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segunda-feira, 04 abril 2022 09:33

Destaques em português 1-7 Abril

Filmes:
WeWork: A Criação e a Destruição de Um Unicórnio de 47 Mil Milhões de Dólares - 1 de Abril - Hora Central de África (HCA) 23:00h - TV Cine Edition
Milagre No Rio Hudson - 3 de Abril - HCA 22:55 - AXN
Ruas de Morte - 4 de Abril - HCA 23:30 - Cine Mundo
Zola - 7 de Abril - HCA 22:30 - TV Cine Top

Telenovela:
Enfermeiras - 1 de Abril - HCA 21:00 - Telemundo
Aroma De Paixão- 4 de Abril - HCA 22:00 - Telemundo
Amores com Trapaças - 1 de Abril - HCA 18:10 - TV Novela
Um Caminho para o Destino- 1 de Abril - HCA 16:30 - TV Novela

Crianças:
Doreamon - 4 de Abril - HCA 17:50 - Boomerang
Maçã E Cebolinha - 4 de Abril - HCA 00:40 - Cartoon Network
Thomas and Friends - 1 de Abril - HCA 08:45 - Jim Jam
PJ Masks - 4 de Abril - HCA 17:55 - Disney Junior

 

Internacional:
Blue Bloods - 2 de Abril - HCA 00:00 - Fox crime
Midsomer Murders - 6 de Abril - HCA 00:00 - Fox Crime
Schitt's Creek - 7 de Abril - HCA 00:10 - TV Cine Emotion
Billions - 7 de Abril - WHCA 00:10 - TV Cine Action

Foi inaugurada, nesta sexta-feira, 01 de Abril, a Central Solar de Metoro, no Distrito de Ancuabe, na Província de Cabo Delgado. A cerimónia foi dirigida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi. A construção desta Central Solar, a segunda em Moçambique, está inserida no Plano de aumento da capacidade de produção e diversificação das fontes energéticas no País, em geral, e no Norte, em particular, com o objectivo de assegurar uma energia de qualidade na Província de Cabo Delgado. Desenvolvida pela EDM e a NEOEN, este empreendimento, com capacidade de gerar 41MWp, está alinhado aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas que promovem o acesso à energia limpa, acessível e com recurso a energias renováveis.

 

De acordo com o Presidente da República, referindo-se aos ganhos resultantes do projecto, esta infra-estrutura permitirá a contínua expansão da electrificação a vários postos administrativos e localidades, no âmbito do Programa Energia para Todos, trazendo benefícios através de construção de escolas, postos de saúde, hospitais e dinamização da economia local.

 

Para Nyusi, a entrada em operação da Central Solar de Metoro representa mais um marco importante na concretização de projectos de energias renováveis de média escala, ligados à Rede Eléctrica Nacional, representando cerca de 25% da energia que será consumida na Região Norte do País.

 

A sua construção compreendeu a construção de uma Central Solar Fotovoltaica de 41MWp, através da montagem de 121.500 módulos de painéis solares e de inversores descentralizados, com a Potência Nominal de 185kw e 6 Transformadores MT/BT, com a Potência Nominal de 6000kVA. Com um investimento de cerca de 56 milhões de dólares norte-americanos, dos quais 40 milhões disponibilizados a título de empréstimo pela Agência Francesa do Desenvolvimento (AFD) e sua filial, Proparco, este projecto incluiu a extensão da Subestação de Metoro; montagem de um Transformador elevador de 33/110kV com 40MVA, actualização do sistema de controlo da Subestação existente para fazer face à interconexão e Instalação de protecção de Transformadores de potência e painel de controlo.

 

Durante a fase de construção, foram criados mais de 400 postos de trabalho. Os empregos locais representaram mais de 90% do total de trabalhadores. Nos seus 25 anos de operação que se perspectivam desta Central, período de vigência do Acordo de Compra de Energia, cerca de 30 postos de trabalho permanentes contribuirão para impulsionar a economia do Distrito de Ancuabe de forma duradoura.

 

Com a entrada em produção da Central Solar de Metoro, fica preenchido um dos fundamentais pressupostos para se acelerar o desenvolvimento da região norte do País, com impacto directo na economia da região e na vida das populações. É de salientar que o Projecto beneficiará cerca de 140. 000 pessoas na região norte do país. (Carta)

O Standard Bank tem o prazer de anunciar aos seus clientes, parceiros de negócio e à sociedade no geral, a nomeação de Bernardo Aparício para o cargo de Administrador Delegado, com efeitos a partir de 1 de Abril de 2022.

 

Trata-se de um profissional muito competente, com mais de 20 anos de experiência no sector financeiro, dos quais os últimos 8 anos no sector financeiro em Moçambique.

