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A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos de Moçambique (APSUM) diz que a nova equipa negocial do Governo, encabeçada pelo Primeiro-ministro, Adriano Maleiane, está a resolver todas as inquietações da classe. Em conversa com a “Carta”, nesta terça-feira (05), o Presidente da APSUM, Anselmo Muchave, garantiu que estas negociações estão a trazer resultados.

 

“Em vez de ouvir as nossas inquietações e fazer promessas, a nova equipa negocial está a mostrar-nos resultados palpáveis e satisfatórios, mas isso não significa que a nossa luta pára por aqui”, frisou Muchave.

 

Os profissionais de saúde suspenderam a greve até ao dia 05 de Novembro para dar lugar às negociações com a nova equipa do Governo.

 

“Neste momento, a nova equipa negocial está a discutir o processo dos salários, inclusive nesta quarta-feira (05) teremos um encontro com o Governo para fecharmos o assunto. E estamos no compasso de espera para que o Governo possa concretizar todas as promessas a 100 por cento. Mas em caso de incumprimento das mesmas, a ASPUM garante que os acordos podem ser quebrados”, disse Muchave.

 

Entretanto, os profissionais de saúde dizem que as negociações com o Ministério da Saúde não correram bem por falta de seriedade daquela entidade porque tudo o que era discutido não era levado a quem é de direito, neste caso, aos ministérios da Economia e Finanças, da Administração Estatal e Função Pública e ao CEDCIF. ″Apenas arquivavam″.

 

“Tudo o que nós queremos é que dentro deste diálogo que estamos a ter diariamente, cheguemos a um consenso e possamos assinar acordos concretos”.

 

Em relação ao provimento dos equipamentos e medicamentos às unidades sanitárias, ficou acordado que será regularizado depois da inspecção que será realizada em todos os hospitais e armazéns de medicamentos para aferir o grau de necessidade. (Marta Afonso)

Depois da Direcção do Hospital Central de Maputo ter emitido, na semana finda, através de uma nota de imprensa, um desmentido das estatísticas relativas às mortes registadas durante a vigência da greve dos médicos, o jornal “Dossiers e Factos” publicou as fichas que comprovam os dados resultantes da sua investigação.

 

Sem apresentar quaisquer novos dados sobre o desmentido, o HCM limitou-se em acusar “determinados órgãos de comunicação social de manipulação de números”. Entretanto, nesta segunda-feira (04), o “Dossiers e Factos” esclareceu que fez o somatório dos óbitos com base em documentos do próprio hospital, sendo que nem todos chegaram ao jornal.

 

Porém, a publicação suspeita que existam muito mais mortes do que as 640 que foram contabilizadas pelo jornal. “Assim sendo, a haver manipulação, certamente que é por parte do hospital que produz comunicados e não dos órgãos de comunicação social”. (Carta)

Os membros da bancada parlamentar da RENAMO, na Assembleia Provincial de Nampula, paralisaram durante cerca de uma hora a décima sessão ordinária daquele órgão, em que o conselho executivo vai apresentar o plano económico social e orçamento para o próximo ano. A sessão arrancou esta segunda-feira, devendo terminar na próxima quinta-feira.

 

A paralisação deveu-se à falta de pagamento dos retroactivos que os membros da Assembleia Provincial de Nampula exigem ao governo desde o princípio do ano. De acordo com informações disponíveis, o governo deve a cada membro da Assembleia Provincial de Nampula cerca de 400 mil meticais.

 

A bancada da RENAMO, chefiada por Fernando Mussa, mostrou-se desapontada pelo facto de o governador Manuel Rodrigues recorrer à mesma justificação desde que os membros da Assembleia Provincial começaram a reclamar os seus retroactivos.

 

Reagindo à preocupação, o governador de Nampula, Manuel Rodrigues, explicou que o governo está a fazer tudo para pagar os retroactivos aos membros da Assembleia Provincial, adiantando que o expediente já está no Ministério das Finanças.

 

A Assembleia Provincial de Nampula é composta por 94 membros, sendo 63, a maioria, da bancada da FRELIMO e os restantes 31 da RENAMO. (Carta)

Os corpos foram resgatados em avançado estado de decomposição depois do naufrágio ocorrido há cerca de uma semana, no distrito de Chinde, província da Zambézia. O administrador marítimo, Augusto Dongo, disse que as equipas de resgate concluíram as buscas na quarta-feira. Das cinco vítimas, quatro foram enterradas em locais onde foram localizadas.

 

A embarcação, com oito pescadores, dos quais três saíram com vida, naufragou quando as vítimas tentavam ir à faina, mesmo com sinais claros de mau tempo. O serviço de meteorologia tinha alertado para a ocorrência de mau tempo em algumas zonas do país, incluindo a província da Zambézia. (Carta)

Dezasseis soldados estão a adquirir competências de manobra de barcos na base naval das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), em Pemba. Doze são moçambicanos e os restantes quatro são da SAMIM (Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique). Eles estão a ser treinados para manusear o que parecem ser barcos insufláveis de casco rígido (RHIBs) doados pela União Europeia (UE) a Moçambique.

 

O treinamento de familiarização nos dois primeiros barcos está em andamento, com mais seis esperados na área da missão até Outubro. O Chefe de Apoio à Missão do SAMIM, Shikongo Shikongo, disse que a formação em manuseamento de barcos “percorrerá um longo caminho para melhorar as capacidades das FADM”, tendo em vista que o equipamento vai passar a pertencer às FADM quando a SAMIM terminar a sua missão.

 

A missão da SADC em Moçambique continua a trabalhar em estreita colaboração com o governo moçambicano para “capacitar as forças de segurança locais e melhorar a estrutura para garantir o regresso à normalidade em Cabo Delgado”. Isto está em linha com o compromisso do bloco regional de alcançar uma paz estável e segura naquela província. (Defenceweb)

Mais três corpos sem vida, do naufrágio de Moma, totalizando seis vítimas mortais, foram resgatados esta quinta-feira (31). Os corpos foram resgatados pela equipa destacada pela administração marítima da província de Nampula. O administrador Marítimo em Moma, Jerónimo António, disse que as equipas de resgate ainda continuam a trabalhar no sentido de localizar mais corpos, alguns dos quais já identificados pelos familiares.

 

Refira-se que o barco a motor que naufragou na segunda-feira fazia a ligação entre a localidade Mpaco à vila sede do distrito de Moma. A embarcação transportava 40 pessoas de ambos os sexos, na sua maioria trabalhadores da empresa de exploração de areias pesadas denominada Hayu Mining.

 

Excesso de carga, inobservância das medidas de segurança e das condições meteorológicas são apontadas como algumas das causas do naufrágio de Moma, no qual 16 pessoas saíram com vida. (Carta)