Apesar de serem entidades constituídas por indivíduos que se pressupõe terem objectivos comuns, as organizações vivem, permanentemente, em conflitos. A existência dos conflitos em referência pode ser explicada por factores diversos, entre os quais se destacam os hábitos e costumes de cada integrante da organização, bem como os objectivos individuais de cada membro.
Contudo, mesmo reconhecendo que estes conflitos podem perturbar o funcionamento normal de qualquer que seja a organização, a ocorrência destes não pode, de per si, ser considerada razão do enfraquecimento das instituições, pois, em algum momento pode constituir uma oportunidade para que a organização promova um diagnóstico interno sobre a sua missão, abrindo deste modo espaço para o debate de ideias e consequente tomada de novas decisões, rumo ao cumprimento do seu propósito.
No entanto, quando a ocorrência e o impacto destas crises (conflitos) extrapolam o ambiente interno da organização, fazendo manchetes na mídia e dominando o dia-a-dia das redes sociais, pode ser compreendido como clara fragilidade da gestão de comunicação entre os membros, sobretudo da liderança, visto que, pelas suas responsabilidades é expectante ser exímia provedora da calma e serenidade para manter um diálogo cordial e amistoso no seio da colectividade, tornando o ambiente organizacional próprio para uma convivência sã e sem desconfiança.
Vêm estas linhas em torno dos últimos acontecimentos badalados por alguns órgãos de comunicação social nacionais, dando conta da existência de um ambiente de “cortar à faca” em duas organizações de cariz religioso e sem fins lucrativos (uma islâmica e outra cristã), ambas na cidade capital. Os relatos postos a circular apontam como móbil da discórdia a descrença, por parte dos membros, para com a sua liderança, sendo que a falta de transparência e prestação de contas na gestão de fundos internos, marca o denominador comum das acusações.
A ser verdade, sem querer tomar nenhuma posição sobre a legitimidade ou não da “insurgência” por parte destes membros, em ambas as organizações, sou tentado a afirmar que é incompreensível que integrantes de entidades que delas se espera uma actuação exemplar, pelo papel que lhes é reconhecido como reservas morais para a sociedade, tenham seus nomes badalados nos jornais e redes sociais, como sendo autores de acções contrárias aos princípios da comunidade religiosa.
Acreditando que as acusações e o alarido dos “insurgentes” têm a sua razão de ser, várias questões teimam em não calar. Por que é que a comunidade religiosa, ao invés de optar pela formação de blocos de pressão para depor os líderes ou fazer eco na imprensa, não abraçou acções pacíficas para a resolução dos diferendos? Será que a acção dos contestatários é resultado da falta de abertura, por parte da estrutura interna, para um debate franco e directo no seio daquelas organizações? Ou trata-se de uma mera estratégia de comunicação para enfraquecer os seus “opositores” religiosos e facilmente atingir os seus intentos?
São questões muito simples, mas que bem respondidas podem, uma vez por todas, revelar as reais motivações do “status quo” de algumas confissões religiosas, até porque, tradicionalmente, as mesmas, enquanto instituições, sempre estiveram na vanguarda em apelar à calma, ao bom senso e à aposta no diálogo quando o processo de sucessão na liderança, em organizações com fins lucrativos, gera discórdia ou quando entidades políticas entram em rota de colisão, face às suas ideologias.
Perante este cenário nebuloso, que explicação se pode dar ao pacato cidadão, que desde a sua socialização como HOMEM, foi ensinado a "curvar-se" perante os líderes religiosos e seus seguidores, enquanto disseminadores da palavra de Deus, para que o mesmo continue a tê-los como pessoas de bem, promotores da Paz e da concórdia.
Se as confissões religiosas, que a meu ver, são por excelência instituições que reúnem valores inquestionáveis para melhor direcionar a sociedade, continuarem a embarcar em estratégias arruaceiras e menos recomendadas para conduzirem o processo de sucessão, remeter-nos-ão a um pensamento segundo o qual, o conforto da liderança, independentemente, do tipo de instituição, é sempre apetitoso, levando os aspirantes a lideres relegios a usarem todas as forças possíveis e imaginárias para alcançar o poder e aos que o detêm a mantê-lo e dele desfrutar das possíveis oportunidades que proporciona.
