O Deputado da Assembleia da República, Eduardo Namburete foi eleito vice- presidente da APNAC, Rede dos Parlamentares Africanos Contra a Corrupção, uma agremiação que reúne parlamentares do continente africano, unidos na agenda de combate a corrupção.
A eleição de Namburete ocorreu no decurso da 8ª reunião Bienal daquela organização, que teve lugar de 25 a 28 de Julho corrente em Cotonou, Benin, sob o lema "criando sinergias para um efectivo combate contra a corrupção em África: o papel dos parlamentos e dos parlamentares".
Namburete integrava uma delegação de deputados da Assembleias da República de Moçambique que incluía a deputada e membro da comissão permanente da Assembleias da República, Telmina Pereira e o deputado José Amadeu.
A mesma reunião elegeu o actual presidente da Assembleia Nacional do Benin, Louis Vlavonou, como presidente da APNAC.
A eleição do presidente e do vice-presidente foi por unanimidade e aclamação de todos os países representando as quatro regiões africanas que compõem a APNAC, nomeadamente a região central, oriental, ocidental e austral.
Foram também eleitos dois deputados representando cada uma das quatro regiões que integram a APNAC para formar o conselho de administração que vai cumprir um mandato de 2 anos.
Participaram neste encontro o presidente da Assembleia Nacional da Costa do Marfim, Adama Bictogo, e o vice-presidente do Parlamento Pan Africano, Mohamed Laghdaf Messouda, para além de outras personalidades convidadas. (Carta)
A produção pecuária em Moçambique registou um crescimento de 9,2% em 2021, com um desempenho assinalável na produção de todas as carnes, afirmou o Presidente da Republica, na inauguração, sexta-feira em Tete o maior matadouro industrial do país, propriedade da empresa Empresa Canelfood.
A unidade, inaugurada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, tem a capacidade de abate de 200 bovinos e 500 caprinos num turno de 8 horas, o que corresponde a 22 toneladas de carne bovina e 5,5 toneladas de carne caprina. O empreendimento vai dinamizar a comercialização directa ou indirecta de ruminantes a cerca de 5000 produtores de gado da província de Tete.
A infraestrutura foi orçada em 6 Milhões de Dólares Norte Americanos, correspondentes a 386,7 Milhões de Meticais que para alem dos fundos próprios da Canelfood, teve o financiamento do SUSTENTA.
A Empresa Canelfood começou a operar na província de Tete no ano de 2014, num matadouro alugado na Cidade de Tete com capacidade para abate de 50 bovinos e 80 caprinos por dia e sala de Processamento também alugado em Moatize. Devido a demanda de carnes tanto na província, bem como em outros pontos fora da província, a empresa decidiu ampliar o negócio, que culminou com o início da construção em 2019 da Unidade, contanto com o apoio do SUSTENTA.
O novo matadouro é composto por uma linha para abate de bovinos e outra de pequenos ruminantes, uma linha de processamento de carnes, salas de refrigeração/congelação de carnes, sala de refrigeração e conservação de peles, sala de despacho de produtos e e talho para venda de carnes.
A Canelfood fornece sua producao aos maiores centros urbanos do país das províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Nampula e Cabo Delgado, e tenciona exportar para outros paises a assim que as condições sanitárias o permitirem.(Carta)
Foi lançada na quarta-feira (27), no recinto do Automóvel Touring Clube de Moçambique, em Maputo, o projecto ‘Moçambique às 4 Rodas’, uma plataforma integrada de serviços de promoção e desenvolvimento de negócios, através da divulgação de produtos e serviços de turismo Moçambicano a nível nacional, regional e internacional. O projecto congrega os mais apropriados meios e técnicas à disposição de todos intervenientes da cadeia de valores do Turismo, com objectivo maior de contribuir para a elevação da marca Moçambique.
Esta iniciativa público-privada integra diversas instituições como o Ministério da Cultura e Turismo, através do Instituto Nacional do Turismo (INATUR), a Federação Moçambicana de Turismo e Hotelaria (FEMOTUR), a Agência de Comunicação Estratégica e Eventos Corporativos (CRIATTUS MOZAMBIQUE), e conta com o patrocínio do Banco Comercial e de Investimentos (BCI).
Segundo referiu o Presidente da Comissão Executiva do BCI, Francisco Costa, o Banco reconhece o efeito catalisador do sector do turismo na economia do país, “pela sua capacidade de gerar receitas e criar emprego. Mas temos consciência de que o desenvolvimento deste sector passa por um importante espaço de investimento, o que exige a conjugação de esforços e partilha de recursos e competências”. E acrescentou: “Nesta perspectiva, entendemos que a experiência de trabalho do BCI com os demais parceiros do sector atribui-nos vantagens competitivas que devem ser exploradas para apoiar o fortalecimento do sector de Turismo que na sua transversalidade, e também gera sinergias com outros sectores económicos”.
