Na perspectiva dos aldeões, aquele cidadão ter-se-ia deslocado à aldeia 1º de Maio supostamente para fazer o “mapeamento” da área e depois fornecer a informação ao grupo de insurgentes que tem estado a aterrorizar a região. Aliás, uma das coisas que levou a população a desconfiar do forasteiro foi o facto de o referido sujeito, na altura da sua captura, trajar fardamento militar. Durante o ano 2018, foi reportado, por pelo menos duas vezes, que haveria grupos de pessoas oriundas na província de Nampula (posteriormente capturadas pela Polícia) que se deslocavam a Mocímboa da Praia e Palma, alegadamente à procura de trabalho. Na verdade, tais indivíduos nunca conseguiram explicar concretamente ao que iam...
Houve também o caso de jovens de Moma, que se diziam compradores de gergelim e de outros produtos, capturados na costa de Pangane (em Mucojo), sem documentos, os quais também disseram às autoridades que se deslocavam a Palma à procura de oportunidades de emprego. Entretanto, cinco jovens pescadores escaparam na manhã desta quinta-feira de um ataque supostamente perpetrado por insurgentes na região de Chuculua, no distrito de Mocímboa da Praia, quando regressavam da faina -revelou uma fonte da vila homónima. (Carta)