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quarta-feira, 19 julho 2023 07:02

Suzana Espada lança ‘O marido das sombras’

suzana bci min

Foi lançado, na segunda-feira (17), no auditório do BCI, em Maputo, ‘O marido das sombras’ da jornalista e escritora moçambicana Suzana Espada, um o livro que, segundo Custódio Duma, que o prefaciou, “nasceu de pesquisas e contactos directos nas comunidades de Chibabava, em Sofala, onde ela leu, captou e interpretou as nuances da dicotomia entre amor e ódio”.

 

Em representação do BCI, a Directora Central Adjunta do Private, Aida Furtela Muholove, sublinhou o carácter particular desta obra literária que “surge no entroncamento da narrativa literária, sob forma de romance e de conto, cruzando a reportagem, numa espécie de ficção de intervenção social”, disse. Enfatizou as qualidades da autora, “uma intérprete da realidade que a circunda”, e reiterou o compromisso do Banco no apoio à cultura como um dos seus pilares estratégicos.

 

 Para o apresentador do livro, Mablinga Shikhani,  “o livro narra um mito e descreve uma realidade. O mito de um ser que se apodera de mulheres durante a noite. E descreve as diferentes dimensões desse mito no quotidiano de uma família”. Explicou a trama, centrada no casamento da personagem do livro com o sobrenatural. Revelou, mais adiante, o denominador comum: a pobreza.

 

Suzana Espada explicou, por seu turno, a génese da sua actividade escrita. Ela parte de uma reportagem por si feita, a qual esteve na origem do seu primeiro romance. Confessou que os livros são a escolha que fez, como nova forma de fazer reportagens. “O marido das sombras é um pouco daquilo que eu fui ouvindo durante a minha infância, e que decido, de uma forma muito atrevida, escrever”, disse, apontando a problemática do “marido da noite”, “que chamei marido das sombras”.

 

 Suzana Espada é Licenciada em Sociologia e Mestrada em Língua e Literatura Portuguesas. ‘O marido das sombras’ é a segunda obra. A primeira foi ‘Uma gota de amor num mar de violência’, publicada há cerca de três anos.

millenium Escol min

Esta  iniciativa irá impactar, só em Nampula, mais de 600 alunos de 15 Escolas.

 

O Millennium bim lança a 12ª edição das Olimpíadas Bancárias, um projecto de literacia financeira do Banco que tem vindo a capacitar jovens desde 2010 em matérias referentes ao sistema financeiro, meio ambiente, poupança e empreendedorismo. Ao longo do projecto os alunos são desafiados a estruturar projectos sustentáveis para as suas comunidades à luz das temáticas emergentes e relevantes para o desenvolvimento da sociedade.

 

Durante esta fase, os alunos terão a oportunidade de participar em workshops e efectuar visitas de estudo às instalações do Millennium bim em Nampula, onde irão aprender sobre o normal funcionamento de um Balcão.   

 

Por ocasião do lançamento do evento, o Presidente da Comissão Executiva do Millennium bim, João Martins, referiu que É um orgulho para o Banco expandir este projecto para o norte do país, mais concretamente em Nampula, contribuindo desta forma para a inclusão e literacia financeira dos jovens desta província. Este é um projecto que acarinhamos muito desde o seu início em 2010, tendo impactado a vida de mais de 4.500 estudantes, 250 professores em mais de 120 escolas secundárias da cidade e província de Maputo e Gaza”.

 

A iniciativa insere-se no programa de responsabilidade social “Mais Moçambique pra mim” e tem como objetivo contribuir para a educação e formação dos jovens moçambicanos, através da introdução de conceitos bancários e de gestão de finanças pessoais, que promovam a sua inclusão financeira na sociedade.

 

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Moçambique, país com uma enorme diversidade na sua matriz energética, pretende ser um um corredor verde em África, posição defendida esta segunda-feira pelo vice-ministro moçambicano dos Recursos Minerais e Energia.
“Queremos ser um corredor verde em África e contamos com o apoio do governo e sector privado Britânico”, disse Antônio Saide durante um encontro que manteve com o ministro Britânico do Estado para o Comércio Internacional, Nigel Huddleston, com quem discutiu o desenvolvimento de projectos de mineração e energia em Moçambique.


Antônio Saide encontra-se em Londres, capital do Reino Unido, onde vai participar na reunião entre África e o Reino Unido sobre descarbonização.

