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Actualizado de Segunda a Sexta

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Sociedade

No passado dia 11, terça-feira, o Professor Doutor Albertino Damasceno (Faculdade de Medicina da UEM) devia ter prestado provas para sua passagem a catedrático. A cerimónia estava marcada para a Sala dos Grandes Atos da UEM, como sempre. O conhecido médico levou meses a fio se preparando para as provas. Mas na manhã do dia 10, Segunda-feira por volta das 11 horas, um correio eletrónico cai como uma bomba na rede da comunidade científica da UEM ligada à medicina.

 

“Por motivos de força maior, a Direção Científica da UEM, comunica o ADIAMENTO de Provas Públicas do Prof. Doutor Albertino António Moura Damasceno que deveriam ter lugar na manhã (11.12.18), pelas 08:00h, na Sala dos Atos Grandes da Reitoria”. Em círculos da comunidade médica, o adiamento causou repulsa. Em privado, conhecidos professores da Faculdade de Medicina se indignaram. Um dia depois, uma referência nacional na área de cirurgia não se conteve e escreveu as seguintes linhas:

 

“Este adiamento de provas de Professor Catedrático do Doutor Albertino na véspera, como se de uma mera reunião da Reitoria se tratasse, ou do Conselho Consultivo de um Ministério, ou até de um Conselho Científico de uma Faculdade é um ultraje, não ao Doutor Albertino, mas à própria Universidade. Maior ultraje é ver que ninguém se pergunta, ninguém explica, tão grande é a confiança que recebemos a comunicação por intermédio de uma secretária com as palavras frias de ‘por motivos imprevistos...’. Esta atitude não é de uma Universidade, nem de uma Reitoria, muito menos de um Conselho Científico. Esta é uma atitude de desprezo pela comunidade universitária, mas ainda bem, porque esta atitude é de desonestidade intelectual, falta de profissionalismo, falta de transparência, desumana, caótica”.

 

Na noite de ontem, “Carta de Moçambique” ouviu ontem uma fonte da direção da UEM, sob anonimato. A fonte disse que o adiamento foi decidido dentro das normas, e só aconteceu porque não estavam criadas as condições para que as provas fossem prestadas. Disse que o “dossier” do candidato foi submetido apenas na quarta-feira anterior e o júri detetou alguns problemas que deviam ser sanados. Um deles tinha de ver com o facto de que um dos membros do júri ser Professor Associado. A outra era que Damasceno estava a candidatar-se para uma vaga numa cátedra distinta da sua área de docência. Ele é cardiologista mas a candidatura era para Catedrático em Clínica Geral. Albertino Damasceno não quis comentar. (Carta)

A cidade de Maputo acaba de inaugurar as primeiras 10 novas paragens de autocarro, de um total de 75, que permitem a partir de agora que os cidadãos possam esperar pelos transportes públicos de forma muito mais segura e confortável. A novas paragens são fruto de uma parceria entre o Conselho Municipal de Maputo e a Sprint, empresa de Publicidade e Transportes. Até ao final de Março de 2019 a capital moçambicana irá beneficiar de mais abrigos crescendo para um total de 25 localizações, distribuídas por vários pontos da cidade estando o plano inicial previsto para até 75 novas paragens até ao segundo semestre de 2020. Um investimento de 300 mil dólares que serve para melhorar a qualidade de vida dos milhares de utentes que diariamente estão dependentes dos transportes colectivos, sujeitos ao sol, à chuva e ao vento.

O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), lançou, recentemente, na cidade de Maputo, o primeiro Relatório do Mercado do Trabalho, referente ao ano 2017, durante o qual foram criados 557.637 postos de trabalho em todo o País, o que representa um crescimento de 36% em relação ao ano anterior.

quarta-feira, 12 dezembro 2018 06:06

Quando um exame da 10ª Classe é comprado na barraca

O exame de Física de ontem (10ª Classe, 2ª Época) começou a circular logo cedo e quando “Carta” teve acesso ao mesmo, via whatsApp, tratou logo de aferir se era verdadeiro ou não. As 12 horas decidimos escalar a Escola Secundária Estrela Vermelha, para obtermos mais detalhes sobre o vazamento de um exame que seria realizado às 15h. No local, os alunos vinham de todos os lados.

multas pescaA falta de declaração de quantidades capturadas de pescado nas águas nacionais por parte armadores nacionais e estrangeiras é o principal delito registado pelo sector do Mar, Águas Interiores e Pescas ao longo do ano de 2018. Por esta e outras infrações, foram emitidas mais de 100 multas a embarcações de pesca industrial e semi-industrial, que resultaram na arrecadação de 80 Milhões de Mts.

quarta-feira, 12 dezembro 2018 06:03

Missão de pastor da IURD: fazer dinheiro

O relatório da Comissão de Petições da AR, que vai hoje a debate, carrega nas suas quase 250 páginas um manancial de casos de cidadãos recorrendo ao parlamento como última instância de uma luta por reposição de direitos alegadamente violados. Regra geral, os cidadãos se queixam, a comissão faz o seu expediente mas os casos continuam na mesma. As entidades queixadas desdobram-se em subterfúgios.