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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

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As Forças de Defesa e Segurança de Moçambique e Tanzania acordaram domingo findo a realização de operações conjuntas na zona fronteiriça do rio Rovuma, para fazer face aos insurgentes que semeiam terror na província de Cabo Delgado desde outubro do ano 2017. A parceria surge depois de um encontro entre os comandantes gerais da Polícia dos dois países na província de Mtwara, na Tanzânia, após ter sido tornado pública a morte de 11 cidadãos, entre nacionais e tanzanianos, na comunidade de Ntoli, distrito de Palma. Bernardino Rafael e Simon Sirro acordaram que a perseguição dos autores do massacre na comunidade de produtores de Ntoli está para breve.

 

O chefe da polícia moçambicana anunciou que as Forças de Defesa e Segurança capturaram, numa de perseguição aos insurgentes, alguns membros do grupo, supondo-se que entre eles haja elementos que muito recentemente foram absolvidos pelo Tribunal Judicial de Cabo Delgado por ineficiência de provas. Há dias, o comandante geral da polícia moçambicana anunciou que medidas de controlo de segurança teriam sido reforçadas na fronteira com a Tanzânia, nomeadamente nas zonas dos distritos de Nangade, Mueda (em Negomano) e Mecula na província do Niassa. (Carta)

O ministro das Obras Públicas e Habitação de Moçambique, Osvaldo Machatine, considerou que prevalece o tráfico de influências na adjudicação de obras públicas, qualificando como "inadmissível" que a maioria das empreitadas seja atribuída às mesmas empresas.

 

Em declarações ao diário Notícias, Osvaldo Machatine defendeu a imposição de limites no número de obras adjudicadas às empreiteiras, visando promover a transparência no setor.

 

segunda-feira, 01 julho 2019 15:19

Exposição / Fotografia

A inauguração desta exposição acontece com a presença do escritor Mia Couto e do internacionalmente premiado Fotógrafo Mário Macilau Photographer que está em digressão com esta série de fotografias. A respeito da exposição, Mário escreveu:” neste compromisso fotográfico com o controverso fenómeno da fé, aquilo que está em causa não é tanto uma questão da própria fé, mas é antes matéria de um acto, de um passar à acção. Ao mesmo tempo que a emergência das religiões estrangeiras converte a maioria da população em Moçambique, as tradicionais crenças religiosas ocupam ainda um lugar relevante na actual vida quotidiana dos moçambicanos. Talvez um olhar dirigido aos valores da religião seja uma forma de consulta à vida. Trata-se de uma simulação da vida – as pistas dadas nas fotografias da série ‘Fé’ convidam a entrar nela por outros meios.

 

(De 03 à 31 de Julho, das 18 às 21 Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)

segunda-feira, 01 julho 2019 15:17

Workshop / Relacionamento entre Pai e Filho

O Centro Cultural Brasil-Moçambique, apresenta o workshop sobre o "Relacionamento entre Pais e Filhos". Pai também chamado de genitor, progenitor, ou ainda gerador é a figura masculina de uma família que tenha um ou mais filhos e assume o primeiro grau de uma linha ascendente de parentesco. No plural, a palavra refere-se ao pai e à mãe. A paternidade dá-se pela ancestralidade biológica (isto é, a partir da fertilização), proveniente do casamento, da união estável e/ou da relação monoparental como estado de parentesco. Ainda há também a possibilidade legal de paternidade a partir da adoção ou técnicas de reprodução assistida.

 

(04 de Julho, no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

segunda-feira, 01 julho 2019 15:15

Música / Tégui

Tégui é uma jovem cantora e compositora moçambicana de música R&B e soul. Silke Teresa Guilamba é da geração dos anos 90 em Maputo e desde pequena cultivou o gosto pela música influenciada pelo pai, amante de R&B, Soul e MPB. Foi com a música “Fallin” de Alicia Keys que começou a descobrir seu talento e veio a ganhar em 2008 um concurso de música na sua escola, passando de Silke para Tégui (Junção de Teresa e Guilamba). Em 2010 actuou no seu Baile de Finalistas e gravou a sua primeira música intitulada “Sinceridade” e uma a solo intitulada “Say Yeah”.

 

(05 de Julho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)

A Renamo, o maior partido da oposição no xadrez político nacional, elegeu, entre sexta e sábado, em conferências provinciais, os candidatos a Governadores de província, tendo em vista as Eleições Gerais, aprazadas para 15 de Outubro próximo. As referidas conferências serviram, igualmente, para a escolha dos candidatos a deputados da Assembleia da República (AR).

