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Amade Camal

Amade Camal

quinta-feira, 19 agosto 2021 06:35

Estabilidade é um direito?

Estabilidade é o estado ou condição que transmite segurança, oferece equilíbrio e que não se altera...

 

Instabilidade é o estado ou condição que transmite insegurança, é variável e sem equilíbrio...

 

Muitos de nós, em particular a classe média, vive o dia-a-dia num romantismo (sentimentos e ideias irrealistas).

 

Se pensarmos que o mundo do qual o planeta terra faz parte está em constante movimento, sujeito à imprevisibilidade das inúmeras mudanças – dia, noite, sol, lua, calor frio, vento, chuva, calamidades entre outras – cujas consequências são imprevisíveis globalmente, como poderá o ser humano ser estável no ponto de vista de segurança, se vive num ambiente “desordenado” no ponto de vista idealístico.

 

Se alguém disser ao estimado leitor que o único dinheiro que você tem no bolso ou no banco poderá perder validade, sem aviso prévio, o que faria? Pense um bocado.

 

É comum ouvirmos alguém culpar o seu estado de infelicidade, porque outro alguém não oferece estabilidade, a empresa onde trabalha não dá segurança, o seu país ou governo é instável e não dá garantias. Verdade é que encontramos cidadãos com este tipo de lamentações, em todos os países do mundo, desde as superpotências como China e EUA, aos países em vias de desenvolvimento como Moçambique.

 

De facto, quanto mais (supostamente) desenvolvidos e melhor governados formos, parece que nos tornamos mais vulneráveis.

 

O desemprego na OCDE atingiu 10% em 2021, ultrapassando todos os recordes inclusive aos da Grande Depressão (1929). (wikipedia)

 

Como se explica que, havendo um desenvolvimento tecnológico inequívoco, com maior produção de alimentos, matérias-primas, habitação, mobilidade, ciências de saúde e sociais, menos conflitos, etc., os cidadãos vivam, deprimidos e infelizes?

 

Não é menos importante o índice de divórcios, em que 41% dos casamentos acabam em divórcio no mundo. Portugal lidera a lista da União Europeia com mais divórcios, com 2%, Espanha com 1,95%, Reino Unido com 1,80%. Nos EUA, a taxa de divórcio é 3,20%, na Suécia é de 2,5%, e na Finlândia é de 2,4%. (country economic.com)

 

Nos últimos 50 anos, houve um crescimento de 250% em média nos divórcios no mundo. Temos de concordar que vamos na direcção errada do desenvolvimento.

 

O índice de suicídio nos países nórdicos é elevado. Sendo a Finlândia um bom exemplo, designado pela ONU como um dos países da felicidade juntamente com o Butão (país da Ásia Meridional junto ao Himalaia) tem a particularidade de medir o seu desenvolvimento através do índice do FIB-Felicidade Interna Bruta, ao invés do tradicional PIB-Produto Interno bruto. A Finlândia tem 15,9 suicídios por 100 mil habitantes, enquanto a média europeia de suicídios é de 15,4 por 100 mil habitantes (apesar de aparentemente possuírem uma qualidade de vida elevada). O Butão (em vias de desenvolvimento) tem uma média de 11,3 suicídios por cada 100.000 habitantes. O Brasil (economia emergente) tem uma média 6,5 de suicídios por 100 mil habitantes. (jornal da USP)

 

Poderão haver múltiplas respostas para justificar as causas, porém, neste contexto, posso destacar, entre outros factores, o egoísmo capitalista, a falta de carácter de políticos sem escrúpulos, ambição do poder através de falsas promessas (um “modus operandi” da democracia), publicidade enganosa das instituições públicas ao serviço da política e do capital, de que tudo será mais fácil, acessível e com felicidade garantida. Por fim, não menos importante, a falta de ética (não faças ao outro o que não queres que te façam) da sociedade no geral.

