A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) readmitiu a estatal moçambicana LAM na câmara de compensação da organização, que reúne no mesmo sistema companhias aéreas e agências de viagens, segundo circular a que a Lusa teve hoje acesso.
A circular 068/23 da IATA, sobre a “readmissão” da LAM – Linhas Aéreas de Moçambique na Câmara de Compensação (IATA Clearing House - ICH) da organização, a companhia “já cumpriu com as obrigações junto da ICH”.
A suspensão é levantada com efeitos a partir de 22 de Agosto, refere a mesma circular, data a partir da qual “reclamações” da LAM ou por outras companhias, passam a poder ser aceites no ICH.
O mecanismo ICH é uma solução de compensação e apuramento de faturas entre companhias aéreas ou agências de viagens, em que entidades não aéreas também podem faturar entre si serviços prestados.
O ICH fornece serviços de liquidação para o setor de transporte aéreo, aplicando princípios de compensação entre os vários agentes no ativo.
A LAM está a ser gerida, em regime transitória, pela companhia sul-africana Fly Modern Ark, e o ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Mateus Magala, adiantou em julho passado que o Governo vai decidir com “muita ponderação” sobre os próximos passos, não assumindo se a transportadora será privatizada ou não.
Em maio, a comissão de gestão da LAM anunciou que a empresa deixou de estar insolvente ao cobrar, desde abril, 47,3 milhões de dólares em dívidas do Estado e privados, mas mantém risco de colapso.
O ministro dos Transportes e Comunicações defendeu a exploração de novas rotas internacionais, como uma das soluções para a recuperação das LAM, assinalando que a transportadora precisa de tempo para se tornar “relevante”.
“Esta [a criação de mais trajetos para fora do país pela LAM] é uma forma de resolver os nossos problemas”, disse Mateus Magala, em 30 de junho, após o voo inaugural entre Maputo e Lusaka, capital da Zâmbia.
Assinalando que a transportadora de bandeira moçambicana deve dar passos seguros e significativos, para consolidar o processo de recuperação, Magala avançou que o futuro passa pela exploração de novos destinos em África e noutros continentes, “viajando para destinos lucrativos”.
Considerou “histórico” o voo comercial inédito da LAM entre Maputo e Lusaka, cidade da África Austral que há 47 anos acolheu os Acordos de Lusaka, assinados entre a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e as autoridades coloniais e que abriram caminho para a independência do país africano, em 1975.
“O objetivo é, num futuro próximo, sentarmo-nos e tomarmos decisões estratégicas de futuro, que vão projetar a nossa companhia aérea como uma companhia relevante no espaço da aviação civil”, realçou.
Mas antes, prosseguiu Mateus Magala, terá de haver cautela, para que não se repitam os erros que levaram a LAM a uma situação de insolvência.
“A posição de endividamento ficou reduzida” melhorando o rácio de dívida sobre capital próprio, levando a LAM a deixar de ser considerada insolvente”, afirmou Sérgio Matos, membro da comissão de gestão da empresa.
Matos avançou ainda que a estratégia de salvamento da transportadora passa por reativar a rota Maputo-Lisboa e explorar novos destinos, como Brasil, Índia, Dubai e China.(Lusa)
Cento e oito (108) imigrantes ilegais oriundos do Malawi foram esta terça-feira (22) apresentados pelo Serviço Nacional de Migração, na cidade de Tete, depois da sua apreensão numa viatura na região de Zóbuè, em Moatize, quando alegadamente estavam a caminho da África do Sul. A porta-voz do Serviço Nacional de Migração na província de Tete, Amélia Direito, explicou à imprensa que a apreensão dos imigrantes foi denunciada pela população.
"Quando a viatura chegou ao posto de fronteira de Caprizange constatou-se que de facto existiam 108 cidadãos estrangeiros de nacionalidade malawiana em situação migratória irregular", disse a oficial da migração.
A porta-voz do SENAMI apontou que os cidadãos malawianos preferem viajar em situação ilegal devido a uma alegada demora na emissão de documentos no seu país, mas mesmo assim serão repatriados. Segundo Amélia Direito, na mesma viatura viajavam outros 51 cidadãos do mesmo país, mas foram libertos, depois de se constatar a sua legalidade.
Na província de Tete, a imigração irregular tem sido um dos grandes desafios das autoridades, com registo de um maior número de casos. Desde Janeiro a esta parte, o Serviço Nacional de Migração em Tete devolveu aos países de origem mais de 1000 cidadãos que tinham atravessado a fronteira. (Carta)
O Moza Banco concluiu, recentemente, o processo de migração de todos os seus cartões de crédito e débito para a nova operadora do sistema informático - Euronet. Trata-se de um marco significativo que reflecte um avanço estratégico rumo à excelência na entrega de produtos e serviços bancários, numa altura em que cerca de 70% das ATM do Moza já estão associadas à Euronet.
Por ser um dos primeiros Bancos a aderir a este sistema, o Moza ostenta, actualmente, uma das maiores redes de ATM associadas à Euronet em todo o território nacional.
Ao juntar-se à Euronet, o Banco passa a beneficiar de um sistema reconhecido internacionalmente pela competência na entrega de serviços financeiros com abrangência global, possibilitando ao Moza oferecer uma gama mais ampla e aprimorada de serviços bancários.
Ademais, todos os cartões linkados ao sistema Euronet estão equipados com a tecnologia contactless, permitindo que os clientes do Banco possam estar ainda mais seguros, não precisando colocar o PIN quando realizam pequenas transações corriqueiras. Gradualmente, o Moza estende o seu parque de terminais de pagamento, estando actualmente com mais de 500 POS (acima de 18%) já prontos para transacções contactless.