 

Bernardo Aparício junta-se ao Standard Bank, depois de ter passado pelos Grupos Absa e Barclays, nos quais exerceu funções de liderança a nível local e regional baseado em Portugal, Reino Unido e Moçambique.

 

Anteriormente, o novo Administrador Delegado do Standard Bank exerceu funções em Portugal e Espanha, na área de Project Finance com foco nos mercados europeu e americano.

 

Bernardo Aparício está bastante entusiasmado com o novo desafio, assim como, em contribuir para que o Standard Bank continue a servir os seus clientes com excelência e consolide o lugar de liderança que o banco ocupa em Moçambique.

 

Por sua vez, o Banco considera que a experiência internacional de Bernardo Aparício, combinada com o conhecimento do mercado moçambicano, vão ajudar a consolidar a sua estratégia de Plataforma de Negócios para se tornar um Banco Pronto Para o Futuro, que impulsiona o crescimento de Moçambique.

 

O Standard Bank reitera o seu compromisso com os processos rigorosos de governação e conformidade em vigor no sector bancário e agradece toda confiança depositada pelos seus clientes e parceiros de negócios. (Carta)

Group 84 min

Apesar do contexto marcadamente desafiador, o Moza Banco continuou em 2021 apostado na melhoria e consolidação dos principais indicadores económicos e financeiros.  Este é o entendimento dos Accionistas do Moza Banco depois da Sessão da Assembleia Geral Ordinária, que teve lugar esta quinta-feira, dia 31 de Março, encontro esse em que se apreciou e aprovou o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2021.

 

A evolução registada em indicadores como a Solidez e Liquidez nos Resultados Brutos de Exploração e na Cobertura do Grau do Crédito Vencido denotam o compromisso assumido pelo Banco no contínuo aprimoramento dos mecanismos de gestão, tendo em vista o alcance da contínua estabilidade efectiva.

 

Sem prejuízo do passado recente, o Moza Banco continuou, no exercício económico de 2021, comprometido com o processo de consolidação iniciado nos últimos anos.

 

“O exercício económico findo foi adverso e, uma vez mais, tivemos de nos reinventar. Este serviu para reafirmar o nosso compromisso com a consolidação dos principais indicadores económicos e financeiros. Não obstante as adversidades, assinalamos notáveis conquistas espelhadas sobretudo pela evolução registada em indicadores como a solidez e liquidez, nos resultados brutos de exploração e na cobertura de grau de crédito vencido.  O processo de recuperação e limpeza caminha no sentido correcto, pelo que dúvidas não devem existir no que aos objectivos pretendidos diz respeito”, disse João Figueiredo, Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco.  

 

No ano em alusão, o Banco apostou na permanente recuperação da confiança do mercado e dos seus Clientes, com o intuito de construir uma carteira de depósitos estável e em contínuo crescimento; reconstruir a carteira de crédito, afinando a política de gestão de risco no que concerne a novas operações, mas também imprimindo um esforço elevado na actividade de recuperação e gestão de crédito vencido ou com sinais de fragilidade; e por fim, manter a forte contenção e racionalização de custos operacionais.

 

O Moza Banco empenhou-se ainda na modernização e implantação de sistemas tecnológicos que assegurassem uma melhor monitorização da gestão de risco em todas as vertentes da operação bancária, um factor diferenciador na oferta de produtos e serviços, dando corpo ao lema de “maior proximidade” do Cliente, facilidade na comunicação e transacção.  Houve igualmente um incremento no cross selling, com uma maior penetração no património do Cliente por via da disponibilização de uma panóplia de produtos e serviços adaptados às necessidades de cada segmento e que resultarem num aumento do grau de fidelidade.

 

Em matéria de gestão de risco de crédito, o Banco tem imprimido um elevado esforço na actividade de recuperação e gestão de crédito vencido, enquadrado nas directrizes estratégicas e que resultou na melhoria nos níveis de sinistralidade, tendo se registado uma redução de 16%”, acrescentou o PCA do Moza Banco.

 

Apesar do contexto desafiante, o Banco manteve o seu registo de crescimento, fruto da confiança depositada pelos seus Clientes, parceiros e stakeholders em geral. A nível transaccional, o Banco regista um crescimento significativo nos canais digitais, tendo registado aumentos de 117% e 62% no Moza Já (USSD) e Moza Net (eBanking), respectivamente. O Banco mantém a sua tendência de inovação  no quadro de transformação digital, tendo em 2021, disponibilizado aos seus clientes, o novo canal de WhatsApp Banking, o AZAPP.

 

Ainda no ano de 2021, o Moza Banco continuou a marcar uma representatividade significativa em termos de quotas de mercado – activos 5,62, depósitos 5,67% e crédito 8,49% - consolidando-se assim como um Banco de referência do sistema financeiro.