 

É ilusão querer ter qualidade de vida como um direito inalienável e que ser-se feliz é uma obrigação que os outros têm para com cada um de nós.

 

Basta verificar pequenos procedimentos sociais, como as menos vezes em que nós dizemos “com licença, por favor, obrigado, não sei e desculpa”. A nossa atitude errática não se compatibiliza com o modelo de educação pró-sacrifício que gera frutos positivos.  

 

As brincadeiras, o desporto recreativo em que alguns de nós nos aperfeiçoávamos secretamente para não ser dos piores, ou ainda para estar entre os melhores por mérito, ajudavam a criar uma atitude e cultura de trabalho.

 

Não é por acaso que os bons alunos/desportistas são simultaneamente obedientes, focados, empenhados, disciplinados e sacrificados.

 

90% dos empreendedores e investidores nos EUA em empresas médias – as que possuem 500 ou menos trabalhadores vão à falência nos primeiros 24 meses. Porém, só 0,05%, ou seja, menos de 1%, é que conseguem ter acesso a capitais para investimento de risco.

 

Sucesso não é nem nunca foi fácil, a sorte é companheira do trabalho; Sacrifício e outras virtudes como saber e aprender a perder, mas nunca desistir, fazem parte da solução.

 

“Ninguém dá o que não tem, nem mais do que tem” (provérbio português)

 

Estimado leitor, se cada um de nós, os líderes, incluindo os dirigentes políticos-governamentais, não sabe como evitar uma pandemia, ciclone, tsunami, seca, cheias, incêndios, etc., nem tão pouco quando termina no seu tempo de vida, como poderemos garantir estabilidade e ou segurança no ponto de vista romântico?

 

Estaremos a enganar-nos com esta ilusão romancista, de que um bom governo, bom curso, quantidade de dinheiro, grande investimento, amoroso casamento, interessadas alianças, garantem estabilidade e segurança?

 

Obviamente, não estou a legitimar o caos, nem a isentar responsabilidades de quem dirige. Contudo, cada um de nós é parte integrante deste mundo e contribui para o que globalmente somos e seremos. Exigirmos o impossível sem sair da nossa zona do conforto é uma receita segura para o falhanço, desânimo, insegurança e fragilização.

 

Uma sociedade que promete ciclicamente o que não pode oferecer (porque faz muito pouco para o conseguir), não pode produzir “mambas” vencedores, nem olímpicos medalhados, ou outros desportistas, músicos, poetas, artistas plásticos, empresários, intelectuais, cientistas, académicos, magistrados, professores, enfermeiros e médicos, que tivemos num passado recente. Por que razão (milagrosa) teríamos de produzir melhores políticos, polícias e militares?

 

Precisamos de ser mais papá e mamã, partilhar princípios - regras inegociáveis -  habituar os nossos filhos a ouvir dizer não; exigir sacrifícios para atingir resultados; lágrimas nunca mataram - pelo contrário fortalecem a imunidade.

 

Para contribuirmos para uma comunidade coesa, devemos participar, ser justo, mesmo quando aparentemente nos prejudica. Os heróis, os virtuosos, os fazedores de sucesso, poderão vir de qualquer uma das nossas casas, se fizermos as opções correctas.

 

Lembrem-se, “ninguém dá o que não tem, nem mais do que tem”.

 

A Luta Continua!

quinta-feira, 01 julho 2021 07:33

Alternância no poder

segunda-feira, 24 maio 2021 07:15

Naturais da Natureza

Pitágoras deixou-nos uma solução para quando estivéssemos perdidos: “Saiam da estrada e sigam o trilho.”

 

quinta-feira, 06 maio 2021 08:03

Velhos Riscos...Novos perigos

Risco é a probabilidade de um evento geralmente prejudicial e previsível acontecer.

segunda-feira, 12 abril 2021 09:21

DROITS DE L'HOMME

La première fois que les droits de l'homme sont apparus sous forme écrite, c'était dans le Code d'Hammurabi -La première fois que les droits de l'homme sont apparus sous forme écrite, c'était dans le Code d'Hammurabi -où la loi du talion était le code le plus célèbre.

