A 6ª edição do Programa People Grow reforça o compromisso do Banco na promoção e capacitação dos jovens no desenvolvimento social do país.
O People Grow, que já vai na sua 6ª edição, é o programa de graduados do Millennium bim, que visa atrair o talento de jovens finalistas universitários e recém-licenciados, nas áreas de Engenharia, Gestão e Ciências Sociais. Desde a sua primeira edição, este programa já abriu a porta a 47 jovens, que se juntaram à equipa do Banco, agregando valor e talento a diversas áreas funcionais. Estes jovens foram selecionados de entre milhares de candidatos, que todos os anos participam activamente no Programa People Grow, com acesso a um conjunto de testes e diversas ferramentas de aprendizagem.
Os candidatos selecionados nesta 6ª edição serão formados por profissionais do Banco com uma larga experiência e passarão a fazer parte do quadro de Colaboradores.
Por ocasião do lançamento do programa, o PCE do Millennium bim, João Martins, referiu que “Este projecto de formação foi desenhado com o propósito de potenciar o talento dos jovens moçambicanos, promover as suas capacidades e desenvolver competências transversais, garantido assim, profissionais qualificados e capacitados para oferecer o melhor serviço aos nossos Clientes e ao sistema bancário”.
O People Grow tem a duração de 12 meses, com rotações por diferentes áreas do Banco, dando aos participantes a oportunidade de ganharem uma visão geral e completa do negócio da Banca. Ao longo do programa, os participantes serão acompanhados por um mentor, e após um ano de formação, são integrados em diversas áreas do Banco.
Este programa visa proporcionar aos participantes uma oportunidade de capacitação para o mercado de trabalho, contribuindo activamente para o desenvolvimento das suas habilidades técnicas e comportamentais.(Carta)
A Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) está neste momento a desenvolver uma campanha geológica e geotécnica no âmbito do desenvolvimento do projecto para a construção da Ponte Cais em Kanyaka, uma importante fase do projecto de construção, em parceria com o Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) e o Conselho Municipal de Maputo (CMM).
Estão, neste momento, a ser efectuados furos com 25 metros de profundidade e recolhido material para a análise laboratorial bem como ensaios no local do tipo STP – Sondagens de Simples reconhecimento – com o objectivo de se estimar a profundidade das estacas que irão suportar a futura ponte cais.
Este estudo é parte do projecto de desenho da Ponte, e servirá de base para determinar o tipo de construção bem como o custo estimado para a construção da Ponte Cais.
A ponte cais da Ilha, encontra-se fora de uso desde Outubro de 2013. O impacto da falta de um ponto de atracação das embarcações na Ilha, tem sido razão de grande preocupação para os ilhéus e visitantes da ilha, sendo o transporte feito com insegurança e com custos acrescidos. No âmbito do seu programa de responsabilidade social, a MPDC iniciou em Junho de 2023 os estudos para o projeto de execução da ponte cais.
Os estudos terão uma duração de 5 meses e meio, sendo que após a fase de geotecnia (que estará concluída na segunda semana de Agosto), serão determinadas as soluções mais adequadas e será efectuado o projecto de execução de acordo com a solução escolhida pelo MTC e pelo CMM.
Estes esforços são conjugados com a reabilitação da embarcação Kanyaka, inactiva desde o dia 29 de Junho de 2022, num esforço conjunto do MTC, MPDC, CFM e FTC cujo o inico de actividade se espera para finais de Agosto.(Carta)
A empresa de telefonia móvel, Vodacom Moçambique, prevê abranger, até 2025, pelo menos 21 milhões de moçambicanos com serviços de voz, dados e financeiros, através da plataforma m-Pesa. Com o efeito, a empresa espera abrir espaço para a redução das assimetrias sociais e regionais, alargando, desta forma, as oportunidades para as populações.
O repto foi anunciado na última quinta-feira (27), em Maputo, pelo ex-Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Vodacom Moçambique, Nuno Quelhas, durante a apresentação do seu substituto, Lucas Chachine, que assume o comando da instituição por um período de três anos.
O recém-eleito PCA diz que a empresa tem-se mantido na dianteira da inovação e na aposta na melhoria do serviço prestado e, por isso, tem vindo a alargar a base de investimento social no país, com destaque para o programa de inclusão digital nas escolas públicas, através da oferta de material informático e conectividade.
Aliás, esse mesmo programa já se estendeu a mais de 60 estabelecimentos públicos de ensino em todo o país, beneficiando cerca de 220 mil pessoas, entre alunos, professores e gestores escolares.
“Para já, a estratégia passa por consolidar a posição da Vodacom como uma empresa activa na sociedade moçambicana e, assim, continuar a contribuir para uma sociedade mais equitativa e sustentável”, referiu Chachine.
