Director: Marcelo Mosse

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Actualizado de Segunda a Sexta

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Ao abrigo do memorando de entendimento existente entre o Instituto Industrial e Comercial de Pemba (IICP) e a TotalEnergies EP Mozambique Area 1 Limitada, na sua qualidade de operadora do projecto Mozambique LNG, foram graduados no passado dia 27 de Julho, naquele instituto, os primeiros 72 jovens do Curso de Hotelaria e Turismo, que integra as especialidades de recepção e andares, restaurante e bar, e gastronomia e artes culinárias.

 

Os 72 graduados, maioritariamente deslocados de Palma e Mocímboa da Praia, são parte dos 390 jovens a serem formados em diversas áreas técnico-profissionais, que para além da hotelaria e turismo, compreendem as áreas de processamento de petróleo e gás, electricidade industrial e mecânica geral.

 

Durante a cerimónia de graduação, Esperança Pinto, representante do Governo do distrito de Pemba, afirmou que “os formandos ora graduados beneficiaram de assistência técnica e conhecimentos necessários para o desenvolvimento das suas habilidades para buscarem oportunidades de empregabilidade no sector produtivo. Esperamos que iniciativas idênticas de formação continuem a reforçar-se de forma a reduzir o índice de desemprego na província”.

 

Por sua vez, Leonardo Nhavoto, gestor de Conteúdo Local da TotalEnergies EP Mozambique Area 1 Limitada, afirmou: “Continuamos comprometidos com o desenvolvimento sustentável do país e de Cabo Delgado, em particular, apesar de continuarmos em força maior e, portanto, com as nossas operações de construção suspensas. Hoje, com a graduação destes 72 jovens, damos mais um passo importante na materialização deste nosso compromisso. É mais uma etapa importante na implementação da nossa Estratégia de Conteúdo Local, que está em linha com o 2 Programa Único de Conteúdo Local estabelecido pelo Governo. Os 390 jovens que vão ser formados aqui no ICCP, nas diversas áreas técnico-profissionais, vêm juntarse aos 2500 jovens que já estão a ser formados em Cabo Delgado, na parceria entre o projecto Mozambique LNG e o IFPELAC, no âmbito da plataforma CapacitaMoz, uma iniciativa liderada pelo projecto Mozambique LNG, que visa, entre outros objectivos, contribuir para a capacitação de moçambicanos.”

 

Alima Mussa, oriunda de Palma, afirma: “Saí de Palma por causa dos ataques armados. Quando ouvi falar desta formação, depois de meses em casa, sem fazer nada, inscrevi-me logo. Não queria ficar em casa de braços cruzados. Aqui aprendi a fazer coisas que não sabia. Algumas coisas que sabia fazer, agora faço-as diferentemente. Estou pronta para trabalhar. Quero ajudar a minha família”.

 

Maria Moche, oriunda de Mocímboa da Praia, afirma que “soube do curso através de uma amiga. Ela disse-me que havia uma oportunidade para deslocados fazerem o curso. Achei boa ideia, porque estava em casa sem fazer nada há 4 anos. Formei-me na especialidade de gastronomia. Agora, tenho o sonho de abrir um mini-restaurante”.(Carta)

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Enquadrado no painel “Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável”, o BCI marcou presença na Conferência “ODS e os Índices ESG em Moçambique: Desafios e Oportunidades para as Empresas e Organizações Nacionais”, realizada na passada quarta-feira (26). O evento teve lugar em Maputo e foi organizado pela Índico, a revista de bordo das Linhas Aéreas de Moçambique. A discussão centrou-se nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e na importância da adopção de medidas de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (ESG) nas empresas e organizações.

 

Durante o fórum, o Administrador do BCI, Rogério Lam, apresentou várias iniciativas que o banco tem implementado, como contributo para o alcance de ODS específicos e a promoção dos princípios ESG.

 

Uma dessas iniciativas é o "cartão bio", o primeiro cartão biodegradável de Moçambique, criado em parceria com a BIOFUND. Este produto, enquadrado no pilar ambiental do ESG, contribui directamente para os ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e 15 (Vida Terrestre). Parte dos valores transaccionados com este cartão reverte a favor da BIOFUND, para a conservação de espécies em risco de extinção.

 

Outro exemplo destacado foi a Linha de Crédito BCI SUPER, que se insere no pilar social do ESG. Este programa, orientado para a aquisição de equipamentos de energias renováveis, alinha-se com os ODS 7 (Energia Acessível e Limpa) e 8 (Trabalho Decente e Crescimento Económico), ao facilitar o acesso à energia limpa, e ao incentivar o desenvolvimento de empresas sustentáveis.

 

Rogério Lam referiu ainda que o BCI está comprometido com o pilar ambiental do ESG, dando como exemplo a agência do banco em Chifunde (província de Tete), que utiliza energia solar. Esta medida reflecte o compromisso do banco com os ODS 7 (Energia Acessível e Limpa) e 13 (Acção contra a Mudança Global do Clima).