"orgulha-nos anunciar que alcançámos mais um marco importante na busca pela excelência neste concorrido sector financeiro nacional. A transição para a Euronet foi acompanhada pela substituição e modernização das ATMS e POS, reforçando o nosso compromisso com a melhoria contínua da experiência dos nossos clientes", sublinhou Manuel Soares, Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco.
O sistema Euronet confere benefícios tangíveis para os clientes do Moza, simplificando o acesso aos serviços financeiros oferecidos pelo Banco, a partir de uma abordagem orientada para a agilidade, eficiência e eficácia.
Com este passo, o Moza posiciona-se como um banco atento às dinâmicas mundiais do sector financeiro, abraçando as inovações que contribuem para o avanço económico e social de Moçambique, potenciando a inclusão financeira de todos os moçambicanos.
Aconteceu, no sábado (19), o mais aguardado evento social da cidade capital, o “Maputo Pedalando”, uma iniciativa municipal com o apoio do BCI, entre outros parceiros, visando, por meio da bicicleta, assegurar a promoção da mobilidade sustentável e de hábitos saudáveis, como mecanismo para a transformação dos valores de urbanidade e de cidadania.
Afluíram ao evento centenas de munícipes, munidos de equipamento para ciciclismo, tendo os profissionais percorrido 65 km, e os restantes participantes feito uma passeata de 5,5 km, pela Cidade das Acácias.
Presente no evento, o Edil de Maputo, Eneas Comiche, congratulou os participantes, pedalou, premiou os melhores, e expressou a satisfação do município por esta realização amiga do ambiente.
O administrador do BCI, Luís Aguiar, salientou que o BCI mantém-se atento às comunidades onde se insere e, de forma permanente, evidencia uma atitude de responsabilidade social, não só através da actuação na actividade bancária, mas também através de inúmeras acções e iniciativas que tem vindo a apoiar. Recordou ainda que o programa de responsabilidade social do BCI integra num dos seus pilares estratégicos a sustentabilidade e, por isso, “apraz-nos que o projecto ‘Maputo Pedalando’ tenha como uma das componentes justamente a sustentabilidade, pois, apostar no uso da bicicleta significa investir num transporte sustentável, que contribui de modo significativo para o combate à poluição, para a conservação do meio ambiente, e para o bem-estar físico dos utilizadores”.
Os vencedores receberam, nas categorias de femininos e masculinos, prémios monetários, troféus e outras distinções.
O Access Bank Mozambique concluiu com sucesso a sua campanha anual de doação de sangue, que decorreu entre Junho a Agosto deste ano, angariando um total de 92 balões de sangue em cinco províncias do país. Este esforço reafirma o compromisso contínuo do Banco em apoiar iniciativas que contribuam para salvar vidas e fortalecer a saúde das comunidades onde opera.
A campanha foi realizada em parceria com o Banco Nacional de Sangue e abrangeu os colaboradores e o público, em geral, em Maputo, Beira, Nampula, Chimoio e Tete, numa iniciativa que se enquadra nas acções de responsabilidade social do Banco.
O Access Bank Mozambique acredita fortemente que as acções contínuas de doação de sangue estão a surtir os efeitos desejados, consciencializando colaboradores e o público, em geral, sobre a importância de salvar vidas.
A campanha de doação de sangue, cujo lema é “Doa sangue, partilha vida’’, é realizada desde 2021 nas províncias onde o Access Bank opera e está alinhada com a política do Banco de reforçar a saúde e o bem-estar das populações e a cidadania.
Marco Abalroado, Administrador Delegado do Access Bank Mozambique, enalteceu o envolvimento dos colaboradores nesta campanha, destacando que “o Access Bank Mozambique tem vindo a reforçar a consciência da sociedade, no geral, sobre a necessidade de se obter mais balões de sangue de forma a responder às necessidades diárias das unidades sanitárias, com particular destaque para os períodos de maior necessidade”.
O Access Bank Mozambique tem vindo a desenvolver diversas actividades de cariz social, desde o início da sua operação em Moçambique, em 2020, fomentando campanhas de sensibilização em diferentes áreas da saúde.
A província de Cabo Delgado não alcançou, até ao fim dos sete meses do ano em curso, a meta de postos de trabalho que se propôs nos diversos sectores de actividade, no âmbito da resposta do programa de empregabilidade juvenil, com vista a evitar que esta camada seja aliciada para as fileiras terroristas.
Falando na última sexta-feira na cidade de Pemba, o governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, disse sem avançar as razões que, até ao momento, foram criados 10.569 postos de trabalho, correspondentes a 38 por cento de um total de 25.085 previstos para o presente ano.
Valige Tauabo revelou a informação durante a cerimónia de entrega de certificados de estágios pré-profissionais a 50 jovens do projecto "Mais Emprega", financiado pela União Europeia em 4.2 milhões de euros, que visa a qualificação e reforço de empregabilidade dos jovens.
Refira-se que o governador de Cabo Delgado foi confrontado no dia 12 de Agosto por jovens do distrito de Macomia, sobre a falta de emprego e existência de situações de nepotismo por parte dos gestores das empresas que operam naquela região. A preocupação foi manifestada durante um diálogo com a juventude.
Na semana passada, o director-geral da TotalEnergies, Maxime Rabilloud, disse à Voz da América que era injusto que jovens nativos de Cabo Delgado não fossem prioritários na contratação de mão-de-obra para os projectos em curso naquela província. (Carta)