Com o intuito de melhorar ainda mais a conectividade regional e oferecer opções de viagem acessíveis, a companhia aérea sul-africana de baixo custo, FlySafair está prestes a iniciar suas operações no mercado moçambicano, a partir de 5 de outubro deste ano. A empresa, conhecida pelo seu compromisso com viagens sem complicações, pontuais e económicas, anunciou planos para expandir a sua rede de rotas e incluir voos para Maputo, a capital de Moçambique.
A FlySafair, que opera desde Outubro de 2014, tem vindo a aumentar constantemente a sua presença na indústria da aviação. Inicialmente, servindo rotas domésticas dentro da África do Sul, a companhia aérea expandiu-se para rotas internacionais, incluindo destinos como Maurícias e Zanzibar. Agora, está a estender ainda mais o seu alcance ao ligar a capital moçambicana as principais cidades da África do Sul.
A partir da primeira semana de outubro, a FlySafair introduzirá voos de Joanesburgo para Livingstone, Harare, Victoria Falls e, naturalmente, Maputo. Esta expansão deve abrir novas oportunidades de viagem, tanto para passageiros em negócios como para lazer, facilitando a exploração das diversas culturas e atrações do sul da África.
A missão da FlySafair é unir pessoas com o que e com quem elas amam, fornecendo uma experiência de viagem com tarifas baixas, sem complicações e pontualidade. Com mais de 30 milhões de clientes satisfeitos nas suas rotas domésticas na África do Sul, a companhia aérea pretende replicar esse sucesso em Moçambique.
A entrada da FlySafair no mercado moçambicano deve trazer maior concorrência e escolha para os viajantes, o que, em última análise, levará a passagens aéreas mais acessíveis e uma melhor conectividade na região. À medida que a FlySafair continua a expandir o seu alcance, os passageiros podem esperar uma gama mais ampla de opções para as suas necessidades de viagem.
Este desenvolvimento marca um passo significativo para fortalecer as ligações de viagem aérea entre a África do Sul e Moçambique, promovendo ainda mais o turismo e os laços económicos entre as duas nações. O compromisso da FlySafair com viagens acessíveis e sem complicações está pronto para ter um impacto positivo na indústria da aviação em Moçambique e na região sul da África como um todo.
Os Aeroportos de Moçambique dão as boas-vindas à FlySafair e manifestam entusiasmo por receber a nova companhia aérea em solo moçambicano. Com a chegada da FlySafair, antevêem-se novas oportunidades para fortalecer a conectividade aérea a nível regional e internacional, impulsionando o turismo, os negócios e o desenvolvimento económico em Moçambique.
Esta colaboração estratégica entre ambas as partes representa um marco importante para o sector da aviação em Moçambique e um passo significativo em direção a um futuro mais interligado e próspero para o país.
O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Moza Banco aconselha as empresas moçambicanas a serem ainda mais prudentes e assertivas no que toca á contracção de dívidas na Banco e/ou em outros agentes financeiros. Ao invés de pensarem inadvertidamente em dívidas, João Figueiredo defende um maior rigor na poupança e no investimento, por parte das lideranças empresariais, face à conjuntura actual, caracterizada por restrições monetárias e uma cada vez maior vulnerabilidade das principais moedas internacionais.
João Figueiredo falava, esta quinta-feira, 28 de Setembro, durante um Masterclass denominado “Liderança na Prática”, no qual foi convidado a compartilhar o seu trajecto enquanto líder institucional, ao lado de renomadas figuras nacionais que incluem o antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, os empresários Salimo Abdula e Daniel David e a Activista para os Direitos Humanos, Josina Machel.
Segundo Figueiredo, os indicadores mostram que nos próximos anos as taxas de juro podem ser ainda mais elevadas, encarecendo o dinheiro e tornando ainda mais desafiadora a jornada empresarial.
O PCA refere ainda que os dois últimos notáveis eventos de abalo social, nomeadamente a pandemia da Covid-19 e a Guerra na Ucrânia fragiliza(ra)m ainda mais a economia mundial, o que faz com que os estudiosos prevejam momentos difíceis na próxima década. Assim, mais do que se preocuparem com novos negócios, as empresas devem melhorar a gestão da liquidez e dos ganhos de curto-prazo.
