Agora já estou a ficar muito preocupado com a qualidade dos nossos gatunos. Parece que não sabem roubar quando estão a nos representar no estrangeiro. Pode ser impressão minha, mas parece que os gatunos que enviamos como diplomatas não sabem roubar em inglês.
Está provado que fora do país os nossos gatunos não roubam bem. Temos gatunos condenados por terem surrupiado oito milhões de meticais. Ahhhhh!!! Kê-kê-isso?! Mas você ir à Rússia para roubar oito paus mesmo!? Hummmmm!!! Precisa viajar para conseguir isso!? Precisa sentir tanto frio para ter isso na conta!? Aquela dos Estados Unidos só encaixou 440 mil euros e foi presa. Isso é quanto alguns concidadãos conseguiram só por serem amigos dos gatunos.
Excelências, estão-anús-envergonhar. Parem com isso! Malta Chang encaixaram milhões de dólares andando nestas avenidas e respirando o mesmo ar que nós. Malta Cetina também.
Organizem-se, Excelências! Ir ao estrangeiro para roubar meia-dúzia de milhões de Meticais num quinquénio é manchar o nome do país. Não é isso que ensinamos. Isso põe em causa a nossa imagem e podemos cair no "ranking". O país não pode investir e depositar a sua confiança em alguém que não tem competência para roubar moçambicanamente. Xê!!! Até o puto Nhangus, que nem é diplomata, nos representaria melhor no estrangeiro. Até uma secretária particular mostrou competência.
Definitivamente, para os nossos gatunos, no estrangeiro não é para roubar, é só para ser preso. Não está a ser fácil roubar em inglês. Um curso de inglês para diplomatas-gatunos é urgente. Deve-se ensinar como se faz "vai um" em inglês. Não basta saber "gudi-moning", "hau-are-yu" e "ai-emi-faini", tem que saber também "it-iz-goingui-uani-in-mai-poket" (para quem não sabia, é assim que se diz 'vai um' em inglês).
Urge purificar as fileiras. Não podemos continuar com gatunos burros na nossa diplomacia. Um embaixador que não sabe subtrair no idioma do país em que vive não val'apena. O embaixador é o nosso legítimo representante no estrangeiro e tem que zelar pelo bom nome do país. As suas acções são patrioticamente representativas. Um diplomata que se preze sabe roubar em inglês.
- Co'licença!