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Empresas, Marcas e Pessoas

MADJERMAS min

As marchas dos antigos trabalhadores da extinta República Democrática da Alemanha (RDA), vulgo “Madjermanes”, interrompidas em 2020, quando foi decretado o Estado de Emergência, por conta da eclosão da Covid-19, foram retomadas no passado dia 27. 

 

Segundo o porta-voz do grupo, Constantino Manuel Chiguemane, o grupo decidiu retomar as marchas depois do Presidente da República ter anunciado o fim do Estado de Calamidade Pública. No entanto, os ''Madjermanes'' retomam com novos planos para pressionar o Governo (representado pelo Ministério do Trabalho) a resolver o seu problema.

 

“Não podemos revelar os nossos planos sobretudo pela imprensa porque seria o mesmo que dar o ‘ouro ao nosso inimigo, a Frelimo’. Temos planos e estamos a trabalhar no sentido de lograr a vitória”, referiu Chiguemane.

 

Entretanto, em 2019, os ''Madjermanes'' comunicaram a sua preocupação ao parlamento Alemão e aguardam para breve uma reacção do Governo moçambicano, porque este nunca disse nada a respeito do assunto. Actualmente, o grupo conta com cerca de 21.870 membros em todo o país que trabalharam na ex-RDA entre dois a 10 anos.

 

Refira-se que o caso dos “Madjermanes” iniciou na década de 90, quando antigos trabalhadores moçambicanos na ex-RDA regressaram ao país depois da queda do muro do Berlim, e decidiram marchar pelas ruas do país, exigindo ao governo direitos como os 60 por cento  de salário que descontavam para Moçambique, o valor referente à segurança social, abono de família, indemnização por rescisão do contrato, juros de mora,  assistência médica e reinserção social. (Marta Afonso)

Group 254 min

Como forma de garantir o atendimento médico geral e especializado nas áreas de saúde, foi lançada, esta terça-feira, em Maputo, a plataforma “Dr. Moz”. Segundo a Co-fundadora da plataforma, Sabina Ali, trata-se de um aplicativo que permite estabelecer a interacção entre os médicos e pacientes, fazer marcação de consultas e localizar os profissionais mais adequados às necessidades de cada paciente.

 

O aplicativo possibilita, ainda, identificar os medicamentos, farmácias, clínicas, hospitais e serviços ligados ao sector da saúde sem que o paciente saia de casa.

 

Sabina Ali esclareceu, igualmente, que o “Dr. Moz” é eficiente para auxiliar na identificação e tratamento precoce de várias doenças. "Com a ajuda do 'Dr. Moz', muitos problemas de saúde podem ser evitados ou tratados nos estágios iniciais, sobretudo, para algumas pessoas que se encontram ocupadas e não têm tempo para se deslocar ao consultório médico para tratar algo trivial como dor de estômago, tosse”, explicou.

 

Por seu turno, Basit Gani, médico de clínica-geral, garantiu que a plataforma ajuda a reforçar a conexão médico-paciente.

 

"Nós tempos actuais, a telemedicina tornou-se uma ferramenta importante para a manutenção do vínculo médico-paciente. A consulta presencial não é a única forma de exercermos o nosso papel como médicos. Com a “Dr. Moz”, os pacientes podem tirar dúvidas, pedir orientações e solicitar algum pedido médico". (Marta Afonso)

A Gapi, primeira instituição financeira de desenvolvimento moçambicana, acolhe o evento.

 

Técnicos de Instituições Financeiras de Desenvolvimento da África Austral, de 9 a 13 de Maio, em Maputo, para uma acção de formação em matérias ligadas à gestão de risco e às boas práticas de gestão, mobilização de recursos, avaliação integrada de investimentos, entre outros.

 

A formação, que será direccionada a gerentes de nível sénior e médio dos países da região, é organizada pelo Centro de Mobilização de Recursos para Instituições Financeiras de Desenvolvimento da África Austral (DFRC), entidade da qual a Gapi é membro desde 2007.

 

“É uma grande honra testemunhar o início desta formação sobre o Programa de Gestão de Risco, cujo objetivo é capacitar os participantes na aplicação de uma agenda de gestão de risco no desempenho de suas funções, desenvolvendo políticas, procedimentos e metodologias de gestão de risco para suas instituições, especialmente no que diz respeito ao risco de crédito”, considerou Adolfo Muholove, presidente da Comissão Executiva da Gapi, no acto de abertura do encontro, tendo acrescentado que, “esta formação estará focada nos conceitos, ferramentas e técnicas de gestão de risco de crédito, mas também abordará aspectos de risco de mercado e operacional”.

 

Este treinamento faz parte do plano de actividades do DFRC com o objectivo de aprimorar as habilidades técnicas dos funcionários das organizações financeiras filiadas para melhorar o seu desempenho. 

 

A gestão de risco é uma disciplina crucial na gestão bancária porque sem o seu conhecimento o próprio técnico torna-se o principal risco da actividade bancária.

terça-feira, 10 maio 2022 07:42

Moza Banco doa medicamentos em Manica

O Moza Banco procedeu esta segunda-feira à entrega de medicamentos e material cirúrgico ao hospital provincial de Chimoio, província de Manica,  constituído por diversos tipos de fármacos que vão beneficiar mais de 600 pacientes.