 

No encontro Saide falou de accoes específicas em curso, no país, no âmbito da transição energética justa, tendo defendido a pertinência do financiamento para o estabelecimento de um quadro regulatório justo bem assim de infraestruturas que permitam a massificação do acesso à energia, tendo em conta as fontes limpas de que Moçambique dispõe.


“Não podemos falar do acesso universal à energia sem ter em conta a infraestrutura pois na nossa visão temos de ser um corredor de energia verde tendo em conta o potencial de recursos que temos”, apontou.

 

No encontro bilateral, o vice Ministro Mocambicano fez referência a cooperação com o Reino Unido que permitiu, entre outros, desenvolver legislacao para a promoção do uso de biocombustiveis em Moçambique e legislação para projectos de energia fora da rede, acrescentando no entanto a necessidade de regulamentos específicos.


“Por exemplo, a medida 10 do PAE refere a obrigatoriedade de mistura de combustíveis líquidos importados, com biocombustíveis, sendo necessário actualizar e melhorar o nosso quadro regulatório de promoção de biocombustiveis abrindo oportunidade de investimento nesta área e, para tal, queremos convidar as empresas britânicas”, disse.


O Ministro Britânico Huddleston manifestou satisfação com os progressos que Moçambique tem feito no ambiente de negócios e na cooperação entre os dois países tendo garantido apoio e discussões específicas para financiamento a mais projectos no sector de energia.
Encorajou a continua remoção de barreias fiscais para a promoção do investimento cada vez maior em energias renovaveis.

 

A reunião entre África e Reino Unido, denominado “roadshow ministerial Africa Reino Unido” a decorrer de 17 a 27 de Julho, inclui debates e visitas a projectos de energias verdes em curso neste país.

 

Hoje Antônio Saide ira partilhar informação sobre o potencial de Moçambique e projectos em curso nas áreas de minas, hidrocarbonetos e energia bem como a visão do país e sua estratégia de descarbonização, num painel sobre minas e energia com a presença dos ministros de minas e energia da Nigéria, Ghana, Etiópia.

 

O programa promovido pelo governo da Britânico visa debater com os países africanos as accoes em curso para a descarbonização juntando sectores de infraestruturas, mineração e energia.

 

O programa abrange elementos críticos do desenvolvimento de políticas governamentais, baseando-se nas melhores práticas de África e do Reino Unido a serem partilhadas entre os ministros africanos. (Carta)

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Três semanas depois da confirmação, pelo Conselho de Administração da agência norte-americana Millennium Challenge Corporation (MCC), do financiamento de 500 milhões de dólares norte-americanos para o “Compacto II” em Moçambique, realiza-se, de hoje até sexta-feira, em Maputo, o segundo seminário de co-criação do projecto “Meios de Vida Costeiros e Resiliência Climática”, com o objectivo principal de refinar as propostas das iniciativas a serem executadas pela Biofund e pela ProAzul, dois parceiros do “Compacto II” no domínio de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Costeiro seleccionados em meados de 2022, em concurso público internacional.

 

Pretende-se ainda, com o acima referido evento de co-criação, abordar, detalhadamente, os elementos da avaliação técnica feita às propostas de projectos tanto da Biofund como da ProAzul, de forma a garantir que o Gabinete de Desenvolvimento do Compacto II (GDC-II), a MCC e as próprias entidades implementadoras estejam alinhados no planeamento programático e visão da parceria, resultados pretendidos, actividades, governação, orçamento e plano de trabalho, como forma de os projectos serem finalizados a contento.

 

Intervindo na sessão de abertura do sobredito seminário, o director nacional de planificação do Ministério da Terra e Ambiente, Francisco Sambo, disse esperar que, no fim do evento, o projecto esteja cada vez mais consolidado no que ao apoio às comunidades costeiras da Zambézia, a província prioritária do Compacto II em Moçambique, diz respeito.

 

“Não poderia deixar de destacar o facto de a cooperação norte-americana estar, depois de algum tempo, a apoiar novamente a área de Mudanças Climáticas. O Governo de Moçambique de tudo fará para honrar a confiança”, sublinhou Sambo.

 

Higino de Marrule, coordenador nacional do GDC-II, e Kenneth Miller, director residente da MCC em Moçambique, convergiram, nos seus discursos inaugurais, na importância da colaboração e do profissionalismo de todos os técnicos envolvidos no desenvolvimento do Compacto II para que se chegasse a esta fase, já quase final sob o ponto de vista de desenho de projectos.

