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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

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Depois de firmar uma parceria inteligente com a nossa ENH,  o Frontier Services Group (FSG), a firma administrada por Erik Prince, registou uma subsidiária com mandato para explorar minerais na República Democrática do Congo, entre outras actividades. A parceria em Moçambique continua de vento em popa, pelo menos nas intenções, a crer na forma efusiva como Omar Mithá, PCA da ENH, se referiu ao tema há pouco menos de dois meses, quando “Carta” perguntou se a intenção era mesmo para levar à sério.

 

quarta-feira, 19 junho 2019 15:10

Concerto Musical / O Rei do Rádio

O Rei do Rádio é um concerto musical liderado pelo cantor moçambicano Jesse Malunguissa interpretando Nélson Gonçalves, nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, que nasceu em Santana do Livramento, no Brasil em 21 de Junho de 1919 e foi um dos mais populares cantor e compositor brasileiros. No dia 21 de Junho de 2019, o artista brasileiro completaria 100 anos. Eis o motivo desta homenagem.

 

Sobral, é o segundo maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 81 milhões de cópias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões. Seu maior sucesso foi a canção "A Volta do Boêmio". Trata-se de um tributo com os seus maiores sucessos, que com certeza agradará o público moçambicano, a comunidade brasileira e estrangeira. Jesse Malunguissa é uma das melhores vozes actualmente em Maputo, reconhecido pelo público e pela crítica. Um toque especial se dará pela participação do actor brasileiro residente em Maputo, Expedito Araújo, que contará um pouco de factos marcantes da história deste grande nome do Brasil no dia em que se vivo, completaria 100 anos.

 

(21 de Junho, às 18:30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

quarta-feira, 19 junho 2019 15:08

Cinema / Mueda, Memória e Massacre

Estão convidados para uma conversa e exibição da primeira longa-metragem de Moçambique. O filme consiste numa reconstituição, numa mistura de estilos de documentário ficção do massacre de Mueda, um dos últimos episódios de luta contra a colonização portuguesa no país antes da eclosão da Guerra Colonial, em 1964. Convidados: Dr. António Hama Thai (Autor do livro “Liderança e Processos de Decisão em Samora Machel”, que é o resultado de um longo trabalho de pesquisa académica que conferiu a António Hama Thai, em 2016, o título de Doutor em Gestão e Administração de Empresas pela Commonwealth Open University”). Tenente General na Reserva das Forças Armadas.

 

(20 de Junho, às 17Hrs no Centro Cultural Moçambicano-Alemão)

quarta-feira, 19 junho 2019 12:59

Música / João Cabral

Guitarrista, compositor e produtor há mais de vinte e cinco anos, João Cabral aposta na inovação e criatividade pela música e pelas diversas formas de arte na paisagem africana. Com 17 anos de idade, tocava violão na igreja e atraído pelo rock passou a interpretar temas de Dire Straits, Pink Floyd e Santana, até passar a escutar George Benson e Earl Klugh. Apaixonou-se pelo jazz ao ouvir os álbuns “We Live Here” de Pat Metheny Group e “Rio Funky” de Lee Ritenoure e começar a estudar esse ritmo em 1995.

 

Autodidata, desde a tenra idade, João Cabral começou a tocar em público em 1997 em Maputo, até se mudar para Cidade do Cabo em 2003 para obter o Diploma de Pós-graduação em Música (Jazz Performance) em 2007. Já se apresentou em vários shows e festivais na África do Sul, Gana, Namíbia, Suazilândia, Moçambique, Tanzânia, Brasil, Estados Unidos, Malásia, Dinamarca, Suécia, Estônia e Lituânia. Também actuou como músico convidado com a Orquestra Internacional de Glomus, um projecto multi-cultural de alto nível de exigência. Cabral tem inúmeras composições originais dentro da tradição musical Afro-Jazz, combinando elementos tradicionais e modernos do jazz. O álbum “River of Dreams” esteve no Top 20 da World Music em 2010 na Europa e no Top 10 RDP - África de Portugal. Seu álbum ganhou o Top Instrumental Award, edição de 2010 do MMA (Mozambican Music Awards).