 

Este acto enquadra-se na Política de Responsabilidade Social do Moza Banco, que tem um dos seus principais focos no desenvolvimento de actividades que contribuam para o progresso económico e social das comunidades onde o Banco actua, fomentando assim relações sustentáveis com os seus stakeholders.

 

Durante a sua intervenção, o Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, disse que, “é com enorme satisfação que estamos cá hoje, para fazer a entrega formal de medicamentos e material medico cirúrgico como seringas; sistemas de soro; aparelhos para diagnostico de doenças cronicas tais como diabetes, hipertensão arterial, transtornos psiquiátricos e profilaxia do Recém-nascido. Material este que irá beneficiar mais de 600 pacientes deste Hospital. É expectativa do Banco ao conceder este apoio, melhorar a capacidade de resposta do Hospital Provincial de Manica, aumentando assim a disponibilidade e acessibilidade destes medicamentos a mais pessoas. Por outro lado, esperamos contribuir para reforçar os meios de diagnostico de doenças cronicas. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para apelar que se faça um uso racional e sustentável dos recursos ora disponibilizados, de modo que beneficiem o maior número de pessoas”.

 

Por sua vez, o Secretario de Estado de Manica Edson Macuacua, saudou a iniciativa do Moza Banco tendo em seguida dito que, “queremos manifestar os nossos sinceros agradecimentos pela gentil e importante doação realizada pelo Moza Banco ao hospital provincial de Chimoio, a qual será aplicada na prossecução dos nossos objectivos institucionais, pois sabemos que para um País como o nosso, a participação de todos é indispensável “.

 

O PCE do Moza Banco terminou a sua intervenção afirmando que “estamos cientes que estas singelas contribuições não irão resolver todos os problemas do hospital, mas acreditamos que é um passo importante na direcção que se pretende: devolver saúde aos pacientes e melhorar a qualidade de vida dos moçambicanos no geral”.

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Em mensagem dirigida aos parceiros sociais do Governo, nomeadamente, empregadores e trabalhadores, por ocasião da passagem do Dia Mundial da Segurança Social, comemorado este domingo, a Ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, defendeu haver progressos assinaláveis no sistema de segurança social moçambicano.

 

Segundo Margarida Talapa, os avanços verificam-se em vários domínios, com destaque para a abrangência de Trabalhadores por Conta Própria, do alargamento da cobertura territorial para mais distritos do país, bem como a modernização e informatização dos serviços, o que permitiu a celeridade na resposta aos requerimentos submetidos pelos utentes.

 

Em comunicado recebido na nossa Redacção, a governante afirmou que o sistema de segurança social, implementado pela primeira vez em 1989, conta, actualmente, com cerca de 2.500.000 trabalhadores (por conta de outrem e por conta própria) e mais de 100.000 pensionistas de diversas categorias, nomeadamente: de velhice, invalidez e de sobrevivência.

 

Estes números, diz Talapa, revelam que o sistema de segurança social apresenta uma “robustez financeira para responder cabalmente a sua missão de garantir a subsistência dos trabalhadores e dos seus familiares”.

 

No entanto, no meio de elogios à robustez do sistema, a Ministra do Trabalho e Segurança Social lembrou que o Instituto Nacional de Segurança Social continua a enfrentar desafios, como é o caso da consolidação do processo de modernização e informatização dos serviços; o incremento do número de activos de contribuintes, beneficiários, incluindo os Trabalhadores por Conta Própria; e a contínua sensibilização dos contribuintes para canalizarem, regularmente, as suas contribuições e a incrementar os mecanismos de cobrança extrajudicial e judicial da dívida de contribuições.

 

Refira-se que o Sistema de Segurança Social Obrigatória, gerido pelo Instituto Nacional de Segurança Social, foi criado através da Lei nº 05/89, de 18 de Setembro, com o objectivo de garantir a subsistência dos trabalhadores em situação de falta ou diminuição da capacidade para o trabalho, nos casos de doença, maternidade, invalidez e velhice, assim como a subsistência dos familiares sobreviventes, em caso de morte dos referidos trabalhadores ou pensionistas.

 

No entanto, o sistema tem sido abalado por sucessivos escândalos de desvio de fundo, sendo que o mais recente envolve a antiga Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, acusada de ter desviado 100 milhões de Meticais. (Carta)

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A decorrer em duas fases, o Programa "Mais Peixe Sustentável", lançado pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, na última sexta-feira, em Namaita, província de Nampula, vai cobrir 4 mil pescadores e 16 empresas que operam no sector de aquacultura.

 

Maleiane explicou que o programa está a ser implementado pelo Ministério do Mar, Águas Interiores e Pesca, sendo uma oportunidade para criar novos negócios, com destaque para a produção de ração, gaiolas, processamento e comercialização do pescado, para dinamizar e transformar a actividade pesqueira no país.

 

A iniciativa vem sendo implementada nas províncias de Sofala, Zambézia e, mais tarde, será estendida para Cabo Delgado, Tete, Niassa e Manica, através de comparticipação não reembolsável a pescadores artesanais, pequenas e médias empresas e outros intervenientes da cadeia de valor na produção e comercialização de peixe.

 

Para o governador de Nampula, Manuel Rodrigues, a província vai aproveitar o potencial de lagoas que tem para geração de renda e reforço alimentar e nutricional da população, para minimizar os índices de desnutrição crónica em mulheres e crianças. (Carta)