A vandalização e o roubo de tampas de sarjetas custaram aos cofres do município de Maputo cerca de três milhões de Meticais, só no ano passado. Os dados foram avançados há dias pelo Conselho Municipal de Maputo à Televisão de Moçambique.
Segundo a edilidade, as tampas de sarjetas são retiradas por indivíduos de má-fé, até aqui desconhecidos, e suspeita-se que os principais compradores deste material sejam os donos das sucatarias.
“Quando se rouba tampas de sarjetas cria-se um grande prejuízo à autarquia, visto que os locais ficam abertos e caem lá pessoas, entram carros e alguns indivíduos usam esses locais para depositar lixo, e o mesmo lixo acaba bloqueando o sistema de drenagem e saneamento da cidade, impedindo uma melhor circulação de água nos dias de chuva”, explicou a fonte.
A fonte refere ainda que uma das soluções encontradas pelo município para evitar os roubos passa pela colocação de tampas mais resistentes feitas de betão e a melhoria do sistema de segurança em alguns locais que têm sido mais propensos a estes actos. (Marta Afonso)
Existe na República de Moçambique um habitat de uma rica flora com cerca de 5500 espécies de plantas, das quais, mais de 300 espécies estão na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e 22% são endémicas, uma fauna terrestre com 726 espécies de aves, 171 espécies de répteis, 85 de anfíbios (das quais 28 endémicas) e 3075 espécies de insectos.
Esta informação foi partilhada no domingo (22) na página oficial da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) na celebração do dia internacional de Conservação da Biodiversidade.
De acordo com a nota, a causa destas ameaças tem a ver com a caça furtiva, queimadas descontroladas, mudanças climáticas, pobreza e sobre-exploração de recursos naturais, a falta de consciência ambiental e compreensão sobre a conservação da biodiversidade por parte das comunidades moçambicanas.
Segundo a ANAC, os ecossistemas florestais constituídos por florestas nativas e bosques cobrem cerca de 43% da área total do território moçambicano. Aquela instituição gere, desde 2011, cerca de 25% das áreas de conservação e aponta que a conservação da biodiversidade é também resposta a vários desafios do desenvolvimento sustentável no mundo, incluindo Moçambique, onde mais de 80% da população utiliza os bens e serviços oferecidos pela biodiversidade para a sua sobrevivência.
Refira-se que, no presente ano, o Dia Internacional de Conservação da Biodiversidade celebra-se sob o lema: "Construindo um Futuro Compartilhado para Toda a Vida." (O.O.)
Com vista a proporcionar aos telespectadores momentos únicos de conversa e descontração com os seus actores favoritos, a DStv e GOtv Moçambique realizaram no dia 21 de Maio, das 14h às 17h, no Baía Mall, uma sessão de assinatura de autógrafos e sessão fotográfica com alguns actores da nova telenovela Maida. Para este evento, estiveram presentes: Tânia Tembe (Maida), Evan Muteto (Mauro), Dino Mboa (Ivandro) e Inolija Paulo (Deisy), Lenna Bahule (autora da trilha sonora), Josefina Vilanculos (Xiluva) e Renato Rena (Lucas) – estes dois últimos actores como surpresas.
A narrativa tem conquistado a atenção de crianças, jovens e adultos de ambos os sexos, etnia, religião e estratos sociais. O profissionalismo dos actores, aspectos técnicos (som, luz e imagem) e as temáticas abordadas são alguns aspectos que têm sido objecto de debate nas conversas de esquinas e redes sociais.
“Temos orgulho em disponibilizar conteúdos nacionais de qualidade, aumentando a variedade na larga escala das plataformas nacionais DStv e GOtv. Estamos diante de um trabalho cuja excelência estimula, não só os actores, apresentadores e outros profissionais do canal Maningue Magic, que com zelo e profissionalismo acreditaram neste projecto como também os sectores relevantes das indústrias culturais e criativas moçambicanas”, disse Jónia Presado, Directora de Marketing, Comunicações e Relações Públicas da MultiChoice Moçambique.
A telenovela estreou no mercado moçambicano uma nova forma de produzir e fazer ficção televisiva. É a primeira vez que uma novela local é apresentada em horário nobre e com novos capítulos de segunda à sexta-feira. Maida é uma adaptação de um formato de sucesso já produzido e exibido em África. É produzida pela PANAVÍDEO.
