Director: Marcelo Mosse

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samora machel escola secundaria chimoio min

Uma aluna de 15 anos de idade, da escola secundária Samora Machel, na cidade de Chimoio, província de Manica, acusa um professor daquele estabelecimento de ensino de a ter violado várias vezes, durante o presente ano. É a primeira denúncia que uma aluna faz neste ano contra um professor e o caso já está sob investigação da Polícia para apurar a sua veracidade, com vista a remeter às instâncias judiciais.

 

A suposta vítima indicou que tudo começou com o pedido do número de telefone e depois seguiram-se mensagens de amor e ameaças de reprovação em caso de recusa, até que se consumou o acto sexual, por várias vezes.

 

"Ele ligou-me e disse: você ginga muito, vai chumbar. Mas sempre a dizer: vais viver comigo, eu vou aos curandeiros. Os meus pais são assim, se não casar comigo, vai chumbar″.

 

Entretanto, o director da escola secundária Samora Machel, em Chimoio, Eduardo Mandova, disse a jornalistas que a direcção encoraja mais denúncias por parte das alunas e, no caso em apreço, quando forem provadas as acusações contra o docente em causa, serão tomadas medidas administrativas de acordo com o Estatuto dos Funcionários e Agentes do Estado. (Carta)

granada cabodelgado mz min

O caso deu-se no distrito de Mocímboa da Praia, concretamente na aldeia Nanquidunga, onde, segundo relatos, as vítimas mortais foram atingidas depois de supostamente accionar o engenho explosivo enquanto faziam trabalhos domésticos, na quinta-feira (17).

 

Fontes disseram à "Carta" que as duas pessoas que perderam a vida são mãe e filho, enquanto que o ferido que se encontra a receber cuidados médicos foi atingido pelos destroços.

 

"Aconteceu sim e até as pessoas foram para o enterro", contou Faque Saibo, residente em Mocímboa da Praia.

 

Um outro residente do bairro Aeroporto, na vila de Mocímboa da Praia, também confirmou à "Carta" que há relatos de explosão de uma granada na aldeia Nanquidunga. Presume-se que o explosivo tenha sido deixado pelos terroristas aquando da ocupação da aldeia Nanquidunga, nos anos 2020 e 2021.

 

Refira-se que as forças moçambicanas e do Ruanda tinham alertado a população para não mexer qualquer objecto militar que forem encontrando ao longo do processo de regresso das famílias às aldeias do distrito de Mocímboa da Praia. (Carta)

MDM moz JoãoMassango

Está renhida a corrida às 65 Assembleias Municipais do país, no quadro da realização das VI Eleições Autárquicas, a terem lugar no próximo dia 11 de Outubro. Depois de conhecermos os cabeças-de-listas que concorrem à presidência de todos os municípios do país, agora é a vez de conhecermos as figuras que compõem as listas que concorrem às Assembleias Municipais.

 

Tal como nos processos eleitorais anteriores, as listas divulgadas pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) estão repletas de surpresas, com destaque para os municípios de Maputo e Matola, onde se nota a presença de figuras proeminentes da sociedade moçambicana, entre políticos, académicos e artistas.

 

Uma das figuras que salta à vista é o político e comentador de televisão João Pedro Massango. Depois de falhar, por duas vezes (2013 e 2018), o sonho de governar o Município da Matola, província de Maputo, João Massango, até agora Presidente do Partido Ecologista, mudou de estratégia e juntou-se ao MDM (Movimento Democrático de Moçambique) para garantir um lugar entre os 66 futuros membros da Assembleia Municipal daquela autarquia.

 

De acordo com a lista consultada pela “Carta”, Massango, que também tentou, sem sucesso, concorrer à Presidência da República, é o segundo da lista do MDM na Matola, numa corrida encabeçada por Augusto Pelembe.

 

Massango, sublinhe-se, trilha, assim, caminhos seguidos, por exemplo, por Francisco Campira que, em 2014, abandonou o PASOMO (Partido de Ampliação Social de Moçambique) para concorrer à Assembleia da República pela Renamo.

