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quinta-feira, 20 dezembro 2018 06:17

De firme à resiliente à estável, quantos passos demos?

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Nos últimos anos temos estado ou firmes ou resilientes ou estáveis. Mas afinal, qual é a distância entre cada uma dessas metáforas presidencialistas? O que mudou na verdade?

Então vamos a isso. Para começar, foi o cientista inglês Thomas Young uma das primeiras pessoas que usou o termo "resiliência", em 1807, durante as suas pesquisas sobre a relação entre a tensão e a deformação de barras metálicas. Para a Física, resiliência é a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sido submetido a uma pressão. Por exemplo, a capacidade da borracha de voltar ao seu estado normal depois de ser tensionada ou a do elástico depois de ser esticado.

 

Portanto, no dia a dia, resiliência significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações anormais e adversas e reagir positivamente sem ficar paulado. A capacidade de mandar passear as pressões e manter-se firme nos seus objectivos. A capacidade de manter-se estável face às adversidades da vida.

 

Em suma, ser resiliente é ser firme, é ser estável. Ou seja, nesses últimos anos, não temos andado para frente. Estamos estagnados. Não demos um passo para o destino (se é que temos um). Caminhamos aos círculos.

Deixemo-nos de fifias, compatriotas. Paremos com esses discursos redondos. Não sejamos como um cachorro que quer morder a sua própria cauda. Temos que marchar, irmãos. O tempo urge. Chega de poesias!

 

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