MAIS NÃO DISSE!
Temos de lotar as instalações do Aeroporto Internacional de Maputo. Colorir os espaços com as cores da nossa bandeira multicolor. Receber as pugilistas com as honras de Estado que merecem. E se tivermos dirigentes sérios, carregarem as atletas no pescoço e caminharem com elas pelas avenidas dos heróis moçambicanos, Julius Nyerere, de Moçambique e penetrarem pelos bairros como Mafalala, Chamanculo e Sommerschield para mostrar aos milhares de moçambicanos e moçambicanas que, tal como em 1975, 1992 e nos princípios dos anos 2000, em Moçambique, ainda existem heróis e que seus punhos representam os mais de 30 milhões de moçambicanos residentes no território nacional.
E nas visitas presidenciais, as duas pugilistas e seus treinadores devem ser contemplados. Para que o moçambicano de Namarroi, de Mecula, de Ancuabe, de Moma, de Chicualacuala, de Zumbo, da Gorongosa, de Sussundenga, de Inharrime, de Magude e de Ka Nyaka possam saber e conhecer estas verdadeiras heroínas. Possam perceber que nem tudo que se faz neste país é negativo e feio. Para que as crianças conheçam os novos grandes exemplos desportivos!
Com este grande feito e para garantir uma vida melhor e condições de vida para as atletas, que tal se puderem ser contempladas nos pacotes publicitários que passam nas tvs, rádios, jornais, revistas e canais do youtube, quase sempre com os mesmos rostos, aparentando que em Moçambique apenas estes é que têm feito mais que os outros – o que não é verdade! Já temos Alcinda Panguana e Rady Gramane. Colocaram os punhos de todos os moçambicanos a serem respeitados além-fronteiras. Hoje, os moçambicanos são conhecidos no mundo como aqueles que dão boa sova no ringue!
Caros moçambicanos, não devemos deixar este feito passar em branco. Não deve terminar apenas com idas à Ponta-vermelha e programas de televisão. Que sejam aplaudidas na Assembleia da República, que os municípios comecem a preparar as próximas ruas e avenidas com os nomes destas pugilistas que ainda nos vão trazer mais glórias e alegrias.
Acima de tudo, feitos como estes não devem ser politizados, porque o nome que representaram chama-se Moçambique, ou seja, todos os moçambicanos estavam a combater. A sua presença no ringue e a respectiva vitória fizeram-nos esquecer que somos um Estado com todos aqueles problemas que conhecemos. Devolveu o sorriso ao meu avô, que se contorce de dores, no sofá de casa e que, em algum momento, perdeu fé nas coisas feitas por moçambicanos, devido aos políticos e suas políticas.
Feitos do género devem ser valorizados por todos. Exaltados até pelos Nhongos desta vida. Devem ser felicitados e as grandes marcas que por aqui abundam devem investir nelas. Será importante que as pugilistas assinem contratos publicitários com a Total, a Mozal, a Sasol, a HCB, a CDM, a Heineken, a Coca-Cola, as Águas da Namaacha, Vumba, Manica, entre outras. Temos de passar a investir em quem nos devolve o sorriso e coloca o nome Moçambique nos melhores lados da história – a História dos vencedores!
Os nossos músicos famosos devem cantar, evocando os nomes das nossas pugilistas. Os poetas devem declamar versos e estrofes rimando com os nomes das pugilistas. Os nossos jornais devem fazer grandes manchetes. Os nossos telejornais devem fazer a abertura falando das pugilistas pelo menos de três a uma semana. As grandes lojas devem vender roupa com os rostos das pugilistas – sabem porquê?