 

(20 de Junho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)

Discursando, esta terça-feira (18), momentos após testemunhar a assinatura do acordo da Decisão Final de Investimento (DFI), entre o Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, e o Presidente da Anadarko, Al Walker, o Presidente da República, Filipe Nyusi, revelou que, com a produção e venda de Gás Natural Liquefeito (GNL), da bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, o Estado moçambicano prevê arrecadar 2.1 mil milhões de USD em receitas anuais, a partir de 2025.

 

Por forma a aproveitar os ganhos previstos, Nyusi defendeu, na ocasião, que as receitas sejam reinvestidas nos sectores mais prioritários, o caso da agricultura, concretamente no agro-processamento, turismo, infra-estruturas e saúde.

 

“Este é o caminho que permitirá às famílias rurais, a saírem de uma agricultura de subsistência para a de excedentes comerciais, o que requer mais e melhores infra-estruturas para escoar os seus mercados”, acrescentou o PR.

 

Contudo, para que efectivamente os ganhos da exploração do gás natural na Bacia do Rovuma possam alavancar o país, económica e socialmente, Nyusi garantiu também que o seu Governo tudo fará para permitir que os investidores trabalhem num ambiente de segurança e paz, naquela província que, neste momento, é placo de ataques protagonizados por homens armados.

 

Recorde-se que o Governo de Moçambique e os parceiros da Área 1, consórcio liderado pela petroquímica norte-americana Anadarko, assinaram, esta terça-feira, em Maputo, a DFI do Projecto de GNL, da bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, norte do país, num valor de 23 mil milhões de USD.

 

O valor será aplicado na construção da plataforma de perfuração do fundo do mar, extracção e liquefacção do gás natural. Este trabalho que levará cerca de cinco anos, culminará com o início da produção do GNL, que vai ser exportado, outro destinado a produção de electricidade, combustíveis líquidos e adubos de consumo interno.

 

O anúncio oficial do FID do consórcio da Anadarko na Área 1 da bacia do Rovuma, contou para além do Director e Presidente do Conselho Executivo da Anadarko, com a presença de seis representantes de outros parceiros do projecto, nomeadamente da empresa japonesa Mistui, a petrolífera estatal moçambicana ENH, da indiana ONGC, a Boas, a Bharat Petro Resources e da tailandesa PTTEP.

 

Testemunharam ainda a cerimónia, a Secretária-adjunta de Comércio dos Estados Unidos da América e alguns Chefes de Estados africanos, com destaque para o do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa e o Rei de eSwatine, Mswati III. (Evaristo Chilingue)

Uma em cada três pessoas, em todo o mundo, não tem acesso à água potável. Esta conclusão consta do novo Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado, semana passada, em Washington, nos Estados Unidos de América (EUA). As duas agências das Nações Unidas acrescentam ainda que mais da metade da população mundial não tem acesso aos serviços de saneamento seguros.

 

“Cerca de 2,2 biliões de pessoas, em todo o mundo, não têm acesso a serviços de água potável seguros e 4,2 biliões de pessoas não têm serviços de saneamento”, revelam UNICEF e OMS, adicionando que as outras 3 biliões de pessoas não possuem instalações básicas para lavar as mãos.

 

Segundo o Relatório do Programa Conjunto de Monitoramento para Progresso na Água Potável, Saneamento e Higiene, foram feitos progressos significativos, mas existem enormes lacunas na qualidade dos serviços prestados.

 

Em entrevista à ONU News, na passada quinta-feira (13 de Junho), a Directora Associada da UNICEF para esta área, Kelly Ann Naylor, disse: “as crianças e famílias nas comunidades pobres e rurais correm maior risco de serem deixadas para trás”, pelo que, “os governos devem investir nessas comunidades se querem eliminar essas divisões económicas e geográficas e fazer cumprir esse direito humano essencial.”