“As crises cíclicas que conhecemos nos últimos 30, 50 e 100 anos agora já não são nem tão previsíveis nem tão distantes uma das outras, como era no passado”, alertou.
Figueiredo afirma que em todos os sectores, os momentos de crise desafiam as lideranças, exigindo delas a plena demonstração de auto-controle e de dianteira. “Um líder que não se assume nos momentos mais turbulentos não é reconhecido pelos seus seguidores”
Ainda no tangente à liderança empresarial, a nível da Banca, o PCA do Moza apelou à sua larga experiência profissional para transmitir a necessidade de se cultivar fortes relações interpessoais com os clientes e com todos os stakeholders. “A Banca tem que ser relacional. O que vai nos diferenciar dos outros é a nossa capacidade de criar ligações relacionais fortes e duradouras.”.
Na mensagem do PCA, dirigida a um auditório composto por centenas de cidadãos de variados seguimentos sociais, houve ainda espaço para endereçar uma particular recomendação às famílias moçambicanas.
“Se vai contrair uma dívida talvez este seja o momento de deixar de optar por taxas variáveis, preferindo taxas fixas”, sugeriu Figueiredo, implicitamente transmitindo a ideia de que taxas fixas são mais previsíveis e, por conseguinte, facilitam a planificação orçamental do devedor.
Para o Moza banco, é um orgulho testemunhar o interesse e a participação do seu PCA em encontros que contribuam para o crescimento e desenvolvimento do país, capacitando líderes e empresários com insights valiosos que ajudam a iluminar os caminhos para a prosperidade nacional.
A distinção foi atribuída na 5ª edição dos prémios promovidos pelo ‘Mozambique Gas & Energy Summit & Exhibition 2023’ e destaca o apoio do Banco para o crescimento das PME’s que operam no sector
O Millennium bim foi reconhecido como "Mozambican Company of the Year", pela organização do Mozambique Gas & Energy Summit & Exhibition, realizada em parceria com a ENH e com o alto patrocínio do Governo de Moçambique, que decorreu esta semana em Maputo, no Centro de Conferências Joaquim Chissano. O prémio foi atribuído com base num processo muito criterioso de análise que avaliou, nos últimos 12 meses, o contributo para o desenvolvimento da indústria de energia e gás, a capacidade de inovação e criatividade no desenvolvimento do negócio com impacto positivo para o crescimento do sector, bem como o investimento no desenvolvimento de capital humano com conhecimento em áreas comerciais e técnicas do sector.
Esta distinção reconhece o compromisso excepcional que o Banco tem tido para impulsionar o desenvolvimento do sector de energia e gás no país, com foco particular no apoio ao desenvolvimento do conteúdo local. A atribuição do prémio foi o momento de maior destaque na participação do Millennium bim no Mozambique Gas & Energy Summit & Exhibition, sendo que o Banco teve um papel bastante activo na promoção do debate de ideias, com a participação de oradores em vários painéis. O Banco patrocinou ainda uma área de exposição dedicada às Pequenas e Médias Empresas nacionais.
Neste âmbito, João Martins, PCE do Millennium bim, foi orador no painel sobre “Estratégias Inovadoras para o Apoio na Expansão de Projectos no Sector de Energia”, onde partilhou as oportunidades de financiamento e as parcerias estratégicas para impulsionar o desenvolvimento sustentável deste sector, sobretudo, para as Pequenas e Médias Empresas nacionais. Já Aly Faruque Aly, Director do Corporate & Investing Banking e Tiago Contente, Director de Marketing do Millennium bim, estiveram em destaque na mesa-redonda dedicada ao tema do conteúdo local, no qual partilharam os esforços do Banco para potenciar a participação das empresas nacionais nos grandes projectos do sector.
Na ocasião, o PCE do Millennium bim, João Martins, referiu “Este prémio simboliza o compromisso do Millennium bim no apoio ao conteúdo local. Queremos ser um parceiro profundamente enraizado nas comunidades que servimos. Compreendemos que um esforço colaborativo entre as nossas equipas da Banca Corporativa e de Retalho é essencial para capacitar os negócios locais, em particular as PMEs, e impulsionar uma mudança positiva no sector da energia e gás em Moçambique. Não financiamos apenas projetos, investimos no futuro de Moçambique”.