 

A viagem do papa Francisco a Moçambique, de 04 a 06 de setembro, inclui uma missa no maior estádio do país, um encontro inter-religioso e uma visita a um hospital, entre várias iniciativas, segundo o programa hoje divulgado pelo Vaticano.

 

A chegada do papa está marcada para sexta-feira, dia 04 de setembro, às 16:30 (menos uma hora em Lisboa), com uma cerimónia de receção no aeroporto internacional de Maputo.

 

No dia seguinte, Francisco fará uma visita de cortesia ao Presidente da República, Filipe Nyusi, no Palácio de Ponta Vermelha, no centro da capital, seguindo-se um encontro com as autoridades, sociedade civil e corpo diplomático, no mesmo local.

 

Dali a poucos quilómetros, já na baixa de Maputo, o líder da igreja católica dirige depois um encontro inter-religioso com jovens no pavilhão desportivo de Maxaquene.

 

Após um almoço na Nunciatura, o papa Francisco encontra-se com bispos e sacerdotes e outros membros da comunidade católica na Catedral da Imaculada Conceição.

 

Para sexta-feira, dia 06 de setembro, estão agendados eventos na periferia de Maputo: uma vista ao Hospital do Zimpeto e uma missa no Estádio do Zimpeto - o maior e mais moderno estádio do país - seguindo-se uma cerimónia de despedida no aeroporto de Maputo com saída para Madagáscar pelas 12:40.

 

A vista papal a África vai continuar até dia 10 de setembro passando por Madagáscar e ilhas Maurícias.

 

No caso de Moçambique, esta será a segunda visita de um papa, 30 anos depois de João Paulo II. (Lusa)

A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) prevê uma recessão de 2,2% este ano em Moçambique devido aos efeitos dos ciclones na economia, que deverá recuperar em 2020, com um crescimento "modesto" de 2,7%.

 

"Houve prejuízos extensos nas infraestruturas, construções, portos e agricultura devido aos ciclones, que deverão pesar fortemente na economia neste e no próximo ano", avisam os consultores da unidade de análise económica da revista britânica The Economist, os únicos entre as principais consultoras a anteverem uma recessão no país este ano.

 

Numa análise à economia moçambicana, enviada aos clientes e a que a Lusa teve acesso, os analistas da Economist escrevem que o crescimento de Moçambique deverá "recuperar de forma modesta" em 2020, com uma expansão de 2,7%, acelerando para uma média de 4,6% entre 2020 e 2022, ainda assim abaixo da média superior a 7% dos anos antes da descida do preço das matérias-primas e da crise das dívidas ocultas.

 

A indústria do gás será um dos principais motores do crescimento da economia, diz a EIU, apontando os investimentos da Eni, ExxonMobil e da Anadarko como exemplos de grandes petrolíferas mundiais que preparam avultados investimentos no país, "o que deverá tranquilizar outros investidores e melhorar a confiança na economia".

 

No entanto, alertam, "a construção dos equipamentos implica enormes importações e, como resultado, a contribuição direta do gás natural liquefeito para o crescimento económico será limitado até a produção começar, o que deverá acontecer a partir de meados da próxima década".

 

Ainda assim, ressalvam, "o início da produção do campo Coral, que deverá acontecer em 2023, vai aumentar o crescimento no final do período da análise, levando a uma expansão real do PIB de 7,5% nesse ano".

 

A inflação deverá aumentar este ano, para 7,1% "devido às pressões resultantes das graves perturbações no setor agrícola, que obriga a significativas importações alimentares, aumentando ligeiramente para 7,2% em 2020 e mantendo-se perto dos 6% até 2023.

 

O metical deverá continuar a descer de valor face ao dólar, "devido à inflação elevada e défices no orçamento e na balança corrente", devendo valer, em média, 64,7 por dólar este ano, desvalorizando-se continuamente até serem necessários 69,4 meticais por dólar em 2022.

 

Do ponto de vista político, a análise da EIU salienta o domínio das eleições presidenciais e parlamentares em 15 de outubro e as negociações de paz entre os dois principais partidos políticos no país

 

"A Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique], partido no poder, vai ter de conseguir suplantar as frustrações dos eleitores sobre o alto nível de desemprego e as limitadas oportunidades económicas, com a política orçamental a continuar a tentar aumentar os padrões de vida para estancar estas tensões", escrevem.

