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Actualizado de Segunda a Sexta

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Economia e Negócios

O grupo mineiro Syrah Resources pretende reduzir de imediato cerca de 30% da mão-de-obra na mina de grafite no distrito de Balama, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, informou o grupo australiano ao divulgar uma actualização relativa ao seu desempenho no terceiro trimestre de 2019.

 

O comunicado ao mercado informa igualmente que, além da redução do número de trabalhadores, actualmente cerca de 200, e dos custos associados à mão-de-obra, haverá a renegociação dos contratos e a reconfiguração dos modelos de extracção mineira e do processamento de minério actualmente em vigor.

 

A aceitação da proposta de reestruturação da emissão de euro-obrigações da Empresa Moçambicana de Atum pelos detentores poderá fazer com que Moçambique volte a poder aceder ao mercado de capitais e que melhore o seu relacionamento com alguns dos seus principais credores, segundo a Economist Intelligence Unit (EIU).

 

A EIU afirma no seu mais recente relatório sobre o governo de Moçambique está a tentar reduzir a sua dependência dos investidores tradicionais Portugal e África do Sul, embora adiante que este último país mantém-se como um parceiro importante, entre eles havendo um importante conjunto de acordos bilaterais.

 

As Pequenas e Médias Empresas (PME) nacionais contam, desde última sexta-feira (18), com mais um instrumento para ajudá-las a ultrapassar os seus principais desafios correntes. Trata-se de um instrumento criado na referida data, ao abrigo de um acordo rubricado entre o banco Barclays e a Companhia Africana de Gestão de Serviços (AMSCO, sigla em Inglês), com vista à promoção das PME, através da concessão de soluções de financiamento que permitam potenciar, capacitar, assistir e facilitar o processo de criação, transição e fortalecimento da classe no país.

 

segunda-feira, 21 outubro 2019 03:53

IFPELAC avança na formação inclusiva

O Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo e a Agência de Cooperação Italiana estão a levar a cabo o Projecto “Percursos Participativos para Inclusão económica dos jovens com deficiência”, através da formação profissional para o acesso ao emprego.

 

A formação inclusiva está inserida numa das convecções da Nações Unidas como um direito da pessoa com deficiência para que tenha acesso à formação profissional e, consequentemente, ao emprego utilizando tecnologias acessíveis. Em Moçambique, o projecto é da iniciativa da Agência de Cooperação Italiana em parceria com o Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) para o qual disponibilizou 890 mil Euros para um período de 24 meses. A gestão dos fundos e implementação do projecto está a cargo de três Organizações Não Governamentais italianas que operam em Moçambique, designadamente Instituto Sindical de Cooperação para o Desenvolvimento (ISCOS), Associação Terre des Hommes e Associação Amigos de Raoul Follereau (AIFO).

 

sexta-feira, 18 outubro 2019 06:55

Castanha de Caju custará 34 Meticais o kilo

Para a campanha agrícola 2019-2020, um quilograma (kg) da castanha de caju irá custar 34 Meticais (Mts), valor fixado há dias, graças a um consenso alcançado entre produtores, comerciantes e industriais que processam a cultura.

 

O novo Preço de Referência é um Metical superior ao valor reprovado pelos actores do sector, durante o I Conselho Coordenador do INCAJU, havido em Maputo em meados de Setembro passado. O preço fixado é ainda dois Mts superior ao praticado na campanha anterior, 2018-2019.

 

Fonte da “Carta” avançou ontem que o novo preço se torna, oficialmente, público esta sexta-feira (18), em comunicação a ser feita pelo Instituto Nacional de Caju (INCAJU).(Carta)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) antevê, num relatório divulgado ontem, que a dívida pública de Moçambique suba este ano para 108,8% do PIB, mantendo-se acima dos 100% do PIB até 2023.

 

De acordo com o anexo estatístico do 'Fiscal Monitor', ontem divulgado em Washington no âmbito dos Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial, Moçambique deverá assistir a uma subida do rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto, que deverá aumentar de 99,8%, no ano passado, para 108,8% este ano e 106,8% em 2020.