 

Le Code d'Hammurabi, écrit par le roi Hammurabi, en 1772 avant J.-C. représente un ensemble de textes écrits,Le Code d'Hammurabi, écrit par le roi Hammurabi, en 1772 avant J.-C. représente un ensemble de textes écrits,l'un des exemples les mieux conservés, les articles décrivent les cas types à appliquer dans des questionssimilaires.

 

Son objectif principal était de limiter les peines, à travers la Loi du Talion, équivalente au principe de rétorsion etSon objectif principal était de limiter les peines, à travers la Loi du Talion, équivalente au principe de rétorsion etde réciprocité, d'où il découle, la peine ne serait pas une vengeance excessive, au contraire une proportionnelleà l'infraction commise par le criminel, qui rappelle un dicton populaire : "oeil pour oeil, dent pour dent".

 

A l'époque, la société était divisée en trois classes importantes, à savoir :

 

● Les Awilum: Les hommes libres, propriétaires terriens, qui ne dépendaient pas du palais et du temple ;

● Les Awilum: Les hommes libres, propriétaires terriens, qui ne dépendaient pas du palais et du temple ;

● Muskenum: La classe moyenne, les fonctionnaires, qui étaient limités dans l'utilisation des terres ;

● Wardum: Les esclaves, qui pouvaient être achetés et vendus jusqu'à ce qu'ils soient en mesured'acheter leur liberté.

 

A titre d'exemple, l'Art. 25 § 227, stipule que : - "Si un constructeur construit une maison pour un Awilum et queA titre d'exemple, l'Art. 25 § 227, stipule que : - "Si un constructeur construit une maison pour un Awilum et quela maison qu'il a construite est tombée et a causé la mort du propriétaire de la maison, ce constructeur sera tué".

 

Dans son épilogue, Hammurabi déclare qu'il a rédigé l'ensemble des droits de l'homme "afin que les forts neDans son épilogue, Hammurabi déclare qu'il a rédigé l'ensemble des droits de l'homme "afin que les forts nenuisent pas aux faibles, protégeant ainsi les veuves et les orphelins" et "pour résoudre tous les différends etremédier à toutes les infractions".

 

Kant définit, à son tour, les droits de l'homme comme étant "un ensemble de conditions, selon lesquelles,Kant définit, à son tour, les droits de l'homme comme étant "un ensemble de conditions, selon lesquelles,l'arbitrage de chacun peut coexister avec l'arbitrage des autres, conformément à la loi générale de la liberté".

 

Ni les Mésopotamiens, ni les civilisations qui se sont succédé jusqu'à cette date, n'ont inventé les droits deNi les Mésopotamiens, ni les civilisations qui se sont succédé jusqu'à cette date, n'ont inventé les droits del'homme.

 

Les droits de l'homme sont nés avec la civilisation. Son but est de réglementer les relations humaines, afin deLes droits de l'homme sont nés avec la civilisation. Son but est de réglementer les relations humaines, afin deparvenir à la paix et à la prospérité dans la société, prévenant ainsi le désordre et le crime.

 

La plus grande violation des droits de l'homme dans l'histoire de l'humanité a été l'occupation territoriale réaliséeLa plus grande violation des droits de l'homme dans l'histoire de l'humanité a été l'occupation territoriale réaliséepar les colonialistes européens, à travers l'oppression des peuples autochtones, le massacre, l'exploitationabusive et continue des ressources, jusqu'à ce jour, dans le cadre de la stratégie d'appauvrissement des peuplesautochtones.

