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No passado dia 06 de Julho, o Nedbank Moçambique em parceria com a Câmara do Comércio Moçambique-Estados Unidos da América promoveu a 1ª Conferência com o tema “Como lucrar com os créditos de carbono” no Business Lounge by Nedbank. O objectivo desta iniciativa foi de introduzir esta temática e explicar como Moçambique pode explorar oportunidades e gerar receitas adicionais na venda de créditos de carbono.

 

Os créditos de carbono desempenham um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas e na promoção de um mundo mais sustentável. Eles representam um instrumento financeiro que incentiva a redução das emissões de gases de efeito estufa, impulsionando a transição para uma economia de baixo carbono.

 

Moçambique está no topo do ranking dos países mais afectados pelas alterações climáticas. De acordo com o Relatório de Avaliação Global das Nações Unidas, de 2019, sobre a Redução do Risco de Catástrofes, Moçambique é o terceiro país mais vulnerável às catástrofes naturais. Eventos climáticos severos e frequentes são comuns no nosso país.

 

A conferência contou com a presença do PCA do Nedbank Moçambique, Manuel Gameiro, do Presidente da Câmara do Comércio Moçambique-Estados Unidos da América, Evaristo Madine e teve no painel de oradores Allan Schwarz, Fundador da Mezimbite Forest Center, Eduardo Piquero, CEO da Mexico2, Gary Cline, CEO da Carbon Asset Developer Associates, e Patrick Munyaneza, da International Programme Management Lead CADA Grenada.

 

Manuel Gameiro, PCA do Nedbank Moçambique, reforçou que “os bancos são actores incontornáveis neste processo, funcionam como uma espécie de espinha dorsal na economia, alocando recursos por via de financiamento, políticas de investimento, entre outros. O Grupo Nedbank em particular tem um compromisso muito grande com as questões ambientais., A título de exemplo, em 2005 tornou-se o primeiro Banco africano a subscrever os princípios do Equador e determinou para 2050 o ano limite de emissões net zero”.

 

Esta abordagem tem atraído investidores interessados em aliar o retorno financeiro com o impacto ambiental positivo, impulsionando uma mudança global na forma como os investimentos são realizados.

 

O Nedbank Moçambique destaca-se como pioneiro na abordagem e promoção dos Créditos de Carbono, tornando-se um catalisador de acções para a protecção do ambiente. A sua visão e compromisso com a sustentabilidade está alinhada com a construção de uma economia de baixo carbono, que traga benefícios para o meio ambiente e a sociedade em geral. (Carta)

africa leader

Subordinado ao tema “Novas oportunidades para investimentos, parcerias e colaborações africanas”, o empresário moçambicano, Michel Ussene, participou da 8ª edição da Cimeira Africana que terminou, há dias, na Cidade de Londres, Reino Unido.

 

Durante o evento, Michel Ussene fez parte de uma mesa-redonda e de um painel de oradores, para discutir o papel do sector privado no desenvolvimento de África. No seu entender, as empresas africanas precisam de estabelecer parcerias estratégicas e inteligentes. “Este evento constitui uma janela de oportunidades para robustez do desenvolvimento do sector privado africano.”

 

O evento de dois dias juntou vários dirigentes políticos, líderes do sector privado e da sociedade civil, bem como as partes interessadas da Europa, EUA e África para discutir questões que preocupam a promoção do comércio e investimento africano, de forma global.

 

Refira-se que o projecto Uxene Smart City apresentado, em Dezembro de 2022, teve um peso enorme na avaliação e votação para o referido prémio que foi entregue pela Ministra das Finanças de Madagáscar, Rindra Hasimbelo Rabarinirinarison. “Este projecto representa um novo desenvolvimento urbano, em Moçambique. É um verdadeiro renascimento africano que trás um conceito urbano humanizado, sustentável e integrado, um local de excelência para viver, trabalhar, aprender e investir”, sublinhou Michel Ussene.

 

A iniciativa do evento é de African Leadership Organization que procura evidenciar as conquistas e excelência africanas, face os desafios peculiares de Africa.

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O Fundo de Fomento de Habitação (FFH) e os municípios de todo o país estão a preparar novas áreas a serem infra-estruturadas para cedência a entes públicos e privados que buscam por uma habitação ou outro tipo de empreendimentos.

 

Segundo o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do FFH, Armindo Munguambe, que falava à imprensa, o projecto tem por objectivo criar condições para que o surgimento dos novos bairros ocorra em lugares com mínimas condições como forma de garantir uma vida estável aos moradores.

 

Já as zonas parceladas e com infra-estruturas de electricidade e água terão espaços para colocação de escolas, hospitais, postos policiais, entre outros.

 

Munguambe diz que até aqui já foram identificados alguns espaços nas cidades de Quelimane, Tete, Vilankulo, Maputo e Pemba. No caso do município de Vilankulo, na província de Inhambane, existem 239 terrenos, numa área de 28 hectares, para uma meta de 1200 talhões, em 240 hectares.