A primeira temporada conta com 130 episódios e, actualmente, estão em curso as gravações da segunda temporada. A história aborda a vida de uma jovem ingénua e de origem rural, que deixou a família e os estudos para ir para a grande cidade trabalhar como empregada doméstica na casa da rica e complexa família Sitoe.
“A primeira telenovela moçambicana não poderia trazer outro enredo, pois facilmente vemos em Maida as nossas mães, avós, tias, esposas… todos têm uma Maida na família”, disse Gabriela Gulamhussen, Produtora Executiva da novela. O maior desafio é honrar as histórias das famílias e fazer com que o conteúdo ressoe no dia-a-dia de grande parte dos 28 milhões de habitantes, explicou.
Os telespectadores entendem a telenovela como “um voto de esperança!” O elenco traz nomes consagrados das artes e cinema à newcomers – prova de que em Moçambique há talentos natos e que vão inspirar uma geração de actores nacionais.
A telenovela Maida é exibida no canal Maningue Magic (DStv – posição 503 e GOtv – posição 19) desde o dia 17 de Janeiro, de segunda à sexta-feira, às 20h30. Foi produzida por Gabriela Gulamhussen e Telma da Silva, conta com realização de Ivandro Mahocha e tem nos principais papéis Tânia Tembe (Maida), Evan Muteto (Mauro), Dino Mboa (Ivandro), Maria Atália Adamugy (Benilde), Sabina Tembe (Nilza) e Samuel Nhaligagane (Elias) entre vários outros actores que dão vida aos diferentes personagens da novela.
Junte-se à nós e valorize o conteúdo nacional. Se é de Moçambique, é bom!
Para mais informações, visite: https://web.facebook.com/ManingueMagic
José Carimo, Gestor-Executivo da TEBA, empresa responsável pelo recrutamento da mão-de-obra nacional para as minas da República da África do Sul, disse que 1.600 mineiros já estão a receber os seus salários em atraso, depois de terem sido mobilizados cerca de 5 milhões de Rands para ressarcir os mineiros que haviam sido “cabeceados” entre os anos 2010 e 2017.
O escândalo ficou evidente durante o julgamento do caso de desvio de mais de 113 milhões de Meticais na Direcção do Trabalho Migratório, que está sendo julgado na 10ª Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM). O caso envolve altos funcionários do Ministério do Trabalho e Segurança Social, entre os quais a ex-Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo.
Em conferência de imprensa concedida na última sexta-feira, na sequência da sua audição no Tribunal, como declarante, José Carimo afirmou que já está em curso o pagamento dos salários em atrasos.
“O importante é que os salários das pessoas que não receberam, nessa altura, já estão a ser pagos, neste momento. O processo começou em Dezembro do ano passado e o Ministério do Trabalho e Segurança Social já adiantou um dos cerca de cinco milhões de Rands que estavam em falta”, afirmou.
Segundo a fonte, para que situações de género não voltem a acontecer, a Ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, preparou um memorando que será brevemente assinado pelo Governo e aquela empresa de recrutamento.
Segundo a TEBA, até 2005, Moçambique tinha 55 mil cidadãos a trabalhar nas minas da África do Sul e hoje o número baixou para 18 mil, sendo que nos próximos anos poderá baixar ainda mais. A recrutadora é responsável por 98% da mão-de-obra moçambicana que trabalha nas minas da África do Sul, sendo maioritariamente da região sul do país.
Na conferência de imprensa, José Carimo revelou que a África do Sul transfere, por ano, cerca de 900 milhões de Rands para o Estado moçambicano para o pagamento de salários diferidos dos mineiros, o correspondente a 3.663 Mil milhões de Meticais. (O.O.)
O conhecido jornalista, Fernando Lima, deixou a presidência do Conselho de Administração da Mediacoop em finais de Fevereiro, tendo sido substituído pela gestora bancária, Nídia Chiziane, que herdou as acções do seu pai, o fotojornalista Joel Alírio Chiziane, falecido em 2012, aos 48 anos de idade.
Lima vinha liderando a Mediacoop, uma das principais empresas de comunicação social de Moçambique (proprietária do semanário SAVANA, do diário eletrónico mediaFAX e da Rádio Savana) há 20 anos, quando a antiga cooperativa de jornalistas transformou-se em sociedade comercial.