– O punho que venceu em Istambul, na Turquia, não é só de Alcinda e de Rady, mas sim de todos moçambicanos. Elas apenas representaram a força de todos por isso temos de saber honrar os grandes vencedores. Temos de valorizar as nossas grandes vitórias, mesmo que seja necessário decretar tolerância de ponto, em caso de uma delas vencer o mundial do boxe na sua categoria.
Temos de levantar os nossos punhos todos para o ar e gritarmos juntos – Moçambique é grande! Moçambique é campeão – até aqui já não interessa se a medalha é de bronze ou prata, o importante é que engrandeceram esta "grande nação adormecida!"
Espero que não seja mais um sonho, de um patriota eufórico por um acto que orgulha a todos os bons filhos desta terra!
Esta pode ser das últimas crónicas que vou escrever, embora as próximas atapas que me esperam, possam ser - por antevisão - de grande sofrimento, uma vez que é o acto da escrita que dá sentido à minha existência. Não será uma opção voluntária, mas uma necessidade, até porque pode ser que eu esteja a extrair lama do meu poço já sem água. Então, não posso continuar a servir lodo àqueles que me seguem, pois, para além de ser injusto e indigno, essa mesma lama depois volta contra mim, com o efeito de boomerang e despedaça-me a alma.
Tenho a sensação de que estou a escrever as mesmas coisas, como os grandes músicos que, depois de atingirem o cume, olham à volta e percebem que não há outra montanha para subir. Sendo assim, a única saída que encontram nesse beco, é voltarem ao sopé e cantar de novo os temas conhecidos e celebrados pelas multidões, talvez com outra roupagem, mas no fundo é uma repetição, e eu estou cansado de repetir-me.
Seja como for, ainda vou escrever algumas coisas antes de fechar, que não terão – obviamente – a mesma dose de sal das épocas em que o meu barco tinha sempre a vela enfunada, esse tempo não volta mais. Vou fazer isso antes de chegar ao limite de um carreiro incosequente, cheio de músicas e palavras desordenadas. Mas nessa via, com todas as incongruências, sentia-me feliz, como se a tocha estivesse nas minhas mãos, espalhando lume no chão, lembrando Muhamad Aly nos jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996.
Sinto medo - na verdade – desse dia em que largarei os archotes, pois caminharei no escuro, sem a ovação que tenho recebido depois de cada texto escrito e burilado nas noites e madrugadas de insónias. Mas já não sou mais aplaudido, e isso significa que a água que vos tenho servido últimamente, é insipida, misturada com lama. Já não sou o cavalo que galopava por de cima dos obstáculos, o meu feno acabou. Nem força para o trote, tenho, nem para o passo. Por isso todas as minhas palavras sossobram em cada sílaba.
Mesmo assim, este ainda não é o meu fim, tenho vários obstáculos por saltar, como Edwin Moses – o maior atleta mundial dos 400 metros barreiras. Depois disso, pode ser que eu volte com outra água, límpida. Contudo, se não voltar, quero agradecer-vos a todos, pelos aplausos que tornaram a minha vida uma grande celebração.
Certa vez, o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse e ficou registado: "quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem". E hoje, eu digo, quando numa guerra os generais ordenam a invasão de uma zona, há sempre o saque de bens alheios e morte dos pobres e inocentes. E foi sempre assim!
No caso moçambicano, vivenciou-se estes episódios, durante a guerra dos 16 anos, entre o governo (da Frelimo) e o movimento de guerrilha (RENAMO), em que milhares de moçambicanos viram seus bens saqueados por generais famintos de riqueza e com sangue nos olhos. E hoje a saga continua em Cabo Delgado, Manica e Sofala, onde a pólvora venceu a razão e a lucidez!
Se em tempos, o famigerado Imperador de Gaza, Ngungunhane nas suas incursões para expansão do seu reino, aniquilava os pequenos reinos e saqueava tudo que encontrava pelo caminho. Já nos finais da luta de libertação, assistiu-se à expulsão do colono com uma pasta e alcofa nas costas, tendo os novos donos do poder se apoderado de tudo e posteriormente apelidado de nacionalização.