 

Ao desenvolver e implementar estas iniciativas, o BCI reforça a sua dedicação ao pilar de Governança do ESG, evidenciando o seu compromisso com a adopção de práticas empresariais sustentáveis e socialmente responsáveis.(Carta)

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Lucas Chachine assume o cargo sucedendo a Nuno Quelhas, que esteve no comando da empresa durante três anos da presidência rotativa na operadora de telefonia.

 

A Vodacom Moçambique apresentou, esta quinta-feira, 27 de Julho, o novo Presidente do Conselho de Administração, que assume o cargo por um período de três anos, no quadro da rotatividade entre o grupo de accionistas da operadora de telefonia. Lucas Chachine foi eleito em representação da Emotel, SA e o seu mandato irá prolongar-se até Junho de 2026.

 

Esta é a segunda vez que Lucas Chachine assume o cargo de PCA da Vodacom, sendo que já esteve no comando da empresa entre 2015 e 2017. Até à data da sua eleição, o novo PCA era membro do Conselho de Administração da empresa, o que, à partida, lhe confere largos conhecimentos e experiência comprovada para o comando dos destinos da Vodacom Moçambique.

 

Quadro bastante experiente em matéria de direcção e gestão empresarial, Chachine pretende dar continuidade aos projectos que vinham sendo desenvolvidos pelos seus antecessores e, nessa linha, consolidar a posição da Vodacom como instituição de experiências inovadoras e que tem vindo a destacar-se no mercado das telecomunicações em Moçambique, apoiando a tão necessária digitalização da economia nacional.

 

É com muita emoção que volto a assumir a presidência da Vodacom Moçambique. A responsabilidade é grande, os desafios são enormes, mas a vontade de oferecer melhores serviços à sociedade, ligar cada moçambicano e juntos fazermos crescer Moçambique supera qualquer adversidade. Alegra-me saber que volto a integrar-me numa equipa fantástica, comprometida com o trabalho e pronta a dar respostas, num mercado cada vez mais concorrencial, onde a indústria das telecomunicações deve estar em constante evolução tecnológica. Nos últimos anos, a Vodacom tem-se mantido na dianteira da inovação e na aposta na melhoria do serviço prestado. A empresa tem vindo a alargar a base do investimento social no país, com destaque para o programa de inclusão digital nas escolas públicas, através da oferta de material informático e conectividade”, referiu Chachine, sobre as acções que pretende dar continuidade.

                                                           

O novo timoneiro da Vodacom destacou a necessidade de se continuar a expandir a rede de telecomunicações, melhorar a qualidade e, sempre, perceber as necessidades dos Clientes em todos os produtos e serviços oferecidos pela empresa. “Queremos fazer a diferença e acredito que estamos no caminho certo, por isso, quero agradecer ao meu antecessor, Nuno Quelhas, por ter mantido a missão da Vodacom Moçambique”.

 

Consciente dos desafios, Chachine olha para a sua reeleição como oportunidade única de voltar a fazer parte de uma equipa multidisciplinar, determinada e confiante no trabalho que desenvolve. “Para já, a estratégia passa por consolidar a posição da Vodacom como uma empresa activa na sociedade moçambicana e, assim, continuar a contribuir para uma sociedade mais equitativa e sustentável”,

 

Para o novo PCA, o espírito de coesão e trabalho em equipa que caracteriza os colaboradores da Vodacom é fundamental para o crescimento da empresa.

 

Chachine destacou a necessidade do contínuo empenhamento no apoio à inclusão financeira dos moçambicanos, através do M-Pesa, recordando que, até 2025, a Vodacom pretende que 75% dos moçambicanos estejam interligados através da plataforma financeira M-Pesa e que a rede de telefonia atinja cerca de 21 milhões de moçambicanos, em todo o país.

 

Refira-se que Nuno Quelhas deixa a presidência da Vodacom, mas continua na instituição, como membro do Conselho de Administração. A entrada do novo PCA representa uma renovação dos compromissos da Vodacom de se manter líder do mercado das telecomunicações e continuar a fazer a diferença no dia-a-dia de todos os moçambicanos.

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O canal Maningue Magic abre candidaturas para projectos de seriados. As candidaturas decorrem entre 24 de Julho e 13 de Agosto do ano em curso.

 

A proposta do seriado deve ser submetida no portal da M-Net (o link está no fim deste artigo) contendo o seguinte: um orçamento geral, sinopse geral e episódica (13 episódios de 25 minutos), descrição das personagens e das locações, propostas de equipa artística e técnica, planos de produção e referências visuais.

 

A originalidade, qualidade narrativa e viabilidade de produção, para além da adequação ao público-alvo do canal Maningue Magic são os critérios que vão concorrer para a pré-seleção dos projectos a serem submetidos. E só os projectos que receberem a melhor avaliação (máximo de seis) passarão para a fase de apresentação na Sessão de Pitch AO VIVO ao painel de júris que incluirá o Director do Canal Maningue Magic.

 

Trata-se de um processo que visa impulsionar a indústria cinematográfica local e oferecer uma plataforma exclusiva para os produtores moçambicanos apresentarem seus projectos. Todos os projectos que não forem seleccionados pelo Canal, ficam livres para serem reapresentados ao Canal e/ou ao mercado.

