Director: Marcelo Mosse

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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

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No âmbito do projecto Natal Solidário, inserido nas acções de responsabilidade social, o Standard Bank proporcionou, na sexta-feira, 21 de Dezembro, em todas as províncias do País, um Natal diferente e alegre às crianças carenciadas de um total de dez orfanatos.

 

Em actos simultâneos, realizados nas capitais provinciais, grupos de colaboradores desta instituição bancária centenária no País visitaram orfanatos, onde conviveram com os petizes e ofereceram produtos alimentares de primeira necessidade, de higiene, entre outros artigos.

 

Em Maputo, a acção de solidariedade beneficiou 46 crianças do Orfanato "All Nations", localizado no município da Matola, na província de Maputo. Trata-se de um centro de acolhimento de menores desfavorecidos, composto por três casas, nomeadamente a Casa-1, localizada no bairro do Fomento, a Casa Promessa, na Mozal, e a Casa Gemma, em Mulotane, todas no mesmo município.

 

“Levar a cabo uma acção social desta natureza constitui uma experiência única, porque ver o sorriso no rosto de uma criança não tem preço. O nosso propósito, nesta época natalícia, é ajudar as crianças necessitadas a passarem as festas de uma maneira feliz e condigna”, referiu Emerson Machiana, representante do Standard Bank, momentos após o convívio, entre colaboradores do banco e as crianças do Orfanato "All Nations".

 

Esta iniciativa do Standard Bank, conforme realçou Emerson Machiana, visa proporcionar momentos alegres aos menores, e, acima de tudo, transmitir valores da generosidade, de partilha e de responsabilidade, que reforça o empenho do banco no seu compromisso de contribuir para o desenvolvimento das comunidades onde opera.

 

“Estamos certos de que, com este gesto, este ano, conseguimos proporcionar um Natal diferente a mais crianças do País, que na sua maioria nunca teve a oportunidade de passar a data natalícia com os seus familiares”, frisou.

 

Para a representante do projecto "All Nations" em Moçambique, Leonor Manuela, o gesto do Standard Bank reveste-se de capital importância social, para as crianças do orfanato: “O calor humano que os colaboradores transmitiram aos menores fez com que eles deixassem de se sentir órfãos”, realçou Leonor Manuela, ajuntando que esta iniciativa significa que alguém pensa nelas.

 

“Os produtos alimentares e de higiene oferecidos pelo Standard Bank vão ajudar as crianças do centro a passarem as festas de Natal e da passagem de ano de uma maneira condigna. Gostaríamos que esta acção marcasse o início de uma relação permanente entre ambas as instituições”, concluiu Leonor Manuela. (FDS)

O sismo de ontem em Mussorize, no sul de Manica, no centro de Moçambique, teve um saldo preliminar de 10 feridos ligeiros e 427 casas afectadas, das quais 108 destruídas totalmente, 100 com fissuras graves e 219 com fissuras ligeiras, diz um comunicado do Instituto Nacional de Minas (INAMI) enviado à "Carta". O comunicado não adianta mais dados. 

 

O sismo de magnitude 5.5 na escala de Ritcher ocorreu ontem, dia 22 de Dezembro, às 7 horas e 37 minutos a 20 km a norte da localidade de Chiurairue, Distrito de Mossurize, na Província da Manicaa uma profundidade de 7.5 km. O abalo foi sentido em várias regiões de Moçambique, nomeadamente nas províncias de Manica, Sofala, Gaza e Inhambane. (Carta)

sábado, 22 dezembro 2018 11:54

A terra tremeu esta manhã em Manica

Um sismo da magnitude 5.5 na escala de Richter abalou hoje, perto das 7h.40 minutos, uma região do centro de Moçambique, na província de Manica, na fronteira com o Zimbabwe. O epicentro deu-se a 20 km a norte da localidade de Chiurairue, Distrito de Mossurize, na Província da Manicaa uma profundidade de 7.5 km, de acordo com um comunicado do Instituto Nacional de Minas (INAMI), entidade responsável pela monitoria da actividade sísmica em Moçambique.

