neste local para comer. Apesar disso, todos os dias compramos energia e pagamos a taxa de lixo. Os residentes daqui das proximidades tentam queimar o lixo para reduzir o fluxo do mesmo, mas o fumo e o cheiro que aqui sai é também um atentado à saúde pública”, explicou Laurinda Fumo.
Já Carlos Uqueio, outro vendedor do mercado, disse que mesmo com máscara não é possível disfarçar o cheiro nauseabundo que sai do lixo.
“Todos os dias entro no mercado com máscara, mas a situação já se tornou insustentável, já que há um mês que o lixo não é retirado deste local. Aqui temos o lixo gerado pelo mercado e outro que os residentes vêm deitar. Vivemos com moscas em todos os cantos e muitos clientes já não entram neste mercado”, disse.
Mas Uqueio alega tratamento diferenciado na recolha do lixo. “O que nos inquieta é que na zona da elite a situação do lixo parece estar a ser controlada porque dificilmente vemos contentores abarrotados de lixo. Mas nos bairros periféricos estamos a passar mal e não percebemos o que está a acontecer”.
“Carta” ficou a saber que a recolha do lixo não ocorre há quase um mês em várias artérias, como é o caso da avenida Acordos de Lusaka onde o lixo chegou a invadir a estrada. Os bairros CMC, Benfica, Bagamoio, Mavalane, Hulene e Luís Cabral também foram esquecidos pelo Município.
Refira-se que, na semana finda, o Presidente do Município de Maputo, Rasaque Manhique, disse que o antigo edil Eneas Comiche deixou uma dívida de mais de 360.4 milhões de meticais só com as empresas de recolha de resíduos sólidos na capital.
“Há dívidas sim e o que nós temos estado a fazer é trabalhar junto das empresas no sentido de reestruturar as dívidas. Naturalmente alguns compreendem, outros não e estão no seu direito os que não compreendem”, justificou. (M.A)