 

A Frelimo, dizem, "vai continuar a exercer o seu domínio do espaço político e a sua influência sobre as instituições estatais e a comunicação social vai ser uma vantagem" e, por isso, esperam que vença as eleições de outono.(Lusa)

A fundação Suíça, denominada Global Aliance for Improved Nutriction (GAIN), que trabalha em Moçambique, desde 2011, no âmbito do desenvolvimento nutricional, revela que uma em cada três pessoas é mal nutrida, em todo o mundo, sendo que, neste grupo, 821 milhões sofrem de desnutrição crónica.

 

A informação consta do relatório intitulado “Análise situacional sobre a nutrição no local de trabalho em Moçambique”, divulgado semana passada, pela organização em parceria com a Confederação das Associações Económicas (CTA), no qual sublinha ainda que a desnutrição é responsável pela morte de 3,1 milhões de crianças menores de cinco anos, para além de deixar cerca de 165 milhões de crianças desnutridas.

 

Para GAIN, a desnutrição, em Moçambique, é uma questão que afecta todos os grupos etários espalhados por todo o país, causando problemas tanto para o bem-estar dos indivíduos, como manifestados, através de impactos sociais mais amplos.

 

De acordo com o documento, estima-se que, no país, cerca de 16 milhões de Mts do Produto Interno Bruto (PIB) tenham sido perdidos, devido à desnutrição e perda na produtividade. Acrescenta ainda que, anualmente, o governo gasta cerca de 62 milhões de Mts no combate contra este mal.

 

O estudo afirma, ainda, que Moçambique é um país com uma população com rápido crescimento, entretanto, esse crescimento é dificultado pela desnutrição e subnutrição.

 

O relatório indica, igualmente, que 54 por cento de todas as mulheres em idade reprodutiva têm anemia, 8 por cento das mães ainda estão abaixo do peso, 5 por cento dos adultos são obesos e 23 por cento dos adultos estão acima do peso a nível nacional.

 

As previsões da GAIN apontam que o nosso país continua a ser um dos países mais vulneráveis do mundo. A desnutrição de micronutrientes é um grande impedimento para o desenvolvimento sócio-económico e contribui para um ciclo vicioso de subdesenvolvimento, em detrimento de grupos já desprivilegiados. (Marta Afonso)

O Presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), Salim Valá, diz que o processo de subscrição para a compra, pelos moçambicanos, dos 2,5 por cento (um terço do total de 7,5 por cento) de acções da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), está a decorrer conforme previsto.

 

Iniciada a 17 de Junho passado, a subscrição termina a 12 de Julho corrente. “A Oferta Pública de Venda está a correr devidamente, conforme esperado”, disse Valá na última sexta-feira (28 de Junho) à margem do lançamento do livro “Economia Moçambicana Numa Encruzilhada?”, de que é autor.

 

Entretanto, alegando questões éticas, o PCA da BVM negou dar detalhes sobre o assunto, como é o caso do número de pessoas subscritas.

 

“Por uma questão ética, não me posso pronunciar, mas depois do período de subscrição, em sessão especial de Bolsa, vamos apresentar os resultados ao público”, garantiu Valá.

 

Em representação da Comissão Coordenadora da Oferta Pública de Venda de acções da HCB, o Presidente do Conselho Executivo do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), Paulo de Sousa, disse também, e evocando a mesma razão, não ser momento oportuno para tecer comentários a respeito do assunto, sob risco de influenciar a operação.

 

A subscrição para a compra de acções da HCB é feita através das plataformas disponíveis, nomeadamente, balcões dos bancos intermediários (BCI e Banco de Investimento Global), por uma aplicação parasmatphones e a tecnologia USSD destinada, especialmente, aos cidadãos nacionais que se encontrem nas zonas recônditas e que não tenham conta bancária.

 

Os 2,5 por cento de acções, que a HCB oferece, nesta primeira fase, correspondem a 686 milhões de acções e cada está a ser vendida através da BVM, a um preço fixo de 3 Meticais (Mts). Das acções disponibilizadas, nesta fase, a maior produtora de energia eléctrica, no país, espera embolsar dois mil milhões de Mts, que se destinarão ao reforço da capacidade financeira da empresa, os seus planos de investimento e crescimento. (Evaristo Chilingue)