 

O Relatório revela ainda que, desde o ano 2000, cerca de 1,8 bilião de pessoas ganharam acesso a serviços básicos de água potável. Mas, apesar do progresso, existem grandes desigualdades na acessibilidade, disponibilidade e qualidade desses serviços.

 

Segundo o Relatório, ora divulgado, uma pessoa em cada 10, ou seja, cerca de 785 milhões ainda têm falta de serviços básicos, incluindo 144 milhões, que bebem água de superfície que não é tratada. Mas, também “oito em cada 10 pessoas, que vivem em áreas rurais, não têm acesso a esses serviços”.

 

De acordo com os pesquisadores, em cerca de 25 por cento dos países, a cobertura de serviços básicos entre os mais ricos é pelo menos duas vezes maior do que entre os mais pobres.

 

A directora do Departamento de Saúde Pública, Ambiental e Determinantes Sociais da Saúde da OMS, também em entrevista à ONU News, Maria Neira, disse: "os países devem dobrar os esforços em saneamento ou o acesso universal não será alcançado até 2030".

 

Segundo Neira, “se os países não conseguirem intensificar os esforços, o mundo continuará a viver com doenças que deveriam pertencer aos livros de história há muito tempo”, destacando doenças como diarreia, cólera, febre tifóide, hepatite A e doenças tropicais negligenciadas.

 

Neira afirmou: “investir em água, saneamento e higiene é eficiente e bom para a sociedade de muitas maneiras, pois, acredita que isso “é uma base essencial para uma boa saúde”.

 

No Relatório consta que, desde o ano 2000, mais de 2,1 biliões de pessoas ganharam acesso aos serviços de saneamento básico, mas, em muitas partes do mundo, estes resíduos não são tratados com segurança.

 

De acordo com a pesquisa, sete em cada 10 dessas pessoas vivem em áreas rurais e um terço vive nos países menos desenvolvidos.

 

Para a UNICEF e OMS, desde 2000, a proporção de pessoas que defecam a céu aberto foi reduzida para metade, de 21 por cento para 9 por cento. Em 23 países, a prática foi quase eliminada, com menos de 1 por cento da população nesta situação.

 

Apesar disso, 673 milhões de pessoas ainda praticam a defecação a céu aberto. Em 39 países, o número de pessoas aumentou, a maioria na África subsaariana, sendo que Moçambique é um dos países que ainda padece da mesma situação.

 

Por fim, o Relatório destaca novos dados que mostram que cerca de 3 biliões de pessoas carecem de instalações básicas de lavagem das mãos com água e sabão. Também mostra que quase três quartos da população dos países menos desenvolvidos não tinham instalações básicas de lavagem das mãos.

 

Em todos os anos, segundo revela o estudo, cerca de 297 mil crianças com menos de cinco anos morrem com diarreia causada por falta de higiene. Esta questão também está ligada à transmissão de doenças como cólera, disenteria, hepatite A e febre tifóide.

 

Contudo, a Directora Associada da Unicef para esta área, Kelly Naylor, disse durante a entrevista à ONU News: “a eliminação das desigualdades na acessibilidade, qualidade e disponibilidade de água, saneamento e higiene deve estar no centro das estratégias dos governos”. Segundo ela, enfraquecer os planos de investimento para cobertura universal “é minar décadas de progresso em detrimento das próximas gerações.” (Omardine Omar)

O Standard Bank abriu, na terça-feira, 18 de Junho, uma agência no povoado de Mangungumete, no distrito de Inhassoro, província de Inhambane, tornando-se, assim, no primeiro banco a instalar-se naquela comunidade.

 

A agência, construída de raíz, de entre vários benefícios vai atender às necessidades da indústria do gás explorado pela Sasol, do turismo, bem como da população local, que se dedica, essencialmente, à agricultura.