No novo Conselho de Administração, Nídia Chiziane é coadjuvada pelos sócios António Gumende e Alves Gomes, ambos jornalistas de "mão cheia", mas fora das redacções. Gumende era Embaixador de Moçambique nas Nações Unidas até Setembro de 2020, tendo antes ocupado o cargo de Alto Comissário no nosso país em Londres, na sequência da nomeação de Joaquim Chissano. Ele é um dos fundadores da Mediacoop. Alves Gomes, um antigo Director da Revista Tempo nos anos 80, que abandonou as lides jornalísticas em troca de uma carreira na aviação civil, representa a família do também falecido fotojornalista, Kok Nam, o Director Emérito do SAVANA.
A saída de Fernando Lima não foi ainda anunciada pela empresa. Mas de há duas semanas para cá, na ficha técnica do semanário já consta a nova composição do seu CA. Em contacto com “Carta”, a nova PCA, Nidia Chiziane, disse que não estava em circunstância de poder falar. A empresa, soubemos, está a tentar fazer uma "transição pacifica”, que passa por omitir o facto junto do publico e seus parceiros, depreendeu “Carta”.
A Mediacoop foi a primeira empresa de comunicação social não estatal, fundada em 1993, no contexto da liberalização do sector. Foi fundada por 13 jornalistas (entre os quais Carlos Cardoso), alguns dos quais já não estão entre nós e outros saíram vendendo suas acções.
Na lista dos actuais sócios, para além dos já mencionados, continuam os jornalistas Naita Ussene, Fernando Manuel, Armindo Chavana e a viúva do falecido jornalista António Elias. (M.M.)
A MozTech foi o palco escolhido para apresentar ao mercado novas funcionalidades do aplicativo Smart IZI
O Millennium bim reforça a sua liderança na inovação do sistema bancário nacional com o lançamento de novas funcionalidades no aplicativo Smart IZI. A MozTech foi o palco escolhido para apresentar ao mercado o acesso ao serviço Western Union, bem como a subscrição do seguro de assistência em viagem, tudo através do Smart IZI.
Os Clientes do Millennium bim já podem, através da aplicação Smart IZI, usar o serviço Western Union para enviar e receber valores de forma rápida, simples e segura, sem que seja necessário que se desloquem a um balcão.
Por outro lado, o Millennium bim é uma vez mais pioneiro no sistema bancário nacional, ao possibilitar a compra de seguros de viagem com adesão 100% digital e imediata utilizando também o aplicativo Smart IZI.
Alsone Guambe, Director de Comunicação e Marketing do Millennium bim fez a apresentação das novas funcionalidades do Smart IZI durante a sua participação na MozTech Talk subordinada ao tema “tecnologia e disrupção nos mercados: tendências, inovação e impactos”. Na sua intervenção, Alsone Guambe abordou a estratégia digital do Banco, destacando o foco da instituição na modernização contínua das diversas plataformas. De facto, o Millennium bim tem regularmente introduzido várias inovações digitais sendo de destacar a possibilidade de constituição de depósitos a prazo, e de solicitar cartão de debito personalizado, assim como a adesão a soluções integradas (Pacotes Top e Top+), para além de muitas outras.
A participação do Millennium bim na MozTech contou ainda com a intervenção de Jorge Octávio, Administrador do Banco, num painel dedicado ao tema “Plataformas Digitais - Uma alavanca para o crescimento dos negócios”. Neste painel, teve lugar um animado debate sobre a revolução nos mercados introduzida pelas múltiplas e inovadoras ofertas digitais de produtos e serviços, os novos modelos de negócio viabilizados pela tecnologia, o seu impacto transformador nas empresas no consumidor e os desafios impostos pela Cibersegurança.
Para Jorge Octávio “O permanente investimento do Banco em inovação é evidência do seu compromisso em estar cada vez mais próximo dos seus Cliente com com ofertas adequadas às suas necessitadas financeiras. Sendo a Moztech o maior evento do sector das comunicações e tecnologia em Moçambique, é o palco ideal para o Millennium bim divulgar o seu sempre crescente portfolio de produtos e serviços digitais.