 

Mohamed Yassine segue Venâncio Mondlane em Maputo

 

Com os rumores de uma suposta investigação criminal ao deputado Venâncio Mondlane, que lhe pode custar mais uma saída da corrida eleitoral, tal como em 2018, a Renamo colocou o académico Mohamed Yassine, como segundo da lista para a Cidade de Maputo. Especialista em relações internacionais, Mohamed Yassine é, actualmente, deputado suplente da Renamo pelo círculo eleitoral de Nampula, no seu segundo mandato.

 

Para além do professor universitário, a Renamo inclui na sua lista para cidade de Maputo o mágico António Timba, antigo deputado da Assembleia da República. Gilberto Chirindza, do Gabinete de Imprensa da “perdiz” e actual membro da Assembleia Municipal de Maputo aparece na “incómoda” 25ª posição.

 

A comentadora de televisão Sónia Mboa é a 12ª da lista do MDM, na cidade de Maputo, na sua tentativa de regressar à Assembleia Municipal de Maputo, depois de ter integrado aquela casa entre 2014 e 2018.

 

Lourena Nhate suplente pela segunda vez consecutiva

 

No partido Frelimo, salta à vista a presença, pela segunda vez consecutiva, da cantora Lourena Nhate na lista de suplente para a Assembleia Municipal da Cidade de Maputo, ocupando a terceira posição. Em 2018, a artista não conseguiu integrar a lista principal de candidatos à Assembleia Municipal de Maputo, tal como o jornalista Agostinho Mavota (da TVM).

 

Na mesma situação (de suplente), está Sídio Macuácua, um jovem membro do “grupo de choque” do partido no poder. Macuácua, que é membro da Assembleia Municipal, ocupa a nona posição da lista dos suplentes, sendo quase certa a sua ausência no próximo mandato.

 

Ainda na lista da Frelimo para a capital do país, é notória a “humilhação” do actual Presidente da Assembleia Municipal, Samuel Modumela, que aparece na 46ª posição, um lugar de alto risco. Edgar Muxlhanga, porta-voz da bancada da Frelimo Assembleia Municipal de Maputo e antigo Presidente daquele órgão, também aparece em lugares inconfortáveis, estando no lugar número 30 da lista principal, encabeçada por Razaque Manhique.

 

Nas restantes autarquias, o destaque vai para a presença do músico Jorge Mamade, na lista da Frelimo para cidade da Beira, ocupando a terceira posição. Também é notória a presença de Esperança Trinta, filha de Agostinho Trinta, antigo Governador da província de Inhambane, no lugar 23. (A. Maolela)

quinta-feira, 17 agosto 2023 07:02

BCI e Vodacom juntam-se e premeiam clientes

bci vodacom mz min

Teve lugar, na terça-feira (15), no edifício-sede do BCI, em Maputo, a entrega de prémios referentes à Campanha de Dinamização Comercial do Cartão de Débito BCI Empresas, em que foram apurados três empresas vencedoras: Restaurante Azzona Lda (1º lugar); Txaquinha Catering e Serviço (2º lugar); e NLM Catering e Serviços Lda (3º lugar).

 

Numa parceria entre o BCI e a Vodacom Moçambique, a campanha visava incentivar e alargar o uso do Cartão de Débito BCI Empresas, uma solução de pagamento que permite ao utente total segurança e comodidade no pagamento de despesas e representação da empresa, para a generalidade das operações do dia-a-dia, de forma cómoda e segura, incluindo opções de pagamentos online, levantamentos, consultas de saldo; movimentos e pagamento de serviços.

 

O Director do Gabinete de Marketing Estratégico do BCI, Amílcar Aguiar, felicitou os vencedores, agradecendo-lhes a preferência pelos produtos e serviços do BCI. A campanha decorreu de Maio a Julho e foram no total 15 mil clientes apurados, três dos quais estão hoje a ser premiados, disse, prometendo mais iniciativas e mais surpresas.

