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Empresas, Marcas e Pessoas

quarta-feira, 01 novembro 2023 08:24

“LAM está saudável, mas não produz lucro”- FMA

A Fly Modern Ark (FMA), firma que reestrutura a empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), mostra que a companhia aérea de bandeira continua nos escombros por causa da dívida insustentável e falta de lucro.

 

“A LAM neste momento está saudável, mas não muito bem. Não estamos a dizer que estamos a ter lucro porque não é possível, mas está saudável e está a conseguir cumprir com os seus compromissos de forma mais aliviada”, disse o Director de Projectos da FMA, Sérgio Matos.

 

Matos falava durante o lançamento, na última segunda-feira (30) em Maputo, de duas novas rotas, nomeadamente Maputo-Lisboa (Portugal) e Maputo-Cidade do Cabo (África do Sul). Na ocasião, o Director de Projectos na FMA mencionou o lançamento de novas rotas como uma das medidas para tornar a LAM produtiva e lucrativa.

 

O gestor explicou ainda que, para reduzir a dívida elevada da Companhia, a FMA tem feito o encontro de contas a pagar (aos fornecedores) e a receber (dos clientes). Disse que, até fim de Outubro, a LAM devia a mais de 100 empresas, entre fornecedores de bens e serviços e principalmente instituições financeiras. Mas à LAM, disse Matos, devem mais de 80 empresas. Com base nesses números, pode depreender-se que a companhia tem mais a pagar do que a receber.

 

Durante a conferência de imprensa, o Director de Projectos da FMA não precisou os números da dívida que a LAM tem, entretanto, disse que o volume da dívida já saldada não é satisfatório. No âmbito do projecto de reestruturação, a FMA pôs em prática uma série de iniciativas estratégicas para estabilizar a companhia aérea e obter rentabilidade.

 

A avaliação do desempenho da FMA desde o início do projecto de reestruturação em Abril de 2023 baseia-se nos seguintes indicadores-chave: a) Reestruturação do balanço; b) Criação de um ambiente de controlo mais rigoroso e geralmente aceitável; c) Melhoria e aumento da rede de rotas d) Aumento das frequências; e) Expansão da frota; f) Introdução de tarifas acessíveis, sem comprometer a geração de receitas para garantir a sustentabilidade do negócio; g) Obtenção de uma rentabilidade global positiva nas rotas; h) Adopção de um modelo empresarial sustentável; i) Melhoria das eficiências operacionais e, finalmente, melhoria do planeamento técnico e de manutenção.

 

Dados facultados pela FMA revelam que a análise da tendência do desempenho mensal (KPIs), no período de Janeiro a Setembro de 2023, indica uma trajectória positiva e continuará no quadro da estratégia que a firma sul-africana está a estabelecer numa base sólida para a melhoria contínua da LAM. (Evaristo Chilingue)

Moçambique, um país em constante evolução, está a testemunhar uma transformação digital que está a moldar o futuro das comunicações e dos serviços em geral. Neste cenário em constante mudança, a Movitel tem-se destacado como a empresa líder na vanguarda dessa revolução tecnológica catapultada, em grande medida, pela digitalização da oferta dos produtos e serviços através aplicativos Super Movitel e e-Mola.

 

Com sua visão voltada para o futuro e seu compromisso com a inovação, a Movitel tem desempenhado um papel fundamental na promoção do acesso à internet em todo o país. A empresa entende que a conectividade é a base da transformação digital e, como tal, tem investido fortemente na expansão de sua infra-estrutura de rede. Isso resultou em uma cobertura de alta qualidade em áreas urbanas e rurais, garantindo que um número cada vez maior de moçambicanos tenha acesso à internet.

 

Um dos principais catalisadores da transformação digital promovida pela Movitel são os aplicativos Super Movitel e e-Mola. O Super Movitel é um aplicativo que oferece uma ampla gama de serviços, colocando o controlo das suas contas em suas mãos, onde quer que esteja.

 

Com o aplicativo, os usuários podem verificar o seu número de celular, saldo actual, histórico de transações (ajuda os utilizadores a acompanharem as suas interações e permite uma gestão mais eficaz das comunicações pessoais e profissionais) e o estado do serviço com facilidade.

 

Além disso, o aplicativo permite que o usuário acompanhe o número de recargas e faça pagamentos de internet fixa (FTTH) de forma rápida e segura. Oferece ainda uma dose de entretenimento, pois dispõe de jogos como o Abano da Sorte, Super Golo, Meu Clip, Meu Beat, MovTV e Milionário. O aplicativo está disponível para todos os clientes da Movitel, tanto em português quanto em inglês e é optimizado para funcionar em vários dispositivos.