 

Il n'existe aucune institution nationale, régionale, continentale, multilatérale, bilatérale, et encore moins d'ONGIl n'existe aucune institution nationale, régionale, continentale, multilatérale, bilatérale, et encore moins d'ONGétrangères et nationales qui condamnent cette longue et ignoble violation de la liberté des peuples, en particulierdans l'hémisphère sud. Pourquoi ? (pensez-y).

 

Alors que nous sommes décapités, assassinés et que nos richesses sont détruites, nous ne recevons aucunAlors que nous sommes décapités, assassinés et que nos richesses sont détruites, nous ne recevons aucunsoutien de la "Communauté internationale" et de ses institutions traditionnelles, pourquoi ?

 

Certainement parce qu'ils attendaient la capitulation de notre souveraineté sur Cabo Delgado, pour finalementCertainement parce qu'ils attendaient la capitulation de notre souveraineté sur Cabo Delgado, pour finalementdistribuer nos précieuses ressources, comme ils l'ont fait à la Conférence de Berlin. Où est passée AmnestyInternational, alors que nous avons été et sommes exploités, opprimés et décimés ?

 

Après tout, qui représente Amnesty International ? D'où vient-elle et quel est son statut ? Son histoire ? Qui laAprès tout, qui représente Amnesty International ? D'où vient-elle et quel est son statut ? Son histoire ? Qui lafinance ? Quelle est sa crédibilité ?

 

Amnesty International est une ONG fondée en 1961 en Angleterre (UK), par M. Peter Benenson, un avocatAmnesty International est une ONG fondée en 1961 en Angleterre (UK), par M. Peter Benenson, un avocatd'origine juive ;

 

Amnesty International est financée, entre autres, par les gouvernements britannique et américain ;

 

Son objectif est "la défense des droits de l'homme" et son slogan : "...mieux vaut allumer une bougie que deSon objectif est "la défense des droits de l'homme" et son slogan : "...mieux vaut allumer une bougie que demaudire l'obscurité.."

 

Son histoire dans la défense des droits de l'homme des prisonniers juifs et européens est cependantSon histoire dans la défense des droits de l'homme des prisonniers juifs et européens est cependantremarquable,En 1963, selon des preuves documentaires, le soutien secret du ministère britannique des Affaires étrangères aété prouvé, dans lequel les agents secrets du monde entier ont été priés de soutenir les campagnes d'AmnestyInternational.

 

Toujours en 1963, Amnesty International demande au ministre du Cabinet colonial, Lord Lansdowne, de soutenirToujours en 1963, Amnesty International demande au ministre du Cabinet colonial, Lord Lansdowne, de soutenirles réfugiés blancs racistes fuyant les persécutions des combattants de l'apartheid dans la zone frontalière de laRSA, qui est aujourd'hui le Botswana. Amnesty a argumenté sa demande auprès du gouvernement britanniquedans les termes suivants cités : "Nous souhaitons réitérer notre point de vue selon lequel ces territoires[britanniques] ne devraient pas être utilisés pour des actions politiques offensives menées par des opposants augouvernement [raciste] sud-africain, dont l'influence communiste ne devrait pas être autorisée à se répandredans cette partie de l'Afrique, étant donné la situation actuelle délicate. Amnesty International souhaite soutenirle gouvernement de Sa Majesté dans la mise en oeuvre d'une telle politique"- fin de citation ;

 

En 1964, Amnesty International n'a pas classé Nelson Mandela comme "prisonnier d'opinion" pour avoir étéEn 1964, Amnesty International n'a pas classé Nelson Mandela comme "prisonnier d'opinion" pour avoir étéaccusé et condamné pour violence par le gouvernement raciste d'Afrique du Sud ;

 

Pendant la colonisation britannique au Yémen, un fonctionnaire suédois d'Amnesty International a signalé desPendant la colonisation britannique au Yémen, un fonctionnaire suédois d'Amnesty International a signalé desactes de torture commis par le gouvernement britannique, dans la prison d'Aden, selon le témoignage ducofondateur d'Amnesty International, Eric Baker, qui a accusé Amnesty International de collusion avec legouvernement britannique, pour garder secrets les rapports compromettants des Britanniques, à la demande dusecrétaire aux affaires étrangères, George Brown.