 

“Esta é uma daquelas iniciativas em que nós, enquanto Vodacom, gostamos sempre de fazer parte”, disse, por seu turno, Iris Chivite,  Directora do Segmento das Pequenas e Médias Empresas da Vodacom Business, reconhecendo o grande desafio que há “de apoiar estas Pequenas e Médias Empresas (PME), a fazerem esta viragem para a transformação digital”. Congratulou-se, ainda, pelo sucesso da parceria com o BCI: “temos uma excelente parceria, e esta sinergia, em particular, é só o início daquilo que nos propomos fazer mais à frente”.

 

Já as representantes das instituições laureadas mostrarem-se bastante entusiasmadas e felizes pelos prémios. Nem sabíamos que estávamos a concorrer – confessaram.

 

Os prémios recebidos são constituídos por computadores portáteis e telemóveis, para além de serviços de voz, dados e SMS da Vodacom, válidos por um ano.

cabosubmarino vodacom nacala min

O maior sistema de cabos submarinos do mundo, o 2Africa, foi lançado oficialmente ontem, 15 de Agosto, na cidade de Nacala-Porto, província de Nampula. Um data center ao qual o cabo de fibra óptica está conectado também foi inaugurado oficialmente na mesma cidade, pelo parceiro do projecto, Master Power Technologies.

 

Este é o primeiro cabo submarino a aterrar no norte do país, depois de ter aterrado em Maputo em Fevereiro, com a promessa de maior capacidade de internet e conectividade acelerada para os clientes da Vodacom, apoiando a crescente economia digital em Moçambique.

 

Através desta infraestrutura de cabo de fibra óptica submarina, a Vodacom fornecerá uma saída internacional directa para serviços de internet mais rápidos e confiáveis no país.

 

O consórcio 2Africa inclui oito parceiros internacionais: China Mobile International; Meta; Bayobab (anteriormente MTN GlobalConnect); Laranja; Centro3; Telecom Egipto; Grupo Vodafone (empresa-mãe da Vodacom); e WIOCC. Essas empresas associaram-se para construir a 2Africa. Lançado em Maio de 2020, o projecto do cabo submarino visa aumentar significativamente a capacidade, qualidade e disponibilidade de conectividade de internet entre a África e o resto do mundo.

 

A Vodacom é o parceiro designado para a aterragem em Moçambique, fornecendo infraestrutura para a instalação de cabos nos locais existentes na área do porto de Maputo e no porto de Nacala.

 

“A aterragem do cabo submarino 2Africa reafirma o compromisso da Vodacom em potenciar a inclusão digital em Moçambique e no continente africano, aumentando o acesso a serviços de internet de qualidade e investindo em infraestruturas de rede para o suportar. Este é um desafio ambicioso para o qual não podemos alcançar resultados sozinhos. A colaboração entre outros players da indústria e do sector público é fundamental, para permitir a ligação de mais cidadãos no país e em todo o continente”, revelou José Mendes da Vodacom.

 

A partir dessa infraestrutura, os provedores de serviços poderão obter capacidade de forma justa e equitativa, incentivando e apoiando o desenvolvimento de um ecossistema saudável de serviços de internet. A conectividade internacional directa pode então ser fornecida a centros de dados, empresas e clientes distribuidores. Assim que o sistema do cabo de fibra óptica for implantado, empresas e consumidores beneficiarão de melhor qualidade, confiabilidade e menor latência para serviços de Internet, incluindo teletrabalho, streaming de vídeo de alta definição, bem como aplicativos avançados de multimídia e vídeo móvel.

 

A chegada do sistema de cabo de fibra óptica também oferece potencial para a tão necessária criação de empregos regionais em sectores que dependem de conectividade internacional directa, como data centers, call centers e desenvolvimento de software. Esta oportunidade de emprego pode ajudar a contribuir para o desenvolvimento socioeconómico local e nacional.

