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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

Redacção

segunda-feira, 17 dezembro 2018 03:18

BTM entra no Moza Banco pela mão da Arise

O Moza Banco e o Banco Terra de Moçambique (BTM) aprovaram operações de aumento de capital do Moza Banco e aquisição do Banco Terra, tal como oportunamente anunciadas ao mercado. Através desta transação em que a tomada da totalidade do aumento de capital do Moza Banco foi assumida pela Arise, este novo parceiro passará a deter uma participação cerca de 29,5% na sua estrutura acionista. A Arise é uma empresa gestora de fundo de Investimento líder na África com parcerias sustentáveis com entidades financeiras na África Subsaariana. A empresa foi fundada por três investidores fundamentais, nomeadamente, o Rabobank (Banco de Referência Holandês), Norfund (um dos maiores fundos de investimento do Mundo e de origem Norueguesa) e FMO (Fundo de Investimento Holandês). Gera atualmente mais de 660 Milhões de USD em ativos e opera em mais de 10 países.

 

A transação inclui ainda a aquisição pelo Moza Banco de 100% do capital do BTM. De acordo com João Figueiredo, Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, esta transação não só irá consolidar a estrutura financeira e patrimonial da instituição como irá ainda dota-la de uma forte capacidade competitiva para melhor servir os seus clientes e o mercado em geral. 

 

Para o PCA do BTM, Manuel Aranda da Silva, a transação representa uma oportunidade de melhor atingir os objetivos do banco no sentido de contribuir para o desenvolvimento económico e social de Moçambique. Propicia a possibilidade de estar mais perto dos clientes e oferecer uma gama mais vasta de serviços bancários. Segundo Deepak Malik, CEO da Arise, esta transação permitirá a Arise expandir os seus investimentos em Moçambique e assegurar a missão da Arise em promover a inclusão financeira e estimular o desenvolvimento económico. (Carta)

segunda-feira, 17 dezembro 2018 03:46

Um “burlão” irlandês em Maputo

De forma arrogante e ameaçando até, John Justin McKenna, de nacionalidade Irlandesa, recusou-se a falar sobre a acusação contra si de maus-tratos e irregularidades na relação de trabalho com os seus colaboradores moçambicanos no ramo da construção civil. Recentemente, deu entrada no Serviço Nacional de Migração uma denúncia feita por ex-trabalhadores que começam por questionar a legalidade da sua presença como empregador em Moçambique. John McKenna é portador  de passaporte irlandês nº PV8572033 e do DIRE (Documento de Identificação de Residentes Estrangeiros) nº 10IE00066366Q, tendo constituído em 2014 a empresa  KEN CONSTRUÇÕES com o nº de registo fiscal 128869972 e inscrita no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) sob o nº9002475-00.

segunda-feira, 17 dezembro 2018 03:53

Alberto Simango Júnior apadrinha falsidades no futebol

A FIFA veda o recurso aos tribunais comuns por parte de clubes das federações filiadas ao organismo, salvo em algumas excepções como disputas laborais ou crimes públicos. Portanto, compete às federações impor sanções aos clubes que violem as regras do jogo. Ademais, também compete às federações assegurar que qualquer recurso deve também ser encaminhado a um tribunal de arbitragem e não aos tribunais de direito comum. A Federação Moçambicana de Futebol (FMF) tem um conselho de justiça para julgar assuntos desta natureza. O regulamento disciplinar da FMF, no seu artigo número 2, específica o que considera de infracções e qualifica-as “em muito graves, graves e leves.”

terça-feira, 18 dezembro 2018 03:03

Música / Canto Coral e Guitarra Clássica

O concerto de fim de ano, com canto coral e guitarra clássica, consistirá numa actuação pública levada a cabo pelos estudantes da Escola de Música Mungu da Igreja Metodista Unida-Malhangalene, onde os mesmos, sob orientação dos professores Queirós Júlia, Marília da Glória e Almeida Madime, apresentarão individualmente e em conjunto obras musicais de repertório para canto coral, Guitarra clássica, entre outros.

 

(18 de Dezembro, às 18hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

Shakira Júnior Lectícia, que durante 13 meses manteve uma conta no Facebook exaltando a insurgência em Cabo Delgado, publicava fotografias de jovens que aparentemente haviam aderido aos grupos que espalham o terror em aldeias remotas do norte de Moçambique. A foto do seu perfil era falsa. “Carta de Moçambique” investigou e localizou parte desses jovens, fotografados a exibir maços de dinheiro como se tivessem sido pagos por sua participação nas matanças.

Mesmo sem avançar as causas da morte do antigo Ministro angolano, Adão Gaspar Ferreira do Nascimento, na quarta feira após uma queda no Hotel Glória, a Embaixada de Angola em Moçambique emitiu um comunicado confirmando a ocorrência. No comunicado, a Embaixada diz que Nascimento perdeu a vida pelas 21 horas, no quarto 512 do Glória Hotel. Ontem, vários órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros (incluindo angolanas) noticiaram que uma pessoa tinha sido detida em conexão com o caso, para averiguações. Trata-se de uma mulher que alegadamente estava na companhia do finado.