 

E-Mola, um catalisador da inclusão financeira

 

Outra solução da Movitel que se tornou uma ferramenta indispensável para milhões de moçambicanos, simplificando suas vidas cotidianas e impulsionando a inclusão financeira em Moçambique, é o e-Mola – um serviço e aplicativo revolucionário que está transformando a experiência dos moçambicanos em relação às transações financeiras cada vez mais rápidas, seguras e convenientes.

 

O e-Mola permite que os usuários realizem pagamentos, transfiram dinheiro totalmente grátis entre usuários de números 86/87 e com as melhores taxas do mercado para outras carteiras móveis e bancos e muito mais com facilidade e segurança.

 

Com a expansão do e-Mola, o processo de promoção da inclusão financeira em todo o país é uma realidade, permitindo que milhões de pessoas tenham acesso aos serviços financeiros de que tanto precisam. As facilidades vão além disso, sendo que pelo aplicativo e-Mola é mais conveniente pagar Credelec, a conta de água e da TV, pagar pelos serviços e promoções da Movitel, renovar os seus seguros e muito mais.

 

A Movitel não se limita apenas a fornecer conectividade e aplicativos inovadores, a empresa também desempenha um papel vital na educação digital. Ela oferece programas de treinamento capacitando o uso e aproveitamento, ao máximo, as oportunidades oferecidas pela transformação digital.

 

Além disso, a Movitel e o e-Mola têm sido parceiros activos em iniciativas de responsabilidade social corporativa, contribuindo para a melhoria das comunidades em que actua. Essas ações mostram o compromisso das empresas não apenas com os negócios, mas também com o bem-estar do povo moçambicano rumo à digitalização. (Carta)

No âmbito do “Outubro Rosa”, mês dedicado a  prevenção e a consciencialização sobre o cancro de mama, a Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) juntou-se aos Caminhos-de-Ferro de Moçambique, à Grindrod Moçambique, DP World Maputo, Mota-Engil e Standard Bank para apoiar o despiste de casos suspeitos de cancro de mama no sector público de saúde.

 

Numa acção desenvolvida em parceria com a Clínica de Diagnóstico e Imagem, as empresas juntamente com a Clínica de Diganóstico e Imagem apoiaram os exames de diagnóstico (mamografia e ecografia mamária) de pacientes em lista de espera do Hospital Central de Maputo, Hospital José Macamo, Hospital de Mavalane e Hospital Militar, com suspeição de cancro de mama, bem como das suas colaboradoras.

 

A acção, que iniciou em Outubro e irá estender-se até ao final de Novembro, irá abranger 429 pessoas, entre pacientes em lista de espera e trabalhadoras das várias empresas que aderiram à iniciativa. “Escolhemos Outubro porque é o mês da prevenção do cancro de mama, mas gostaríamos que esta acção contagiasse outras empresas durante o resto do ano”, afirmou o Director-Executivo da MPDC, Osório Lucas. “Este cancro tem uma elevada taxa de sucesso de cura se for detectado a tempo. A única forma de prevenir é estar atento aos sinais e poder ter acesso aos métodos de diagnóstico adequados que infelizmente nem sempre são acessíveis financeiramente a todos”, disse.

 

A MPDC tem sido uma empresa parceira activa na área da saúde pública, tendo já apoiado nas áreas de gastroenterologia, cirurgia cardíaca, fisioterapia, prevenção e tratamento da COVID-19, entre outros. Em 2021, a MPDC liderou o movimento Univax que juntou 319 empresas que adquiriram cerca de 500.000 doses de vacinas contra a COVID-19 (das quais 139.590 foram uma doação ao Governo de Moçambique para a imunização da população vulnerável).(Carta)

O distrito de Montepuez, na província de Cabo Delgado, está a registar casos de cólera, desde o dia 16 de Outubro corrente, um cenário que preocupa as autoridades sanitárias. O médico-chefe provincial, Edson Fernando, disse à imprensa nesta segunda-feira que já foram reportados 144 casos e um óbito. Fernando disse que o deficiente saneamento do meio, provocado pela escassez de água neste distrito, podem estar por detrás da eclosão da doença.

 

Durante a reunião do comité operativo de emergência, a fonte garantiu que foram disponibilizados sete pontos de distribuição de água para melhorar a saúde pública e mobilizados recursos para aquisição de purificadores e tendas para Montepuez, bem como para outros distritos que apresentam cenários preocupantes no que se refere a casos de diarreia.