 

Face aos elevados índices de sinistralidade na concessão de crédito, o Banco conduziu um processo de optimização do seu balanço que resultou na redução anual da carteira de crédito líquido em 10%, fixando-se em MZN 22 Mil Milhões, contra os MZN 24,4 Mil milhões registados em 2020.

 

A optimização deste balanço resultou numa melhoria do rácio de transformação em 4 pontos percentuais (pp), fixando-se em 75%, valor considerado apropriado no sistema financeiro nacional.

 

Em relação à estratégia de maior envolvimento financeiro com os seus Clientes, o Banco fechou o exercício de 2021 apresentando um rácio de liquidez de 44,55%, bem acima daquele que se encontra regularmente estabelecido que é de 25%. Por outro lado, as estratégias implementadas permitiram ainda que o Moza tivesse fechado o ano de 2021 com um rácio de solvabilidade de 23,21%, superando o mínimo definido pelo Banco de Moçambique de 12%.

 

João Figueiredo destacou ainda a manutenção da trajectória estratégica definida pelo Banco nos últimos anos, que se reflecte no resultado operacional alcançado, o qual apresenta um crescimento de 285% face ao exercício anterior.  Este desempenho reflecte-se na melhoria do rácio de eficiência (cost-to-income) que reduziu de 100,5% registados em 2020 para níveis de 67,2% em 2021. Esta eficiência alcançada é resultado de uma maior capacidade de geração de receitas aliada a um rigoroso controlo e racionalização de custos, “O resultado líquido negativo apurado está na ordem de MZN 1.381 Milhões resultante da necessidade de reforço de imparidades para a cobertura de risco associado a uma grande operação vencida cuja recuperabilidade prevista é a longo prazo. Isolando este efeito acima mencionado, o Banco registaria um resultado líquido positivo na ordem dos MZN 105 Milhões, o que demonstra a consistência conquistada  em linha com os objectivos traçados no Plano Estratégico em vigor”, finalizou o PCA do Moza Banco

 

A solidez do Banco foi reforçada com a realização de mais uma operação de aumento de capital social por parte dos nossos accionistas, num montante de MZN 1,953 Milhões, sinalizando assim a confiança que os mesmos depositam no Banco.

Na sequência do recente encontro entre a Tmcel e a Comissão do Plano e Orçamento da Assembleia da República, foi veiculada uma informação de que a Tmcel iria despedir 1000 trabalhadores em 2022, o que deu azo a várias interpretações, pelo que importa prestar os devidos esclarecimentos:

1. Decorre, com efeito, desde 2018, um processo de redimensionamento da mão-de-obra, ao qual os trabalhadores têm aderido voluntariamente;

2. Quando foi constituída a Tmcel, a mão-de-obra totalizava 2086 trabalhadores, provenientes das extintas empresas TDM e mCel;

3. Na primeira fase deste processo de redimensionamento, a Tmcel prevê em breve ter ao seu serviço cerca de 1700 trabalhadores;

4. Após o término desta primeira fase, a Tmcel prevê o arranque da segunda fase de redimensionamento da mão-de-obra, estando a decorrer negociações com o Comité de Empresa;

5. Para este redimensionamento, os trabalhadores têm aderido voluntariamente ao processo, através de reformas antecipadas, indemnizações e a atribuição de incentivos;

6. Importa referir que todo o processo tem sido conduzido, tendo em consideração os princípios de humanismo e adesão voluntária às reformas antecipadas.

O Conselho de Administração da Tmcel

Maputo, 31 de Março de 2022

Entre os dias 30 e 31 de Março realiza-se, na cidade de Maputo, a XVII Conferência Anual do Sector Privado (CASP). O evento é organizado pela Confederação das Associações económicas de Moçambique (CTA), em parceria com o Governo de Moçambique, sob o lema: "Reformando o Ambiente de Negócios para a Recuperação Económica", incidindo sobre acções necessárias para a modernização dos processos de negócios e na concepção de alternativas viáveis para criar robustez no sector empresarial e garantir uma recuperação económica sustentável.

O Moza Banco enquanto parceiro foi convidado a associar-se à Conferência na qualidade de patrocinador do maior evento de negócios em Mocambique, no qual são esperados mais de 5.000 participantes à escala global que irão discutir projectos em vários sectores de actividade, como: Agricultura/Agronegócios; Energias Renováveis; Saúde, TIC's; Infra-estruturas; Construção Civil e Indústria.

 

Enquanto um dos principais patrocinadores, o Moza Banco marca presença no evento e irá durante os dois dias estabelecer contactos com investidores de vários sectores, interagir com potenciais parceiros e Clientes, bem como apresentar os vários produtos e serviços disponíveis e linhas de financiamento disponíveis para alavancar as actividades das empresas.