 

“Não terminaria a minha intervenção sem dizer algo que faço sempre questão de destacar: a natureza não precisa de nós, mas nós precisamos dela para que possamos viver”, frisou Marrule.

 

O acima descrito esforço colaborativo reúne as principais partes interessadas, incluindo representantes da Biofund, ProAzul, MCC e GDC-II, além dos membros do Comité de Avaliação e de representantes das instituições públicas em que o projecto “Meios de Vida Costeiros e Resiliência Climática”, nomeadamente Ministério da Mar, Águas Interiores e Pescas; Ministério da Terra e Ambiente; e o Ministério dos Recuros Minerais e Energia.

 

Durante o seminário de co-criação hoje iniciado, que se realiza 10 meses depois do primeiro do género, os participantes tomarão parte de sessões temáticas para explorar áreas-chave das propostas do projecto, incluindo gestão comunitária da pesca, resiliência climática, restauração de mangais, transformação de meios de subsistência e comunicação, com a necessária consideração da integração de assuntos transversais, com destaque para as questões de género.

 

Conectividade e Transporte Rural e Promoção de Investimento na Agricultura Comercial são outras duas das três áreas que irão compor o “Compacto II” para Moçambique, que sucede ao “Compacto I”, que foi implementado de 2008 a 2013 em quatro províncias do país, nomeadamente Nampula, Zambézia, Niassa e Cabo Delgado.

 

De referir que ainda que tenha um foco geográfico, designadamente a província da Zambézia, o “Compacto II” será uma iniciativa desenvolvimentista de dimensão nacional, por conta do pacote de reformas institucionais, de políticas públicas e normativas a serem empreendidas, que terão, todas elas, dimensão nacional.

 

A assinatura de acordo de financiamento entre o Governo de Moçambique e o Governo dos Estados Unidos da América (EUA), este último através da MCC, está prevista para finais de Setembro próximo, em Washington D.C.

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A Tmcel – Moçambique Telecom S.A, lançou, recentemente, um produto denominado “MaxTurbo”, que consiste em pacotes de Internet pós-pago com acesso limitado e ilimitado à internet, por meio de uma solução moderna e avançada de banda larga sem fio.  
 
Esta solução utiliza a rede LTE (4.5G) associada ao modem na residência do cliente e visa solucionar o problema da procura do serviço de Internet, com grandes capacidades para clientes residenciais que estão em áreas que ainda não tenham a cobertura em fibra óptica.
 
Estes pacotes oferecem prioridade na rede para download e upload, a um custo fixo, ou seja, sem custo adicional. Para os pacotes limitados, caso o cliente esgote o volume de dados contratado, tem a possibilidade de adquirir um pacote de aditivos através da linha do cliente ou nas lojas da Tmcel. O custo mínimo mensal do serviço é de 700 meticais, excluindo o modem (LTE /4.5G), sendo que este pode ser adquirido nas lojas da Tmcel.(Carta)
sexta-feira, 14 julho 2023 15:18

DALIMA arrasa em gala de publicidade lusófona

dalima agenNunoLima min

A DALIMA foi galardoada com o Prémio Agência Lusófona do Ano-Moçambique, na categoria de Media, na edição de 2023 dos Prémios Lusófonos da Criatividade, realizada ontem, dia 13 de Julho, em Lisboa. Esta é a primeira vez que a DALIMA participa no evento, tendo concorrido com 8 trabalhos, que foram imediatamente para a “shortlist”.

 

Para além do Prêmio Agência do Ano – Média, a DALIMA obteve ainda mais 7 prêmios, nomeadamente 2 de Prata e 4 de Bronze na categoria de Outdoor. 

 

Concorreram a esta edição dos Prémios da Lusofonia dezenas de agências de publicidade de Portugal, Brasil, Moçambique e Angola. Moçambique concorreu com 7 empresas do ramo, tendo arrecadado vários prémios nas diversas categorias, incluindo o prémio Agência Lusófona do Ano:

 

Agência Lusófona do Ano : Moçambique - Media – DALIMA

 

Agência Lusófona do Ano :Moçambique - Publicidade - Golo

 

Agência Lusófona do Ano : Moçambique - Activação e Eventos - Emotion Communication Group

 

Agência Lusófona do Ano : Moçambique - Digital - Wanga Media

 

As agências moçambicanas premiadas foram a Dalima, Golo, Create Moçambique, Brand Lovers, Dentsu Moçambique, Emotion Communication Group, Wanga Media e Feedback. (Carta)

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