 

En 1990, lorsque l'Irak a envahi le Koweït, Amnesty International a faussement accusé le gouvernement irakienEn 1990, lorsque l'Irak a envahi le Koweït, Amnesty International a faussement accusé le gouvernement irakiend'avoir volé 300 bébés dans des couveuses pour les laisser ensuite mourir dans le froid. Cette fausse accusationa été utilisée en Angleterre, dans l'UE et aux États-Unis d'Amérique, et le partisan a fait un faux témoignagedevant la Commission des droits de l'homme du Congrès américain, témoignage qui a été répété à denombreuses reprises par le président des États-Unis George W Bush, contre le gouvernement irakien.

 

Jusqu'à ce que cette invention calomnieuse soit prouvée, le gouvernement irakien a été affaibli.Jusqu'à ce que cette invention calomnieuse soit prouvée, le gouvernement irakien a été affaibli.L'enquête a prouvé qu'il n'y avait même pas 300 couveuses dans la région concernée.Cette affaire est devenue mondialement connue sous le nom d'affaire "Nayirha".

 

Les Mozambicains ont été "grillés" il y a 15 jours par des informations diffusées par Lusa, la BBC, DeutscheLes Mozambicains ont été "grillés" il y a 15 jours par des informations diffusées par Lusa, la BBC, DeutscheWelle et d'autres organes d'information" étrangers et nationaux, ainsi que par des ONG nationales, accusant legouvernement du Mozambique de violer gravement les droits de l'homme. Humains, dans la guerre contre lesterroristes, dans la province de Cabo Delgado.

 

Cette désinformation découle d'un rapport diffamatoire présenté par Amnesty International, pourtant,Cette désinformation découle d'un rapport diffamatoire présenté par Amnesty International, pourtant,Le Mozambique est attaqué par des terroristes depuis 3 ans dans la province de Cabo Delgado, où des meurtresbarbares de citoyens sans défense et environ 700 000 réfugiés et un nombre indéterminé de personnesdéplacées ont été commis.

 

La destruction des infrastructures publiques, telles que les hôpitaux, les écoles, les industries et les commerces,La destruction des infrastructures publiques, telles que les hôpitaux, les écoles, les industries et les commerces,ainsi que la destruction complète des marchés et des villages, ont été enregistrées. Néanmoins, nous n'avonsjamais entendu de déclaration d'Amnesty International condamnant ces actes barbares.

 

Le gouvernement du Mozambique a trouvé des solutions pour garantir la défense de son intégrité territoriale, etLe gouvernement du Mozambique a trouvé des solutions pour garantir la défense de son intégrité territoriale, etcombat les terroristes avec ses propres moyens, ce qui lui a permis de contrôler à 98% la vaste province deCabo Delgado.

 

Par conséquent, les FDS - Forces de défense et de sécurité - réalisent ce que de nombreux pays, les soi-disantPar conséquent, les FDS - Forces de défense et de sécurité - réalisent ce que de nombreux pays, les soi-disantpuissances militaires, n'ont pas réussi à réaliser dans la lutte contre le terrorisme transnational.

 

L'estimé lecteur doit alors se demander pourquoi cette attaque vilipendent contre le gouvernement duL'estimé lecteur doit alors se demander pourquoi cette attaque vilipendent contre le gouvernement duMozambique ? (dans sa stratégie d'appauvrissement). C'est simple, après l'accord de paix général, signé en1992, entre le gouvernement et la Renamo, l'économie du Mozambique a connu une croissance à deux chiffres,ayant même atteint 18% du PIB. La réponse de la "communauté internationale" a été de déclarer l'état d'urgenceet, pendant 10 ans, elle a fourni gratuitement de la nourriture (céréales, huile de cuisson, etc.) de telle sorte queles producteurs locaux ont renoncé à produire de la nourriture car ils ne pouvaient pas vendre leur production.

