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sexta-feira, 15 fevereiro 2019 07:05

O presente que queremos

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Olha, o que aconteceu ontem é normal. Dia dos namorados é assim mesmo. Uns preferem oferecer a lua; outros, embrulhar o mundo; há quem ache mais romântico catar as estrelas; há quem goste de oferecer rosas ou bebidas e há quem se contente com "eu te amo". Não há nada de estranho nisso. É o dia do amor. As pessoas querem expressar os seus sentimentos à pessoa que amam e neste São Valentim não podia ser diferente. 



Há indivíduos que gostam de oferecer ou receber presentes estranhos e impossíveis como esses que têm a coragem de oferecer a lua mesmo sabendo que ela [a lua] é de todos. Pode ser estranho para uns, mas há quem goste desse tipo de presentes. Neste São Valentim, uma madame entendeu que devia surpreender o namorado oferecendo quase meia dúzia dos nossos gatunos. Aqueles daquela coleção. Aquela nossa relíquia. 



Assim, o amor está no ar lá em casa. Exaltaram o cupido. É normal. É assim mesmo quando chega esse dia, mas já passou. O dia dos namorados foi ontem. Ontem qualquer loucura era válida: paixão é assim mesmo. 



Hoje é outro dia e estamos "bizis" com o Chang. Queremos saber se Chang sai ou se fica na "djela-house". Queremos saber se Chang será extraditado ou resgatado. Estamos impacientes. Esses gatuninhos que vocês embrulharam ontem que guardem lá mesmo onde estão. Continuem a colecionar, podem servir para o dia da mentira. 



O presente que queremos está na África do Sul, e o nosso desejo é guardá-lo no cofre do primo Trump, com a ajuda da dona Elivera. Por isso, não atrapalhem a doutora. Nada de palhaçadas! Brincadeira tem hora. Hoje é dia 15. 



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