 

A agência de Mangungumente confere maior conforto e comodidade aos clientes e está dotada da mais recente tecnologia existente no mercado, no que ao sector bancário diz respeito.

 

O espaço possui caixas de atendimento ao público, ATM’s para depósitos e levantamento disponíveis 24 horas por dia.

 

Para além de ser o primeiro banco a instalar-se em Mangungumete, o Standard Bank é o único com uma agência moderna em todo o distrito de Inhassoro, localizado no extremo norte da província de Inhambane. (FDS)

A Decisão Final de Investimento (DFI) para a exploração de gás natural na bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, anunciada recentemente, pelo consórcio liderado pela petrolífera Anadarko pode contribuir para a melhoria da disponibilidade de moeda externa no mercado doméstico e para a redução dos riscos de inflação.

 

Neste contexto, acreditamos que o Banco de Moçambique (BM) pode decidir retomar os cortes nas taxas de juro de política monetária, interrompidos em Dezembro de 2018, com efeitos positivos sobre o financiamento das empresas e sobre o rendimento disponível das famílias.

 

De acordo com o economista chefe do Standard Bank, Fáusio Mussá, em função do volume de entrada de fundos que resultam da DFI, “o Banco Central estaria confortado em fazer um corte na taxa de juro, dependendo da magnitude dos fundos que ficarão disponíveis no mercado moçambicano”.

 

Este seria, na sua opinião, um dos impactos imediatos com algum benefício para a economia moçambicana, ou seja, a melhoria das perspectivas de estabilidade macroeconómica, através da estabilização da moeda e da inflação.

 

“Se o Banco Central decidir efectuar os cortes na taxa de juro, significa que as taxas do sistema bancário poderão reduzir, permitindo o aumento do rendimento disponível das familias e viabilizar pedidos de financiamento dos agentes económicos”, frisou o economista.

 

Entretanto, Fáusio Mussá foi cauteloso ao chamar à atenção para a necessidade de se proceder à melhor divulgação sobre o impacto da DFI, devido ao difícil momento que a economia moçambicana atravessa: “Alguns impactos podem ser imediatos e outros podem ocorrer num longo período de tempo”, indicou.

 

Outra importante vantagem que pode advir da DFI, conforme destacou, é a criação de maior confiança no mercado cambial sobre a oferta de divisas e sobre as perspectivas de evolução do câmbio, a curto prazo. O impacto sobre a geração de emprego pode ocorrer ao longo do período de construção das plataformas de liquificação do gás natural e após a construção.

 

“O impacto positivo sobre a actividade económica no geral só será relevante a partir do momento em que o País começar a exportar o gás natural, entre finais de 2023 e 2024. Ai poderemos ver uma aceleração do Produto Interno Bruto (PIB), acima do normal.

 

Para que o impacto macroeconómico se materialize, segundo sustentou o economista chefe do Standard Bank, é preciso que haja uma capacidade de absorção das oportunidades de negócio que os projectos do gás natural vão criar em Moçambique, o que depende do nível de preparação das empresas que operam em Moçambique para satisfazer a procura de bens e serviços pelas multinacionais.

 

“Esta preparação está a ocorrer a vários níveis no País, mas há ainda um longo caminho a percorrer, sendo que o Standard Bank criou uma Incubadora de Negócios que tem estado a apoiar as Pequenas e Médias Empresas (PME) para acederem às oportunidades”, enfatizou.

 

Num outro desenvolvimento, Fáusio Mussá referiu que do ponto de vista fiscal, quando o País começar a cobrar as receitas da exploração do gás, poderá obter excedentes, que o Estado poderá usar para alavancar sectores-chave da economia, como a agricultura e o turismo.

 

Importa realçar que o Standard Bank tem uma área especializada em Petróleo e Gás, que desde a descoberta destes recursos na bacia do Rovuma, em 2011, tem estado a acompanhar de perto e a definir a melhor forma de participar nos beneficios que podem ser gerados para a economia.