 

Ela já terá recusado o seu envolvimento, dizendo que viu o corpo sem vida do companheiro assim que saiu da casa de banho. O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) está a envidar diligências para esclarecer o caso, que dependerá de uma autópsia ao corpo do finado. Na tarde de ontem uma versão preliminar indicava que o ex-governante teria escorregado num corredor do Hotel Glória, tendo tido uma queda violenta, facto que o levou a ser conduzido para um hospital em Maputo, onde viria a perder a vida.(Carta)

Os embaixadores Mirko Manzoni (Suiça), Dean Pittman (EUA), António Sanchez Benedito Gaspar (Uniao Europeia) e o Alto Comissariodo Botswana, Gobe Pitso, encontraram-se ontem com o General Ossufo Momade, Coordenador Interino da Renamo em Gorongosa. De acordo com uma nota enviada à “Carta”, e assinada por Manzoni, Chefe do Grupo de Contacto, o encontro foi “uma oportunidade para trocar pontos de vista sobre temas de relevo, nomeadamente o processo de paz em curso, DDR e as eleições”.

No passado dia 11, terça-feira, o Professor Doutor Albertino Damasceno (Faculdade de Medicina da UEM) devia ter prestado provas para sua passagem a catedrático. A cerimónia estava marcada para a Sala dos Grandes Atos da UEM, como sempre. O conhecido médico levou meses a fio se preparando para as provas. Mas na manhã do dia 10, Segunda-feira por volta das 11 horas, um correio eletrónico cai como uma bomba na rede da comunidade científica da UEM ligada à medicina.

 

“Por motivos de força maior, a Direção Científica da UEM, comunica o ADIAMENTO de Provas Públicas do Prof. Doutor Albertino António Moura Damasceno que deveriam ter lugar na manhã (11.12.18), pelas 08:00h, na Sala dos Atos Grandes da Reitoria”. Em círculos da comunidade médica, o adiamento causou repulsa. Em privado, conhecidos professores da Faculdade de Medicina se indignaram. Um dia depois, uma referência nacional na área de cirurgia não se conteve e escreveu as seguintes linhas:

 

“Este adiamento de provas de Professor Catedrático do Doutor Albertino na véspera, como se de uma mera reunião da Reitoria se tratasse, ou do Conselho Consultivo de um Ministério, ou até de um Conselho Científico de uma Faculdade é um ultraje, não ao Doutor Albertino, mas à própria Universidade. Maior ultraje é ver que ninguém se pergunta, ninguém explica, tão grande é a confiança que recebemos a comunicação por intermédio de uma secretária com as palavras frias de ‘por motivos imprevistos...’. Esta atitude não é de uma Universidade, nem de uma Reitoria, muito menos de um Conselho Científico. Esta é uma atitude de desprezo pela comunidade universitária, mas ainda bem, porque esta atitude é de desonestidade intelectual, falta de profissionalismo, falta de transparência, desumana, caótica”.

 

Na noite de ontem, “Carta de Moçambique” ouviu ontem uma fonte da direção da UEM, sob anonimato. A fonte disse que o adiamento foi decidido dentro das normas, e só aconteceu porque não estavam criadas as condições para que as provas fossem prestadas. Disse que o “dossier” do candidato foi submetido apenas na quarta-feira anterior e o júri detetou alguns problemas que deviam ser sanados. Um deles tinha de ver com o facto de que um dos membros do júri ser Professor Associado. A outra era que Damasceno estava a candidatar-se para uma vaga numa cátedra distinta da sua área de docência. Ele é cardiologista mas a candidatura era para Catedrático em Clínica Geral. Albertino Damasceno não quis comentar. (Carta)

domingo, 16 dezembro 2018 03:07

Música / Dia do CD

Dia do CD é uma plataforma que visa promover a música nacional e fazer com que o músico e a cultura no geral seja sustentável. Todas as semanas temos nos locais Beergarden, CDs de vários músicos moçambicanos (de todo estilo musical) a venda. E cada evento, vamos trazer um artista para uma sessão de autógrafos isto é, vamos escolher um artista por semana para a promoção do seu disco e chamamos ao disco, CD do DIA, aos Domingos. A artista desta semana é a SELMA UAMUSSE.

 

(16 de Dezembro, às 10hrs, no Beergarden)

sábado, 15 dezembro 2018 03:05

Espetáculo / A força de Um Sonho

No âmbito das atividades da Escola de Artes Dans’Artes, da coreógrafa moçambicana Maria Helena Pinto, o Teatro Gil Vicente acolhe, a 3ª edição do espetáculo “A Força de Um Sonho”. O “show” será protagonizado por mais de 100 crianças, dos 03 a 17 anos de idade, de Maputo e Djonasse, das quais cerca de 50 são bolseiras da Dans’Artes. A performance englobará 18 números artístico-cénicas, sendo dez coreografias e oito composições musicais, cuja execução e interpretação será feita por alunos que participaram na formação. “Cada uma das abordagens estará em perfeita concordância com a faixa dos alunos-artistas”, diz a diretora-executiva da Vila Artística Dans´Artes, sublinhando que as abordagens temáticas têm como objetivo educar as crianças e despertar nelas um espírito de observação e de reflexão sobre os aspetos ligados ao mundo à sua volta.

 

(16 de Dezembro, às 14hrs no Gil Vicente)