Entretanto, nos tempos que correm percebeu-se que afinal quem ficou com as melhores coisas foram os combatentes daquele período. E foi sempre assim, entre vencedores e vencidos, o espólio fica com aqueles que deveriam trazer a harmonia e devolução das coisas às verdadeiras vítimas – o povo!
Da saga dos 16 anos da guerra civil, alguns conseguiram recuperar seu espólio, uma vez que conheciam quem havia cometido o duplo crime – entrar para matar e furtar bens alheios, numa guerra sangrenta que empobreceu mais o povo e destruiu propriedades e bens daqueles que aos poucos procuravam desenvolver suas vidas, depois das tenebrosas políticas socialistas-marxistas que se viviam após a independência – num mundo de blocos opostos e que obrigava as pessoas a escolher um dos lados!
Entretanto, muitas famílias perderam tudo e viram sargentos, coronéis, generais e seus parentes desfilarem pelas ruas e avenidas com seus bens espoliados durante a mortífera guerra da alegada democratização de Moçambique.
A situação devastou e provocou problemas cardíacos a alguns. Na guerra contra o terrorismo em Cabo Delgado, onde mais de 780 mil pessoas fugiram das suas casas, deixando tudo para trás, os militares em Palma rebentaram com as caixas de depósito e levantamento e em Mocímboa da Praia cavaram no interior das residências, uma vez que, culturalmente, as pessoas não depositam os valores nos bancos, enterram no quarto ou colocam no interior dos colchões e outros bens.
A situação pode ser mais tenebrosa. A título de exemplo, os filhos e vizinhos do falecido casal Hanekom, cidadão sul-africano que morreu em circunstâncias estranhas e sem uma explicação pública e jurídica sobre o que terá acontecido, depararam-se com a visita de uma ilustre família que contabilizava o património e questionava se o mesmo poderia ser vendido!
Em situações do género nas guerras que ocorreram na Pérola do Índico, sempre houve quem se apodera do espólio das famílias. Surgem sempre parasitas e oportunistas que, na ausência ou na dor dos inocentes, saqueiam os bens, colocam em camionetes e enviam as suas quintas recônditas e sem visibilidade pública.
E quem faz isso são os grandes líderes militares que, curiosamente, mesmo diante de tanto fogo intenso, seus pastores continuam a pastorear seus caprinos, bovinos e ovinos. Continuam a visitar suas fazendas em zonas quentes, enquanto os civis fogem do local com medo do cheiro da morte e da dor da bala.
Às vezes, acredita-se que as guerras vieram para eliminar aqueles que não têm força para se defender e cuja única salvação é morrer ou fugir do local e viver traumatizado para sempre, sem apoio e acumulando uma sociedade doentia e de psicopatas que vivem em constante ataque de nervos e de raiva. É importante que as nossas "guerras sejam apenas de palavras", porque as armadas acabam permitindo que os civis sejam espoliados e desgraçados para sempre!
Não é em vão que todos os dias nos deparamos com insólitos de que filho ou filha de Y ou Z ressuscitou. A verdade é que estamos num país de fantasmas. É fantasma para tudo que é canto, e só constitui surpresa para quem pensa que Moçambique real são redes sociais!
Aqui fantasmas recebem salários mensalmente. Engrossam até as listas do exército. Dão aulas sem nunca terem sido vistos em qualquer sala e nem escola – afinal são fantasmas! Engravidam mulheres de um bairro inteiro, sem nunca terem sido vistos – só podemos estar num país de fantasmas! São tantos fantasmas a viverem num só país que já ninguém entende se estamos num mundo real ou num projecto-piloto daquilo que deve ser o inferno!
É que já não está fácil conviver com tantos fantasmas. Temos fantasmas a leccionar, fantasmas a tratar doentes, fantasmas a lutarem na guerra, fantasmas a votarem, fantasmas a receberem doações, fantasmas a roubarem relva sintética no Zimpeto, fantasmas a levarem dinheiro da Covid-19, fantasmas a construir e destruir pontes e estradas, fantasmas a poluírem rios, fantasmas a pescarem em pleno período de veda, parteiras fantasmas que deixam gestantes morrerem em pleno serviço de parto, fantasmas que provocam acidentes cavando estradas, fantasmas a dirigirem instituições que todos os dias, na sua secretária, o que se vê é seu casaco, mas nunca o proprietário.