O Millennium bim tem realizado um trabalho muito importante nesta área, tendo recentemente assinado um Memorando de Entendimento com a ENH, que visa alavancar as capacidades organizativas, técnicas e financeiras das Pequenas e Médias Empresas moçambicanas, contribuindo para a sua capacitação para prestar serviços a toda a cadeia de valor dos projectos de gás. Por outro lado, o Millennium bim reabriu, recentemente, o seu Balcão de Palma, na Província de Cabo Delgado, dando assim um contributo importante no processo de retoma da economia local nesta região do país.
O terceiro dia da visita do Reitor da UPMaputo ao Brasil, foi preenchido por reuniões em Brasília, sede do governo brasileiro. A delegação chefiada por Jorge Ferrão passou por diversas salas dos Ministerios da Educação do Brasil, Ministério da Igualdade Racial e CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, onde manteve encontros de alto nível.
No Ministério da Igualdade Racial, o Reitor da UPMaputo assinou um memorando de entendimento, que abre caminho para a mobilidade de estudantes e docentes moçambicanos no âmbito do Programa Caminhos Amefricanos, uma iniciativa de intercambio Sul-Sul, que visa promover intercâmbios para o fortalecimento de uma educação antiracista, apartir da troca de experiências, conhecimentos e políticas públicas em países do sul global para docentes e estudantes de licenciatura.
O documento rubricado pela Ministra da Igualdade Racial da Republica Federativa do Brasil, Anielle Francisco da Silva e pelo Reitor Jorge Ferrão, respectivamente, visa estabelecer e desenvolver colaboração técnico científica e cultural, no combate à descriminação e promoção da igualdade racial através de acções como a realização de seminários, capacitação, socialização de conhecimentos e experiências e de políticas públicas, sobre história, cultura afro-brasileira e moçambicana, abarcando a diversidade e identidade.
Este documento faz parte de um pacote de acordos entre Brasil e Moçambique, onde se incluí um Memorando assinado em Maputo pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, que tem como ponto central a cooperação em regime de reciprocidade, na área de combate à descriminação e de promoção da igualdade racial, em diferentes níveis e modalidades, sobretudo, por meio de elaboração de agenda de trabalho para o desenvolvimento de acções de cooperação em temas de interesse comum aos dois países, visando ao diálogo e à disseminação de conhecimento sobre a história do continente africano, especialmente, de Moçambque, pontuando as relações históricas e culturais com o Basil.
Este memorando interministerial serve de suporte para a operacionalização do memorando, igualmente assinado, com a Uiversidade Púnguè (UniPúnguè).
Tem sido uma jornada de corre - corre, fazendo a ponte aérea entre cidades brasileiras. Depois de Brasília a comitiva do Reitor Ferrão seguiu para São Luís, Estado do Maranhão onde participou na Conferência Brasil Moçambique, evento organizado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com o objectivo de dialogar sobre as conexões diaspóricas entre Brasil e Moçambique e, ao mesmo tempo, estreitar as relações institucionais entre as duas universidades (UFMA - UPMaputo).
Na sua intervenção, na mesa de abertura, Jorge Ferrão lembrou os caminhos da escravatura e disse que também do norte de Moçambique partiram escravos para o Brasil, pelo que, estamos, certamente, representados nesta sala, uma referência aos negros que estavam no auditório da UFMA. Hoje, sexta-feira, 29 de Setembro, no Palácio Cristo Rei, às 16h., 21h de Maputo, o Prof.
Doutor Jorge Ferrão, em reconhecimento do seu longo percurso e entrega à causa da educação, vai ser outorgado com o título de Doutor Honóris Causa pela Universidade Federal de Maranhão.
Trata-se do momento mais alto e aguardado com muita expectativa pela comitiva que acompanha o Reitor da UPMaputo, pela comunidade académica upeniana e por todos os moçambicanos que apostam na educação como arma de progresso, liberdade e desenvolvimento.