Com a recém eleição para um mandato que vai até 2026, Lucas Chachine assume o cargo de PCA da Vodacom Moçambique pela segunda vez, tendo estado no comando da empresa entre 2015 e 2017. (AIM)
Ao abrigo do memorando de entendimento existente entre o Instituto Industrial e Comercial de Pemba (IICP) e a TotalEnergies EP Mozambique Area 1 Limitada, na sua qualidade de operadora do projecto Mozambique LNG, foram graduados no passado dia 27 de Julho, naquele instituto, os primeiros 72 jovens do Curso de Hotelaria e Turismo, que integra as especialidades de recepção e andares, restaurante e bar, e gastronomia e artes culinárias.
Os 72 graduados, maioritariamente deslocados de Palma e Mocímboa da Praia, são parte dos 390 jovens a serem formados em diversas áreas técnico-profissionais, que para além da hotelaria e turismo, compreendem as áreas de processamento de petróleo e gás, electricidade industrial e mecânica geral.
Durante a cerimónia de graduação, Esperança Pinto, representante do Governo do distrito de Pemba, afirmou que “os formandos ora graduados beneficiaram de assistência técnica e conhecimentos necessários para o desenvolvimento das suas habilidades para buscarem oportunidades de empregabilidade no sector produtivo. Esperamos que iniciativas idênticas de formação continuem a reforçar-se de forma a reduzir o índice de desemprego na província”.
Por sua vez, Leonardo Nhavoto, gestor de Conteúdo Local da TotalEnergies EP Mozambique Area 1 Limitada, afirmou: “Continuamos comprometidos com o desenvolvimento sustentável do país e de Cabo Delgado, em particular, apesar de continuarmos em força maior e, portanto, com as nossas operações de construção suspensas. Hoje, com a graduação destes 72 jovens, damos mais um passo importante na materialização deste nosso compromisso. É mais uma etapa importante na implementação da nossa Estratégia de Conteúdo Local, que está em linha com o 2 Programa Único de Conteúdo Local estabelecido pelo Governo. Os 390 jovens que vão ser formados aqui no ICCP, nas diversas áreas técnico-profissionais, vêm juntarse aos 2500 jovens que já estão a ser formados em Cabo Delgado, na parceria entre o projecto Mozambique LNG e o IFPELAC, no âmbito da plataforma CapacitaMoz, uma iniciativa liderada pelo projecto Mozambique LNG, que visa, entre outros objectivos, contribuir para a capacitação de moçambicanos.”
Alima Mussa, oriunda de Palma, afirma: “Saí de Palma por causa dos ataques armados. Quando ouvi falar desta formação, depois de meses em casa, sem fazer nada, inscrevi-me logo. Não queria ficar em casa de braços cruzados. Aqui aprendi a fazer coisas que não sabia. Algumas coisas que sabia fazer, agora faço-as diferentemente. Estou pronta para trabalhar. Quero ajudar a minha família”.
Maria Moche, oriunda de Mocímboa da Praia, afirma que “soube do curso através de uma amiga. Ela disse-me que havia uma oportunidade para deslocados fazerem o curso. Achei boa ideia, porque estava em casa sem fazer nada há 4 anos. Formei-me na especialidade de gastronomia. Agora, tenho o sonho de abrir um mini-restaurante”.(Carta)
Enquadrado no painel “Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável”, o BCI marcou presença na Conferência “ODS e os Índices ESG em Moçambique: Desafios e Oportunidades para as Empresas e Organizações Nacionais”, realizada na passada quarta-feira (26). O evento teve lugar em Maputo e foi organizado pela Índico, a revista de bordo das Linhas Aéreas de Moçambique. A discussão centrou-se nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e na importância da adopção de medidas de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (ESG) nas empresas e organizações.
Durante o fórum, o Administrador do BCI, Rogério Lam, apresentou várias iniciativas que o banco tem implementado, como contributo para o alcance de ODS específicos e a promoção dos princípios ESG.
Uma dessas iniciativas é o "cartão bio", o primeiro cartão biodegradável de Moçambique, criado em parceria com a BIOFUND. Este produto, enquadrado no pilar ambiental do ESG, contribui directamente para os ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e 15 (Vida Terrestre). Parte dos valores transaccionados com este cartão reverte a favor da BIOFUND, para a conservação de espécies em risco de extinção.
Outro exemplo destacado foi a Linha de Crédito BCI SUPER, que se insere no pilar social do ESG. Este programa, orientado para a aquisição de equipamentos de energias renováveis, alinha-se com os ODS 7 (Energia Acessível e Limpa) e 8 (Trabalho Decente e Crescimento Económico), ao facilitar o acesso à energia limpa, e ao incentivar o desenvolvimento de empresas sustentáveis.
Rogério Lam referiu ainda que o BCI está comprometido com o pilar ambiental do ESG, dando como exemplo a agência do banco em Chifunde (província de Tete), que utiliza energia solar. Esta medida reflecte o compromisso do banco com os ODS 7 (Energia Acessível e Limpa) e 13 (Acção contra a Mudança Global do Clima).
Ao desenvolver e implementar estas iniciativas, o BCI reforça a sua dedicação ao pilar de Governança do ESG, evidenciando o seu compromisso com a adopção de práticas empresariais sustentáveis e socialmente responsáveis.(Carta)