Uma megaoperação da Polícia Judiciária, de Portugal, decorreu esta terça-feira para desmantelar uma associação criminosa nas estruturas do Estado que se dedica, em troca de subornos, a viabilizar a legalização de centenas de imigrantes de forma fraudulenta. A rede de imigração ilegal que esteve na base da operação Rota do Cabo, que levou a várias buscas e detenções esta terça-feira, seria liderada pelo advogado Sabirali Ali, um moçambicano de ascendência indiana com escritório em Lisboa que, em 2013, já tinha sido condenado por crimes semelhantes envolvendo cidadãos brasileiros.
Ana Bernardi e João Vaz, igualmente advogados, também estarão envolvidos na mesma rede, confirmou o PÚBLICO junto de fontes ligadas à investigação.
Apesar do recente tufão de contrariedades entre Samora Machel Júnior e a liderança da Frelimo, na pessoa do seu presidente Filipe Nyusi, o filho de Samora com Josina Machel não deixou de fazer campanha para o partido que foi seu berço. Nos últimos dias da campanha, ele esteve a trabalhar em Ancuabe, Cabo Delgado, e por orientação da direcção do partido na província ele teve de ir a Chiúre, onde Nyusi estaria a orientar um showmício.
Samito foi. No final do evento, ele estava embrenhado no meio da população, saudando humildemente a comitiva. Nyusi vislumbrou seu maior opositor interno e chamou-o para cumprimentar. Samora acedeu e esticaram-se os braços no meio de um brevíssimo tête-a-tête.
Os quatro candidatos presidenciais (Filipe Nyusi, Ossufo Momade, Daviz Simango e Mário Albino) deixam ficar suas impressões sobre o processo político em curso depois de depositarem, esta manhã, seus votos nas urnas. Filipe Nyusi exortou os moçambicanos a afluírem às mesas de assembleias de voto com vista a exercerem o seu direito de cidadania.
Filipe Nyusi centrou a sua abordagem na necessidade de os moçambicanos cultivarem a paz e absterem-se de toda e qualquer tipo de violência. Sobre o processo em si disse que devia vencer a corrida eleitoral àquele (o candidato) que melhor proposta de governação apresentou ao eleitorado.
Eram 7:00 horas quando Manuel de Araújo, cabeça-de-lista da Renamo, para a eleição provincial na Zambézia, chegou à Assembleia de voto, na Escola Primária de Coalane, na cidade de Quelimane, acompanhado por familiares e membros da Renamo a nível daquela província. Após exercer o seu direito cívico, na interacção que manteve com jornalistas que acorreram ao local, De Araújo começou por mostrar satisfação por ter votado.
De acordo com a recente reforma operada à Lei Eleitoral, é, automaticamente, eleito Governador de Província o cabeça da lista vencedora do escrutínio provincial, que acontece em simultâneo com as presidenciais e legislativas.
O candidato presidencial do principal partido da oposição moçambicana, Renamo, Ossufo Momade, disse que "nunca" vai aceitar “resultados eleitorais manipulados", assinalando que a negação da vontade popular levou o país a hostilidades militares no passado.
"Se são resultados manipulados, nunca podemos aceitar e estamos determinados em fazer qualquer coisa que o povo nos indicar", declarou Ossufo Momade, quando questionado pelos jornalistas, sobre se vai aceitar uma eventual derrota nas eleições gerais que decorrem hoje em todo o país.
Nossos correspondentes reportam casos de tentativas de enchimentos de urnas em Nampula, na EPC Eduardo Mondlane de Angoche e Zambézia, EPC 16 de Junho, Mopeia, em que uma escrutinadora de nome Selma Francisco foi encontrada com boletins de votos pré-marcados para a Frelimo, prestes a ser introduzidos nas urnas. No distrito de Milange, localidade de Dachua, um cidadão foi detido com mais de 6 boletins votos extras. Ainda em Milange, na localidade de Chitambo, mais um cidadão foi surpreendido com boletins de voto pré-marcados a favor da Frelimo.
No geral, as assembleias de voto abriram normalmente em todo o País, com poucos problemas que não paralisaram a votação por longos períodos. A afluência às urnas é mista. Há filas com centenas de eleitores principalmente no Niassa, Nampula, Zambézia e Sofala. Em Mecuburi e Nacala, Nampula, as filas chegam a atingir mais de 400 eleitores enquanto em Massinga (Inhambane), Xai-Xai e Builene (Gaza), Bagamoio (Maputo-Cidade), havia assembleias de votos sem eleitores por volta de 9 horas, um prenúncio de baixa participação.
Algumas mesas não abriram até 9 horas na Beira, como o caso da mesa 07033-02, na EPC Primeiro de Maio no Bairro da Manga, por que a urna não tinha tampa. No Niassa, Mecanhelas, na EPC de Satema, Mbolera, Ritande e Mangomera mesas ainda não haviam aberto até 10 horas devido à chegada tardia de material de votação. (Boletim do CIP)
O ex-presidente da República, Armando Guebuza, exerceu minutos depois da hora oito de hoje o seu direito de voto. O palco foi a Escola Primária 3 de Fevereiro, sita na zona nobre da Cidade de Maputo.
Tal como sucedia quando ainda estava no poder sempre que fosse a um evento público, Armando Guebuza veio acompanhado, a par de um número expressivo de seguranças, pela esposa Maria da Luz Thai Guebuza. Uma vez mais exibiu os seus dotes no que a pontualidade diz respeito.
Desafiamos a vários autores a vestir a pele do grande renascentista Leonardo Da Vinci. Assim cada um é livre de escrever um conto ou crónica sobre a célebre figura Mona Lisa, uma das composições artística tão conhecidas mundialmente, mas também tão enigmática, quanto fascinante e misteriosa. Usando os recursos à disposição e técnica individual de escrita, cada um pode «voar, o mais que puder no tocante à exploração de categorias da narrativa. Desde o tempo, espaço, a criação do personagem, suas características psicológicas e físicas. A liberdade criativa estará ao serviço de cada um dos autores com vontade de participar na oficina, contando a história que o move a compor o género escolhido, com a liberdade de usar referências moçambicanos ou europeus.
(22 de Outubro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
A primeira edição em África do evento African Woman Designers Week que conta com diversas estilistas africanas, tem como objectivo abordar sobre a questão da violência que as mulheres africanas sofrem na sua sociedade com inclusão de mulheres portadoras de deficiências físicas e como a indústria de moda pode ajudar a erradicação desse mal.
(18 de Outubro, Centro de Conferencias Joaquim Chissano)
Para o festival Maputo Fast Forward 2019 trazemos, pela primeira vez, o Filminhos, um concurso de curtas-metragens para jovens realizadores Moçambicanos. Concebido e coordenado por Khalid Shamis, director e editor de filmes na sua produtora Tuba Films (Cape Town) e curador do Ciclo de Ciname do MFF, o concurso é direccionado a jovens realizadores ou aspirantes realizadores de nacionalidade Moçambicana. Os filmes podem ser novos, criados especificamente para este concurso ou podem ser filmes já concluídos e previamente projectados. Deve ter no mínimo 5min e no máximo 15min de duração, sem restrição de formato ou género (ficcção, documentário, animação, thriller, etc., todos os géneros são bem vindos).
(16 de Outubro, no Centro Cultural Franco-Moçambicano)