 

Com efeito, o Standard Bank realizou estudos macroeconómicos  sobre o potencial da Área 4 do projecto de Gás Natural Liquefeito (GNL e outro para a Anadarko sobre o impacto do projecto de GNL, na Área 1, que representa a bandeira de um dos maiores projectos do mundo.(FDS)

Cinquenta e oito zebras foram translocadas, esta terça-feira (18 de Junho), do Parque Nacional de Kruger, na vizinha África do Sul, para o Parque Nacional de Zinave (PNZ), no distrito de Mabote, província de Inhambane. A informação foi tornada pública pela Administração Nacional de Áreas de Conservação (ANAC), através de uma nota, publicada na sua página oficial.

 

De acordo com a nota da ANAC, o PNZ vai receber, no presente ano, um total de 670 animais de espécies, destacando-se, entre eles, zebras, girafas, avestruzes, pala-palas, changos e búfalos, como parte do programa do governo de restaurar as áreas de conservação, com vista a assegurar o desenvolvimento do turismo baseado na natureza.

 

Refira-se que as primeiras 58 zebras, das 200 previstas, foram translocadas com o objectivo de rejuvenescer a “vida selvagem” num dos principais parques nacionais do país, uma actividade que está a ser levada a cabo pelo governo moçambicano, através da ANAC e de várias organizações da sociedade civil, que esperam que, até 2030, a fauna melhore em Moçambique.

 

De acordo com a nota da ANAC, a recuperação da “vida selvagem”, nas áreas de conservação, está a atingir níveis satisfatórios, por isso, nos próximos meses, serão translocados avestruzes, pala-palas, changos e búfalos, numa operação completamente interna, com animais provenientes de Banhine, Gorongosa e Marromeu”, lê-se na nota informativa publicada pela ANAC. (Omardine Omar)

Moçambique identifica-se com os ideais do Relatório da Comissão Global sobre o “Futuro do Trabalho”, que contém recomendações, que servirão de inspiração na formulação de agendas globais, continentais, regionais e nacionais com vista à universalização do trabalho digno e dos princípios e direitos fundamentais no trabalho.

 

Este posicionamento foi assumido, recentemente, por Amadeu Paulo da Conceição, embaixador extraordinário e plenipotenciário da República de Moçambique junto das Nações Unidas e doutras organizações internacionais, durante a 108ª Conferência da OIT-Organização Internacional do Trabalho, ocorrida em Genebra, Suíça.

 

O diplomata moçambicano, que participou no evento em representação da ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, sustentou que Moçambique apoia plenamente o referido relatório, que está ancorado na proposta de “uma agenda centrada no ser humano para o futuro do trabalho”.

 

“Congratulamo-nos pela perspectiva de que os melhores resultados futuros serão garantidos por decisões conscientes que assegurem um ritmo de mudança tecnológica determinado pela capacidade humana de conduzi-lo”, disse, ajuntando que “isso significa que investimentos consideráveis devem ser feitos para apoiar a educação e o desenvolvimento de habilidades que responderão de maneira rápida e adequada ao desenvolvimento”.

 

O relatório, conforme enfatizou, reconhece que o local de trabalho é principalmente composto por seres humanos e, portanto, uma arena que possui perspectivas significativas para o avanço da sociedade através de sistemas de governação e regulamentação fortalecidos.

 

Na opinião do diplomata, investimentos em trabalho decente e sustentável são urgentemente necessários, uma vez que, apesar das taxas de crescimento económico positivas registadas pelos países membros da organização durante um longo período de tempo, o efeito sobre o crescimento do emprego tem sido muito pequeno.

 

“As altas taxas de desemprego e subemprego, em particular o desemprego juvenil representam um grande desafio ao desenvolvimento dos nossos países. Concordamos portanto, com a recomendação de que as abordagens futuras devem buscar e incentivar directamente a criação de empregos como um alvo-chave, e não um subproduto de políticas económicas que, de outra forma, buscam outros objectivos”, finalizou Amadeu Paulo da Conceição.(FDS)