 

Para o Secretário de Estado de Cabo Delgado, António Supeia, os casos de cólera neste distrito estão a começar muito antes do esperado. “Nós esperávamos os casos dentro de um pouco mais de dois meses, mas nós não temos como controlar este tipo de situação, apareceu mais cedo. Os parceiros estão a fazer um esforço no sentido de não tornar esta situação endémica antes do tempo e tentar controlar o mais cedo possível, tendo em conta que a época chuvosa ainda está no início". (M.A)

Eis uma Carta Aberta de Adriano Nuvunga, dirigida ao Bispo Anglicano Dom Carlos Matsinhe, Presidente da Comissão Nacional de Eleições, que se absteve na votação de resultados alegadamente fraudulentos, abrindo caminho fácil para a vitória da Frelimo no pleito autárquico de 11 de outubro passado. 

 

Texto integral:

 

O Bispo Carlos Matsinhe está fazendo à democracia moçambicana o que Pilatos fez ao inocente Jesus – autorizou a sua morte. Após uma interrogação pública e minuciosa, Pilatos achou a verdade quanto as acusações que pesavam sobre Jesus.

 

No entanto, e para o espanto dos seguidores de Jesus, o governador Pilatos, usando do seu poder e movido pela defesa do seu cargo, negou a verdade e entregou Jesus à crucificação – uma morte deveras bárbara e vergonhosa (Joao 23:1-23).

 

A não assinatura, pelo Dom Carlos Matsinhe, da acta de aprovação das eleições autárquicas de 2023 não foi apenas uma omissão, mas uma flagrante traição à confiança do povo moçambicano. Como Líder da Comissão Nacional de Eleições, era sua responsabilidade garantir um processo transparente, justo e imparcial. Ao evitar esta responsabilidade, conferiu legitimidade a uma vitória fraudulenta e criminosa ao Partido Frelimo, alimentando as suspeitas e cepticismo que corroem a fé do povo na democracia.

 

O impacto dessa omissão não é meramente político ou ideológico; já tem um custo humano tangível e doloroso. Devido à confusão e tensões geradas por esta acção, mais de 4 pessoas já morreram, enquanto outras cerca de 30 ficaram feridas, algumas gravemente. Estes são cidadãos moçambicanos que buscavam apenas exercer os seus direitos democráticos e agora pagam o preço pela indiferença do presidente do CNE . A legitimidade duvidosa que envolve estas eleições, reforçada pela inacção do Bispo Dom Carlos Matsinhe, não apenas mancha a integridade do processo eleitoral, mas também coloca em risco a segurança e o bem-estar do povo moçambicano. Este é um lembrete sombrio de que as acções, ou a falta delas, de figuras influentes têm consequências reais e, às vezes, devastadoras.

 

É um acto que o Livro de Provérbios 17:15 condenaria, afirmando que "quem justifica o ímpio e quem condena o justo são ambos abomináveis ao SENHOR". Este versículo é uma lembrança de que não há neutralidade quando a justiça está em jogo. Abster-se é tomar partido. E o partido que o Senhor escolheu, “Bispo” Dom Carlos Matsinhe, é o da conveniência sobre a consciência.

 

Quando olhamos para a vida de Jesus Cristo, vemos um líder que estava constantemente desafiando as normas estabelecidas em prol da verdade e justiça. Ele não se calou diante da hipocrisia e corrupção, mesmo quando isso significou enfrentar as autoridades mais poderosas do seu tempo. Em Marcos 11:15- 17, Jesus, zeloso da coisa sacrossanta, expulsou os cambistas do templo, expondo a corrupção no lugar mais sagrado. O seu silêncio e inacção, Dom Carlos Matsinhe, contrapostamente, soam como uma aceitação tácita da corrupção na esfera política. Quando alguém que deveria ser um bastião da verdade e justiça falha em sua missão, não apenas a estrutura da integridade é abalada, mas o próprio tecido da nossa democracia multipartidária é rasgado.

 

Bispo Carlos Matsinhe, enquanto presidente do CNE, negou a verdade e a democracia. Pelo que, o povo exige sua demissão, Senhor Bispo.

 

Nuvunga é Director Executivo do Centro para Democracia e Direitos Humanos, Presidente da Rede Moçambicana dos Defensores de Direitos Humanos e Chairperson da Rede de Defensores de Direitos Humanos da Região Austral.