Estes fantasmas não são de hoje. Vasculhem os anais da nossa história. Analisem as cabeçadas protagonizada pelos fantasmas que mamaram a massa dos madjermanes, atirando milhares de famílias para a desgraça. Aqui os fantasmas saqueiam cofres da LAM, TDM, MCEL, FDA, Educação, AT, Aeroportos, EDM, Justiça e zarpam deixando todo pessoal hipnotizado e sem forças para exigir. Na Pérola do Índico, os fantasmas chegaram ao ponto de rasgar a página da Constituição da República que versa sobre o direito a manifestação e outras liberdades fundamentais!
Os fantasmas são tantos que até extravio documentos do badalado processo de julgamento das dívidas odiosas e apagam nomes de accionistas de empresas usadas para distrair a justiça e seus missionários da verdade. Aqui os fantasmas dão ordem ocultas nas instituições e na hora de responder, todos afirmam que estavam a cumprir ordens superiores – de quem ninguém diz! Talvez seja dos chefes fantasmas…
Aqui na Pérola do Índico, até temos esposos e esposas fantasmas. Alunos fantasmas – querem confirmar? Perguntem ao Rosário Fernandes que colocou o cargo à disposição quando viu as estatísticas inflacionadas em Gaza pelos caçadores de fantasmas da Comissão Nacional de Eleições (CNE) – os homens tinham capturado tantos fantasmas que o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) teve de convocar todos os seus especialistas para saber se durante o censo não teriam esquecido de incluir os mortos de Gaza!
Quando não existem fantasmas, os semi-deuses que desgovernam o país criam-nos ou eliminam os existentes, é só olharem para a história eleitoral de Nacala-Porto, nas últimas eleições autárquicas – as estatísticas estimam existir mais de 600 mil habitantes, mas os sábios da fantasmaquia subtraíram cerca de 400 mil, ficando apenas mais de 200 mil que garantiram a vitória a actual edilidade, deixando os planificadores das fraudes com os nervos à flor da pele!
Temos tantos fantasmas que até quadros importantes do país são mortos ou empurrados em pleno trabalho e perdem a vida, e o crime fica esquecido, os processos que o mesmo seguia queimados. E os fantasmas continuam a circular. Não é em vão que homens são sequestrados, espancados, assassinados e injuriados por fantasmas. É só olharem para o caso Siba Siba, Gilles Cistac, Jeremias Pondeca, Américo Sebastião, Mahamudo Amurane, Marcelino Vilanculos, Dinis Silica, Rosa Chukwa, Ibraimo Mbaruco, entre outros – só podem ter sido fantasmas para não serem achados – também como é que a PRM e SERNIC vão perder um fantasma – uma espécie invisível?
Na pátria dos fantasmas até os números de mortes em desastres naturais são inflacionados, para que os doadores possam alimentar e aumentar os tamanhos dos bolsos do pessoal que monta as tendas para os fantasmas. Vivemos num país cheio de fantasmas, porque já não existem humanos e quando aparece um homem comprometido com alguma causa, o transformamos imediatamente em nosso quadro predilecto, arrumado numa sala climatizada, sem trabalho e gastando internet com filmes pornográficos e ociosidade!
De tanto ouvir falar de fantasmas, até o edil das taxas, acabou tentando cobrar uma taxa agressiva para o repouso dos mortos – na casa dos fantasmas – com o recente barulho nas FADM dos 7 mil militares fantasmas, não se admirem, se um dia descobrirmos que, dos mais de 30 milhões de habitantes oficialmente anunciados pelo INE/Estado, afinal parte significativa deles são fantasmas? Não sei, aqui tudo é possível…!