 

En outre, ils ont inventé une nouvelle doctrine qu'ils ont appelée "nourriture contre travail", c'est-à-dire que lesEn outre, ils ont inventé une nouvelle doctrine qu'ils ont appelée "nourriture contre travail", c'est-à-dire que lespaysans, hommes et femmes, qui travaillaient auparavant dans l'agriculture ont commencé à réparer les routesprécaires (dans un cercle vicieux de chaque saison des pluies) en échange de nourriture.

 

Résultat immédiat, nous avons perdu la culture de l'agriculture, nous avons détruit nos infrastructures, nousRésultat immédiat, nous avons perdu la culture de l'agriculture, nous avons détruit nos infrastructures, nousavons mis en faillite les agro-industries et nous avons appauvri notre pays.

 

Peut-on être LIBRE sans aliments de base ?

Peut-on être LIBRE sans aliments de base ?Peut-on avoir une démocratie avec des gens affamés et analphabètes ?

 

Il est clair qu'avec ces fausses accusations de violations des droits de l'homme par le SDS à Cabo Delgado,Il est clair qu'avec ces fausses accusations de violations des droits de l'homme par le SDS à Cabo Delgado,Amnesty International et ses bailleurs de fonds traditionnels poursuivent leur objectif de faire en sorte que lesMOZAMBICAINS NE CROIENT PAS QU'ILS ONT LA CAPACITÉ DE DÉFENDRE LEUR INTÉGRITÉTERRITORIALE.

 

C'est avec la même stratégie que l'on a convaincu les gouvernements mozambicains successifs que nousC'est avec la même stratégie que l'on a convaincu les gouvernements mozambicains successifs que noussommes "absolument pauvres".

 

COVID-19 m'a appris que les pauvres sont ceux qui, étant au chômage dans un pays "développé", ne peuventCOVID-19 m'a appris que les pauvres sont ceux qui, étant au chômage dans un pays "développé", ne peuventpas survivre 90 jours, sans subventions et soutien, mais il m'apprend aussi que les Africains survivent pareux-mêmes, et avec le soutien de la famille et de la communauté à laquelle ils appartiennent.

 

Nous sommes de loin une société mieux structurée, avec des valeurs humaines enviables, avec la fraternité,Nous sommes de loin une société mieux structurée, avec des valeurs humaines enviables, avec la fraternité,avec la foi et l'amour.Le plus grand droit de l'homme est la vie - disent la civilisation, les Livres Saints, les Constitutions et la Chartedes Droits de l'Homme.

 

Quelle est la légitimité d'une ONG, d'une institution ou d'un pays s'ils ignorent les massacres contre desQuelle est la légitimité d'une ONG, d'une institution ou d'un pays s'ils ignorent les massacres contre despopulations sans défense, pour demander la protection des terroristes ?

 

Monsieur le Commandant en Chef des Forces de Défense et de Sécurité, ne vous laissez pas intimider par cesMonsieur le Commandant en Chef des Forces de Défense et de Sécurité, ne vous laissez pas intimider par ces"calomniateurs" sans crédibilité. Réinstallez les FDS, avec l'imperméabilité de la Défense de la Patrie avec zèle,avec le respect des règles et des lois de la civilisation, comme nous l'avons toujours fait, cependant, je vousconseille de mettre fin sans relâche aux ennemis du Mozambique.

 

Nous voulons être libérés de ces colonialistes,Nous voulons être libérés de ces colonialistes,

Nous voulons reprendre la lutte reportée contre les systèmes d'appauvrissement externes et internes.