 

O INAMI informou que o sismo foi sentido nas províncias de Manica (distritos de Barue, Gôndola, Guru, Mossurize, Machaze, Manica, Macossa, Sussundenga e Tambara), Inhambane (distritos de Inhassoro, Funhalouro, Guvuro, Mabote, Massinga e Vilankulo), Gaza (distritos de Chicualacuala, Chigubo e Massangena) e Sofala (deistritos de Buzi, Chibabava, Cheringoma, Dondo, Gorongosa, Muanza, Marínguè, Machanga e Nhamatanda) e no Zimbabwe. O epicentro deu-se a centenas de km de Chimoio, mas o abalo foi sentido na capital de Manica com algum impacto. Duas fontes em Chimoio disseram à “Carta” que o tremor tinha sido “forte” e durou cerca de 10 segundos. No seu comunicado, o INAMI não informa sobre eventuais danos humanos e materiais, dizendo apenas que “está em permanente contacto com as autoridades administrativas dos distritos afectados para monitorar a situação”. (Carta)

Hoje, quando o Conselho Constitucional (CC) anunciou que decidira validar a vergonha eleitoral de Marromeu, ficou-se a saber que o Juiz Conselheiro, Manuel Franque, um dos mais antigos na casa, fez aquilo que fizera nas eleições autárquicas de 2008: voto vencido. Franque foi apontado pela Renamo no quadro da composição do órgão de justiça eleitoral, que se baseia na representação proporcional dos partidos na Assembleia da República. O CC foi estabelecido em 2003. Franque é um dos seus juízes mais antigos, e ao longo dos anos ele tem ele tem votado sempre alinhado com o “bloco maioritário”. Seu aparente colagem aos juízes oriundos da Frelimo tem causado alguns calafrios nas hostes da Renamo.

Há cada vez mais ataques a acontecer nas aldeias remotas da província de Cabo Delgado. O terror está implantado. Ontem, a aldeia Milamba, no posto administrativo de Quiterajo, distrito de Macomia, foi atacada com o saldo de três mortos, um ferido grave e dezenas de casas queimadas e barracas assaltadas. Dados indicam que são mais de 70 as casas incendiadas ontem. Uma mulher e uma criança continuam desaparecidas, presumindo-se que tenham sido raptados pelos malfeitores.

sexta-feira, 21 dezembro 2018 07:02

A desventura de Mussumbuluko Guebuza

O filho do ex-presidente Armando Guebuza, Mussumbuluko de seu nome, está a enfrentar um dilema: ele deve salários a 27 trabalhadores da extinta Direção de Operações do seu grupo empresarial, a Msumbiji. Em Fevereiro deste ano, Mussumbuluko decidiu rescindir unilateralmente com os trabalhadores, tendo-lhes garantido que pagaria uma indemnização. Na semana passada ele encaixou 17 milhões de Meticais da Aggreko e zarpou para o Bilene, onde goza sol e praia.

sexta-feira, 21 dezembro 2018 04:17

Preços disparam a olhos vistos

Como tem sido costume nesta época do ano, os preços dos bens alimentares voltaram a disparar. Produtos como batata, cebola, tomate, e peixe sofreram uma conheceram uma subida considerável de preços neste mês de Dezembro. A título de exemplo, há uma semana a caixa de tomate no mercado grossita do Zimpeto custava 350 Mts e hoje é vendida a 580 Mts, o que representa um agravamento de 230 Mts em curto tempo.

sábado, 22 dezembro 2018 03:00

Música / Dia do CD

Dia do CD é uma plataforma que visa promover a música nacional e fazer com que o músico e a cultura no geral seja sustentável. Todas as semanas nos locais Beergarden, CDs de vários músicos moçambicanos (de todo estilo musical) a venda. E cada evento, vamos trazer um artista para uma sessão de autógrafos isto é, vamos escolher um artista por semana para a promoção do seu disco e chamamos ao seu disco CD do DIA todos os. O artista desta semana é o DELTINO GUERREIRO.