O FNB Moçambique, iniciou a sua jornada rumo ao futuro, reforçando a sua promessa de ajuda e modernização dos seus canais digitais, tendo em mente a simplificação da experiência bancária dos seus Clientes. Uma nova imagem aliada ao lançamento de canais digitais, que tornam as operações bancárias muito mais práticas e seguras: um aplicativo intuitivo, Internet Banking e Website, reforçam a promessa de ajuda, que define o FNB desde sempre: “Como podemos ajudar?”

 

O Administrador-Delegado do FNB Moçambique, Peter Blenkinsop, afirma: "Durante 16 anos, os nossos esforços têm sido fundamentais, no sentido de ajudar os nossos Clientes, famílias e empresas a prosperarem e a concretizarem os seus sonhos. A nossa promessa de ajudar os nossos Clientes, para além das operações bancárias, é materializada através do um aconselhamento de confiança e de soluções que são simples e seguras”.

 

Reposicionar a experiência do utilizador

 

O aplicativo FNB ON, foi criado para oferecer uma ajuda ainda mais intuitiva através da sua facilidade de utilização e de uma experiência digital bastante prática e segura. O acesso a App FNB pode ser realizado via reconhecimento facial, impressão digital ou inserção de PIN. Entre muitas outras funcionalidades, personalizar a visualização do conteúdo conforme as preferências do utilizador, definir as transacções mais frequentes e mantê-las como favoritas, acompanhar a actividade das contas, visíveis num só ecrã. A melhor forma de conhecer as imensas possibilidades deste aplicativo, é mesmo começar a transaccionar através do mesmo.

 

“Aguardar longas horas para realizar operações como pagamento de impostos, transferências, consulta de extractos, pagamento de propinas, transferência de montantes para carteiras móveis, constituição ou mobilização de Depósitos a Prazo e consulta do saldo dos cartões de crédito e outros compromissos recorrentes, é uma rotina que pertence a um passado não muito distante”, afirma Sansão Monjane – Director da Banca Electrónica e Tecnologias de Informação do FNB, referindo-se ao aplicativo bancário recentemente lançado pelo banco, FNB ON, um meio de transaccionabilidade cuja simplicidade de utilização é notória desde a aderência e comprovada pelas funcionalidades práticas que oferece.

 

“Uma plataforma que traz uma série de vantagens para os Clientes, que podem contar com uma conveniência, segurança e simplicidade desde a primeira utilização”, reforça Sansão.

 

Reposicionar o aconselhamento

 

O FNB está focado no aconselhamento e não apenas nos produtos bancários. Na sua jornada de transição para além da banca, é um banco parceiro no aconselhamento integrado, ligando os pontos entre as actividades diárias dos seus Clientes às suas aspirações e objectivos.

 

"Somos um parceiro que quer ajudar a alcançar objectivos através de mudanças positivas no comportamento financeiro. Estamos nas várias fases da vida dos Clientes, das suas famílias e das suas empresas. Queremos garantir que os aconselhamos sobre as soluções certas para as suas necessidades.", explica Blenkinsop.

 

Renovar a nossa marca icónica

 

O FNB está também a renovar a sua marca icónica para se tornar mais versátil e repercutir-se para além dos serviços bancários e financeiros. A Directora de Marketing e Comunicação do FNB, Cláudia Chirindza, explica a evolução da marca, reconhecendo que a mudança é importante para se manter relevante para os Clientes. "A actualização ajuda-nos a criar uma imagem e uma sensação de marca versátil que se alinha com a nossa transição acelerada para ajudar os Clientes para além dos serviços bancários, nas categorias de estilo de vida e soluções empresariais", afirma.

 

Pretendemos embarcar nesta viagem, mantendo-nos profundamente enraizados na nossa herança de marca e na promessa de marca "Como podemos ajudar?". No centro da nossa evolução, está o reconhecimento da nossa responsabilidade de acompanhar a mudança radical das necessidades dos Clientes e a transição global para uma era de plataformas. Acreditamos que os nossos esforços nos distinguem como uma referência, na prestação de serviços financeiros e de estilo de vida orientados para o aconselhamento, apoiados por uma ajuda exponencial", acrescenta Chirindza.

 

Peter exprime um sentimento semelhante, afirmando: "A nossa viagem de plataforma continua. Quer os nossos Clientes precisem de ajuda para navegar nas suas operações diárias, para tornar cada dia mais simples, ou para realizar os seus sonhos em direcção a um futuro melhor, estamos profundamente empenhados em ajudá-los a concretizar os seus objectivos", conclui.

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