 

O canal Maningue Magic está comprometido em apoiar o desenvolvimento da indústria local, fornecendo uma plataforma para os produtores moçambicanos mostrarem seu talento e criatividade.

 

Aliás, esta iniciativa é um marco para a indústria cinematográfica em Moçambique, uma vez que nunca antes se realizou uma experiência desta natureza no país.

 

“Estamos empolgados em promover essa Sessão de Pitching pioneira em Moçambique. Queremos dar voz aos produtores locais e proporcionar uma oportunidade única de desenvolver e impulsionar a indústria cinematográfica no país”, afirma João Ribeiro, Director do canal Maningue Magic.

 

Esta iniciativa acontece no âmbito da 14ª edição do Festival Kugoma, o mais antigo festival de cinema moçambicano. Faz projecções ao ar livre e em salas, realiza workshops, masterclasses, exibições em escolas e ajuda a promover os futuros realizadores moçambicanos e africanos.

 

Todos candidatos devem consultar os Termos e Condições desta iniciativa antes de submeter a sua proposta:  

https://submissions.mnetcorporate.co.za/request/kuguma_148 

Seis ex-alunos da Escola Secundária de Chilembene foram seleccionados para valiosas bolsas de estudo no Centro de Formação Profissional em Vilanculos. Essa conquista é resultado de uma parceria inovadora entre a Machel Fidus em colaboração com a FDC, dedicadas ao desenvolvimento educacional nas suas comunidades.

 

Essas bolsas de estudo representam uma oportunidade única para os jovens aprimorarem suas habilidades essenciais em campos como construção, electricidade, canalização, hotelaria e turismo. No Centro de Formação Profissional em Vilanculos, eles terão acesso a um ambiente de aprendizado dinâmico e recursos avançados, preparando-se para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e contribuir para o crescimento sustentável de suas comunidades.

 

Essa conquista é um testemunho do poder transformador da educação e de parcerias estratégicas. Parabenizamos esses jovens talentos e esperamos que suas jornadas inspirem outros estudantes e motivem mais oportunidades no futuro. A Machel Fidus é um exemplo a ser seguido e, junto aos parceiros,podemos construir um futuro promissor, impulsionado pela educação e desenvolvimento profissional. (Carta)

segunda-feira, 24 julho 2023 11:54

Access Bank reforça presença no mercado africano

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No âmbito da sua estratégia de expansão pelo mercado africano, o Access Bank finalizou recentemente a aquisição de dois bancos em Angola, nomeadamente o Finibanco e o Standard Chartered. O Banco vai também avançar com a aquisição do Standard Chartered noutros países como Camarões, Gâmbia e Serra Leoa, bem como o seu negócio de Consumer, Private & Business Banking, na Tanzânia.

 

Estas transações estão sujeitas à aprovação das respectivas entidades reguladoras locais e da entidade reguladora bancária da Nigéria e podem estar concluídas nos próximos doze meses.

 

O Access Bank considera estratégica e fundamental a aquisição destes novos bancos, pois permitirá construir uma franquia global forte, focada em servir de porta de entrada para pagamentos, investimento e comércio entre países africanos.

 

Nos últimos dois anos, o Access Bank tinha vindo já a reforçar a sua presença global em África com a aquisição de participações em países como os Camarões, Botswana, Kenya, Guiné-Conacri e África do Sul e reforçando a presença na Zâmbia.

 

O crescimento e solidificação do Grupo está também a expandir-se para o mercado Europeu, com o início recente de operações em Paris. A presença do Banco em França está em linha com a estratégia de longo prazo do Access Bank de se tornar o Banco mais respeitado de África e uma porta de entrada para a Europa e para o mundo.

 

Para o Administrador-Delegado do Access Bank Mozambique, Marco Abalroado, “as fortes expectativas de crescimento no continente africano levaram o Banco a investir numa robusta estratégia de expansão com o objectivo de estimular o crescimento da sua rede de centros de comércio internacional e de pagamentos, utilizando-a como plataforma para mostrar o potencial de África ao resto do mundo”.

 

Também em Moçambique, após a aquisição do BancABC em 2021, e finalização do processo de rebranding, o Banco prossegue a sua estratégia de expansão, totalizando já 11 balcões em 6 províncias do país. Ainda no âmbito do processo de expansão da rede bancária, irá abrir 5 novos balcões no país, ainda este ano.

 

O Banco continua também a apostar em quadros nacionais, oferecendo as soluções mais inovadoras do mercado.

 

Líder no ranking dos bancos Africanos no que respeita ao número de clientes, o Access Bank é o maior Banco da Nigéria operando uma rede de mais de 750 balcões e agentes. Está presente em três continentes e em 18 países e serve 49 milhões de clientes, dando emprego a mais de 28 mil colaboradores nas suas operações na Nigéria, África Subsaariana e no Reino Unido. Tem ainda escritórios de representação na China, Líbano, Índia, Emirados Árabes Unidos e África do Sul. (Carta)

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