Moçambique vai continuar a participar activamente na iniciativa Faixa e Rota, através da presença em grandes eventos como a Exposição Internacional de Importações da China em Xangai, disse recentemente em Maputo um responsável ministerial.
António Inácio Júnior, director para a Ásia e Oceânia do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, disse ainda que Moçambique vai apoiar os trabalhos preparatórios da 6.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau apelou à participação da China na Feira Internacional de Maputo que será realizada em Agosto próximo.
O responsável, que recebia na altura uma delegação do Secretariado Permanente do Fórum de Macau chefiada pelo secretário-geral adjunto, Ding Tian, para a realização de contactos com responsáveis moçambicanos, manifestou a intenção do seu país em aproveitar plenamente os mecanismos bilaterais e multilaterais, além de criar novos modelos de cooperação.
Ding Tian informou António Inácio Júnior das actividades realizadas pelo Fórum de Macau para reforçar a cooperação tanto com Moçambique como com os outros países de língua portuguesa, para promover o intercâmbio bilateral e aprofundar a abordagem entre o Fórum de Macau e os países de língua portuguesa.
Esse intercâmbio e abordagem envolve diversos aspectos, como sejam as políticas de investimento, oportunidades de mercado, ambientes de negócio, complementaridade das vantagens, entre outros, tirando o maior partido de Macau enquanto Plataforma para alargar as áreas de cooperação empresarial.
A delegação do Secretariado Permanente do Fórum de Macau manteve ainda encontros com o ministro da Indústria e Comércio de Moçambique, Ragendra de Sousa e com o director-geral da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações de Moçambique (Apiex), Lourenço Sambo.
O ministro Ragendra de Sousa afirmou que o Fórum de Macau tem desenvolvido diversas actividades com resultados notáveis, contribuindo de forma empenhada para a cooperação económica e comercial entre a China e Moçambique e agradeceu ao Secretariado Permanente os esforços envidados para a promoção da exportação de produtos agrícolas de Moçambique para a China. (Macauhub)
O Governo moçambicano está a fazer esforços para conseguir os 25 milhões de dólares (22 milhões de euros) necessários para a construção de uma ponte sobre o rio Incomati, na província de Maputo, disse hoje o Presidente do país.
"Nós já fizemos o estudo e estamos agora a angariar recursos para fazer a ponte", afirmou Filipe Nyusi durante um comício na província de Maputo, onde efetua, desde hoje, uma visita de trabalho.
A ponte sobre o rio Incomati, que nasce na província sul-africana de Mpumalanga e desagua no oceano Índico, na parte norte da baía de Maputo, terá perto de 500 metros comprimento.
"Este projeto é antigo, mas não é porque não era prioritário. Mas com poucos recursos tínhamos de [os] direcionar para comida e sementes", acrescentou o chefe de Estado moçambicano.
No primeiro dia da visita de dois dias à província de Maputo, Filipe Nyusi manteve encontros com o governo local, além de deslocações a empreendimentos de interesse económico e social. (Lusa)
A empresa Aeroportos de Moçambique (ADM) diz ter retirado várias licções da Conferência Internacional do Transporte Aéreo, Turismo e Carga Aérea que decorreu de segunda a quarta-feira findos (de 15 à 17 de julho corrente) na capital do país.
Com o objectivo de se criar um alinhamento dos sectores de transporte aéreo e turismo em Moçambique, bem como reflectir sobre qual o potencial de carga aérea produzida em Moçambique e que condições devem ser criadas para permitir e potenciar o transporte de carga aérea, o evento, segundo o PCA da ADM, serviu para a empresa retirar várias licções que, decerto, irá aproveitar para melhorar o seu sector.
A maior procura de acções da Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), durante a última Oferta Pública de Venda (OPV), que teve lugar de 12 de Junho a 17 de Julho e que levou a empresa a disponibilizar mais 1,5 por cento do que tinha previsto na primeira fase (2,5 por cento), demostrou, para o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), que “os cidadãos nacionais mostraram que têm uma palavra a dizer no mercado de capitais” do país.
O facto é que para além de vender 680 milhões de acções, a HCB acabou vendendo 1.099 milhões, correspondentes a 4 por cento, do total disponível para a venda (7,5 por cento). Porém, mesmo com a disponibilização daquele número de acções, não foi possível agradar a demanda, pelo que a empresa, através da Bolsa não conseguiu satisfazer mais 410 milhões de acções que os moçambicanos queriam.
Adriano Matsimbe, Director Nacional Adjunto de Estatísticas Sectoriais e de Empresas, no Instituto Nacional de Estatística (INE), afirma que o sector privado continua a violar a Lei 7/96, de 5 de Julho, que obriga a facultação de informações para fins estatísticos. Para além de sonegar informações, algumas empresas enviam os dados solicitados, tardiamente, facto que dificulta o trabalho feito por aquela instituição.
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) anunciou, na manhã desta quarta-feira, ter vendido 4 por cento das suas acções, mais 1,5 por cento do que tinha sido planificado para esta primeira fase. O anúncio foi feito pelo Presidente do Conselho de Administração da empresa, Pedro Couto, durante a cerimónia de divulgação dos resultados da Oferta Pública de Venda (OPV), dos 7,5 por cento das acções da empresa, que decorreu em Maputo.
Segundo o PCA da maior produtora de energia do país, a decisão de alargar a oferta deveu-se a maior procura verificada nesta primeira fase do processo, onde a empresa tinha colocado no mercado 2,5 por cento das suas acções, que correspondem a 680 milhões de acções, das quais esperava arrecadar 2 mil milhões de meticais. Cada acção custava 3 Mts.