 

A luta continua,

A luta continua,Amade Camal

 

Ref : Enciclopedia Británica, Wikipedia

 

 

terça-feira, 06 abril 2021 06:41

HUMAN RIGHTS

The first time “human rights” appeared in written form was in the Code of Hammurabi - where the law of the talion was the most famous code. 
 
terça-feira, 30 março 2021 06:41

DIREITOS

A primeira vez que apareceu escrito em forma de lei, O Direito, foi no Código de Hamurabi – de onde a lei do talião foi a mais famosa do código.

 

segunda-feira, 04 janeiro 2021 06:34

AFINAL:O ano muda para quê?

Chegado ao mês de Dezembro, as emoções elevam-se, as mensagens multiplicam-se, os governos, empresas, instituições, comunidades, famílias e indivíduos fazem uma introspeção do ano que está prestes a desaparecer e/ou prestamos contas a quem de direito se for o caso.

 

Procuramos justificar as promessas não cumpridas, lamentar e/ou pedir desculpas pelos factos inadequados, etc.

 

Sempre foi assim?

 

Sim, as sociedades mais antigas, desde que há registos há 4600 anos - Babilónicos, Maias, Hindus e Chineses - tiveram comportamentos semelhantes.

 

É a natureza humana reagindo ao sentimento de perda. Esta é a razão, conforme os Livros Sagrados, a importância do calendário – Termos consciência da maior riqueza que temos – o TEMPO.

 

Tempo é o único factor irrecuperável, tudo o resto se perde, se ganha. O tempo não é dinheiro como disseram os ingleses (time is Money) – TEMPO É VIDA.

 

Será que se justificam esses sentimentos e emoções?

 

Não sei, mas melhor do que eu, o leitor vai decidir depois de ler os factos históricos que se seguem:

 

  • Foi na Babilónia que se iniciou o primeiro calendário com 12 meses e quatro semanas por cada mês, durante o reinado do Rei Hamurabi, na sagrada cidade Sumeriana de Nipur, há 4600 anos – baseado no sistema lunar.
  • Os Chineses, há sensivelmente mesmo tempo, porém hoje o seu calendário regista o seu início desde 4718 anos – baseado no sistema lunar.
  • Calendário dos Maias (México) cuja contagem hoje é desde o ano 3114 a.C – baseado no sistema solar.
  • Calendário Hindu tem registos de 1000 a.C. baseado no sistema lunar. Entretanto, a Índia possuía aproximadamente 30 calendários destacando-se os seguidos pelos hinduístas, Muçulmanos, Budistas e Jainistas. Em 1957, o Governo Indiano uniformizou o calendário adoptando o calendário gregoriano.
  • Os Romanos seguiram sempre o calendário lunar, até que Júlio Cesar, no ano 46 a.C., solicitou o astrónomo egípcio Sosígenes uma solução para uniformizar o calendário nas diferentes partes do império Romano – tendo adoptado o sistema solar. A Católica-Romana não se alterou até que, no Século XV, o Papa Gregório XIII fez uma correcção, usando um sistema misto entre o lunar e solar que deu origem ao actual calendário Gregoriano. Porém, os Cristãos/Católicos ainda usam o calendário lunar para marcar a data da Páscoa.
  • Os Judeus, Cristãos e Muçulmanos usam até à data o calendário lunar.

 

Se formos ao detalhe vamos perceber que nenhum calendário mudava o ano no final de Dezembro. Nos lunares, a data não é fixa, depende do nascimento da lua nova e, mesmo dentro do mesmo sistema lunar ou solar, havia discrepâncias no número de dias por ano que, por sua vez, não eram uniformes. Alguns calendários tinham 10 meses por ano, outros 18 meses com 20 dias por mês, por cada ano, etc.

 

Apesar de serem factos históricos importantes, “se soubermos de onde viemos, saberemos para onde vamos”, a pergunta que você deve querer fazer é: e então?

