Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

terça-feira, 01 janeiro 2019 13:11

Uma “virada do ano” relativamente tranquila

A “virada do ano” na cidade de Maputo foi tranquila, apesar de se terem registado alguns acidentes. Esta é a avaliação de Orlando Mudumane, Porta-voz da PRM em Maputo. Em colectiva de imprensa hoje, ele disse que registaram-se três acidentes de viação, nomeadamente dois atropelamentos e um despiste seguido de atropelamento. Este último aconteceu na Av. Sebastião Marcos Mabote, onde, depois do despiste, o condutor atropelou cinco pessoas que conviviam num passeio, três gravemente e duas com ferimentos ligeiros. Mudumane informou também que foram detidos oito indivíduos por furto em estabelecimentos comerciais e roubo de acessórios em veículos. Há ainda a registar a morte, por suicídio, de uma jovem de 33 anos, na Av. Mártires da Machava. Suspeita-se que ela se terá lançado de um sexto andar por aparentes motivos passionais. Quanto ao trabalho da Polícia de Trânsito na cidade de Maputo, foram apreendidas 41 cartas de condução, cujos portadores conduziam sob efeitos de álcool. Na Matola, registaram-se duas mortes por acidentes de viação. Na Beira houve 3 óbitos e na província de Nampula 4.

 

O Director do Hospital Central de Maputo (HCM), Mouzinho Saíde, fez também o seu balanço. Ele disse que o ambiente  foi calmo, ontem. O Serviço de Urgência do HCM registou apenas uma morte por problemas respiratórios. Houve cinco vitimas  por uso de objectos pirotécnicos, três das quais encontram-se em estado grave. É muito provável que estes pacientes terão os seus dedos amputados, disse Saíde. No entanto, há a registar o facto de que alguns dados diferem – entre a PRM e o HCM. De acordo com o HCM, registaram-se dois casos de feridos por arma de fogo, 11 casos de acidente de viação e oito casos de agressão física. Vai daí, foram atendidos mais de 220 pacientes. Isto a PRM não disse. Entretanto, ainda não existe um balanço global das ocorrências na área metropolitana do grande Maputo, de acordo com as incidências de cada unidade hospitalar. Cada hospital fornece os dados que tem à hora que convier. As autoridades da Saúde não fornecem números já globalizados.(Carta)

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