Eliseu Sueia
GCI - UPM
Brasil
Foi lançada, na quinta-feira (21), no auditório do BCI, em Maputo, a obra ‘O Regime Jurídico do Silêncio da Administração Pública Moçambicana’, do académico e vice-ministro da Administração Estatal, Inocêncio Impissa.
O Administrador do BCI, George Mandawa, na qualidade de anfitrião do evento, referiu que a obra ora lançada “constitui um contributo científico na esfera de Direito Administrativo mais concretamente na organização e funcionamento da administração pública”. Salientou, na ocasião, o aspecto fundamental da intervenção do BCI como Banco de apoio à literatura e à cultura moçambicana, reiterando o compromisso da instituição no apoio ao livro. “Desta vez, temos o prazer de nos associar aos objectivos que nortearam a publicação da presente obra, o de dar uma contribuição académica para uma melhor compreensão dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos e alguns dos princípios-chave, que regem a administração pública” – disse.
Isaque Chande, Provedor de Justiça da República de Moçambique, refere no prefácio do livro a importância teórica e prática que a obra encerra: “na verdade, trata-se de um verdadeiro tratado de Direito Administrativo pois, não obstante o carácter restritivo do título, no escurso do seu desenvolvimento toca em uma multiplicidade de aspectos essenciais da organização e funcionamento da administração pública e as consequências nefastas na esfera jurídica dos particulares decorrentes da má actuação dos funcionários e agentes do Estado que, dão corpo à manifestação de vontade da administração pública”. Indica ainda que, a despeito da complexidade do tema explorado, o autor “procura explicitá-lo com base na realidade de outros ordenamentos jurídicos que, em maioria, adopta a solução jurídica em vigor no nosso país”. Para mais tarde avançar que “a obra desperta o sentido de cidadania, constituindo uma enorme contribuição para o enriquecimento do direito administrativo nacional”.
A apresentação da obra foi assegurada pelo académico e reitor da Universidade Pedagógica, Jorge Ferrão.
O Access Bank Mozambique marcou presença na Feira Financeira, que se realizou no distrito de Mongovolas, na província de Nampula. Este evento, que decorreu na quarta-feira, dia 20 de Setembro, teve como objectivo reforçar a inclusão e a literacia financeira em Moçambique, em especial, nas zonas rurais.
Ao longo do dia, foi possível reflectir temas ligados à economia do país, divulgar produtos e serviços financeiros junto da população rural, e dar a conhecer as facilidades no processo de abertura de conta.
O Banco teve a oportunidade de mostrar que valoriza o conhecimento e a educação financeira, e que acredita que o conhecimento de princípios básicos de literacia, resulta em escolhas acertadas que beneficiam o futuro de todos.
O Access Bank tem vindo a desenvolver diversas iniciativas ligadas à literacia financeira, com o objectivo de educar a população, sobretudo os jovens, sobre a melhor forma de gerir as finanças. “Temos implementado diversos projectos pelo país, nomeadamente, junto de instituições de ensino primário e ensino superior, onde temos vindo a organizar sessões de literacia financeira para que as crianças e jovens reconheçam a importância de lidar com as finanças de forma mais consciente”, sustentou a Gerente Regional de Retalho, do Balcão de Nampula, Saidata Aly, que ao longo do dia, teve a oportunidade de discursar sobre o desenvolvimento do sector financeiro na província de Nampula.
O Access Bank reconhece a importância da expansão de agências bancárias no país. “Como forma de respondermos à necessidade dos serviços financeiros nas comunidades onde operamos, temos vindo a apostar na expansão pelas províncias, sendo que dos 11 balcões que dispomos em Moçambique, 6 estão em zonas rurais”, afirmou o Administrador-Delegado do Access Bank Mozambique, Marco Albaroado.
Esta é uma iniciativa realizada no âmbito do Programa de Desenvolvimento Económico Sustentável (ProEcon), um projecto da Giz-Cooperação Alemã, em parceria com o Governo do Distrito do Mongovolas e, em colaboração com o Serviço Provincial de Actividades Económicas.
O Access Bank compromete-se a continuar a expandir os seus serviços para mais comunidades rurais, quer através de novas agências quer com a ajuda de instituições financeiras e organizações.