 

O projecto 2Africa apoia um maior crescimento do 4G, 5G e acesso à banda larga fixa, proporcionando melhor conectividade para áreas rurais e carentes, bem como resiliência de rede. Como porta de entrada para a conectividade internacional, a aterrissagem do cabo de fibra óptica ajudará a desenvolver redes de telecomunicações em todas as províncias do país.

 

Os sistemas de cabos submarinos que fornecem redes internacionais entre continentes e países são parte integrante da cadeia de valor da conectividade e aumentam a capacidade da Internet de atender às demandas actuais e futuras da crescente digitalização de África, ao mesmo tempo em que catalisa o crescimento económico. Um estudo da RTI indicou que se espera que o cabo 2Africa estimule um impacto económico de US$ 26,2-36,9 bilhões, equivalente a 0,42-0,58% do PIB de África, dentro de dois a três anos após seu comissionamento.

 

A Alcatel Submarine Networks é responsável pela fabricação e instalação do cabo 2Africa, cuja conclusão está prevista para 2024. O sistema de cabos tem 45.000 quilómetros de extensão e uma capacidade projectada de 180 Terabits por segundo. Ele conectará a Europa (a leste via Egipto), o Oriente Médio (via Arábia Saudita) e a África. Essencialmente, o projecto the2Africa conectará 19 países na África e 33 no total.

 

O sistema de cabo submarino de fibra óptica permite que mais comunidades acessem recursos online transformadores, desde educação e saúde até empregos e serviços financeiros, e experimentem os benefícios económicos e sociais da conectividade contínua.(Carta)

edm merangula min

O Presidente do Conselho de Administração da Electricidade de Moçambique, E.P. (EDM) o Engº Marcelino Gildo Alberto está de visita à Província de Niassa para acompanhar o progresso dos projectos de eletrificação visando o Acesso Universal à Energia Eléctrica a todos os moçambicanos, até 2030.

 

Marcelino Gildo Alberto que está em Lichinga para participar no Conselho Coordenador do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, escalou os Distritos de Sanga e de Lago, no âmbito das visitas que tem vindo a efectuar tendo em vista monitorar de perto os trabalhos de expansão da Rede Eléctrica Nacional (REN) e massificação das novas ligações.

 

A Província de Niassa é composto por 41 Postos Administrativos, 31 dos quais já electrificados, sendo que o desafio para os próximos anos é de efectuar cerca de 42000 novas ligações.

 

No Distrito de Sanga, o PCA da EDM visitou a Unidade de Serviço ao Cliente, dependência da EDM que assiste cerca de 9321 Clientes. Já na Zona de Serviço ao Cliente de Mentagula, Distrito de Lago, com cerca de 7041 clientes, o Eng. Marcelino Gildo alberto, partilhou com os trabalhadores os resultados de desempenho alcançados pela Empresa no último exercício económico de 2022.

 

Depois de ter passado por todas as Direcções Regionais e Áreas de Serviço ao Cliente, as visitas do PCA da EDM estão agora centradas às Unidades e Zonas de serviço ao Cliente, localizadas em zonas mais recônditas do País, visando mais proximidade com os trabalhadores, engajando-os, igualmente, para o cumprimento das metas estratégicas da empresa, com destaque para a redução de perdas e massificação de novas ligações.

 

Constituem também preocupações do PCA da EDM a mobilização dos trabalhadores no cumprimento rigoroso das medidas de higiene, segurança e protecção individual. “Aqui na EDM a meta é Zero Acidentes do Trabalho. O nosso foco é electrificar Moçambique sem sacrificar a saúde dos nossos trabalhadores, garantido, acima de tudo, o alcance da meta de acesso universal à energia de todos os moçambicanos, até 2030”, sublinhou Marcelino Gildo Alberto.

 

Importa referir que decorrem, na capital da Província do Niassa, trabalhos de ampliação do Subestação de Lichinga, com a montagem de um novo transformador de 40 MVA 110/33 kV, tendo em vista a melhoria da disponibilidade e fiabilidade no fornecimento de energia para o centro daquela cidade e arredores.(Carta)

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