 

A razão desta missiva tem a ver com:

 

  • Os calendários servem de referência para nossa orientação na gestão de tempo.
  • Os calendários servem para nos organizarmos em relação à nossa idade, ao clima, à produção, gestão, etc.
  • A mudança do calendário per si não mudará em nada o nosso rumo. Quer dizer, o facto de estarmos no início de um ano novo não significa que acontecerá um milagre, nem a COVID-19 vai deixar de contaminar, ou as dívidas serão perdoadas, ou os incompetentes começarão a ser melhores, ou ainda, o que estava errado milagrosamente passará a certo, ou aqueles muitos postes das redes sociais de feliz natal e próspero ano novo far-nos-ão felizes.

Então, você que deve querer ir às compras ou socializar, quer saber quanto mais rápido possível, fazer o quê?

 

Não há dois casos iguais – esta é uma prova de que Deus existe, para quem tem fé.

 

A primeira recomendação sensata que podemos partilhar é que nas datas relevantes devemos aproveitar para reflectir, recapitular, identificar os factores positivos e naturalmente os menos positivos, corrigir os que considerarmos necessários, assumir a responsabilidade – esta é sempre sua. Somos dotados de consciência, livre arbítrio (cada um faz as suas escolhas).

 

Enquanto não assumirmos a responsabilidade pessoal, a porta de entrada rumo ao sucesso, felicidade, criatividade e até da saúde não estará disponível.

 

Faça como diz Confúcio – Chame os nomes pelos próprios nomes – em outras palavras, não se engane a si próprio, tipo:

 

  • Vou mudar;
  • Vou deixar os vícios;
  • Vou respeitar as regras;
  • Vou, vou, vou continuar a enganar-me que a culpa é dos outros, se não houver ninguém plausível, então é dos antepassados e/ou dos espíritos, dos colonialistas, dos terroristas, do ciclone, da mulher ou marido que se cansou e foi, da família do outro, do colega que foi promovido, são aqueles de raça azul, ou cinzenta, etc., etc.

 

Nós seres humanos somos dotados de capacidades sem limites – é outra prova da existência de Deus, capazes de trazer a solução de qualquer problema, não importa o grau da sua complexidade, dizem os Livros Sagrados (já que estamos na época natalícia para uns) que “Deus não dá nenhum peso a alguém sem que lhe dê forças para carregar”.

 

O estimado leitor deve estar a dizer, calma aí, então porque é que eu e muitos não conseguimos solução dos nossos problemas?

 

Porque nos enganamos a nós próprios! Como?

 

  • Confundimos cortesia com hipocrisia - dizemos que gostamos quando não gostamos.
  • Mentimos para sermos simpáticos.
  • Violamos as regras para sermos melhores do que aquele que se esforçou para conseguir méritos.
  • Fazemos promessas que sabemos à partida que não vamos cumprir.
  • Queremos viver à custa do sacrifício e dos bens de outros.
  • Não somos sinceros, honestos e íntegros – estes adjectivos têm uma gênese semelhante, parecem sinónimos, mas evoluem em dependência um do outro (este assunto é outro artigo).
  • Em vez de assumirmos a verdade dos factos procuramos substâncias psicotrópicas, para fingir que resolvemos, etc. etc.

 

Vou repetir quatro ensinamentos pilares de qualquer resolução rumo à felicidade:

 

  • NÃO FAÇA AO OUTRO O QUE NÃO QUER QUE LHE FAÇAM. (Jesus Cristo)
  • SEJA REALISTA E JUSTO, CHAME AS COISAS PELOS PRÓPRIOS NOMES. (Confúcio)
  • FAZER A MESMA ACÇÃO REPETIDAMENTE E ESPERAR RESULTADOS DIFERENTES É LOUCURA. (A. Einstein)
  • PARE DE CULPAR OUTROS, A SUA FELICIDADE DEPENDE DE SI. (Osho)

 

Desejo-vos uma boa reflexão.

 

A Luta continua!

 

A Camal

quarta-feira, 16 dezembro 2020 07:14

Afinal: ainda trocamos ouro por missangas?

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