Por seu turno, o vice-Ministro da Cultura e Turismo, Frekson Bacar, sublinhou a importância e o significado do programa para o país: “o sucesso desta iniciativa assenta sobretudo na capacidade de reunir as vantagens comparativas do país, permitindo que os visitantes nacionais e os provenientes do estrangeiro tenham uma experiência única das suas vidas, explorando as belíssimas praias, a nossa cultura, a gastronomia e a rica biodiversidade” – disse, indicando que “o desafio para todos nós é estimular e engajar o sector privado, o sector público e as comunidades rurais a entrarem em parceria ou joint-ventures, afim de explorar as oportunidades de turismo na nossa região, como destino para benefício de todos nós”.
Refira-se que entre outras personalidades, destacou-se a presença do Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, no acto de lançamento da plataforma.
Realizou-se na terça-feira (26), no Auditório do BCI, em Maputo, a Sessão de Networking PME’s, organizada pelo Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME, IP), com o apoio do BCI, visando dotar as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) de ferramentas e informação que facilitam o acesso ao financiamento.
A ação resulta do diagnóstico e da assistência realizados pelo IPEME, junto das MPME’s, para aferir as reais necessidade deste segmento empresarial.
Na sua intervenção, o Director Central da Direcção de Retalho e Empresas do BCI, George Mandawa, referiu que “o BCI tem, de forma contínua, sido parceiro das PME’s, não só na promoção do acesso ao financiamento, mas ainda ajudando a remover um dos principais obstáculos à constituição de um negócio e ao desenvolvimento dessa actividade: o acesso ao financiamento bancário”. Sublinhou, num outro desenvolvimento, o “posicionamento do BCI que, inequivocamente, o torna o parceiro privilegiado das PME’s moçambicanas. As soluções inovadoras que ao longo dos anos tem vindo a criar de apoio às PME mais não são do que corolários desse reconhecimento e compromisso”.
Já o IPEME, IP faz uma avaliação positiva do evento, “uma vez que o BCI disponibilizou e esclareceu toda a informação relacionada com mecanismos de acesso a diferentes modalidades de financiamento adequadas as MPME’s”.
Refira-se que o Networking PME é uma plataforma instituída pelo IPEME, IP com o propósito de criar interação entre as MPME, através de divulgação e partilha de informação relevante, assim como a apresentação de oportunidades para desenvolvimento de negócio.
A Ceres está a introduzir palhinhas de papel nas suas embalagens de sumo, agora disponíveis em Moçambique. Isto elimina as palhinhas de plástico e é uma opção mais amiga do ambiente.
A marca tem substituído todas as palhinhas de plástico em todos os mercados onde opera, numa acção que valoriza cada vez mais as preocupações ambientais. A Ceres está, assim, a investir em soluções mais sustentáveis, reduzindo os impactos negativos do plástico, numa altura em que o mundo corre contra o tempo para reduzir os efeitos nocivos das alterações climáticas.
Em Moçambique, a marca começou a introduzir palhinhas de papel em Dezembro de 2021, em todas as embalagens de sumo de porção única à venda no país.
Este é um compromisso com o ambiente e com os consumidores e clientes da Ceres que estão cada vez mais conscientes e preocupados com a preservação do meio ambiente.
A partir destas acções, a Ceres reafirma a sua posição de empresa com consciência ambiental. Não só as suas embalagens limpas garantem a segurança alimentar, como também são certificadas pelo FSC (Certificação de Gestão Florestal) com o cartão proveniente de florestas geridas de forma responsável.
A responsabilidade ambiental da empresa inclui também a monitorização do impacto ambiental da sua actividade e outras iniciativas como a gestão de energia, a optimização de vapor e caldeiras, a iluminação energeticamente eficiente, a utilização de painéis solares fotovoltaicos, a racionalização do uso da água e a produção de relatórios de emissões de carbono, entre outras.
Fundada em 1986, Ceres Fruit Juices (Pty) Ltd é uma empresa de bebidas sediada em Tyger Valley, África do Sul. Produz sumos de fruta e outros produtos à base de fruta e é uma subsidiária da Pioneer Foods.
COMUNICADO
O Conselho Municipal da Cidade da Matola preocupado com nível de crescimento de consumo de drogas e álcool, nas imediações dos estabelecimentos escolares da nossa cidade e cientes de que as drogas e o álcool são males sociais que destroem a juventude da nossa autarquia convidamos todas as forças vivas da sociedade para que possamos enfrentar e erradicar estes males, de modo a proteger as gerações vindouras.
Respeitando o exercício da actividade económica e havendo necessidade de garantir o cumprimento do previsto no decreto nº 54/2013, de 7 de Outubro, capitulo II, no seu artigo 5, nº 1, e), comunica-se a todos os munícipes da cidade da Matola, proprietários de estabelecimentos comerciais ou residências nos arredores das escolas e que estejam a praticar a venda de bebidas alcoólicas para que no prazo de 10 dias abandonem o exercício dessa actividade.
Findo o prazo, o Conselho Municipal da Cidade da Matola irá levar a cabo uma campanha de desmantelamento e desativação de todos os esconderijos destes e consequente responsabilidade criminal.
Apelamos a colaboração de todos os munícipes e encarregados de educação na denúncia e vigilância sobre a existência do consumo precoce nocivo de bebidas alcoólicas.