 

(23 de Dezembro, às 21 hrs no Beergarden )

sexta-feira, 21 dezembro 2018 03:08

Literatura / Lançamento do Livro PROMAPUTO

A obra faz uma reflexão da Participação da Mulher no Desenvolvimento Económico Local (DEL) caso dos distritos municipais de Ka Lhamanculo e Ka Tembe (2006-11), enquadrada na área das políticas públicas, no qual se pretende analisar como é que a mulher contribui na economia local, quais os desafios que ela enfrenta e que perspectiva o PROMAPUTO abre para o seu envolvimento.

 

Notas sobre o autor: Ana Ângelo Chemane nasceu a 23 de Setembro de 1972, na Cidade de Maputo, fez estudos pré-universitários no Instituto Médio pedagógico Elija Filipe Machava, em Maputo (1991-1994).

 

Docente e funcionária de Educação desde o ano de 1995, leccionando a disciplina de Língua Portuguesa.

 

2018-Doutorada do quarto ano em Ética na Educação, pela Universidade São Tomás de Moçambique.

 

Académica e Docente Universitária leccionando várias disciplinas tais como: Técnica de Expressão de Língua Portuguesa e Introdução à Administração Pública, pelo Instituto Superior de Gestão Comércio e Finanças, Introdução à Economia e Economia do Sector Público, na Universidade Nachigweia e Gestão Estratégica na Universidade São Tomás de Moçambique.

 

23.05.2018- Chefe do Departamento de Assessoria Parlamentar.

 

2017- Membro da Comissão Provincial de Eleições da Cidade de Maputo e Presidente da Comissão.

 

(21 de Dezembro, às 14 hrs no Átrio do Conselho Municipal de Maputo)

A 3 de Dezembro, “Carta” publicou um artigo dando conta de que cinco empresas, sediadas no Prédio Cardoso há 30 anos, estavam a ser despejadas ilegalmente pelo Banco de Moçambique.

 

No entanto, antes da publicação do referido artigo (mais precisamente a 22 de Novembro), “Carta” havia submetido um pedido de entrevista às entidades do BM ligadas a este assunto, o qual só foi respondido no dia 11 de Dezembro, porém enviado à nossa Redacção esta segunda-feira, 17. No documento, o BM socorre-se do n° 2, do artigo 20, da Lei n° 34/2014, de 31 de Dezembro (Lei do Direito a Informação), mas também refere-se ao sigilo profissional, reconhecendo, entretanto, que o processo está pendente no tribunal.  Esta resposta surge numa altura em que Rodrigo Rocha, advogado do BM, sem qualquer mandado para o efeito, vem pressionando os proprietários das empresas localizadas no “Cardoso” a abandonarem os recintos e entregarem as lojas, sem respeitar o facto de o processo estar em sede de julgamento nos tribunais.

 

Nos últimos meses, como forma de pressionar os proprietários, o BM fixou anúncios de arrendamento, sem respeitar o facto de algumas lojas estarem ainda em funcionamento. Refira-se que este processo remonta a 1993, quando o banco financiou um projecto para a reabilitação do Prédio Cardoso e construiu casas nos bairros Polana Caniço e Ferroviário das Mahotas, as quais passaram a albergar 150 famílias que ali moravam. Esta decisão teve suporte num despacho do Conselho do Ministros, de 10 de Setembro de 1993, que enquadrava legalmente o projecto, especificando que estavam abrangidas apenas as flats a partir do primeiro andar, não incluindo os espaços localizados no rés-do-chão.

 

Porém, devido a indícios de uma interpretação conflituosa do assunto, dois anos depois, em 1995, os então ministros das Obras Públicas e Habitação, Roberto White, e do Plano e Finanças, Tomás Salomão, elaboraram um despacho “clarificador” sobre o alcance do despacho de 1993. Esta medida afastava quaisquer dúvidas sobre a propriedade do imóvel, asseverando que este pertencia ao banco. O despejo das empresas surge numa altura em que se aguarda a decisão do Tribunal Superior de Recurso e da intervenção da Assembleia da República no caso. (Omardine Omar)