 

Na cidade de Pemba, em Cabo Delgado, há uma previsão de 226 talhões, em 22,4 hectares e na KaTembe, na cidade de Maputo, há um plano de 2000 mil terrenos, numa área de 200 hectares.

 

Já em Quelimane, na Zambézia, foram parcelados 206 terrenos em 17 hectares e em Tete o programa de urbanização inclui 101 terrenos em 9,4 hectares.

 

Para Munguambe, o plano visa eliminar as construções em locais sem infra-estruturas e garante que para os locais identificados foram concebidos planos de pormenor e, posteriormente, seguirá o plano de contratação de empreiteiros para executarem as actividades, antes da atribuição dos talhões. (Carta)

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O Banco Comercial e de Investimentos (BCI) foi distinguido, pelo terceiro ano consecutivo, pela revista norte-americana World Economic Magazine na sua edição 2023, nas seguintes categorias: “Best Commercial Bank – Mozambique” e “Best Private Bank – Mozambique”.

 

Para a eleição, esta prestigiada revista compila dados, de forma independente, a partir da informação disponibilizada publicamente pelas fontes, a qual é comparada aos dados fornecidos pelos nomeadores e pelos nomeados. A equipa de investigação toma a sua decisão final baseada no cruzamento de indicadores que incluem êxito no mercado, sustentabilidade, crescimento empresarial (sustentabilidade e rapidez), inovação, entre outros.  

 

A revista World Economic Magazine, com sede nos Estados Unidos, é uma publicação que tem em vista promover o conhecimento da literacia financeira e a multipolaridade económica na economia global e comércio internacional vigentes, em particular para a sua audiência global. Ela reconhece a contribuição das empresas em todo o ecossistema financeiro global, em termos de inovação, estratégia, sustentabilidade, cumprimento de padrões globais, liderança, entre outros.

 

O BCI é uma referência no sistema financeiro moçambicano, liderando, actualmente, nos principais indicadores, nomeadamente Activos (24,24%), Depósitos (25.98%) e Crédito (24,21%), dados de Maio 2023. Com 212 unidades de negócio e uma vasta rede de ATM (525), de POS (12866), o BCI é responsável pela maior rede comercial bancária do país.

A Fundação Samora Machel lança amanhã (13 de Julho, quinta-feira), na Cidade de Maputo, as Brigadas Samorianas de Intervenção Ambiental, um movimento de formação em matéria de cidadania e ambiente de cerca de 10 mil crianças inseridas em 35 escolas espalhadas por todo o país. 

 

O lançamento da iniciativa, desenvolvida em parceria com a organização ambiental Reciclagem e Serviços, enquadra-se nos eventos de homenagem ao primeiro Presidente da República Popular de Moçambique, Samora Machel, pela passagem dos 90 anos do seu nascimento. 

 

A cerimónia terá lugar na Escola Primária Wiriyamu, no bairro Zimpeto, e contará com a presença de familiares de Samora Machel, executores do projecto e representantes de instituições públicas e privadas. 

 

Desde o início do ano e por ocasião do nonagésimo aniversário de nascimento de Samora Machel, a família efundação com o seu nome têm estado a promover mesas redondas, exposições, palestras, entre outros eventos, com objectivo de exaltar e manter vivo o legado patriótico, de liderança e de integridade do primeiro presidente de Moçambique independente. 

Finalmente! O jato Gulfstream G550 que leva Manuel Chang aos Estados Unidos da América acaba de descolar do aeroporto de Lanseria, de acordo com uma fonte de “Carta” que testemunhou a ocorrência em Joanesburgo. 
 
Ele só não partiu antes porque seu documento de viagem de cidadão comum  estava expirado. As autoridades americanas recusaram que ele viajasse com passaporte diplomático. O consulado de Moçambique em Pretória teve de emitir, com urgencia, um passaporte normal.   
 
Chang foi levado da prisão de Moderbee por volta das 8h30 de hoje, fez os procedimentos migratórios e subiu para a aeronave, já sob olhar policial de agentes do FBI e do US Marshall.
 
Como escreveu “Carta”’ontem, Manuel Chang vai provavelmente ser encarcerado no Metropolitan Detention Center, localizado no Sunset Park, em Brooklyn, tal como aconteceu com Jean Boustani.
 
 
Uma das maiores prisões federais do país, o MDC abriga mais de 1.600 presos, alguns deles ligados a casos de tráfico de drogas e terrorismo, mas a maioria acusados ​​de crimes menores. É em grande parte uma prisão intermediária, onde os presos passam períodos relativamente curtos aguardando julgamento ou sentença.
Enquanto muitos presos federais são mantidos em lugares menos populosos do país, o MDC localiza-se entre uma via expressa e o porto de Nova York, perto de uma das maiores concentrações mundiais de advogados e defensores das liberdades civis. No entanto, a prisão tem se mostrado resistente a tentativas de escrutínio, tendo sido recentemente acusada de ser permissiva a subornos e contrabandos de vária ordem.(M.M.)
 
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